Sei sulla pagina 1di 42

CAQ_

A INVOLUÇÃORELATIVA
eo ( 230 ) DA ECONOMIA ALAGOANA

texto procura enfatizar a inserção da economia ala-


goana na nova dinâmica de crescimento regional. Seus
objetivos específicos são: il avaliar as características desse
novo padrão de crescimento recçnte do Nordeste, ii] reali-
zar comparações entre os desempenhos das economias da
região e iii] verificar como a economia alagoana se encontra,
atualmente, em inserção nesse contexto de mudanças signi-
ficativas de traje:órias de crescimento.
O trabalho está subdividido em duas grandes partes.
Na primeira, enfatizam-se as características do crescimen-
to económico regional, procurando avaliar os impactos
que
os principais programas do Governo Federal causaram em
dinamização das relações de oferta e demanda. Para isso,
fez-se uso dos dados das contas regionais
publicados pelo
IBGEe estatísticas demográficas com o intuito de verificar
o desempenho da renda per capita das economias
estaduais
em comparação aos desempenhos regional e nacional.
*Versãoprimária deste trabalho, sob o título "A inserção da
alagoanana recentedinâmicado crescimento economia
regional" foi publicada na Revista
de Economia Política do Desenvolvimento.Maceió:
abr. 2011, pp 151-86. Edufal, vol. 4, n.0 IO, jan.-

33
siderando os dados mais recentesdisponíveis das contas
do estoquedos empregosformais por subáreaeconómica,
regionaisdivulgadospelo IBGE, entre 2005 e 2009 a média
de forma que se compreenda como os resultados económicos
de crescimentoeconómico, levando em conta o PIB a pre-
têm-se refletido em geração de empregos nas economias esta-
ços constantes,foi de 5,4% para o Nordeste contra 4,6%
duais. Com base na manipulação do banco de dados do Mi-
para a economianacional. No crescimentoacumulado, to-
nistério do Trabalho e Emprego, especificamentetomando mandopor base o ano de 2002, também se verifica que a
as estatísticasda Rais e do Caged, pode-se verificar que os dinâmicado Nordesteé superior à brasileira [ver à frente
Impactos na criação de novos empregos e crescimento do seu Tabela 2]. Em 2010, esse dinamismonão se modificou se-
estoque têm sido muito variados de estado para estado. No gundo estimativas de várias consultorias especializadas,
caso de Alagoas, podemos afirmar que os impactos do cresci- mesmoconsiderandoa desaceleraçãoeconômica do País,
mento regional recente, determinados, principalmente, pe- em 2009, em razão da crise econômica internacional que se
Ias políticas de abrangência nacional, se refletiram, especial- aprofundousobremaneiraa partir do último trimestre de
mente, nos setores de comércio, serviços e construção civil. 2008, com a concordata declarada do megabanco norte-
Ao final, conclui-se que a economia alagoana tem cres- -americano Lehman Brothers.
cido basicamente em razão das implicaçõesda nova diná- Entretanto, apesar de o forte dinamismo económico nor-
mica regional, influenciada pelas políticas do Governo Fe- destinoter superadoa média nacional no período conside-
deral, com ampliação dos investimentos públicos, aumento rado, este movimento não foi homogêneo entre todas as
das transferências intergovernamentais e expansão dos pro- economiasda região. A situação intrarregional apresentou
gramasde assistência social. Mesmo levando em conta esses diferençassubstanciais. Considerando as taxas médias de
importantes fatores, a economia alagoana parece não rea- crescimentopara 2004-2008, algumas economias da região
gir de forma mais dinâmica que possa aumentar a sua par- superarama média regional, outras ficaram entre a média
ticipação na riqueza regional. Pelo contrário, como se verá nacional e a nordestina e apenas duas apresentaram taxas
mais adiante, Alagoas vem perdendo espaço gradualmente de crescimentomuito inferiores. No primeiro bloco, desta-
para outros-estados do Nordeste até então considerados os carn-seMaranhão, com 8,1 % :cWcfescimento em média,
mais pobres no ranking regional. Com isso, concluir-se-á Paraíbae Piauí, ambos com 7%, e Ceará e Rio Grande do
que a economia alagoana, paradoxalmente, tem apresenta- Norte, com 5,8%. No segundo bloco, figuraram Sergipe e
do um quadro de involução económica relativa. Pernambuco.com5,3% e 5,2%, respeCtivamente.Por últi-
mo, as economias com menores taxas de crescimento na
1. Características e tendências do crescimento econó- média, para aquele período, foram: Bahia, com 4,2%, mui-
mico recente to próximo do desempenho da média nacional, que foi de
1.110 modelo de crescimento económico 4,6%; e Alagoas apresentando um desempenho bem abaixo
com apenas 3,8% de crescimento. Em 2009, o resultado foi
A economia nordestina nos últimos seis anos tem cres- desfavorávelsomente para as economias da Bahia e do
cido economicamente acima da taxa média do Brasil. Con- Maranhão, que apresentaram taxas de crescimento do PIB
34
35
ela ã de
mente. As demais economias da região cresceram com ta- limitado e adiado no tempo se elas pudessem somente con-
xas maiores que a brasileira com destaquepara tar com a renda líquida presente, ou seja, elas jamais pode-
Piauí (6,2%), Sergipe [4,4%), Pernambuco (2,6%), Alagoas riam acessar bens de consumo duráveis modernos. Em 2009,
[2,1 Paraíba Rio Grande do Norte [1,5%). so- somenteo Banco Nacional de Desenvolvimento Económico
mente o Ceará não obteve crescimento no período, ficando e Social [BNDES)aportou para investimentos no Nordeste
estagnado. 16% de recursos de sua carreira total, o que significou cer-
As consequênciasmais gerais que refletemos resulta- ca de 22 bilhões de reais, superando a média histórica de
dos do recente crescimento da economia nordestina podem 6% de recursos destinadosao ano. Em relação ao crédito
ser explicadas por uma ordem de fatores inter-relaciona- para o consumidorbrasileiro,em 2010, 18% do PIB foi o
dos, os quais foram responsáveis pelo estímulo à ampliação nível de recursos disponibilizados pelo sistema financeiro
dos investimentosna região e a expansão da renda e do nacional.
consumo, sobretudo naquelas fáixas de população que apre- Outro fator que impulsionou o crescimento nordestino
sentavam, historicamente, baixo poder aquisitivo. e a geração de emprego e renda foi a política económica
Pode-se destacar, primeiramente, o impacto que o Pro- anticíclica implementada pelo Governo Federal, como ma-
grama Bolsa Familia exerceu no Nordeste em virtude de, neira de enfrentar as turbulênciasda crise financeira inter-
nesta parte do País, encontrar-seo maior númerode famí- nacional e manter o ritmo de crescimentoda economia bra-
lias dependentes do Progama, contingentes multo superlo- sileira. Foi neste contexto que nasceu o Programa Minha
dessa
res de famílias em estado de pobreza ou muito abaixo Casa Minha Vida, contribuindopara a construção civil no
linha, herança histórica de um passado colonial e escravista. Brasil tomar um novo ritmo de crescimento. No Nordeste,
Em 2010, cerca de 6,4 milhões de famílias foram aten- esse efeito foi ainda mais extraordinário. Os programas de
seja, apro-
didas no Nordeste com o respectivo Programa, ou reconstrução das casas e estabelecimentos comerciais des-
ximadamente 50% de todo o País. Outro elemento estimu- truídos, em razão das fortes chuvas que marcaram algumas
lante do crescimento do consumo na região tem sido a sub-regiões, também contribuíram para reacender o setor e
elevação real do salário mínimo, que afeta tanto os traba- aquecer o mercado de trabalho. Para efeito de registro, o
aposentados
lhadores da ativa quanto a grande maioria de estoque de empregos na construção civil no Nordeste, entre
Bolsa Família 2005 e 2010, cresceu quase uma vez e meia, passando de
e pensionistas do INSS. Juntando o Programa
rendá condi- 233.401 para 570.023 contratos formais.
com os demais programas de iransferêrhcia de
salário míni-
cionados, somado ao crescimento relativo do
Por fim, e não menos importante, deve-se destacar como
responsável grandes impulsionadores do crescimento económico regio-
mo, tem-se uma verdadeira demanda efetiva
pela explósão do consumo das famílias da região. nal os Programas de Aceleração do Crescimento I e II, Ian-
Para incrementar ainda mais essa expansão do consu- çados pelo Governo Federal em 2007 e 2011, respectiva-
crédito, de diver- mente. Para efeito de registro, dos RS 619 bilhões previstos
mo, a possibilidade ampliada de acesso ao
para serem executadosnos diversospacotesde investimentos
sas modalidades, ampliou o horizonte das famílias brasileiras
37
-—em—âmbito--nacional-fl ogística;-in fraestrutura-so cia 27,8% da população brasi-
na e energia] pelo PAC I [2007/2010],o Nordeste foi con-
leira, somente ficando atrás do Sudeste com 42,1% da po-
templado com mais de um sexto do total, RS 116 bilhões.
pulação, mas com 56% do PIB nacional. Essa estagnação
relativa ainda mantém as características das desigualdades
Quadro 1. Padrão recente de crescimento económico no Nordeste regionais no País. Isso ainda é mais importante quando per-
cebemos que a dinâmica intrarregional no Nordeste parece
promover uma mudança na posição hierárquica entre as
economias estaduais, mais precisamentedas que se encon-
tram nas faixas intermediárias para baixo no ranking re-
gional [Tabela II.
Tabela l. Evolução do PIB do Nordeste,2002/2011 [RS milhõesa preços
correntes]
200_; 2010 2011

KS 147 79083 90.919 121SSI 13' 075 139.869


39.308 49922 62.2—56 70 -g 428 95. 104394
CF. 32.565 36 866 935 4303 50.131 60.099 77.865 87982
TotWNF. 65.0% 64S% 64.7% 63.9% 63.4% 6.42% 63.4
MA I S 449 18.40 21.605 25.335 31606 38487 39.855 43251 52187
12 198 20.6 SS 22026 27905 36.103
14,159 15_022 869 19.951 22.202 x; 697 31.94-
212% 213% 2.22%
"-s12 11210 14
28540
10,874 12.187 li124 19-652 19.767 3,932 26.199
14.1"'.
16.761 19033 220") 24.607
14.1%
217.037 247.042 2SO_S45 3.47798
822 2661344 3219,1043.770.085
4.123.013
[Plano de Desenvolvi-
Nota: PAC [Plano de Aceleração do Crescimento);PDPTransporte];
própr•a.

