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Resumo para a NP2

SLIDES
É preciso considerar os caracteres fundamentais do Dasein: a compreensão, a
afinação, a temporalidade, a espacialidade, a corporeidade, o ser com, o cuidado, a
queda e o ser mortal.
1- Compreensão: quando você se coloca no lugar do outro, entende a posição
dele, mesmo fingindo para ele, mas você sabe do lugar que ele fala para
poder aprender o sentido que ele dá às coisas.
2- Afinação: está ligada a essência do ser.
3- Temporalidade: ideia de passado, presente e futuro, as possibilidades do
vir a ser.
4- Espacialidade: é o estar compartilhado com o mundo, é ser-com-o-mundo.
5- Corporeidade: corpo.
6- O ser com: ser-com-o-mundo.
7- Cuidado: cuidado do analista.
8- Queda: relacionada a frustrações, as frustrações fazem parte da vida.
9- Ser mortal: o fim é a morte, não dá para mudar essa realidade que leva a
frustração.

- Somos seres que nos constituímos na e a partir da relação com os outros


(ser-com-o-mundo, ser-com).
- As tonalidades afetivas são expressas como situações limites que abrem
horizontes de modo a lançar a existência em um espaço de possibilidade
(nessas situações limite sentimos raiva, angústia, temor, pois estamos dentro
diante de uma situação limite, nessa situação limite ela faz parte da existência,
pois ela abre possibilidades para essas tonalidades afetivas, que são esses
sentimentos), já que o mundo só encontra o seu descerramento próprio a partir
de tais afinações que atravessam a totalidade do ente (não sentimentos a toa,
há uma afinação, há uma relação com o que acontece diretamente ligada a
nossa essência, tudo o que acontece não é à toa, mas faz um sentido ao ente),
sem serem localizáveis em lugar algum em particular (ou seja, que ela não está
diretamente no seu ente, mas ela está nessas situações-limite que provoca isso
no ente)
- Nossa meta:
- Evitar a profecia autorrealizadora: a criança acreditar que não cabe a ela a
responsabilidade de sua existência (é necessário fazer a criança acreditar que
ela é responsável pela sua existência).
- Evitar a promoção do medo e solidão.
- Possibilitar à criança a sua entrega a si mesma, permanecendo o mais longo
possível em sua condição, voltada para si mesma (mesmo que seja uma
criança, tal como um adulto, o propósito é a pessoa voltar a si mesma, se
entregar e permanecer o mais longo possível nessa condição).

- O sonho nos possibilita associar o sentimento e a imagem, “o homem


suscitado e a imagem das quais o espirito está repleto”. (p.72) nos possibilita o
acesso.
- Importante não separar as tonalidades afetivas (angústia, medo, raiva, tédio,
culpa) da imagem que o sonho expressa. É importante relatar tudo isso no
atendimento.
- O foco deve ser no tema (conteúdo trazido) e não no simbolismo (crítica a
Freud)

A Daseinanálise de Medard Boss


- A verdadeira terapia está voltada ao cuidado ao que o paciente “visualiza” (ou
“cristaliza”?) e como se relaciona com o que traz. (são verdades absolutas que
o paciente traz para a clínica, se cristalizam).
- Busca explicações a partir de pressupostos (critica a Psicanálise, 39’30’’,
conceitos que impedem o livre fluir da manifestação do que vem.
- AÇÃO E COMPREENSÃO NA CLÍNICA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL

Fenomenologia entendida como a postura do terapeuta, tendo como pano de


fundo o existir do paciente ao revelar-se como fenômeno.
O aprendizado da fenomenologia acontece agindo-se fenomenologicamente,
“no permanecer junto a”.
Há termos próprios que carregam significações condizentes com seu medo
específico de pensar.
O dia a dia da clínica fenomenológica é constituído de modo essencial pela
compreensão e pela ação.
Há,no contexto clínico, uma íntima relação entre que liga a ação à
compreensão. A compreensão e a possibilidade do agir estão relacionados entre
si de modo indissociável.
Os autores da fenomenologia não dizem todos a mesma coisas e tampouco do
mesmo modo.
A prática clínica realizada com base no pensamento heideggeriano é a
daseinsanalyse.
Nos primeiros passos, o terapeuta e o paciente realizam um exercício de
compreensão do existir do paciente, não estando pautada em intervenções
transformativas.
A todo momento em nosso comportamento, nos mantemos em uma
compreensão do ser dos entes, daqueles entes que nós mesmos não somos e
daquele que somos como existentes.
Para Heidegger, ser-aí (Dasein) designa o ente que nós mesmo somos.
Ser-aí denomina o modo de ser do humano e tem a estrutura de ser-no-mundo.
O ser-aí habita o mundo no qual existe e que não há existência sem mundo nem
mundo se existência.
O mundo do ser-aí é determinado pela abertura. O ser-aí e sua abertura
em contato com o mundo, no qual os entes e o si mesmo se revelam e podem
ser acessados pela compreensão. abertura ligada com o mundo. o ser-aí é o ser
compartilhado com o mundo. na abertura o ser-aí está em contato com o mundo.
O ai em “ser e tempo” não significa uma definição de lugar para um ente, mas
indica a abertura na qual o ente pode se manifestar para o homem, inclusive ele
próprio para si mesmo.
A todo momento, o ser-aí se movimenta e se comporta em relação ao ente já
em meio a uma compreensão e não apenas na fala sobre o ente.
O encontro de um ser-aí com o outro se estabelece como um aí compartilhado
de um ser-aí com outro, de modo que nesse api se introduz o ente, como algo
manifesto e o ser-aí como algo que também pode manifestar em si mesmo.
Na prática clínica o aí compartilhado é copertencente e igualmente acessível a
quem o constitui. Esse aí compartilhado se dá como uma clareira no interior da
qual as coisas podem se mostrar em seu ser (ao falar, o paciente se dá conta da
sua existência, do seu ser-aí), Essa clareira pode ser um espaço livre e aberto para
as coisas se mostrarem porque, existencialmente, o ser-aí é sua abertura. Na clareira,
o ser-aí existe “com os outros, junto a” os entes, e concomitantemente manifesto com
a manifestação do ente por si subsistente.
O caráter de abertura do ser-aí lhe possibilita ser tocado pelo que se mostra na
clareira, inclusive para si mesmo.
Ser-um-com-o-outro junto ao ente é compartilhar da verdade do ente em
questão.
Uma compreensão adequada depende de uma escuta aberta para o que se
mostra no dizer do outro. Uma escuta contemplativa, e não imediata, que não se
lança ao encontro do fenômeno, mas se coloca na vizinhança daquilo que se
pretende ser dito e se permite ser atingida pela fala do que é manifesto. (essa
escuta não é imediata, mas deve ser pensada. se coloca na vizinhança =
compartilhamento. a pessoa se manifesta no seu tempo. o psicólogo não pode atribuir
uma solução para os problemas, deve-se respeitar o tempo do paciente)
Somente em posição de escuta atenta, o mostrar-se do modo de ser do
paciente pode atingir o terapeuta (e também o próprio paciente) pela compreensão. O
deixar-vir-ao-encontro é espontaneidade que possui intencionalmente o caráter do
acolher, do aceitar, do receber.
O paciente se mostra no seu modo de existir para uma escuta aberta, que não
se sobrepõe a ele e o deixa-ser tal como ele é.
O caráter terapêutico da escuta se constitui receptora para o revelar-se do
existir do outro, a escuta sustenta aberto um convite para que o paciente possa entrar
em contato com os sentidos desvelados, de sua fala no api compartilhado, e sustenta
também o convite para que o outro possam dero de seus limites, lidar e decidir se
existir fundamentado em si mesmo.
A compreensão do terapeuta não se sustenta apenas no conteúdo do relato,
das reflexões e “acontecimentos” trazidos à sessão pelo paciente, mas trata-se de
uma escuta atenta para os sentidos que se apresentam e se ocultam nesse relato. É
a partir do sentido que algo se torna compreensível como algo.
O terapeuta não toma para si a responsabilidade perante o existir do
paciente, não age no lugar do paciente, mas sustenta uma postura dele no
encontro, deixar-se o paciente tal como ele é e devolver ao outro a
responsabilidade perante si mesmo.
“quem é o paciente” e “como” se revela o modo de ser e as relações de mundo nas
quais o paciente está inserido deixa-ser o outro tal como ele é .
A terapia é cuidar para que o paciente possa “ganhar” mais liberdade e assumir
a própria existência.
O automatismo cotidiano está fundado no esquecimento de si mesmo,
constitutivo da queda do ser-aí. (se não há possibilidade de mudança não se pode
experimentar algo novo levando a angústia e o esquecimento de sua essência)
No âmbito do pensamento heideggeriano, a ação não pode ser pensada
independentemente da experiência de cada um no mundo com os outros e junto aos
entes.
A possibilidade de ação caminha lado a lado com a experiência.
Para Arendt, há uma íntima relação entre ação e discurso que permeia a
coexistência, sendo modos pelos quais os seres se manifestam uns aos outros, e se
relacionam manifestando “quem se é”. O discurso abre a possibilidade de uma ação.
A repetição quer dizer que algo que que está sendo pedido ainda não foi
escutado e necessita ser pedido mais uma vez. Na maioria das vezes, não nos
atentamos ao que está se mostrando na repetição e deixamos escapar o sentido que
a sustenta.
A atitude automática se antecipa ao pensamento e à reflexão e restringe
a possibilidade da ação e do ser livre. (se você não experimenta o novo, você não
é livre).
Não há ação possível sem pensamento.

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