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Avaliação Formativa e Sumativa:

Duas formas de avaliar ou interligação entre as duas?


O processo de avaliação é algo que, para o professor, se poderá tornar algo
penoso. O facto de ser obrigado a avaliar os seus mais diversos alunos é algo
de dificuldade estrema. Basta observar que numa determinada turma, os
alunos nela inseridos, são todos eles diferentes seres humanos, tendo a sua
forma de aprender, os seus métodos de aprendizagem, o seu ritmo de
aprendizado, o seu gosto mais ou menos aguçado pelas diversas áreas do
saber. Se todos os alunos fossem “fotocopias” então este processo de
avaliação seria bastante mais simples, pois, seria uma avaliação semelhante
para toda a turma.

Como esta realidade virtual de todos os alunos serem “fotocópias” não passa
disso mesmo, virtual, digamos que, o professor terá de elaborar métodos para
poder facilitar este processo que terá de executar tendo como nome avaliação.
Terá de ser inteligente na forma como a vai abordar, ser homogéneo nos seus
critérios, no sentido em que, não possa haver injustiças perante as mais
variadas avaliações que serão realizadas pelo mesmo.

A palavra avaliação por norma é um conceito que assusta os alunos. Eles não
aprovam a palavra nem gostam do seu significado. Uma simples palavra de se
escrever mas, um conceito de grande importância na vida de um cidadão. O
mundo, e nós que vivemos nele, estamos em constante avaliação. Não é só
nas escolas que isso acontece mas, também isso acontece no dia-a-dia. Por
isso, é importante que os nossos alunos desde cedo se acostumem a serem
avaliados por aquilo que fazem, serem responsabilizados pelas suas ações,
seja no bom sentido ou no mau sentido.

Mas então o que é isto avaliar? A palavra avaliar tem origem do latim e vem da
composição a-valere que, apresenta como significado “dar valor a…”. O
conceito de avaliação é representado como a atribuição de valor para com
determinado ato desenvolvido por determinado indivíduo.

Segundo Libâneo autor citado por Frias e Takahashi a avaliação é tido como:

… um componente do processo de ensino que visa, através da


verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a
correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a
tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes.
(Libâneo, 1994 citado por Frias e Takahashi, 2002)

Torna-se importante os alunos serem avaliados, para que, também eles


possam ter uma ideia do seu “rendimento” enquanto estudantes. Como já foi
referido anteriormente, este processo de avaliação é de grande complexidade,

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por isso, há que tornar este processo mais simplificado. Para tal, existem vários
tipos de processos de avaliação que poderão ser utilizados pelo professor, na
tentativa de encontrar um fio condutor, para poder elaborar este processo com
maior exatidão. Falemos de dois tipos de avaliação. A Avaliação Formativa e
Avaliação Sumativa.

“A avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa que


permite a recolha sistemática de informação e a formulação de juízos para a
tomada de decisões adequadas às necessidades dos alunos e do sistema
educativo.” (Desp. Normativo 338/93)

Para haver esta tomada de decisões como está descrito no normativo, o


professor terá de realizar avaliações periódicas aos seus alunos, para verificar
o seu estado de aprendizagem. Para isso, o professor para poder realizar estas
avaliações torna-se necessário não só avaliar os alunos, mas também, avaliar-
se a si próprio. A Avaliação Formativa é precisamente para isso, para que, o
professor se possa avaliar. É uma avaliação mais dedicada ao professor, onde
este, poderá refletir sobre os seus métodos de ensino, atualizar o seu
conhecimento, conhecer melhor os seu alunos, adaptar o sua forma de ensino
para determinado contexto sala de aula. “Por outras palavras, a avaliação
formativa assegura que os processos se vão adequando às características dos
alunos, permitindo a adaptação do ensino às diferenças individuais”. (Pais &
Monteiro, 1996, p. 44)

A Avaliação Formativa funciona um pouco como a autoavaliação, mas no caso


da autoavaliação, o sujeito faz a sua avaliação analisando o trabalho que tem
desenvolvido. Pelo contrário a avaliação formativa o professor avalia-se com os
resultados que os seus alunos apresentam nas suas avaliações periódicas. Por
conseguinte, torna-se necessário para o processo de avaliação formativa uma
constante avaliação aos alunos.

O professor não é o único que se pode avaliar ou que pode avaliar os seus
alunos; os alunos, também eles, podem avaliar o professor. A este tipo de
avaliação damos o nome de Avaliação Formadora. Este tipo de avaliação
encontra-se intimamente ligada com a formativa, pois, esta ajuda a elaborar a
avaliação formativa.