[Plano Nacional de Logística e PTC [Pro-


mento produtivo); PNLT de
grama Territórios da Cidadania); ZPEs [Zonas de Processaménto No Nordeste, o proceSso de concentração económica
çóesl. Baseado em Bacelar (2011). ainda persiste, beneficiando os três estados mais dinâmicos
e com maiores níveis de produto, Bahia, Ceará e Pernam-
1.2. A dinâmica económica recente do Nordeste e a buco. -Essas três economias são-responsáveis por mais de
inserção alagoana 64% do PIB regional, em 2009, e ainda abarcam mais de
60% dos investimentos dos Programas de Aceleração do
É importante salientar que, apesar de os fatores cita- Crescimento I e II, disputando entre si os principais blocos
dos na seção anterior terem inflbenciado sobremaneira o de inversões da iniciativa privada e, principalmente, do
crescimento económico nordestino recente, assim como ou- Governo Federal e empresas estatais, como a Petrobras.
tros de menor relevância, a participação econômica da re- Por outro lado, os demais estados disputam e procuram,
gião no PIB nacional não tem superado a marca histórica Incessantemente, aumentar as suas participações no PIB da

38 39
1

,、
RNMA UN 2011Ta 「
Nordeste ・ micaeleque
eco コ

Cimen goコ
dinåmica e
コ leo dedo 3 do コ
00b 一 0 「 düstria コ
】 2
コ イ 当
】 3d3
カ 】
a servado
e
コ 1 eg 0
40


2 「
2. desda 「
se2 0
当 コ
0
eadOS

3

e 一

イ em
a
= Norte
296eS ロ

3
の 3
当 一
50. 0

e プ一p
第 ュ

】 】 】 média

500 5 es PO 0 0 de3 de 「 一

888 も.0 8 808.0

ち 日 ” Indice ecupe 0 de ada 希 ご 「 (
ba. do 】

002
18.0
当 De
de3 cresc
emp 【
entre
do コdo de03 】
ゴ 0
コ 2
「 sua
一 ッ Cipaコ
adiante.

pe の・
O dOS 2 「
13 】0.4】
.4こ 】
0 一一日
100

de 9愛
0du900

Oil,pa2002 C「 en
=
) écu 0 23 e 3
コde a 0 一 destaque「
303 コ
】 ~ 一 】 「
es
コ 「
0 コ
283
.4、
応 「 「 de合 S 【 ん mコ sa e
-ミ 口
a OS e 0 一 3 A0da の 0 6
ョ itindo
】 ・ 一
ゴ 「 de 」 】

】 】
0 】
日 】
0 】 =】ト ま ご mas
a 2
】 0 que recentes
cresclmento
e
コ ら
0C0 OS 一 コ
e
なる7 0 0
ョ e 「
ege2009 en当
estadosda econo
agoa 2
・ (
demonstrado
当 0 コ 0
づ e 0 「
Como

e
ご】 】
日07-8 】 】
に 】

7 . ento
valor 0. 「
0 ィ コ
Copa e

000n0n
3
・ 3

que
0
0
コ e
第 コ
0
】 第 「
d30
「 一 】 一
)
85
50 コ
09.7


【 コ 】
acumulado 一 0 CO a
イ 】 a 3
s pa 一
0 a

ficou

】 】
3ま】 ご ご
.73も 2に】 8 ミ ョ
22 Somente
nepa 00b ape「
de
0 do 3
一 d do
3 3 Mundo, emocan 】
programados

3
a
= 2 e


s

6

disputa

一 「 0

】 当 3d0
4
物 3960S
u des duas 2
【 mobilidade especialn C 一
】 】 一 e de 0 1 P39 ・ メ
demonstrada

24ご

こ 】
9 し
-4】
3
、 2
9 ado 00「
a 「
e コ ロ 「
perde
3 12N50
0 」当 apre ン
、 7.4
7 87
expo( a 25 nodo POS
e porem,
mesmo
一 】 宀 5 supenores

】 】
し ド
1 】 】 】

3 37 PIB 一
do parti 望 「 一 2 agoas
3
一 ・
e 0
no 一
コeン

コ 】
3r3nh50.

3
こ 7以 .790 の コ e 950 dos
S p
】 「 「 7 verificando-se
。 daem
dinånucas. ente 一
39 代
3d0
当0「
00( pa p1B
こ 】 】
.7会
】 こ 】 一

do 0
NO do00 「
p de。
menor 3

2
PO entre 「 desempenhO.
2014. elevados 0 ascende
5【 】 ・

comO 3 2 e do

43.
2-8 .4 49 Odug

na
ム.4
Rio daaxas
み 20 3 g03

象 ご】ま 】 69】 】
当 「
d que 】 950
300n OS
0
当 e
一g 0 de 一
.】
一 9
.0 .】一49 20
0


anOs•
0 0
e mesmoコ seaO
as
q 0
0C0n0
acu 【
e 0
コ 「
コ コ

】 】 】 】 2 じ

2002 ba da20 0 「 【
】 u adO
paco
e
Grande
e
】「
Se d

コ 一
3 petro
当0 ・ ・
cres-
.8.0】ま な 】
7.8
.4 「
eu in-一 一 0bon 【
0 一 3
「 es 3 AS

・ ピコ
コ 一 ・一
5 a
2
)
3 ・・一
0 【
・ ご
33u
・0

FoNPI AL n

3 0nan2

g u mos g03
va percentuais.de 3

naJ, CO-00
mos da
Tabela
ョ E
00ョ 「
SE RN MA CE UM
2010

icaコ
】 pa que, ・ Se コ ョ
1
畄 ヒト 卩2.810.0
GEEIa
3. 「
hie

décadas,2
CO「
g コ 90
ipe, dc000 ョ
E
0
・ コ 「
L933.1い6 9
.4
一 188.0
Evoluqäo do一

arqtlla e コ 「 「 一
d・
4.37.231

380.432



longo
「 ヨ
97.393


9

ま こ
0
.87
」 にま
2
creコ
e


e
tirda
en 一

uaRio
3



aque


0
・ 0
m o

E
00 《
0
一 コ 「 「
Assim, 一 】 demog

-ぎム 2. 2
し 卩4.929.
卩 1.28.6
000 ニ
0

econo・ 0 dis re
ゴ pe
「 d pa0 P O
G 一 「 「
6 7122
-こム 414.12し .ま

一 「
1.49

き一 8 5一2.

62.620
da
5. a da
】 コ ribuiqäodo CO
「 1991
一 0 3

d0 0 0「
「 コ」 一
. .225
当 コ
0

48 こ

0

こ ゴ ら
コ】 e

.867

一 《】9
0b00 popu
ゴ 「 e
「 doe de depa
「 0(一 0
7

0
47.693 し

1.78ト
2.841
3950 「
一 コ
e
e
0
ecoe

2

PO 2010
卩. 7.417.913


C

0
0 do
CO
コ 0-0「

C 「


0


0

0 00


3.439.344

8 066.9

し コ


円ご
し2.9
do コ 「
レ一 1
0d0
9.
」 de
お 】
日一 一
【 / 一 pe0
.0 .937

コ 」
58 476
「 e PIB,de,と 0コ

3 0
: 0
コ 0 「 】

7 0
3 a
「 pon】 「 ~ 「
コ 一 00
53.
】 】 一

4

.0
3.
3.卩 3. 3.7
(
de eg「
cre 一

CO se
ap Vis2g03S 0

】 0

8.45
do.
. コ
0

0 0
ョ 0

0
0 」

0-0-


7
0 、
1 06 ま68. ou ま
e「 「 一
2P4
円 円 し 6.
onal. PO buco.
2010

ま 日 ま abaixo

一 「


.96 0
7 よ 7
28
de e ん 3
一 0
「 「 0

0一
381

populacio 8
m0 d0
e0

く コ
e 一
異 da dimi 0

0

】 こ
SD .9 29.0】 リ
こし1 Taxa eョ
243 一 一

24 203


2 「
2


em 3
ココ
popu
h
0'


0



piauie
14.1

da 0 0 ま
0
00
da P 一 一 「 ・
uiu

1 】 】
ま ち 2
0
コ dia ス 3
し 3
C00 d0
コ popu
d 04
ョ édias, 「
1 い
1 に5 レ に ど 、
4 C 0 一
《 ョ 2一 コ
e
0 00
19.4

Bp
sc
e definiqäo
「 CO 14 0
こ )0 d
一 一
0「


し 7しし し】 】 ど ョ コ e 一
ゴ ,
2 コ
3 一 一 0 コ
= 9 エ に 7 a da 一
一 3
一 0-0
「 」
0 2 paPO 33
ace e40d0-

