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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO

GROSSO
CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA

RICARDO HENRIQUE FRANCISCO


SIDNEY NORBERTO SILVA OLIVEIRA

O TELEFONE CELULAR E O ADOLESCENTE: SUA UTILIZAÇÃO E


REPERCUSSÕES NA FAMÍLIA

Cuiabá
2019
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO
GROSSO
CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA

TÉCNICO SUBSEQUENTE EM QUÍMICA

RICARDO HENRIQUE FRANCISCO


SIDNEY NORBERTO SILVA OLIVEIRA

O TELEFONE CELULAR E O ADOLESCENTE: SUA UTILIZAÇÃO E


REPERCUSSÕES NA FAMÍLIA

Projeto de pesquisa apresentado para


avaliação na Disciplina de Metodologia
Científica sob a orientação da professora
Aparecida Sofia Taques.

Cuiabá
2019
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RESUMO

Conclui-se então que desde a perspectiva das relações familiares, o


celular, acabou ocupando um espaço com dimensões que extrapolam sua
função primária que seria a de estabelecer uma comunicação inter-pessoal.

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ABSTRACT

It was concluded that from the perspective of family relations, the cell phone ended up
occupying a space with dimensions that extrapolate its primary function that would be
to establish an interpersonal communication.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 06
2. OBJETIVO .................................................................................................. 07
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 07
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 08
5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 08
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 09

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1. INTRODUÇÃO

Desde que o telefone celular passou a ser considerado um aparelho


indispensável para facilitar as necessidades cotidianas das pessoas,
investigações sobre o seu uso começaram a ser desenvolvidas desde
diversas perspectivas (Campbell, 2006; Fortunati, 2002). Estudos buscam
compreender como tal tecnologia vem se inserindo na sociedade e
revelando tendências de comportamento. Frente a esses achados, observa-
se que a abrangência do telefone celular na vida dos adolescentes é
proporcionalmente maior do que na de adultos (Eliot e Jankel-Elliot, 2003).
Também são diferentes os motivos e as necessidades desse grupo em
utilizar o celular (Lorente 2002; Charlton et. al, 2002; Yoon, 2006). No caso
dos adolescentes, pode-se perceber que enquanto as parcerias se
intensificam entre o grupo de iguais, a relação com os pais sofrem
conseqüências significativas. Na adolescência, predomina, entre os jovens,
uma necessidade de separação e diferenciação com relação aos seus pais,
e nesse embate por independência e privacidade, o telefone celular aparece
como instrumento fundamental para a “sobrevivência” desses jovens nesse
ambiente já não mais tão familiar. A família e escola talvez sejam os
cenários onde a reverberação do uso do celular pelos adolescentes seja
mais perceptível e polêmica. Isto é, por um lado jovens não cogitam a
hipótese de viver sem o aparelho e por outro, muitos pais e professores não
sabem como agir a esse respeito. Desde a perspectiva da família, a
introdução do telefone celular no cotidiano de filhos adolescentes pode ser
compreendida pelos pais como mais uma ferramenta de controle sobre a
rotina dos jovens, ou como uma nova alternativa de proteção e cuidado
(Ling 2002). Nesse sentido, em função do espaço que o telefone celular vem
ocupando na vida dos adolescentes da atualidade torna-se necessário um
olhar psicossocial para esse fenômeno. Frente a essa realidade surgiu este
projeto de dissertação.

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2. OBJETIVO

A pesquisa tem como objetivos:

- Explorar e descrever diferentes aspectos relacionados ao uso do telefone celular entre


os adolescentes de 12 a 18 anos;

- Analisar as diferentes utilidades oferecidas pelo celular na visão de adolescentes de


ambos os sexos;

- Avaliar as facilidades e dificuldades do uso do aparelho celular na relação com os


progenitores e a rede social de apoio dos adolescentes e mapear o perfil dos
adolescentes com relação ao uso do celular quanto as variáveis sexo, idade, escola,
rede social e satisfação com a vida em geral.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia utilizada nesta pesquisa seguirá uma abordagem


quantitativa com um delineado de caráter exploratório. Serão exploradas as
características psicossociais de adolescentes com relação ao uso do
telefone celular. Serão investigados 300 adolescentes de ambos os sexos,
com idades entre 12 e 18 anos, residentes na cidade de Cuiabá, estudantes
de escolas públicas e privadas. A análise dos dados será descritiva a fim de
observar o comportamento das variáveis em estudo (média, freqüências e
percentuais) e inferencial a fim de mapear o perfil discriminante dos
adolescentes com relação ao uso do celular.
Para essa pesquisa será utilizado o instrumento: Questionário para
uso de equipamentos eletrônicos. O questionário é auto - aplicável. Os
dados serão coletados nas escolas mediante autorização prévia dos pais
dos alunos através da assinatura do Termo de Consentimento Livre
Esclarecido e da própria instituição. A aplicação dos questionários será feita
nas salas de aula ou em locais selecionados pelas escolas e considerados
adequados para a aplicação.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados parciais dessa pesquisa revelam que existe uma diferença


conforme o sexo no uso do telefone celular, isto é, meninos o utilizam mais para
jogos e envio de mensagens e meninas para conversas com amigas. Também é
possível observar que a variável idade interfere na quantidade de horas de
utilização do aparelho por adolescentes, pois a quantidade de horas de uso do
aparelho tende a diminuir, conforme aumenta a idade do jovem.

5. CONCLUSÃO

Pode-se concluir então que desde a perspectiva das relações


familiares, o celular, acabou ocupando um espaço com dimensões que
extrapolam sua função primária que seria a de estabelecer uma
comunicação inter-pessoal.

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6. REFERÊNCIAS

CAMPBELL, S.W. Perceptions of Móbile Phones in College Classrooms: Ringing, Cheating,


and Classroom Policies. Communication Education. 55, (3), 280-294, 2006.

CHARLTON, T.; PANTING, C.; HANNAN Mobile telephone ownership and usage among
10-and 11 year- olds: participation and exclusion. Emotional and Behavioral Difficulties, 7,
(3), 152-163, 2002.

ELIOT, R.; JANKEL-ELLIOT, N. Using ethnography in strategic consumer research.


Qualitative Market Research, 6, (4), 215-223, 2003.

FORTUNATI, L. Italy: stereotypes, true and false. Em J. E. Katz and M. A. Aakhus, (Eds.)
Perpetual Contact: Mobile Communication, Private Talk, Public Performance. New York:
Cambridge University Press, NY, 42-62, 2002.

YOON, K.. The Making of neo-Confucian cyberkids: representations of young mobile phone
users in South Korea. New, Media and Society, 8,(5), 753-771, 2006.

LORENTE, S. (2002). Juventud y teléfonos móviles: algo más que una moda. Juventud i teléfonos
móviles,
Revista de estudios de juventud, 57, 9-24.

LING, R. (2002). Chicas adolescentes y jóvenes adultos varones: dos subculturas del
teléfono móvil. Revista de Estudios de Juventud, 57, 33-46.

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