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EEE 340 - CONVERSÃO

ELETROMECÂNICA DE
ENERGIA

PROF. WALTER SUEMITSU


DEE – POLI - UFRJ
TRANSFORMADORES
Ø Um transformador é um dispositivo que converte,
por meio da ação de um campo magnético, a energia
elétrica CA de uma dada frequência e nível de tensão
em energia elétrica CA de mesma frequência, mas
outro nível de tensão.
Ø Os transformadores são indispensáveis em muitos
sistemas de conversão de energia.
Ø Possibilitam a geração e transmissão de energia
elétrica em CA em tensões que produzem menos
perdas.
TRANSFORMADORES
Ø Permitem também a utilização de um determinado
equipamento, por exemplo, um aparelho eletrodoméstico
numa casa, ou um motor em uma fábrica na tensão
adequada.
Ø São também largamente utilizados em circuitos
eletrônicos e de controle.
Ø Nesses circuitos, executam funções como “casar” as
impedâncias entre uma fonte e suas cargas, para obter a
máxima transferência de potência.
TRANSFORMADORES

Figura 1 – Transformador monofásico básico


TRANSFORMADORES
Ø Como pode ser visto na Figura 1, o transformador é
constituído por 2 bobinas, acopladas por um circuito
magnético.
Ø O enrolamento primário é aquele em que é aplicada uma fonte
de tensão alternada e o secundário é aquele que alimenta uma
carga.
Ø A tensão alternada do primário produz um fluxo variável no
tempo que induz uma força eletromotriz no enrolamento
secundário.
Ø Os transformadores industriais, utilizados em subestações, são
mais complexos porque precisam de vários componentes
auxiliares tanto para a operação, como para sua proteção.
TRANSFORMADORES

Ø Para reduzir as
perdas com
correntes parasitas
no núcleo, o
circuito magnético
é composto por
uma pilha de
chapas finas.
TRANSFORMADORES
Ø Quanto ao tipo de construção, os dois mais
TRANSFORMADORES comuns são o de núcleo envolvido (a) e o de
núcleo envolvente (b).
Ø Quanto ao tipo de construção, os dois mais
TRANSFORMADORES comuns são o de núcleo envolvido (a) e o de
núcleo envolvente (b).
TRANSFORMADORES
Ø O material ferromagnético mais utilizado nos transformadores de
baixa frequência (abaixo de 100Hz) é o aço silício. Este material tem
as propriedades desejáveis de baixo custo e baixas perdas no núcleo,
além de apresentar alta densidade de campo (de 1,0 a 1,5 T).
Ø Nos transformadores utilizados em circuitos eletrônicos que
operam em altas frequências (da ordem de kHz), costuma-se utilizar
o ferrite.
Ø Em um transformador real, os enrolamentos primário e secundário
envolvem um o outro, sendo o enrolamento de baixa tensão o mais
interno. Essa disposição atende a dois propósitos:
1. Simplifica o problema de isolar o enrolamento de alta tensão do núcleo.
2. Resulta em muito menos fluxo de dispersão do que seria o caso se os dois
enrolamentos estivessem separados de uma distância no núcleo.
TRANSFORMADORES
Ø Os transformadores de potência recebem diversos nomes, dependendo
do uso que é feito nos sistemas de potência elétrica.
Ø Um transformador conectado à saída de uma unidade geradora e usado
para elevar a tensão até o nível de transmissão (110 kV, ou mais) é
denominado algumas vezes transformador da unidade de geração.
Ø Na outra extremidade da linha de transmissão, o denominado
transformador da subestação abaixa a tensão do nível de transmissão
para o nível de distribuição (de 2,3 a 34,5 kV).
Ø O transformador que recebe a tensão de distribuição é denominado
transformador de distribuição. Esse transformador abaixa a tensão de
distribuição para o nível final, que é a tensão realmente utilizada (110, 127,
220 V, etc.).
Ø Todos esses dispositivos são essencialmente os mesmos – a única
diferença entre eles está na finalidade da utilização.
TRANSFORMADOR
DE
POTÊNCIA
TRANSFORMADOR
DE
SUBESTAÇÃO
TRANSFORMADOR DE SUBESTAÇÃO DANIFICADO
POR UM INCÊNDIO
CONDIÇÕES SEM CARGA OU EM VAZIO
Ø A figura abaixo (2-4 do Fitzgerald) mostra um transformador sem
carga, o que significa que o enrolamento do secundário está em
vazio.
CONDIÇÕES SEM CARGA OU EM VAZIO
Ø Embora no desenho os enrolamentos primário e secundário estejam
desenhados separadamente, na prática eles são intercalados na
mesma perna, para diminuir o fluxo de dispersão.
Ø A fonte v1 senoidal produz uma corrente de excitação iφ , que por sua
vez produz um fluxo senoidal, induzindo uma força eletromotriz
(abreviada por FEM) no enrolamento primário, dada por:

$%& $)
𝑒" = $'
= 𝑁" $'
(2.1)

Onde: λ1 => enlace de fluxo concatenado do enrolamento primário


φ => fluxo no núcleo enlaçando ambos os enrolamentos
N1 => número de espiras do enrolamento primário
CONDIÇÕES SEM CARGA OU EM VAZIO
Ø A FEM e1 é dada em volts, quando φ é dada em webers. Esta FEM,
somada com a queda na resistência do enrolamento 1, R1, deve igualar a
tensão aplicada v1:

𝑣" = 𝑅" 𝑖) + 𝑒" (2.2)

Ø A equação (2.2) despreza o efeito do fluxo de dispersão. Para considerar o


fluxo de dispersão seria necessário acrescentar uma força eletromotriz no
lado direito da equação (2.2).
Ø Em geral este efeito é desprezado, por ser uma porcentagem pequena do
fluxo do núcleo, na maior parte dos transformadores.
Ø Se for necessário calcular a contribuição do fluxo de dispersão na queda de
tensão, é preciso utilizar o método de elementos finitos, ou medi-la
experimentalmente.
CONDIÇÕES SEM CARGA OU EM VAZIO
Ø Na maior parte dos transformadores de grande porte, a queda
R1iφ é pequena, da ordem de 1 a 5% da corrente de carga.
Ø Pode-se obter o valor eficaz da FEM da seguinte forma:

𝜑 = 𝜙0á2 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 (2.3)

$)
𝑒" = 𝑁" $' = 𝜔𝑁" 𝜙0á2 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 (2.4)

:;
𝐸" = 𝑓𝑁" 𝜙0á2 = 4,44𝑓𝑁" 𝜙0á2 (2.5)
:
DIAGRAMA FASORIAL EM VAZIO
TRANSFORMADOR IDEAL EM CARGA
Ø O transformador ideal é utilizado como um modelo
aproximado para obter relações entre tensões e
correntes do primário e do secundário.
Ø Transformador ideal:
§ As resistências dos enrolamentos são desprezíveis
§ Todo o fluxo está confinado no núcleo
§ Não há perdas no núcleo
§ A permeabilidade do material do núcleo é infinita.
Ø Na realidade não existe um transformador ideal, mas o
modelo é a base para se projetar um transformador
mais próximo possível do ideal.
TRANSFORMADOR IDEAL EM VAZIO

Ø Considerando o transformador ideal, pode-se obter as


seguintes relações em vazio:
$)
𝑣" = 𝑒" = 𝑁" $'
(2.8)
$)
𝑣: = 𝑒: = 𝑁: (2.9)
$'
Ø Das relações 2.8 e 2.9 obtém-se:
?& A&
= (2.10)
?@ A@
Ø A relação N1/N2 é denominada relação de espiras e
muitas vezes é representada por a.
Figura 2.6 - TRANSFORMADOR IDEAL EM
CARGA
TRANSFORMADOR IDEAL EM CARGA
Ø Como pode ser visto na Fig. 2.6, quando se conecta uma carga
no secundário, uma corrente i2 circula no mesmo.
Ø Como foi estabelecido que a permeabilidade magnética do
material é infinita, não há queda de fmm no núcleo, e portanto a
soma das fmm do primário e do secundário é nula, considerando
os sinais devidos aos sentidos das correntes.
Ø Assim:
𝑁"𝑖" − 𝑁:𝑖: = 0 (2.11)

𝑁"𝑖" = 𝑁:𝑖: (2.12)


Ø Obtém-se então, a relação:
K& A&
= (2.13)
K@ A@
CIRCUITOS
IDÊNTICOS SE O
TRANSFORMADOR
FOR IDEAL
REFERÊNCIAS
1. Máquinas Elétricas – A.E. Fitzgerald; Charles
Kingsley, Jr; Stephen D. Umans – 6ª Edição –
Bookman – 2006.
– Obs: as figuras foram retiradas do CD fornecido no
livro acima citado.
2. Fundamentos de Máquinas Elétricas – Stephen
J. Chapman – 5ª Edição – Bookman – 2013.

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