0
を 「 一 A eg 0 ap
0一 ・I一
1980 ulti
41
14
し こ】 】
2
0 】
6 】

3 10.3

・ ・・ di, ・
2
ご9

「 当 ・一
0 ・0
0 que
=「0 ・t
13.7
Média
região. Destacam-se nesta disputa Maranhão, Piauí, Sergipe
122.' 129.;
e Paraíba. Essas economias têm apresentado taxas acumu- 127.9
179.0

ladas de crescimento até mesmo superiores à da economia SE '02-2


brasileira, permitindo que a mobilidade ascendente seja Fonte
motivo de destaque nas avaliações mais dinâmicas.
Por sua vez, as economias de Alagoas e do Rio Grande Em termos populacionais, e admitindo-se os quatro últi-
do Norte não têm demonstradoo mesmo desempenho.As
mos censos demográficos, rodos os estados nordestinos apre-
avaliações mais recentes colocam, porém, este último esta-
sentam diminuição no ritmo de crescimento populacional,
do em rota de crescimento em razão dos elevados pacotes
com destaque para Paraíba, Pernambuco, Piauí e Bahia, que
de investimentos que estão programados para os próximos
alcançaram médias de crescimento abaixo da média regio-
anos, principalmente relacionados à exploração de petró-
nal, no longo período considerado. Por outro lado, os estados
leo e à realização da Copa do Mundo, em 2014.
de Sergipe, Rio Grande do Norte, -Maranhão, Ceará e Ala-
No caso de Alagoas, o drama é ainda mais acentuado
goas continuam com crescimento médio populacional acima
em razão de esta economia iá ter posição entre as quatro da média nordestina. No entanto, se analisar:nos a veloci-
matores do Nordeste em participação no PIB regional em dade da diminuição do crescimento populacional, verifica-
meados do século XX, vindo a perder essa posição ao Ion- mos que, entre 1991 e 2010, Alagoas diminuiu 14,2 pontos
go, notadamente,das últimas duas décadas, como será ob- percentuais. Assim, do ponto de vista da análise comparati-
servado adiante. Como ficou demonstrada na Tabela 2, a va a partir da distribuição do PIB, ou seja, em PIB per capita,
dinâmica do crescimento acumulado do PIB alagoano foi a alguns clementos interessantesse apresentam diante da di-
menor de todos os estados nordestinos, verificando-se cres- nâmica do crescimento económico e populacional nas últi-
cimento entre 2002 e 2009 de apenas 25,7%, menor mesmo mas décadas, notadamente do ponto de vista da redefinição
que a média para a região. Somente a partir de 2010 e 2011 da hierarquia económica intrarregional.
ele se recuperou, mas devido, sobretudo, à produção da in-
dústria de alimentos e bebidas, especialmente à forte dinâ- Tabela 3, Evolução da população,taxa de crescimentoe médias, 1980-
mica da produção açucareira para exportação, que bateu 2010
recordes em quantum e valor nesses últimos dois anos. UM dc Crescimento

Tabela 2. Índice de crescimentoacumulado do PIB do Nordesteç 2002- 2010


2011 [2002=100) BA 9397393 118.SS.1S7 7.3 117
PE 6244275 7.122.s a s g.79K44S
xos 2010 20) 1 sgsa432 6.362-620 7.41R47S 16,6
MA 029029 _S642.960 20.3 16S 17.1
126,7 137.9 197,1 231,4 RN 2414.121 2.77133S 3.168_02' 203
143.4 192.9 237,8 PB Utn677
132.9 1695 AL 2011875 2.812991 2819172
12.2-s
SE 1.491S67 24.9 19.4
n3,3 119,4 1zs,7 1292
117,4 165,1 290
128,7 NE 4247022.5 47693253
Fonte:IBGE própria.
segue

40 41
dla do per
mento 冖
0
entre ry. promover
Clmen p ligerra
economia 冖
e S50 0 nhäO
~ 冖 一
Tabela do dades

n a950 an regionalca
NE no

Odu
MA UN

,-0 一e
, de Das
a
de
menor
42 2005 冖 0 van一
criadas 冖
populaqäo
0 0- Piaui.0Grande

1 4-3 a
4. 0
cen-冖 e caso que
dois 4
dodu冖
3.1



74 Evoluqäoeconormco
,
= 0200、
aumentos 一 ab
0m0 冖
0d0 4 4.7.1
SOS' e
冖 agem.
an ba
nos
3
Se

-0
d o -d e -S e rg ip e —a md a -c o n tin u a .c o m/o -m a ro r-P I

YYYS

~ 冖 Bahia e encontram-se
do 一
冖 uto
4

em 2d0e … Observarmos
em 0 pa 2n0 -」 2d0-
éltimos
do cresce

quando
4 4 4
1137 apesar Norte
、 estaduais do
processo
se pe、 」
、 PIB

冖 0m0

sejano
000P0 0
8

ap 冖

ficou
em
No
per
54
9
: p1B
em
0d0 …
0
Alagoas
一 capita, superior
OSS
冖 冖 que
quatro

deligeiramente
冖no冖
e
0 de 一
ritmo0 冖
e cea de 冖de
•e ve decl
、 ,· da que 」
冖 …
冖 3 冖
冖 3
- 2 0
0 men fa 冖 Pernambuco.
e
·0- partap
200220 一乛k3d0 … duas populaqäo
」 nio 」

censos,
an
6748
4 7
,
bem
e 0 0 」Paral%a,acompanhado
0 一 冖 1 ~ das de
0
"7 一

nl冖 0-
4
da 、 baiXO
populacional

q50
economias

ap p
,0 、、 en 5.172 6



popca
maiS
n50
Janelas que

7
0-、
chegamos
demogråfica,
am 一 em
-0
巴 ent 0
」 冖
lento
cresclmen vantagem冖 Bahia
permi
can no
Alagoas,
二 3 e
、冖 n
虍 7 Abaixo
一 7 一
7
3q50冖
axa de -
um ad 0
corren
apresen eu

- e
e
0P0冖 permitiu

70 一
一 K48
, num
= mende A
iSSO

movi_ de
2

一 冖
一 da Bah
冖 que 冖 2g03-
conclu-
Mara-
em 冖 en 一 C

quan-
POde 冖
un 0
0
2 RSI
es- do 冖
a-
com


mé-


3 3
」 B¯¯

industriais,
mtli =。一

0n0一

= colas,
= 冖:0 expan
0 endéncia 一 também
nfraest
00n

0 、
e m
冖 00 me &
0- 一
0

en、
b0 、
2007volvrmen
chegando, e, 2 cer
mentOS
~ 冖
ividades
mente00

g
dependen
冖 ~ 0- 冖
bem
ca = A


0- 0b 冖
amente, 一
0
。média
ta = 00~
20
-
、 、
00 乛 、
、 de

0


a ㄥ
-0 e
PO
até 、
p
no
00 =
0 冖 0 =
0 00 do冖0
ura…

an 一
00 paca 冖 冖
industnais
udo ~


- 。
ta= 一一
0-0m0
=

0 m00

decréscimo.
0
0-00m
」 00n 00n

00ncon em 、
冖 -0
0 sua
comerclais de 20 de
冖 =
0,-0 a_ 、 、
p 一

m por
冖 一e 一 、 20 、冖 do
冖一 ~
一 do 」
、doCearå, PO
com 冖 e

3q50
vez,
20 一 冖

0-
de冖 mais 0 冖 一
p
0 冖
0 一 : 一 一
p 0--0
0


Pernambuco
0:=
0
00 冖 al 3d3X0 一 一
-- 冖m0 冖 0 0
eu
3n0 mantendo
o. 00 no a

冖 0 一 」冖 a no
re com superior

,= Mu 0
…= Em 冖
om 一

paindus
0-0
~
、 0
de
/ subsequente e …
0
一 一 0-0 」 冖
superar

e omada
Suape.
0 0 00ad0
。 =
、 、 , 00 、
or0 、
00n

0- 0 冖 ape 冖
-
2d0
de
2 、
冖mente: 0 mu、
: 20 冖
、 do冖0 一
rial 一 冖
0d0 乛
0
de
-冖 、 」
se
20uma 一
desenvoltura
en

- 一 「 2
m00 一 n p
… mo一
V
,- : 0 冖
0 l, PIB
0
0 m0
冖 e
0- 00n 、
0
0 e comde 一
90 」
a Nordeste 冖
e
pa

me0 一
0
, or~
~ em 冖 PO 冖 一 冖 冖
nivel
0- e 冖
da
grandes pa média、冖

Depo
:冖 00 00冖
0 、
~
0 0 冖
mul década
冖 一
0-
ena -冖
0 冖
a endéncia mas
destaque 「
冖 一
-0
os冖 乛
i 一
ar10
= “ ra 、
、 、
u
d00 pa
verificado 一
「 P3920

