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DRENAGENS - Dr. Rodrigo Zon Soares - Apresenta a luz colabada, formando uma dupla lâmina.

Drenagem = Sondagem. Na grande maioria das vezes são - Mantém aberto trajeto que facilita a saída de secreções.
procedimentos auxiliares, mas em alguns casos podem ser a - Pode ser usado com uma gaze em seu interior.
finalidade principal. Possui capilaridade inferior ao filiforme, porém, tem a capacidade
• Procedimentos cirúrgicos que tem por finalidade prevenir a de não saturar (não encharca: não obstrui). Pode ser utilizado em
formação ou facilitar o escoamento de coleções (sangue, pus, cavidades superficiais e profundas.
secreções líquidas diversas e ar), evitando-se assim seu acúmulo e, Sua grande desvantagem é a lentidão do sistema de drenagem.
consequentemente, complicações. Não é indicado para grandes coleções ou coleções que se formam
em grande velocidade (p. ex.: presença de fístula).
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto à finalidade:
 Profilática. Prevenir o surgimento de coleções (há o risco
de formação).
• Tubular:
 Curativa. Já existe uma coleção instalada. Exemplo:
- Dreno de borracha, silicone ou polietileno.
paciente possui abscesso intracavitário que necessita ser
- Mais rígido que o penrose (pode trazer mais desconforto para o
drenado.
paciente).
 Diagnóstica. Retira-se parte da coleção para análises
- Não colaba quando submetido à pressão pelos tecidos vizinhos.
laboratoriais.
- Usado para drenagem de coleções mais profundas e amplas.
• Quanto ao mecanismo de ação:
- Possibilitam instilação de substâncias.
 Simples ou espontânea. Usa-se forças naturais
- Podem ser conectados a sistema de aspiração contínua.
(gravidade, pressão tissular, capilaridade).
- Extremidade interna multiperfurada.
 Aspirativa. Mecanismo de vácuo.
- Exemplos: Dreno de tórax, dreno de Kehr, sonda de Foley, sonda
• Quanto ao número de drenos:
de Levine ou Nelaton, sonda de Pezzer e Malecot.
 Única.
A velocidade de drenagem depende do diâmetro do dreno. Quanto
 Múltipla.
maior o diâmetro, maior a velocidade. Grande vantagem: permite
• Quanto à área a ser drenada:
a drenagem de grandes coleções. Desvantagem: a extremidade do
 Limitada.
dreno pode ser obstruída, inviabilizando a drenagem. Em
 Ampla.
decorrência disso, utiliza-se drenos com extremidade multi-
• Quanto à região a ser drenada:
perfurada, com a finalidade de evitar essa obstrução. Outra
 Cavidades naturais (já existentes).
característica do dreno tubular é que ele permite a infusão de
 Espaço morto.
substâncias (p. ex.: com a finalidade de diminuir a densidade de
uma coleção purulenta pode-se injetar soro fisiológico para diluir e
INDICAÇÕES
facilitar a drenagem).
• Profilática:
- Mais usada.
• Pode-se utilizar combinação de drenos. Exemplo: pode-se pegar
- Evitar acúmulo de secreções na região operada.
um dreno tubular e passar por fora dele um dreno penrose. Dessa
• Curativa:
forma consegue-se a velocidade de drenagem de um dreno tubular
- Eliminar secreções enclausuradas.
e a capilaridade de um dreno penrose (associação de
- Evitar manutenção e disseminação de infecção.
mecanismos).
• Diagnóstica:
- Observar volume, aspecto e ritmo de saída de líquidos ou gases.
- Colher secreções para bacterioscopia e cultura.
• Simples:
- Feita por gravidade, capilaridade (capacidade de absorver as
coleções; age como uma esponja) e pressão tissular.
• Aspirativa:
- Utiliza sistemas auxiliares de aspiração como sanfonagem, vácuo
ou máquinas aspiradoras.

TIPOS DE DRENOS
• Filiformes:
- Feixes de fios cirúrgicos e gaze. Basicamente, é uma gaze
enrolada em um fio.
- Drenagem de coleções líquidas em feridas superficiais.
- Drenagem por capilaridade.
- Desvantagem: depois de saturado (encharcado) atuam como
tampão, obstruindo a saída de líquidos.
Idealmente é indicado para drenagem de pequenas coleções.

