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DIVINO ...
Rio Grande
2019
FABRICAÇÃO MECÂNICA DE COMPONENTES PARA
MÁQUINA DE ENSAIO DE FADIGA POR FLEXÃO
ROTATIVA
Rio Grande
2019
Divino Silvestre Miranda Diniz Júnior
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de
“Técnico em Fabricação Mecânica”, e aprovado a em sua forma final pelo Curso Técnico em
Fabricação Mecânica do IFRS - Campus Rio Grande.
________________________
Prof. Flávio Galdino Xavier, Dr.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Dr. Adão Felipe Oliveira Skonieski
Orientador
IFRS-Campus Rio Grande
________________________
Prof. Me. Eng. Ricardo Freitas Vergara
IFRS-Campus Rio Grande
________________________
Prof. Me Eng. Vagner Machado Costa
IFRS-Campus Rio Grande
AGRADECIMENTOS
Ao meu grande amigo Bruno Soares Laner, que com sua grande experiência
como técnico mecânico, esteve sempre à disposição para auxiliar com dúvidas e até
mesmo com um bate papo descontraído.
Por último, e não menos importante, expresso a minha imensa gratidão aos
meus pais, irmãos, familiares e amigos, pelo apoio, compreensão e estímulos
incondicionais. Em especial, a minha esposa que tanto me auxiliou com conselhos,
palavras de sabedoria e incentivo, pelo grande carinho e compreensão nas horas
difíceis, e por compreender a minha ausência e minhas falhas ao longo da realização
dessa jornada. Por me dar todo o auxílio quando eu mesmo não podia fazer quase
nada por ela.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem
perder entusiasmo.
(Winston Churchill)
RESUMO
Este trabalho teve como seu principal objetivo possibilitar e otimizar o uso de uma
máquina de ensaio de fadiga por flexão rotativa, inicialmente idealizado e fabricado
pelo grupo do curso de engenharia mecânica do Instituto Federal do Rio Grande do
sul (IFRS) – Campus Rio Grande. Neste sentido, foi preciso identificar os
componentes que apresentaram ou causaram falhas durante o teste e fabricá-los
novamente em dimensões que atendam perfeitamente a funcionabilidade da máquina
em estudo. O acoplamento para a união dos eixos foi redimensionado e o suporte
para acomodação dos rolamentos, eixo mandril e anel de sustentação das hastes
foram criados. Com a utilização dos conhecimentos adquiridos no curso de fabricação
mecânica do IFRS, como metrologia, metalografia, usinagem, elementos de máquinas
entre outros, foi possível o planejamento, fabricação, montagem e teste dos novos
componentes.
The present work had the main aim to possibility and optimizing the operation of the
Rotary Bending Test Machine, initially idealized and manufactured by the Mechanical
Engineering course group of the Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) –
Campus Rio Grande. In order to do it so, it was quite necessary to identify the
components that presented or were cause of failures during the test and to
manufacture them in dimensions that perfectly fit the functionality of the machine under
study. The coupling for the union of the shafts was resized and support for rolling
bearing accommodation, mandrel shaft and sustention ring of the rods were created.
With the use of the knowledge acquired in the course of mechanical manufacturing of
the IFRS, such as metrology, metallography, machining, machine elements among
others, it was possible to plan, manufacture, assemble and test the new components.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 13
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 13
1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 13
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 13
2 REVISãO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 15
2.1 PROCESSO DE FADIGA DOS METAIS............................................................ 15
2.2 PRINCÍPIOS DE UMA MÁQUINA DE FLEXÃO ROTATIVA PARA OBTENÇÃO
DA CURVA DE WOHLER ......................................................................................... 15
2.3 USINAGEM DOS METAIS ................................................................................. 16
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................. 20
3.1 AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO PRIMEIRO PROTÓTIPO
DA MÁQUINA DE FADIGA ...................................................................................... 20
3.2 DESENHO DOS NOVOS COMPONENTES ..................................................... 20
3.3 ESFEROIDIZAÇÃO DA MATERIA PRIMA PARA USINAGEM DOS
COMPONENTES ..................................................................................................... 21
3.4 USINAGEM DOS SUPORTES PARA OS ROLAMENTOS E AS
HASTES/MANDRIS ................................................................................................. 22
3.5 MONTAGEM E ALINHAMENTO DO SISTEMA ................................................ 34
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................... 35
4.1 DIFICULDADES ENCONTRADAS NA EXECUÇÃO DO SISTEMA DE APOIO
DOS EIXOS (CAMISAS) ........................................................................................... 35
4.2 PEÇAS APÓS USINAGEM ................................................................................ 35
4.3 COMPORTAMENTO DO SISTEMA MECÂNICO MONTADO ........................... 36
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 38
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39
APÊNDICES.............................................................................................................. 40
APÊNDICE A – Desenho de referência para ajuste do acoplamento de absorção. .. 40
APÊNDICE B – Desenho de referência para fabricação da camisa de alojamento do
conjunto rolamento e eixo mandril. ............................................................................ 41
APÊNDICE C – Desenho de referência para fabricação do anel de sustentação das
hastes.........................................................................................................................42
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
itens, produzem cavaco. Cavaco, por definição são fragmentos de material da peça
retirados pela ferramenta, identificado por apresentar forma geométrica irregular.