:0es 、industrlais
0 ficando
00mq0
0 冖
0 042



0 000n0n
、 …
0 」indust 5000 冖冖
「 冖

da
blOCOS
de
n50 2008冖
G 一

simples
1n 一 ~
rre
da 0∕ 一 0-00e冖 de
、 de 、
Civil
n a 0P2950 const desse
0-


、ern ~ baiano
一 pa 0

、fco、 一 melhoria
0

·
0m0、

a
00
uma 0

一 queda

2 de「 」


code
00
0 一 0 、 00m0 冖
」 一
lais
、 、 déca-
2
2 de
0 u950 n
… 一

3n0
:
0 0 su_
0 inves .
43
0
um
0 en 一 desen- 冖 」 caP:ta
,一0 no · de-e -00

… e
冖 da um PIB e
s冖sua3 Civil
, a e 、

、 3
per capita absoluto do Nordeste, acompanhado da Bahia, sergipano decresceu fortemente. Depois desse ano, essa
do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Abaixo da mé- participação declinou, mas foi se recuperando gradativa-
dia regional, encontram-se Ceará, Paraíba, Alagoas,Mara- mente até 2011, mantendo uma média simples de um PIB
nhão e Piauí. Se observarmos o fato de que Bahia e Alagoas per capita de 20% superior ao Nordeste [Gráfico 1].
foram os dois estados em que a população cresceunum rit- Por sua vez, Pernambuco, a partir de 2008, iniciou um
mo menor nos últimos quatro censos, chegamos à conclu- processo de recuperação de sua participação, e isso tem,
são de que a Bahia ficou ligeiramenteem vantagemcom certamente, relação com a desenvoltura não somente das
relação a Alagoas, apesar de as duas economiasapresenta- atividades comerciais e de serviços, mas da construção civil
rem taxas muito baixas de crescimentodo PIBper capita. e, sobretudo, com a retomada de grandes blocos de investi-
No caso baiano, o forte declíniopopulacionalpermitiu mentos industriais no estado, com destaque para o desen-
ligeira vantagem. Para Alagoas, o baixo crescimento do volvimento do Polo de Suape.
produto durante o período verificado não permitiu que a No caso do Ceará, apesar da tendência de queda até
economia do estado se aproveitasse das janelas de oportuni- 2007, a partir do ano subsequente a participação de sua
dades criadas pelo processo de transição demográfica, quan- riqueza per capita no Nordeste retomou trajetória altista
do a população cresce em ritmo bem mais lento e isso pode chegando, em 2011, a superar o nível verificado uma déca-
promover aumentos no PIB per capita, caso a taxa de cres- da anterior. Certamente, os impactos dos avanços nos seg-
cimento económico seja superior ao da população. mentos de comércio, serviços e construção civil também
colaboraram com esses resultados. Mas a economia cearense
Tabela 4. Evolução do PIB per capita, 2002-201 1 (preços correntes,
RSI também foi contemplada com investimentos industriais e de
'r infraestrutura importantes na última década, a exemplo da
UN 21"2 210,4 21 210,8 201
expansãodo complexo industriale portuário de Pecém.
4324
4.771 3287
7.111
11.776
10.114
Até 2010, a participaçãodo PIBper capita baiano no
soss
MA 3.111 627 s.16S 629 7382
11286
nordestino apreseng,nyacomportamento muito irregular, com
4626 8269 s.9S0 760' *2112 8,89)
4209 44,91 7617 N 481 9348
9.079
tendência de decréscimo. Em 2011, em razão da melhoria
Al. 4.124
\ 711 1206
7.06
do mercado internacional de commoclities industriais e agrí-
3.297 5.172 6,081
2844 2.977
S4Y8 K748 7.487 R. 167 9361 10379 colas, bem como a retomada muito forte da construção ci-
10692 14A64 | 8.989
própria.
vil no estado, essa participação se elevou, ficando 21% su-
perior à média da região. Mudanças no cenário internacional
devem ter afetado mais diretamente os setores agrícolas e
Das economias estaduais que apresentam níveis de ren-
da per capita elevados em relação à média regional, Sergipe
industriais, pois as vendas de tais segmentos no estado são
tem-se destacado em aumento da participação, notadamente
muito dependentes desse mercado.
entre 2005 e 2008, quando novamente apresenta um movi-
mento ascendente em recuperação aos níveis alcançadosem

42 43
Gráfico 1. Evolução da participação do PIB per capita dos estadosda Bahia, Gráfico 2: Evolução da art1Ci Piauí no PIB per cap:ta do
o orte, aran 50, Paraft'a, Alagoas e
Nordeste, 2002-2011 10/01

toe

70
0.)
2003
2005 2010

No Gráfico 2, assinalamos a tendência crescenteda


participação dos estadosd? Maranhãoe do Piauí desdeo A breve recuperação em 201 1 tem relação com o b00"1
ano de 2002. A renda per capita paraibana vem evoluindo das exportações de açúcar do estado. Para se ter uma ideia,
em relação à do Nordeste desde 2005. em 2010, as vendas do estado no comércio internacional al-
Entretanto, o único estado onde o PIBper capita pare- cançaram USS 971 milhões c, em 2011, USS 1,3 bilhão, ou
ce não se recuperar sustentavelmente, tampouco acompa- seja, um incremento excepcional de 41 Esse momento ex-
nhar o movimento dos que estão abaixo do PIB per capta cepcional do mercado internacional para o principal produto
nordestino, é o de Alagoas [Gráfico 2). alagoano alavancou a indústria de transformação do estado,
Em 2002, ele se situava na sétima posição no ranking principalmente o segmento de produção de alimentos e bebi-
dos produtos per capita do Nordeste, bem próximo do Ceará das, fazendo o setor avançar no PIB estadual de 9,3% para
e da Paraíba e muito acima do Maranhão e do Piauí [Tabela 13,5%, e no Valor Adicionado Bruto (VABI de 21,2% para
4). Como se observa no Gráfico 2, o PIB per capita de Alagoas 25,2%. Porém, a reversão do quadro internacional em 2012
despenca de uma participação na região de 86,6%, em 2002, implicou a desaceleração da indústria alagoana e as expor-
para 82,4%, em 2010. Em 2011, a participação se recupera, tações voltaram a cair com tendência de continuidade.'
tendo fortes impactos na alteração dos dados relativos da Retomando, com aquele movimento o PIB per capita ala-
economia alagoana e sua renda per capita comparativamente goano tem-se distanciado do cearense e do paraibano e se ni-
aos demais estados do Nordeste, como veremos adiante. I Sobreesseaspectodo CrescimentoIndustrialcm Alagoasno ano dc 2011,
Confira0 próximocapítulodo livro.

44 45
e ao Piãúl, por exem-
asianaamos aníénormente, que
das
PIO. Reforça-se,com isso, o argumento de que, apesar de a esses resultadosMoram alterados por causa do boom
população alagoana ser das que menos cresce na região, a exportaçõesalagoanas em 201 1, que permitiu o crescimen-
produção de riqueza no estado não vem crescendo a ponto to da indústria de transformação e, por consequência, do
de fazer o PIB per captta também evoluir. Isso ficou eviden- PIBestadual.Entretanto, até 2010, como a Tabela 5 e o
ciado quando as contas regionais registraram, em 2008, re- Gráfico 3 apontam, a tendência era de redução do PIB per
duçáo da particjpaçáo do PIB alagoano no PIB brasileiro de capita alagoano em comparação com todos os demais.
0,7% para 0,6%. Em 2009, tornou a recuperar a participação No casode Sergipe,entre 2002 e 2008, a tendência
no PIB regional sem grandes modificações importantes daí de diminuiçãona comparação da riqueza per captta alagoa-
em diante, ao contrário da evolução do Maranhão e do Piauí na em relaçãoa esseestado. Porém, a partir 2009, ocorreu
Assim, o desempenhoda economia alagoana, portan- recuperaçãoque parece não demonstrar fôlego, POIS em
to, significa um caso típico de involução económica ao nível 2011 houve inversão desse movimento tanto pela razão já
dc batxa produtividade do sistema económico. Em rermos apontada, como por questões internas à economia sergipana,
obJetrvos,entre as economias que se situam abaixo do nível como sua elevada dependência de seu setor industrial do
do produto per capita do Nordeste, destacam-seos desem- segmento de produção de petróleo e gás.
penhosdo Piauí e, principalmente,do Maranhão. Eles saem
de uma participação regional de 65,4% e 67,8%, em 2002, Tabela5. Parr•clpaçáo
do PIB per capttaalagoano
demais estados da regi.io Nordeste e do Brasil, no PIB per capita dos
para 75,5% e 75,7%, em 201 1, respectivamente. Em 2008, 2002-201 1 [ 07.,I
o PIB per capita maranhensealcançou 81,5%. A Paraíba,
em 2005, volta a recuperara sua participaçãoe continua
lentamente convergindo à média regional [Gráfico 21.
A perda de dinamismo da economia alagoana fica ain-
da mais evidente quando se amplia o escopo de análise numa
comparaçãosimples de participação do PIB per capita do ALA
'
estadoem relação aos demais estados nordestinos. Se obser
varmos,portanto, a relação do produto alagoano nos três
PIB per capita das maiores economias da região, percebere-
mos um empobrecimentode Alagoas. Em 2002, a riqueza Quandocomparamoso
per capita do estado correspondia a 74,5% da baiana, no que se refereà participaçãoproduto per capita alagoano
a no produto dos estados
77,9% da pernambucana e a 90,2% da
Em quase
apresentam níveis inferiores à que
dez anos, portanto em 2011, a distância cearense. mais cristalina a média nordestina, fica ainda
do Ceará [88,1%] e estacionouem aumentou no caso extraordinária deterioração
[77,10/01. Em comparação à relação a Pernambuco
Alagoas o desempenho económico da posição de
Bahia, o resultado é o mesmo exceçâo da Bahia e de regional. com
no período, mas esse nível
chegou a cair para 68%, em 2010. participação relativa emPernambuco, Alagoas vem perdendo
46 até mesmoem relação todos os demais estados da região,
às médias nordestina e brasileira.
47
ao lati', por exem- que
PIO. Reforça-se, com isso, o argumento de esses resultadosforam alterados por causa do boom das
que, apesar de a
população alagoana ser das que menos cresce na região, a exportaçõesalagoanas em 2011, que permitiu o crescimen-
produção de riqueza no estado não vem crescendoa ponto to da indústria de transformação e, por consequência, do
de fazer o PIB per capita também evoluir. Isso ficou eviden- PIB estadual.Entretanto,até 2010, como a Tabela 5 e o
ciado quando as contas regionais registraram, em 2008, re- Gráfico3 apontam, a tendência era de redução do PIB per
dução da participação do PIB alagoano no PIB brasileiro de capita alagoano em comparação com todos os demais.
0,7% para 0,6%. Em 2009, tornou a recuperar a participação No caso de Sergipe, entre 2002 e 2008, a rendéncla foi
no PIB regional sem grandes modificações importantes daí de diminuição na comparação da riqueza per capita alagoa-
em diante, ao contrário da evolução do Maranhão e do Piauí. na em relaçãoa esse estado. Porém, a partir 2009, ocorreu
Assim, o desempenho da economia alagoana, portan- recuperaçãoque parece não demonstrar fôlego, pois em
to, significa um caso típico dc involuçâo económica ao nível 2011 houve inversão desse movimento tanto pela razão iá
dc batxa produtividadc do sistema económico. Em termos apontada, como por questões internas à economia sergipana,
obletivos, entre as economias que se situam abaixo do nível como sua elevada dependênciade seu setor Industrial do
do produto per capita do Nordeste, destacam-se os desem- segmento de produção de petróleo e gás.
penhos do Piauí e, principalmente, do Maranhão. Eles saem
de uma participação regional de 65,4% e 67,8%, em 2002, Tabela 5. Participaçãodo PIB per capita alagoano no PIB per captta dos
demais estados da regi.io Nordeste e do Brasil, 2002-2011 10,01
para 75,5% e 75,7%, em 201 1, respectivamente. Em 2008,
o PIB per capita maranhense alcançou 81,5%. A Paraíba, UN
2010
em 2005, volta a recuperar a sua participação e continua AL,'B,•,
Atm 74
lentamente convergindo à média regional [Gráfico 21.
A perda de dinamismo da economia alagoana fica ain- 82-2 82.2