• Penrose:
- Tubo de borracha maleável. É feito de látex (o mesmo da luva).
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DOS DRENOS TIPOS DE DRENAGENS
• Eliminação espontânea: ABSCESSO SUBCUTÂNEO (SUPERFICIAL)
- Interação de forças que atuam na expulsão dos líquidos – - Antissepsia e colocação de campo fenestrado.
gravidade; capilaridade; pressão dos tecidos vizinhos. - Anestesia no local mais saliente do abscesso. Normalmente a
- Associado ao orifício do dreno (quanto maior o diâmetro do anestesia local não é satisfatória devido ao grau de inflamação.
dreno maior a velocidade de drenagem). - Em crianças usar anestesia inalatória.
- Incisão no ponto de maior flutuação do abscesso.
• Eliminação por aspiração: Primeiramente, palpa-se o abcesso e procura-se o ponto de
- Aplicação de pressão negativa. flutuação (ponto mais amolecido) onde será feita a incisão. No
- Utiliza-se sistema de aspiração contínua ou intermitente. abcesso subcutâneo observa-se a presença de uma região mais
- Utilizada em casos de grande produção de líquidos. endurecida devido à celulite presente e uma região mais
- Só é possível com os drenos tubulares. amolecida central onde está presente a coleção purulenta.
- Exemplo de aspiradores: Portovac (sanfonado) e aspiradores - Divulsão da ferida com pinça.
elétricos (Emerson). - Evitar espremer abscesso.
A forma mais utilizada é o mecanismo à vácuo, em que o dreno é - Após saída de secreção, colocação de dreno de penrose. A
conectado a um sistema sanfonado. colocação de dreno após a drenagem do abscesso tem a finalidade
de evitar que a pele se feche (cicatrize) com formação de grande
espaço morto, onde futuramente novas coleções podem se
acumular. O processo natural de cicatrização irá aos poucos
preencher o espaço morto com a formação de novos tecidos e
expulsar o dreno do corpo.

DRENAGEM VESICAL
• Alívio:
- Quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical. É
utilizada, por exemplo, em pacientes em pós-operatório devido ao
efeito da anestesia.