A Avaliação Formadora é realizada por aquele que aprende. Este irá avaliar a
forma como foi ensinado e se, a forma de ensino pelo qual este esteve
envolvido terá funcionado para o seu caso particular. É uma avaliação
individualizada. Uma metodologia de ensino não está diretamente errada pelo
facto de um aluno não ter conseguido acompanhar as matérias que eram
abordadas. O que quer dizer é que essa determinada metodologia não
funcionada para determinado aluno. Assim, o professor terá de individualizar o
ensino pelo facto do seu método não ter efeitos práticos para determinado caso

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particular. Então o professor deverá individualizar o ensino perante
determinada turma? Isso será benéfico para o processo ensino/aprendizagem?
Estas são questões que poderão surgir onde a resposta para ambas poderá
ser bastante disforme. Será complicado um professor que tenha uma turma de
trinta alunos individualizar o ensino conforme as necessidades educativas de
cada um. O professor terá de se autoavaliar e tentar procurar uma solução para
estes problemas que, acabam por surgir com alguma naturalidade.

É neste ponto que fazemos a ligação da avaliação formadora para a formativa.


É nesta avaliação feita pelo professor com base nos “testes” realizados aos
seus alunos durante o ano que, este poderá tirar ilações sobre os seus
métodos de ensino. Podemos então dizer que a avaliação formativa resulta na
individualização das aprendizagens. Daí a dificuldade sentida pelo professor no
momento de avaliar os seus estudantes. É muito difícil não ser criada
hierarquias dentro das turmas onde, a hierarquia dominante, será a
privilegiada. Pois será a esta que o professor adequará as suas metodologias
de ensino. O que não fizer parte deste grupo irá sentir grandes dificuldades no
processo ensino/aprendizagem e também por conseguinte, será problemático
para o professor, encontrar critérios para os avaliar.

Para facilitar este processo, o professor deve explicar e discutir com os seus
alunos os critérios de avaliação. Com este diálogo de professor aluno sobre a
avaliação poderá, ser evitado, a injustiça avaliativa. Os alunos devem saber
sem dúvidas o caminho que devem seguir para atingir o sucesso. Conhecer
bem os critérios avaliativos, para que, também eles possam distinguir o que
está bem do que está mal.

Chegamos ao momento de analisar outro “tipo” de avaliação, estou a falar da


Avaliação Sumativa. Esta palavra vem do vocábulo súmula que significa de
forma sinónima resumo. Esta avaliação não é nada mais do que um resumo do
trabalho elaborado por determinado aluno em determinado período de tempo.
É o somatório de todos os momentos avaliativos em que o indivíduo esteve
sujeito.

A avaliação sumativa constitui sempre um balanço final, um balanço de


resultados no final de um segmento de ensino-aprendizagem,
acrescentando novos dados aos recolhidos pela avaliação formativa do
trabalho realizado. (Pais & Monteiro, 1996, p. 49)

A avaliação sumativa pode ser tida como o complemento final no processo


avaliativo onde já se terá passado pela avaliação diagnóstica e formativa. Os
momentos de avaliação formativa (a avaliação que se pode desenvolver com a
utilização de testes de final de período letivo) são um dos principais suportes
para o professor fazer a avaliação sumativa dos seus alunos. “(…) a avaliação
sumativa permite ajustar resultados recolhidos através da avaliação formativa,

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indicando se determinados objetivos foram ou não atingidos (…)”. (Pais &
Monteiro, 1996, p. 50)

A avaliação sumativa só poderá ser elaborada se o docente elaborar uma


avaliação formativa e, por consequente, a avaliação formativa tem grande
importância para a reflexão pessoal das metodologias utilizadas pelo docente.
Com este segmento do pensamento acho que é facilmente visível a
interligação que os vários tipos de avaliação têm entre si. Será importante
referir que a avaliação sumativa não vive só de testes, há outras formas de ser
feita avaliação. “Embora a avaliação sumativa se materialize habitualmente em
testes, nem só de testes é feita avaliação.” (Pais & Monteiro, 1996, p. 51)

Uma avaliação não deverá funcionar autonomamente aliás, penso ser difícil
uma avaliação conseguir trabalhar de forma autónoma; visto que, o processo
de avaliação é difícil para o docente, penso que tem lógica, interligar os vários
tipos de avaliação, para que, os docentes possam avaliar com maior exatidão.

O professor moderno tem de utilizar o máximo de recursos avaliativos. É


importante não ocorrer erros nem injustiças, visto porque, a palavra avaliação
demostra indiretamente responsabilidade. Todos nós no mundo em que
vivemos estamos constantemente sobre avaliação, sendo essa avaliação
muitas das vezes, responsável pela nossa envolvência no mundo. É importante
sermos avaliados mas, também é importante que saibamos nos avaliar e
avaliar o outro.

Bibliografia
Frias, M. A., & Takahashi, R. T. (09 de 09 de 2002). Obtido em 07 de 02 de
2012, de Avaliação do processo ensino-aprendizagem: seu significado para o
aluno de ensino médio de enfermagem:
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v36n2/v36n2a07.pdf

Pais, A., & Monteiro, M. (1996). Avaliação uma Prática Diária. Lisboa: Editorial
Presença.

 Hugo Emanuel Santos


 Diagnóstico e Avaliação em Ensino de Educação Musical no Ensino Básico
 Mestrado em Educação Musical
 Instituto Piaget

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