da mais evidente quando se amplia o escopo de análise numa 127*


ess 672
comparação simples de participação do PIB per capita do At,'nR
estado em relação aos demais estados nordestinos. Se obser- 41.4

varmos, portanto, a relação do produto alagoano nos três


PIB per capita das maiores economias da região, percebere- Quando comparamos o produto per capita
mos um empobrecimento de Alagoas. Em 2002, a riqueza no que se refereà participação no produto alagoano
per capita do estado correspondia a 74,5% da baiana, a dos estados que
apresentam níveis inferiores à média nordestina,
77,9% da pernambucana e a 90,2% da cearense. Em quase fica ainda
mais cristalina a extraordinária deterioração
dez anos, portanto em 2011, a distância aumentou no caso da posição de
Alagoas vis-áivis o desempenho económico
do Ceará 188,10/0) e estacionou em relação a Pernambuco regional. Com
exceção da Bahia e de Pernambuco, Alagoas
[77,1 Em comparação à Bahia, o resultado é o mesmo vem perdendo
participação
relativa em todos os demais estados
no período, mas esse nível chegou a cair para 68%, em 2010. até mesmo em relação às médias nordestina e da região,
brasileira.
46
47
Gráfico 3. Evolução da part'C1paçãOdo PIB
per capita alagoano nos esta-
r;came
Nordestefossemcarros competindo em uma corrida de Fór-
95 mula I, e nela o carro de Alagoas estivesse disputando as
últimas colocações, sendo ameaçado de levar uma volta do
90
Piauí e do Maranhão, que apresentam motores com melhor
es e maior desempenho,bem como pilotos mais audaciosos e
80 talentosos.
77.
75 Gráfico 4. Evoluçãoda participaçãodo PIB per
dosdo Rio Grandedo Norte, do Piauí, do capta alagoanonos esta-
70 2011 1 0/01
Maranhão e da Paraíba, 2002-
68
68,7 140

63,7
2002 2003 2007 2008 2009 2010 2011 120

107.0
Comparando a participação do produto per capita de Ala-
goas com dos estados do RIO Grande do Norte e da Paraíba, 90

o declínio relativo foi da ordem de —3,1% e


—6,4%, respec- 80
79.6
tivamente, entre 2002 e 2010. 70
Mas o que realmente chama a atenção é a convergên- 60
cia do produto per capita do Maranhão e do Piauí ao de 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Alagoas. Em 2002, a riqueza média da economiaalagoana Fonte IBGE. Elaboração própria.
chegava a 132,5% e 128% do Piauí e do Maranhão [Gráfico
4]. Entretanto, entre 2002 e 2010, ocorreu intenso declínio A linha de tendência da participação
da ordem de —16%e —10,5%,respectivamente, na relação produto per capita da região mostra, de Alagoas no
_da_riqueza percapita alagoana com aqueles estados conside- do geral, ou seja, uma diminuição claramente, o resulta-
sensível na riqueza eco-
rados também mais "pobres" da região Nordeste. É certo que nômica alagoana em termos relativos
de haver crescimento económico à nordestina, apesar
houve recuperação no ano de 2011, mas insistimos que fo- em termos absolutos, en-
ram razões exógenas que determinaram esse movimento. O quanto, como foi apontado, não existe convergência
analista menos cuidadoso pode correr o risco de ser engana- ma alguma em relação aos de for-
estados de Pernambuco e de
do pela simples observação dos dados se não levar em conta gipe. Em relação à Bahia, a Ser-
situação é estável pelos motivos
as especificidades dos acontecimentos econômicos naquele ano. já levantados,ao passo que Ceará,
do Norte, desde a década de 1980, Paraíba e Rio Grande
vêm numa trajetória de
48
49
capita de Alagoas, como é o caso potiguar. turats e o aper elçoamento, com inovação e criatividade,
da prática de políçicas públicas.
Tomando um período mais longo de tempo, em 1985,
a economia de Alagoas era quase duas vezes e meia mais Na presente análise, pode-se incluir ainda uma ava-
liação do comportamento económico setorial e do emprego
rica, em rendaper capita, que Maranhão e Piauí. Como
como maneira de trazer a reflexão até os nossos dias. As-
pode ser visto, os resultados até 2010 apontam, portanto,
sim, na próxima seção, procederemos a uma análise de como
para forte deterioração dessa relação, e Maranhão e Piauí
evolui e como foi a dinâmica intrarregional do ponto de vista
convergindo, velozmente,para o mesmo nível de riqueza de do crescimento de alguns setores econômicos, bem como
Alagoas. Mencione-se,ainda, que, com população de 6% isso se refietiu em expansão no estoque de empregos.
do total do Nordeste, Alagoas vê sua participação económi- Com base nos dados consolidados do Ministério do
ca na região cair de 6,0%, em 1985, para 4,8%, em 2010, e Trabalho, pela Relação Anual de Informações Sociais [Rais],
5%, em 2011. do Censo Agropecuário e as das várias Pesquisas Mensais
Assim, temos no caso de Alagoas, um exemplo emble- do Comércio, ambos documentos do IBGE, far-se-á uma ava-
mático de involução económica, com fortes características liação comparativa entre o desempenho da economia ala-
de fortalecimentodas estruturasdo subdesenvolvimento, goana com os demais estados do Nordeste. Com isso, veri-
quais sejam: uma estrutura económica muito pouco diversi- ficar-se-á que muitos dos aspectos que foram apontados
ficada; baixa produtividade e ocupação da força de traba- nessa primeira parte se comprovarão quando correlacionar-
lho; 2 forte heterogeneidade tecnológica entre os setores pro- mos esses resultados com o desempenhodo produto per
dutores;e elevada desigualdadede renda e riqueza. Aliado Capita regional, como foi feito até então.
a esses fatores económicos, destacam-se: baixo padrão na
oferta de serviços públicos; altos índices de analfabetismo e 2. Evolução económica regional do ponto de vista
baixo nível de escolaridade; forte concentração fundiária, setorial e do estoque de emprego
que, aliada à elevada densidadedemográfica, provoca dis- 2.1. Indústria
túrbios de mobilidade urbana, ocupação do solo nas cidades
e baixo nível de acessoà habitação própria; e, como conse- Uma avaliação do comportamento do crescimento de
quénciageral, a explosão da violência, urbana e rural, no- unidades industriais no Nordeste pode contribuir para es-
tadamentenos estratos inferiores da sociedade alagoana e clarecer melhor o desempenho do crescimento econômico
entre os jovens. Com todos esses problemas, ainda não se dos estados da região como foi feito sumariamente na parte
pode contar com um sistema de governança (instituições) anterior. Como pode ser observado na Tabela 6, o cresci-
adequado para os desafios que exigem as mudanças estru- mento acumulado de estabelecimentos industriais no Nor-
deste, entre 1998 e 2010, alcançou 71,6 0/0.11gual ou acima
2 Os dados mais recentessobre a taxa de desocupação em Alagoas, para
2009, registramum nível de da PopulaçãoEconomicamenteAtiva (PEAI, desta média, encontram-se o Rio Grande do Norte [94,6%],
acima da média nordestina, que ficou em 8,9%, e somente abaixo da de o Piauí [87,1 0/0], o Ceará [85,1 0/0], Pernambuco [73,2 0/01,o
Pernambuco,com 12%. Os maiores percentuais atingem os jovens com idades
entre IS e 24 anos, a maioria mulheres [13,4961. Maranhão [72,1%] e a Bahia [71,3%]. Apenas Sergipe
50 51
Alapoas 148,4 c Parail'a crcscr•rarn — cada afirmar ,qne_. •
no período 2007
orn surto dc gndustnalizac,.áo,notadamente
2010. Sc tal verdade,0', dados sobrea geraçào de ern•
do dr cres-
Tabela6 Ind.crdr pregos seriam logo perccb'dos. Ma', n;io. Apesar de O
cunentono acumuladodo estoquede empregos
em Alagoas ter alcançadô 86 0/0 corre 1998 2010, ele ficou
muito abajxo do nível regg,tradopara a media
que praticamente dobrou em doze anos (Tabela A 'fidús•
trga de alijncnt0'„ bebidas e álcool depo;s dc se ex-
pandir principalmenteentre 2009, com raua acurnu•
lada média dc 18,7%, em 2010 rezrcdjupara 7,6"', em
crescimento quando 1999,.
dc da g. de
a média das