O processo de usinagem pode ser aplicado em inúmeros tipos de materiais,
tanto metais quanto não metais.
Mundialmente conhecida por ser o processo de fabricação mais popular, a
usinagem tem como principais métodos o torneamento, fresamento, furação,
rosqueamento entre outros.
O processo mais utilizado nesse trabalho foi o torneamento, recurso esse que
consiste em realizar a usinagem, por intermédio de um torno (FIGURA 3), de um sólido
com forma indefinida sendo rotacionado e uma ferramenta de corte removendo
material em suas extremidades ou até mesmo em seu centro.
FIGURA 3. Torno Mecânico da Oficina do IFRS – Campus Rio Grande. Fonte: Os autores.
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FIGURA 6. Barra após tratamento de esferoidização sendo cortada na serra circular. Fonte: Os
autores.
FIGURA 11. Peças com os furos longitudinais passantes já efetuados. Fonte: Os autores.
Com as furações feitas, foi analisado a melhor forma de estar fixando a peça
entre placa e ponto e foi fabricado dois dispositivos auxiliares para suprir essa
necessidade, assim promovendo a possibilidade da usinagem externa do material
(FIGURA 12) sem deixar “emendas”.
FIGURA 12. Dispositivos auxiliares fixando a peça durante a usinagem externa longitudinal. Fonte: Os
autores.
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FIGURA 13. Componentes usinados para acoplamento dos rolamentos. Fonte: Os autores.
Havia a necessidade de, na parte externa das peças fossem feitos um furo
transversal de cada lado, onde seria feita a suportação de todo o conjunto (peça,
rolamentos e mandril), porém esses furos teriam que ter a mesma distância da
extremidade da peça e ainda estarem exatamente 180º deslocados um do outro.
Pensando assim, o equipamento mais indicado para auxiliar nesse
procedimento foi uma fresadora em conjunto com um acessório chamado aparelho
divisor (FIGURA 14), podendo assim garantir uma maior exatidão às medidas
requeridas.
Aparelho divisor é um acessório da fresadora que normalmente é utilizado para
auxiliar na fabricação de dentes de engrenagem, mas sua funcionalidade permitiu com
que otimizasse o controle do deslocamento angular da peça em questão.
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FIGURA 14. Peça presa na placa universal do aparelho divisor, aparelho esse instalado a mesa de
trabalho da fresadora. Fonte: Os autores.
FIGURA 15. Prensa hidráulica utilizada para acoplar os rolamentos. Fonte: Os autores.
FIGURA 21. Acoplamento preso ao eixo com auxílio do parafuso allen sem cabeça. Fonte: Os
autores.
FIGURA 22. Anel de sustentação montado na peça que acomoda os rolamentos e eixo mandril.
Fonte: Os autores.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Apesar dos conjuntos terem sido fabricados nas dimensões exatas solicitadas,
existiram alguns obstáculos no decorrer da construção deles. Uma etapa que exigiu
bastante atenção e acabou gerando retrabalho, foi a usinagem do alojamento dos
rolamentos, pois o procedimento ultrapassou micrometros a tolerância exigida e assim
deixando o espaço com folga, irregularidade essa inaceitável em relação a
acoplamentos de rolamentos. Por duas vezes essa imperfeição foi a causa de a peça
ser descartada em processo de fabricação e iniciar do zero.
Pelos métodos usuais não foi possível usinar com exatidão a peça, então a
partir da terceira a ser fabricada foi utilizado uma técnica não convencional, para
auxiliar no avanço de profundidade na posição transversal à peça, que a cada passe
o avanço fosse ainda menor que o convencional.
Através da inserção de ângulo no porta-ferramenta do torno, foi possível
incrementar a precisão do avanço do inserto de modo que tal técnica possibilitou que
se chegasse a um dimensionamento mais próximo possível do requerido. Tal
detalhamento foi de fundamental importância para a fabricação dos suportes dos
eixos.
FIGURA 24. Máquina de ensaio de fadiga por flexão rotativa. Fonte: Os autores.
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
40
APÊNDICES