• Demora:
- Quando há a necessidade de permanência da mesma.
- Quando há a necessidade de uma sonda de demora, é
imperativo a utilização de um sistema fechado de drenagem.
Exemplos: paciente internado em estado grave na UTI em que o
PRINCÍPIOS DA TÉCNICA DE DRENAGEM EM GERAL débito urinário é usado como parâmetro de avaliação; paciente
- Colocar o dreno em posição de maior declive (posição inferior) com problema urológico/prostático e com retenção urinária aguda
para drenagem de líquidos; Exemplo: sondagem vesical. em que a sonda é utilizada até que o impedimento à micção seja
- Colocar o dreno em posição de maior aclive (posição superior) resolvido.
para drenagem de ar; Exemplo: pneumotórax. O sistema deve ser sempre fechado para evitar contaminações e
- Ponto de introdução do dreno para acesso ao local a ser drenado infecções do trato urinário.
deve ficar o mais próximo deste;
- Dreno colocado em cavidades deve ser exteriorizado por contra- • Técnica:
abertura; Não se conecta o dreno junto à incisão cirúrgica uma vez - De início damos ao paciente uma orientação sobre as
que o dreno pode representar uma porta de entrada para necessidades e técnicas.
infecções na ferida cirúrgica. - O isolamento do paciente nos quartos comunitários é humano.
- Dreno deve ser adequado ao tipo e volume do material a ser - Quanto à melhor posição, é para as mulheres a ginecológica e
eliminado; para os homens o decúbito dorsal com as pernas afastadas.
- Dreno deve ficar em posição confortável para o paciente; - Nas mulheres, realizar antissepsia da região pubiana, grandes
- Orifício de passagem do dreno deve ter diâmetro proporcional lábios e colocar campo fenestrado; entreabrir os pequenos lábios
ao mesmo (nem maior, nem menor); e fazer antissepsia do meato uretral, sempre no sentido uretra-
- Dreno deve ser adequadamente fixado à pele (evitar retiradas); ânus.
- Drenagem é regra geral nas cirurgias da cavidade torácica; - Nos homens, após a antissepsia da região púbica, realiza-se
- Drenagem é exceção nas cirurgias abdominais; lubrificação uretral (utilizar seringa de 20 ml de anestésico em gel)
e, para a passagem do cateter, traciona-se o pênis para cima
(retificando-o), introduzindo-se a sonda lentamente.
- Levar em consideração de que a mão em contato com esta
região é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda.
- Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação
da saída de urina. Sempre verificar a saída de urina antes de
insuflar o balão para evitar que o balão seja insuflado ainda
dentro da uretra.
- Se for uma sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com
água destilada, obedecendo o volume identificado na sonda. Um dos problemas na sondagem masculina é o aumento do
OBS: após a insuflação do balão dentro da bexiga a sonda fica volume da próstata com a idade, o que pode diminuir o lúmen da
móvel; a presença de sonda fixa indica que o balão foi insuflado na uretra prostática, dificultando a passagem da sonda.
uretra. As sondas vesicais de alívio e de demora são drenos tubulares.
- Conectar à extensão, fixar a sonda e reunir o material utilizado.
- Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e remover DRENAGEM GASTROINTESTINAL
imediatamente a sonda. • A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda
- Nas sondagens vesicais de demora, com o sistema de drenagem de plástico ou de borracha, flexível, pela boca ou pelo nariz, cujos
fechado, deve-se observar algumas regras para diminuição do objetivos são:
risco de infecção do trato urinário:  Descomprimir o estômago.
 Nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical;  Remover gás e líquidos.
 Limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do meato  Diagnosticar a motilidade intestinal. Verificar a
uretral; velocidade de vazão do líquido gástrico.
 Nunca desconectar o sistema de drenagem fechado;  Administrar medicamentos e alimentos.
 Troca do sistema deve ser realizado a cada sete dias na  Tratar uma obstrução ou um local com sangramento
mulher e a cada 15 dias no homem, ou na vigência de (varizes esofágicas).
sinais inflamatórios.  Obter conteúdo gástrico para análise.

• Técnica:
- Orientação ao paciente sobre o procedimento.
- Lavagem das mãos.
- Reunir o material e levar até o paciente: sonda, copo com água,
seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xilocaína
geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas.
- Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz até a base da
orelha e descendo até o final do esterno, marcando-se com uma
tira de esparadrapo.
- Aplicar spray anestésico na orofaringe para facilitar a passagem e
reprimir o reflexo do vômito.
- Lubrificar cerca dos 10 cm iniciais da sonda com uma substância
solúvel em água, introduzir por uma narina, e após a introdução
da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma que o queixo
se aproxime do tórax. Solicitar para o paciente que faça
movimentos de deglutição, durante a passagem da sonda pelo
esôfago, observando se a mesma não está na cavidade bucal.
- Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo.
- Fixar a sonda, após a confirmação do seu posicionamento.