NO/dcstc,verá.ca•se que, dentre


todos os estados, somente Alagoas c Paraiba 13,20/0]
apresentarall'dtnamlsmomcnc•r a média para a
região 71. l ui ,'

Tabela 7. medias dc de
| 9982010

Observe-seque, entre os períodosde 1999/2002 c 2003/


2006, as taxas médias dc crescimentodo estoque de
gos industriais na economia alagoana alcançaram cmpre•
8,5% e
7,3%, respectivamente,muito supertoresás médias
rcgistra-
das para a região Nordeste, 5,7 0/0 c 6,2%. Por sua
vez,
2007-2010,enquanto todos os estadosnordestinos, entre
honrosacxccçáodo Piauí, superavarna média do com a
dc o resultado na expansãodo estoquede Nordeste
É importante ressaltar que a economia paraibana apre- industriais cm Alagoas beirava a estagnação empregos
senta uma estrutura industrial bem mais diverslíicada que a 10/0 de crescimento ITabela 91. com apenas
de Alagoas. Esses resultados informatil preliminarmente,
portanto, que sc trata de urna assertivarçlativamente equivo-
52
53
cada afirmar Auea economia alagoana-tenvpassado•por
IOS, l, Alagoas I e Paraíba cresccrajn
um surto de industrializaçáo,notadamente no período 2007-
Tabela 6. Indtce de crescimento acumulado do número de estabelecimentos 2010. Se tal fosse verdade, os dados sobre a geraçào de em-
industriais no Noa/este, 1998•2010
pregos seriam logo percebidos. Mas não. Apesar de o cres-
cimento no acumulado do estoque dc empregos industriais
em Alagoas ter alcançadO 86% entre 1998 e 2010, ele ficou
muito abaixo do nível registrado para a média nordestina,
que praticamente dobrou em doze anos ITabela 81. A indús-
tria de alimentos, bebidas e álcool etílico, depois de se ex-
pandir principalmente entre 2006 e 2009, com taxa acumu-
lada média de 18,7%, em 2010 regrediu para 7,6 0/0 em
crescimento quando cotnparado a 1998.
Quando fazemos a média das taxas de crescimento da Tabela 8. Índice de crescimento acunilllado do estoque dc ctuprcgos Indus•
triais no Nordeste, 19982010
implantação de estabelecnnentos industriais, e cotnparannos
a média verificada para o Nordeste, verifica-se que, dentre UN 2012

AL
todos os estados, somente Alagoas 13,4%) e Paraíba 108,4
107,4 124', 129.1 1424
142.2
182.4
apresentaram dinamismo menor que a média para toda a ct 107.2
202.8
194.2
189.4
PB
região ITabela 71. PE 99.8 102.8
109.1
99,9 l.'S„s
160.1
mo 108.2 143,4
107.1 108,9 120.0 176.1
Tabela 7. Taxas médiasde crescimentodo númerode estabelecimentos SE
NE
116.9 177.4 192,) 228.)
industriais no Nordeste,1998-2010 Fonte MTVRais.Elaboraç,ioprópria.
1603 1990

Médias
Observe-se que, entre os períodos de 1999/2002 e 2003/
AL
BA 3-3 2006, as taxas médias de crescimento do estoque de empre-
4.6 gos industriais na economia alagoana alcançaram 8,5% e
PE 6.0 4.7 7,3%, respectivamente, muito superiores às médias registra-
RN das para a região Nordeste, 5,7% e 6,2%. Por sua vez, entre
SE 7 43
4,4 2007-2010, enquanto todos os estados nordestinos, com a
honrosa cxceção do Piauí, superavam a média do Nordeste
de 5,5%, o resultado na expansão do estoque de empregos
É importante ressaltar que a economia paraibana apre- industriais em Alagoas beirava a estagnação com apenas
senta uma estrutura industrial bem mais diversificada que a 1% de crescimento [Tabela 91.
de Alagoas. Esses resultados informam preliminarmente,
portanto, que se trata de uma assertiva relativamente equivo-
52 53
a bel t -9.—Taxts-médits-decresctmen
to-do estoque d e em pregos i nd u stria is——
no Nordeste, 1998-2010 ( 0/01

1999-2002
com a rigidez da dçmanda por mão de obra.
2007-2010 Médias
AL Tabela IO. Taxas médias de crescimento do estoque de empregos industria:s
BA
CE
93
62
por atividade em Alagoas, 1998-2010 [ 0/0)
MA
Subgtoreseconómicos 1999-2cx)2 2003-2006 200.--2010
0.8 14,2
PI Extrat•va mtneral
Indústria de minera.' nio met'l.cos
st Indósrna metalúrvca 176
63 7.1 21.4 19.7
Indústria mec"n.ca
62 Indústna do material e de comunicações
_92 13.7
Fonte Ejaboraçio yopna_ Indúsrna do material de -3.1 4.6 14,8

Indústria da madeira e mobiliário


Indústru do papel. e gráfica -2.3 1.2 4.7
-IOS -16,7
Desde 2007 que o estoque de empregosna indústria e Indtj«-rta da borracha. fumo c coar'"
400 18,8
Indústria -1,1
nas atividades extrativas minerais em Alagoas cresce mar- Indústria de calçado. 2K.4
Industria
d, e era.co
ginalmente, saltando de 103.960, neste ano, para 105.869.
em 2010. Destacam-se entre os setores em quc mais cresce
o emprego no período considerado, as indústrias de calça- 2.2. Comércio, serviços e construção civil
dos [26,4%), mecânica [19,7%), química [19%], de mate-
rial de transporte [15%), material elétrico e de comunica- A realidade do desempenho dos setores de comércio,
ções [14%]. serviços e construção civil demonstra situação diferente para
Por outro lado, em comparação com os períodos de a economia alagoana. De acordó com os últimos dados so-
1999-2002 e 2003-2006, a atividade extrativa mineral apre- bre a distribuição do PIB do estado, cerca de 70% são com-
sentou taxa de crescimento médio do estoque de emprego postos pelas atividades de comércio e serviços; 22%, indús-
muitíssimo aquém das registradas. A indústria têxtil, pelo tria; e 8%, agricultura.
contrário, vem diminuindo seu estoque de emprego de manei- Nos últimos anos, as principais atividades vinculadas
ra substancial. Um dos principais setoresda atividade econó- ao comércio [varejo e atacado] se beneficiaram sobremanei-
mica do estado, responsável por boa parte da indústria de ra das•condições de crescimento económico do País, e, como
transformação, diminuiu sensivelmentea capacidade de ge- já se assinalou, no Nordeste em especial, os programas de
rar novos empregos, encontrando-se numa situação de semi- transferência de renda, como o Programa Bolsa Família,
estagnação nesse quesito [Tabela 10]. impulsionou as economias locais. Um dos sintomas mais cla-
No geral, do ponto de vista dos resultados na geração ros dessemovimentó é que a região passou a ser palco cen-
de empregos, notadamente no período 2007-2010, evidente tral de atração de novos investimentos de grandes redes de
que alguns elementos agravantes contribuíram para que a varejo que distribuíram suas lojas em vários lugares, de novas
economia alagoana não conseguisse acompanhar o ritmo áreas nas capitais aos municípios pelo interior.
de crescimento dos investimentos industriais na região; tam- Por sua vez, o Programa Minha Casa Minha Vida não
pouco a sua política de incentivos industriais conseguiu au- somente fez aumentar o número de novas empresas constru-

54 55
ta' r a f..tn mjlhúcs foram no Norde«r. -A
tmpcto ii." por ditrtamrnre no ctrCU1tOdo consu
de mo. corno bem vñto no Quadro
atsgosn•. o importante para os setores do co
Na Tabc' A configura-se o mércto umulado das no
do numero dc dc c ampliado ordrm dc dc doa'. c
meta. d. verificada para a
essas na regiào orno!aram m
ao ver itw-ado p." a tridusttaa I do nórr,cro de
arte « Atou urn dc dota
tou da dc 11 .t urn

a din.ilruca

Entretanto, e observar que


multo "Io com todos os ocados destinos. qur
lutt•que tal moi uncnto em Alagoas
oheu dc crescamento da econorma
das politicas econônucas ca
dos que dtnanuzatam o eIédito, a
co sobretudo Iniracstrutura e
log;stjca.
'csultado e que, dos 14 de ctuptego•
assinada sctados no Brasd entre 20022010,
57
toras e Impulsionar a geração de empregos formais, maq 2.5_mlhOes foram
——4ambém teveimpacto extranrdin5riO¯-rús-a-tñ'idadcs dc Inter- por esseprocessofot cair diretamenteno circuito do consu-
mediação financetra, comércio e admimstraçào dc Imóveis mo, como ficou bem Visto no Quadro I. Na economia
e valores imobiliários. alagoana, o Impacto fol importante para os setores do co-
Na Tabela I I, configura-seo crcscjmentoacumulado mércyo.O crescimentoacumulado das vendas no comércio
do número de estabelecimentos comerciais, dc scr\ ISOSe a ampliado cm Alagoas fot da ordem de mais de duas vezes e
construção civil nos estados notdcstinos. Observa-se quc mela, ficando multo acima da média verificada para a re•
essas ativldades na região acumularatn um crescimentosu- gâo como um todo.
perior ao verificado para a indústria ITabcIa 71.A econonua Em síntese, o crescimento do número de estabeleci*
alagoana apresentou uni desempenho, desta vez. que supe mentos\unculados ao comércto,serviços e construção civil
rou a média da regtão, coin crc'"ltncnto de 113,, o nos ul em Alagoas dc\c sc Inulto a um movjmento generali-
titnos doze anos. z-ado pelo no Nordeste fTabela 121,

octarrrr sc resultados pelo


tarn!i€m ta•vor.iscls 110estado. En
ral não constata quando observada a dinâmtca
desse sctor.

%• do womércyoampliado no

Entretanto, é preciso observar que esse resultado fou


muito parecido com todos os estados nordestinos, o quc
permite concluir que tal movimento em Alagoas acompa-
nhou a dinânuca de crescimento da economia nacional, can
função das políticas económicas favoráveis e a expansão
dos programas que dinamizaram o crédito, a assistência
social c o investimento, sobretudo em Infracstrutura e
logística.
O resultado disso é que, dos 14 nulhóes de empregos
com carteira assinada gerados no Brasd entre 2002-2010,
56 57
a axasm ta o—do-esto cr Imento o estoque e empregos noss o-
1998/2010 [ 0/01
nos setores de comércio, serviços e construção Civil no Nordeste, 1998- res de comércio, serviços e construção civil no Nordeste,
2010 2007-2010
UN tmfrm

2ü)J-20cs led'» AL
BA 62
6.5 CE 49 7.3
7.5 43 MA 49
CE 6.9
45
7$ 42
49 6.7
72 36 6.9
127
4.0
60 SE 53 53
4.4 6.9
7.1
SE 42 própn.a
Fonte SITtm»s_
NE 70 6.9

Apesar do momento mais recente ser muito bom para


F•n-e MTVRa-A Elabor.çio própr.a.

Do ponto de vista da geração de empregos, o comporta- a economia alagoana em crescimento do emprego nesses
mento do crescimento acumulado foi muito próximo entre setores,é possível também verificar que os melhores resul-
os estados nordestinos no período analisado. com destaque tados de crescimento anual foram alcançados no período
para os estados do Maranhão, do Rio Grande do Norte e 2003-2006 (Tabela 141.
do Ceará, que obtiveram resultados superiores à média nor- A análisedo desempenhodo crescimentodo estoque
destina [Tabela 13]. de empregopor setor de atividade no comércio, serviços e
Observa-se, em toda a região, que as taxas médias construçãocivil revela realmentecomo tem sido a contri-
buição de cada um deles na dinâmica económica de Alagoas.
anuais de crescimento se elevam a partir do período 2003-
Como se pode observar na Tabela 15, para o período 1999-
2006, com surpreendentes resultados para o Maranhão, o
2002, o crescimentomédio anual do estoque de empregos
que coaduna com o excepcional desempenhodo crescimen-
no estado teve distribuição um pouco desigual com desta-
to do PIB per capita deste estado, verificado na primeira
que para os setoresda construção civil, comércio varejista,
parte [Tabela 141.
administraçãopública, serviços relacionados principalmente
Tabcla 13. índice de crescimento acumulado do estoquedc empregos
nos ao thadêturístico, comércio atacadista, os serviços indus-
Nordeste, 1998/2010 triais e de utilidade pública.
setorcsdc comércio, serviços e construção civil no
11998=1001 Entre 2003 e 2006, observa-se que todos os setores al-
2010
199 2101 21112 cançaram expressivas taxas médias de crescimento, com
171,7
126.9
115.4
1462
1645
163,7 196.7 destaquepara a evolução do estoque de empregos no setor
102-5 111,0
112.9 120' 127.1
1293
194' 21>4.7 de instituiçõesde crédito, seguros e capitalização, demons-
MA 169,7
103' '12.3 12u4 121.%
1435
14.4 I ss„s
1763 195.2 trando que a ampliação dessa atividade na economia alagoa-
uno
117.4
120,8
105.1
126.1 1345
IS9.l
150,2
1742 175.4 '91.3 na foi, certamente,uma resposta ao bom momento verifica-
103.4 107.4
127,1 1322 118.2 1435
133.3 143,1 182.0 1601, 1685 do nesteperíodo, já que tanto as atividades industriais e o
comércio e serviços cresceram também, demandando, por-
tanto, mais serviços de intermediação financeira e crédito.

58 59
Por sua vez. entre 2007 e 2010, observa-se claramente do,-isto- é-mu ito-posi ti vo-ptra-t-eco
-2-or—um-la
razão do impacto que
evo uçao o estoque e emprego na cons- nomia alagcana, principalmenteem
provocam num
trução civil, em razão dos motivos que já foram expostos os programas federais de assistência social
desigualdade de ren-
no Início. Em razão disso, o estoque de empregos cresceu sistema económico marcado pela forte
miséria. como
tambémnos setoresde comércio e administração imobiliá- da e riqueza, com elevados níveis de pobreza e
ria. Csmo também iá era de se esperar, as atividades co- está apontado em outro capítulo neste trabalho.
merclaisde vareio e atacadistas continuaram fortes na ge-
nos seto-
ração de empregos, acompanhandoa tendência regional. Tabela 15. Taxas médias de crescimento do estoque de empregos
res de comércio, serviços e construção em Alagoas, 1998/2010
O destaque negativo foi a redução considerável do cres-
cimento do estoque de empregos na administração pública.
A expansão média entre 2007 e 2010 foi de apenas 2%,
contra os 6,2%, em média. dos dois períodos anteriores. Aqui,
vale ressaltar que as hipóteses por trás dcssc tcsultado po-
dctn estar relacionadasa:
'l política deliberadade n.io contratação de novos scr-
vidores públicos na csfera estadual em substituição aos apo-
sentados e desligados em razão das demissõesvoluntárias
cfou afastados por motivos de doenças;
ii) impossibilidadede contratação, principahnentc dos Por outro lado, isso é luouvo de preocupações porque
entes municipais, cm razão dos lilnites impostos pela Lei de esses resultados demonstrain a forte dependência da econo-
Responsabilidade Fiscal; e
mia alagoana das politicas traçadas c executadas tora da
esfera de competência estadual. enquanto nesta esfera pa-
lii) enxugamento da nuiquina estatal como parte da
rece que os resultados dos planos de desenvolvitnentotêm
política neoliberal, característica do modelo governan)en-
alcançado efeitos muito parcos de mudanças significativas,
tal adotado pela gestão responsávelpelo Estado durante o
como se pôde perceber etn relação à expansão do estoque
período considerado.
de empregos na atividade industrial para o período 2007-
Em síntese, em relação ao comportamento geral das 2010, em relação ao desetnpenho verificado para outros
atividades de comércio, serviços e construção civil, a econo-
estados nordestinos. Como se observarána próxima seção
tnia alagoana não difere do resultado alcançado pelas de-
em relação aos dados da agricultura, esses argumentos ga-
mais econotnias do Nordeste. Isso implica concluir que, nham ainda mais relevância.
nesses setores, Alagoas tem-se aproveitado das externalida-
des positivas provocadas pela expansão do pacote de pro- 2.3. Agricultura
granias federais (sociais e de investimentosl, que têm dinami-
zado a região e ilupulsionado a geração de empregos, renda Entre os dois últimos censos agropecuários produzidos
e, por consequência, elevado o padrão de consumo das clas- pelo Instituto Brasileiro dc Estatística e Geografia IIBGFI

60
3 O o ο
-ι O O
η Ο
α-
Ο

o o O ο o ο
ΟΟ
ο
Ο α-
ο η

a- a- α-
O α-
o α- ΟΙ
ο
ο 2.)

_ 31
α-

ο
ο α- 00
α-

α-

ο ο o
α- υ- 00
σ- c.J2
Ο Ο
c α-
O Ο
Z c
α-
2-1
οο α-

00 ο o ο 3

2.) η O
α- O O

Ξ o α Ο
o ο α- ο
oa« e.-le-vando-em-conxa-a-menor-área-ocupada— Ademais,
.com exceção de Sergipe], a concentração fundiária se apre- lho contabilizacomo trabalhador rural quem mora efetiva-
senta como uma das mais acentuadas. mentena zona rural. Os trabalhadores do corte da cana,
Na base dessas propriedades de menos que 10 ha reside como moram basicamenteem povoados e bairros periféri-
a maior parcela da população empregada na zona rural ala- cos de setores urbanos, não são contabilizados como traba-
goana, o nível de informalidade é extremamenteeleAio e lhadores rurais, mas contratados pela indústria de transfor-
a produção, apesar de ser extremamente importante como mação. Esse aspecto é ainda mais relevante para observar a
base alimentar do estado de Alagoas, carece de assistência queda acentuada do estoque de empregos formais nas zonas
técnica e financiamento adequado. De qualquer maneira, rurais, pois se poderia imaginar que isso era em razão das
essas atividades mantêm estruturas económicas com as demissões no setor sucroalcooleiro no estado.
características clássicas de uma economia de subsistência, ou
seja. com baixos níveis de produtividade, capacidade limitada Tabela 16. Indicadoresda cstrutura agrária do Nordeste. 2006
dc cmprcgo de mão de obra e graus de escolaridade ínfimos.
De acordo ccun os dados consolidadoç da Relação
Anuai de Informaçõcs Rociais III ais), do Ministério do Tra- .asy

balho e Emprego IM TE], apesar do elevado número de tra- S72


S2S
balhadores em situação de elnprego informal na zona rural, 197 0.4
Sen i
o estoquc de empregos formais tem crescido desde 1998 para Arca 59
10.4

todos os estados nordestinos, Inesmo levando em conta que tosdc


este contingente de "privilegiados" trabalhadores é uma «xurado -42
Fsso•l (xupdt)
parcela percentual pequena. Ind'cc dc (,tm
2.14