Sonda com 2 vias: uma via para a urinar sair e outra para insuflar o
balão.
Sonda com 3 vias: uma via para a urinar sair, uma para insuflar o
balão e outra para infusão de substâncias.
DRENAGEM NASOGÁSTRICA
• Comprovação de correto posicionamento:
- Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura
do estômago do paciente e injetar rapidamente 20 cm de ar pela
sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico.
- Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo
gástrico e determinar do seu pH. O pH do conteúdo gástrico é
ácido (aproximadamente 3), do aspirado intestinal é pouco menos
ácido (aproximadamente 6,5) e do aspirado respiratório é alcalino
(7 ou mais); também está confirmado o correto posicionamento,
se com a aspiração verificarmos restos alimentares.
- Teste do borbulhamento: colocar a extremidade da sonda em
TORACOCENTESE
um copo com água, sendo que se ocorrer borbulha, é sinal que
- Punção da cavidade torácica. O líquido pode ser retirado parcial
está na traqueia.
ou completamente e o paciente não fica com dreno. Feita em
- Verificação de sinais: Importância para sinais como tosse,
situações para descomprimir o tórax ou coletar secreções para
cianose e dispneia.
analises laboratoriais.
- Feita no oitavo ou nono espaço intercostal, abaixo da ponta da
• Tipos de sondas:
escápula, na borda superior da costela inferior.
- Sonda de Levine - possui uma luz única, manufaturada com
- Paciente em posição sentada e com as mãos nos joelhos (abre a
plástico ou borracha, com aberturas localizadas próximas à ponta;
escápula).
as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda
- Aspiração lenta e gradual. Introduzir a agulha já aspirando o
servem como guia para sua inserção.
êmbolo (risco de lesão pulmonar grave) até o espaço pleural onde
- Sonda gástrica simples - É uma sonda nasogástrica radiopaca de
ocorre perda da resistência do êmbolo.
plástico claro, dotada de duas luzes, usada para descomprimir o
- Complicações:
estômago e mantê-lo vazio.
 Principalmente decorrentes de aspiração rápida.
- Sonda de Dobbhoff – Sonda utilizada com frequência para
 Desconforto e crises de tosse.
alimentação enteral, sendo que como característica possui uma
 Lesão dos vasos da parede torácica.
ponta pesada e flexível. É maleável e mais aceitável pelos
 Lesão do parênquima pulmonar.
pacientes por ser mais fina (não desencadeia reflexos de tosse no
paciente, nem causa necrose de asa do nariz).
- Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada
especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes
esofagianas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz
para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofagiano. A
insuflação dos balões comprime as varizes locais diminuindo o
sangramento. Possui caráter emergencial.
DRENAGEM TORÁCICA
- No segundo ou terceiro espaço intercostal, na linha
hemiclavicular, para drenar apenas ar (pneumotórax).
- No quinto, sexto ou sétimo espaço intercostal para drenar
líquidos em geral e ar, na linha axilar média ou anterior (linha do
mamilo). É a via de escolha para drenagem torácica mesmo se
houver apenas ar, uma vez que a ponta do dreno é colocada em
uma posição mais alta a partir da incisão.
- Em coleções septadas, a drenagem deve ser feita de acordo com
sua localização.

• Técnica:
- Paciente sentado, em posição de 45º e com os braços localizados
atrás da cabeça.
- Antissepsia da parede torácica.
- Colocação de campo operatório.
- Infiltração anestésica local, no espaço intercostal escolhido e um
espaço acima e um espaço abaixo.
- Incisão transversa ou oblíqua (seguindo a orientação das
costelas) de +/- 3cm, no espaço intercostal escolhido,
interessando pele e tecido subcutâneo. O tamanho da incisão
deve ser suficiente para caber a ponta do dedo.
- Divulsão da musculatura da parede torácica até pleura parietal. • Tipos de Drenagem Torácica:
- Perfuração da pleura parietal com pinça. - Primária ou terapêutica:
- Retirada da pinça e oclusão do orifício com dedo indicador  Quando constitui a principal operação.
esquerdo (A oclusão do orifício tem como objetivo evitar um  Exemplo: drenagem de empiema.
pneumotórax hipertensivo). - Secundária ou profilática:
- Introdução do dedo na cavidade torácica:  Secundária à toracotomia ampla.
 Procura de aderências pleurais.  Evita coletar líquidos e gases na cavidade torácica.
 Confirmar abertura da cavidade pleural. - Aberta:
 Ampliar abertura torácica.  Utilizada em empiemas crônicos.
- Preparo do dreno a ser introduzido (dreno tubular e multi-  Existem aderências entre pleura visceral e parietal que
perfurado, medir previamente o tamanho), colocando pinça impedem o colapso do pulmão.
hemostática na extremidade que penetra no tórax, na mão direita  Pressão intrapleural é a mesma do meio externo.
do cirurgião. A pinça na extremidade do dreno que penetra no - Fechada:
tórax tem por objetivo guiar o dreno até o local onde ele será  Trânsito no dreno em sentido único (dentro pra fora);
colocado (Região posterior do ápice pulmonar). A outra  Sistema de válvulas interpondo coluna de água entre a
extremidade do dreno deve estar clampeada com o intuito de cavidade pleural e atmosfera.
evitar pneumotórax, posteriormente conecta-se ele ao sistema de
selo d’água.
- Oclusão da extremidade externa do dreno com outra pinça
hemostática para evitar pneumotórax após introdução do dreno
na cavidade pleural.
- Introdução do dreno em sentido póstero superior em direção à
cúpula pleural.
- Conexão do dreno torácico a um sistema de drenagem em selo
d´água. Tem como objetivo evitar o retorno de ar para o pulmão.
- Fixação do dreno à parede torácica.
• Acidentes durante a Drenagem Torácica: - Uma área da pele, geralmente logo abaixo do umbigo, é
- Lesão do pulmão: ocorre se houver aderências da pleura no desinfetada com uma solução antisséptica e anestesiada com uma
ponto de drenagem. pequena quantidade de anestésico.
- Lesão do coração: não confundir coração desviado lateralmente - Introdução de uma agulha conectada a uma seringa através da
com empiema. pele e dos músculos da parede abdominal até a área onde o
- Lesão do diafragma: nas drenagens baixas. líquido está acumulado.
- Parada cardíaca. - Pode ser realizada a extração de um pequeno volume de líquido
(para exames laboratoriais) ou de vários litros (para aliviar a
• Cuidados com o paciente: distensão).
- Observar após drenagem:
 Dor.
 Imobilidade no leito.
 Repressão à tosse.
 Má ventilação.
 Enfisema subcutâneo (ar na região subcutânea – ocorre
quando um dos orifícios do dreno fica para fora do
paciente, permitindo a entrada de ar).