Entretanto. chama a atenção a evolução dessasituação


Descrição PE %
em Alagoas. Em 1998, o estoque de empregos agrícolas no PI %
estado contava com 18.255 trabalhadores.Em 2010, esse Total de cst•belecmentos
Menosde I ha
304788 245.33 83.052; 100606, 100 4s.4_'
20M10 68,3134272 54.7 43666 1
contingentefoi reduzido a 9.800, ou seja, uma diminuição 6830s 71270290 29.490
75.759 75.31_4
20055.199 6-soss 26.5
de mais de 50% da mão de obra com carteira assinada [Grá- Ma,sdcl.OOOha
8312 14723 5.113 4.7
316
fico 5]. Esse fenómeno, segundo os dados, somente aconte- Sem informaçio Ou sem irra
1.035 S2 0.3
19.745 64 24 078 9,8 4-379
Area dos estabelecimentos 7.4
ceu, no Nordeste, com Alagoas. e no gráfico abaixo se tem Variaçio no número de estabclc.irncn
5.434.070 3.187.902

uma pequena demonstração cm comparação com os dois 2006 22% 4%


Pessoalocupado 7.7
estados muito compatíveis cm indicadores sociais e econô- Variaçãodo Bsso•l xupado 996/2006 -3.18%
944907 827 247-S07 268.799

micos. Deduz-se que esses 50% de trabalhadores ou contri- de (.lr•t 0.82S 0324 0$42
buíram para robustecer a informalidade no campo ou se Fonte. IBGL, Censo agropecuáno 2006. Elabotaçào
pró»"

dirigiram aos centros urbanos engrossando as fileiras dos


desempregados, favelados e moradores de rua.

64
65
—Gráfico-$.—froiuçãu-do-frrdice-de-crzscimento
-acurnuiado-do- estoque-a
empregos formais no setor agrícola nos estados
de Alagoas, Piauí e Tabela 17. Evolução do número de famílias atendidas e da área ocupáda
Maranhão [1998=100) com crédito fundiário
Famrlias Imil) Area lha)
aso
zoos 2.080
387, 4 3239
358
12998
350 1.954
2008
2009 78 542
300 67 799
2010
250
Fonte: MDAfDieese. Estatística do Meio Rural 2010/201 1. Elaboração própria.
200
150
100
3. Conclusões
3.8

No tocante a resultados gerais, esse diagnóstico inicial


1998 1999 2000 200' 2002 2003 2005 2006 2007 2008 2009 2010 revelou que a economia alagoana durante toda a década de
Fontc
2000 vem perdendo dinamismo económico e tal fato se In-
Elaboras-.io propria
tensifica a partir de 2007, quando o crescimento industrial
Outro aspecto importante que demonstra que a políti- é inexistente. Ademais, nesses últimos anos, a economia do
ca agrícola e agrária no nosso estado deve ser revista e pre- estado tem sido puxada graças ao desempenho da economia
cisa atender a novas prioridades é quando se observa a evo- nacional com fortes reflexos na economia nordestina.
lução do crédito fundiário, considerando que o número de Enquanto outros estadosda região têm-se beneficiado
desocupados na zona rural do estado é muito elevado. mais intensamente de um movimento de desconcentração
De acordo com a Ouvidoria Agrária Nacional do Mi- industrial, como são os casos de Pernambuco, Ceará e Bahia,
nistério do Desenvolvimento Agrário, para o ano de 2010, em grande medida, e Sergipe, Paraíba e Rio Grande do
o estado de Alagoas se apresentouem quinto lugar em nú- Norte, em menor medida, o Maranhão e o Piauí têm expan-
mero absoluto de ocupações rurais e número de famílias dido as suas atividades agrícolas e extrativas, o que resulta
envolvidas nelas em todo o Brasil, somando vinte ocupa- num dinamismo surpreendentede crescimento acumulado
ções com 892 famílias relacionadas. Por outro lado, o número entre 2002 e 2009.
de famílias atendidas e a área adquirida, ambas pelo uso do Por sua vez, a economia alagoana mostra-se dinâmica
crédito fundiário, diminuiu sensivelmentedesde2005. nas atividades de comércio e serviços. Além disso, a forte
Isso é um importante indicador de que a política agrá- presença das políticas sociais, as transferências intergover-
ria estagnou no estado e a perspectiva de assentamentos e, namentais,a ampliação do crédito e os programas de inves-
possivelmente, da produção de alimentos no âmbito da agri- timentos que puxam a construção civil compõem os fatores
cultura familiar tem deixado de crescer por falta, justamen responsáveis por uma movimentação importante da econo-
te, de aproveitamento melhor das possibilidades postas para mia local. Esses aspectos compõem a grande novidade em
o setor pelo Governo Federal. Alagoas; os cenários cconômicos brasileiro e nordestino
nunca foram tão auspiciosos para a economia alagoana.
66 67
Todavia, a deterioração das finanças
falta de uma estratégia mais ousada e concatenada enl âm- Dieese; Nead; MDA, 2011.
bito intragovernamental [gestão estadual) e intergoverna- FURTADO, C. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Ja-

mental [alinhamento de propostas locais com as nacionais) neiro: Contraponto-Centro Internacional Celso Furtado, 2009.
Teoria e política do desenvolvñnento económico. 10.' edição.
não permitem saída mais rápida para retomar o cresci:nen- São Paulo: Paz e Terra, 2000.
to económico de Alagoas, o seu desenvolvimento e a solução HIRSCHMAN, Albert O. fihe strategy ofeconomtc deve/opment.
de seus principais problejnas estruturais no âmbito social. New Haven, USA: Yale University Press, 1958.
IBGE. Pesquisa industrial —enzpresas 2009. Brasília, DF: IBGE,
Bibliografia 2009.
Pcsquisa nacional de serviços. Brasília, DF: IBGE, vol. 1 ] , 2009.
ALAGOAS. Alagoas te",'prcssa. .Maceió:Secretaria dc Estado do —. Pnad—Indicadores socioeconó;nicos2009. Brasília, DF: [BGE,
Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, 201 1. 2010.
APOLINÁRIO, V. & SILVA, M. 1.. da. hnpactos dos grand--sproje- —-. Pnad 2007-2009. Brasília, DF: TBGE, Diretoria de Pesquisas,
federats sobre os cstüdos do Nordeste. Natal: EDUFR.N. 201 . Coordcnaçño dc Trabalho e Rendilncn:o, 2010.
B.ACEI \ R. Tánia. N0'destc: evolução econó"lica c as IPEA. Dñncnsão, evolução e da pn!'reza por região e por
ci.7dcs II Denunár10 da Rcdc Brasileira de Estudos so- estado no Brasil. Cadernos Ipea, n." 5 S. Rio de Janeiro,
2010.
bre Cidades Médias. Universidade Federal de Alagoas, .Maceió, Políticas públicas dc cnzprego, trabalho e renda no Brasil.
5-10-201 1Apresentação]. Brasília, DF: Ipea. Disponível em
BRASIL. Anuário do sisteynapúblico dc ['lilprcgo, trabalho e renda. 2006/cap7_politicas.pdf>.
2010-2011. Brasília, DFy Nlinistério do Trabalho c Emprego, LIMA, A. A. A crise que vc171do verde da cana — inteppretação
i . Disponível cm <wwxv.mte.gov.br»; acessado ern 3-11-201 1. da crise financeira do estado de Alagoas r.o período
1988-
. Evolução do saldo de cinprego —2005 a 2010. Brasília,DF: 1996. Maceió: Edufal, 1998.
-\lTFJC.aged. 201 1. LIMA, Michelle C. Organização, institucion,21idade
e recursos; itina
. P' de aceleração do crescñnento I e II. Relatórios esta- aplicação nos arranjos produtivos locais agropecuários
no
duais. Brasília, DF: Presidência da República. Di,sponíve] enl estado de Alagoas entre 2004/2009. -Mestrado em
Economia.
<nttp://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais>; acessado Maceió: Ufa], 2011.
em 30-9-2011. LUSTOSA, Maria Cecília J. & ROSÁRIO, FranciscoJosé P.
Desen-
. Relatórios de dados de 'nicrocrédito. Programa Nacional dc volvi171entolocal enz regiões periféricas: a pol.•tica
dos arran-
.\iicrocrédito Produtivo Orientado. Brasília, DF: .\finistério jos produtivos enaAlagoas. Maceió. Edufal, 2011.
do Trabalho e Emprego, 2011. Disponível em MARQUES, Maikel. Produção de aves ena AL é
insuficiente. -\'faceió:
br/microcrédit0>. Gazeta de Alagoas, Caderno de Economia,
A13-A15, domin-
CARVALHO, C. P. de O. Análise da reestruturação Produtiva da go, 18-9-2011.
,7groindústriasucroalcooleiraalagoana.Maceió: Edufal, 2000. SILVA,A. M. A. da. É Alagoas u"' problema
regional dentro da
Econol'lia popular: 1071avia de Inodernização para Alagoas. 4. 2 região-problema? Brasília, DF: Ipea, 2011
[mimeo].
edição.Maceió: Edufal, 2010. SILVA, L. C. A expansão do mercado de
trabalho informal em
DIEESE. Anuário do sistcnra público de emprego, trabalho e renda Alagoas. Revista de Economia Política do
Desenvolvipnento.
—2010. São Paulo: Dieese, 2011. Disponível em <wxsw.dieese. Maceió: vol. I, n.0 3, 2008.
org.br>.

68
69

Potrebbero piacerti anche