• Cuidados com o dispositivo de drenagem:


- Avaliar posição do dreno:
 Não estar dobrado dentro do tórax.
 Em situação posterior.
 Próximo à cúpula pleural.
 Orifícios dentro do tórax.
- Verificar obstrução do dreno: DRENAGEM ABDOMINAL
 Fibrina, pus ou coágulo. - Quando se prevê ou existe coleção anômala de líquidos no
 Torção ou compressão. interior da cavidade abdominal.
- Verificar vazamentos. - Localizar dreno no ponto de maior declive da cavidade.
- Verificar altura do nível de água. - Exteriorização por contra-abertura.
- Não prender o dreno no leito. - Fixação do dreno à pele.

• Retirada do dreno de tórax – Condições: • Cuidados pós-operatórios:


- Parada de drenagem: não estar saindo ar ou líquidos. - Manter paciente em posição que não dificulte a drenagem.
- Parada de oscilação do nível líquido: indica expansão pulmonar. - Não deixar curativo úmido (evitar meios de cultura).
- Expansão pulmonar: verificada semiologicamente e - Evitar irritação da pele.
radiologicamente (ausência de coleções). - Mobilizar o dreno se necessário.

• Retirada do dreno de tórax – Técnica: • Retirada de drenos:


- Paciente em inspiração profunda. - Nas drenagens profiláticas, retirar entre 48-72 horas.
- Passagem de ponto em “U” ao redor do dreno. Pode-se utilizar - Drenagens curativas quando resolução do processo.
também curativo compressivo para fechar o orifício de drenagem,
mas ele deve permanecer por no mínimo 48 horas. • Complicações:
- Retirada rápida do dreno de tórax, seguido de oclusão rápida do - Infecções exógenas ascendentes (porta de entrada).
orifício de drenagem. - Lesão de vísceras.
- Amarra-se ponto e coloca-se curativo com gaze. - Fragmentação do dreno durante retirada.
- Migração do dreno para cavidade abdominal (por isso é
PARACENTESE importante fixar o dreno à pele).
- A paracentese é a inserção de uma agulha na cavidade - Necrose de bordas de ferida.
abdominal para a extração de líquido. Não são utilizados drenos. - Fístulas.
- Pode ser usada para coletar uma amostra de líquido para análise - Hérnia incisional.
ou para remover o excesso de líquido (p. ex.: ascite volumosa). É
realizada nas fossas ilíacas direita ou esquerda ou no hipogástrio
(a punção no hipogástrio é pouco utilizada pelo risco de se
perfurar a bexiga). A via de preferência é a fossa ilíaca esquerda
uma vez que o cólon sigmoide é móvel e consequentemente é
menor o risco de perfuração. Porém, existem médicos que
defendem a realização do procedimento na fossa ilíaca direita,
apesar do ceco ser fixo, pelo menor risco de contaminação em
caso de perfuração, já que o sigmoide é mais infectado.

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