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Comando eletrico

técnicas e métodos para o acionamento das máquinas elétricas e equipamentos.


os comandos elétricos dividem-se em dois módulos/circuitos, o de força (motores e equipamentos)
onde as cargas se encontram, e o de comando/controle que são onde ficam os dispositivos de
acionamento e sinalização. Este circuito de cargas pode ser monofásicas (uma fase), bifásicas (duas
fases) ou trifásicas (três fases), onde a quantidade de cargas elétricas utilizadas representa a
potência total.

PRINCIPAIS COMPONENTES DOS COMANDOS ELÉTRICOS


BOTOEIRAS
Conhecidas de forma genérica como botão de comando, funciona como um elemento responsável
por ligar e desligar os circuitos, sendo as mais comuns os contatos do tipo NA (normalmente aberto)
e NF (normalmente fechado) permitindo uma grande quantidade de configurações. Em algumas se
encontra presente um dispositivo de retorno por mola que após ser acionado retorna para a posição
original (botões pulsadores). Outros atuadores são chaves rotativas, pedais, fins de curso e etc.
Para facilitar seu funcionamento possuem cores definidas de acordo com sua função pelas normas
IEC 73 e VDE 0199, sendo:

 vermelho: parar, desligar, emergência.


 amarelo: intervenção.
 verde ou preto: ligar, partir, pulsar.
 azul ou branco: qualquer função diferente das citadas.
RELÉS
Os relés possuem como mecanismo básico ligar e desligar circuitos. O circuito básico utilizado
onde não há contato físico entre os terminais de acionamento e de trabalho permitiu o surgimento
dos módulos/circuitos mencionados anteriormente, além de ter influenciado no conceito dos
contatores. Grande parte deles executa uma comutação de contato através de algum tipo de análise
do circuito como os relés falta de fase, que identificam a falta de uma fase e então comutam seus
contatos internos. Em geral, são usados para retransmitir sinais, em especial os eletromecânicos,
que podem ter de um a oito contatos.
CONTATORES
É o dispositivo eletromecânico principal em um comando elétrico, cuja função predominante é
controlar a passagem de altas correntes, possuindo também as configurações NA e NF. São
compostos por uma bobina que produz um campo magnético que proporciona movimento e que por
sua vez realiza uma mudança de estado dos contatos, quando energizados os que estavam abertos
quando desenergizado fecham e os que estavam fechados abrem.
Possuem dois tipos de contato, o de potência ou principal, que lidam com alta corrente geralmente
em blocos de 3 contatos (todos NA) para cargas trifásicas e auxiliares ou de comando (mesclados
entre contatos NA e NF de acordo com a necessidade), que lidam com baixa corrente, utilizados
para os comandos elétricos propriamente ditos
SINALIZADORES
Servem para sinalizar o operador de uma situação que requer a sua atenção. Podem ser do tipo
luminoso ou sonoro, sendo o luminoso o mais utilizado, apresentando como indicadores:

 vermelho: perigo, condição anormal.


 amarelo: atenção ou cuidado.
 verde: máquina liberada para operar.
 branco: máquina em movimento, operação normal.
 azul: qualquer função não englobada anteriormente.
FUSÍVEIS
São dispositivos conhecidos pelo grande público pois estão presentes nas instalações elétricas
residenciais, estabelecimentos e carros. Sua função é proteger o circuito contra curtos e queima,
tendo como características:
– corrente nominal: valor de corrente que o fusível suporta sem interromper o circuito.
– corrente de ruptura (KA): valor máximo de corrente que o fusível consegue interromper.
– corrente de curto-circuito: valor de corrente máxima que deve ser interrompida pelo fusível assim
que atingida.
– tensão nominal: é a tensão para o qual o fusível foi desenvolvido
DISJUNTORES
É um dispositivo que assim como o fusível serve para proteger o circuito de um curto-circuito ou
sobrecarga atuando eventualmente como uma chave, interrompendo a passagem de corrente.
Os disjuntores termomagnéticos atendem a norma NBR Nm 60947-2 para industriais e NBR NM
60898 para residenciais, sendo nesta projetados para serem utilizados por pessoas não
especializadas em eletricidade e para não sofrerem manutenção.
Possuem ainda curvas cada qual com sua característica.

PARTIDAS DE MOTORES ELETRICOS

PARTIDA DIRETA ELETRICO DE MOTOR TRIFASICO

Na partida direta de motor elétrico trifásico podemos identificar que o motor irá receber a
alimentação diretamente da fonte geradora trifásica e sofre interferência somente dos dispositivos
de seccionamento (contatores, disjuntores, relé térmico).

PARTIDA DIRETA COM REVERSAO

Quando existe a necessidade de realizarmos a inversão de rotação de um motor elétrico trifásico


devemos interagir diretamente em seu campo magnético girante e sabemos também que este campo
magnético só existe em função da defasagem de 120° entre as fases. Sendo assim deveremos
realizar a inverter duas das três fases de alimentação deste motor.

PARTIDA ELETRICA ESTRELA-TRIANGULO

A grande vantagem na utilização deste sistema de partida é que neste caso o circuito empregado irá
permitir a redução da corrente de partida do motor elétrico trifásico fazendo uso da redução da
tensão de fase (A tensão em cada uma das bobinas que compõe o motor).
Para realizar este feito contamos com no mínimo um motor de seis terminais e manipulamos o
fechamento de suas bobinas de maneira que exista a redução de sua tensão de fase.
Desta maneira teremos como resultado a redução da corrente de partida do motor elétrico trifásico.
Vale lembrar que este sistema de partida será utilizado somente para iniciar o acionamento do
motor e após o tempo definido pelo temporizador teremos o motor sendo alimentado normalmente
com o sistema realizando seu fechamento em triângulo.

PARTIDA ESTRELA TRIANGULO COM REVERSAO

Mantém-se o conceito de inversão de fase para que seja possível a inversão da rotação do motor
elétrico trifásico quando utilizado a partida estrela triângulo, observe que os contatores K1 e K2
serão os responsáveis por tal feito.

Sempre coloque em mente que os contatores na partida estrela triângulo (ou estrela triângulo com
reversão) serão responsáveis por realizar o fechamento do motor elétrico trifásico, por isto verifique
sempre se o fechamento está ocorrendo corretamente, principalmente os contatores que realizam a
interligação do fechamento em triângulo.

PARTIDA POR AUTOTRANFORMADOR OU COMPESADORA


Em mais uma tentativa de reduzir a corrente de partida do motor elétrico trifásico teremos a partida
por autotransformador que também realizará a redução da tensão de alimentação do motor elétrico
no instante da alimentação, este nível de tensão poderá ser de, normalmente, 65 ou 80% da tensão
nominal. Respectivamente teremos a redução da corrente de partida para 42% e 64% da nominal.

Vale lembrar que a partida por autotransformador será aplicada a um motor elétrico trifásico quando
não for possível a utilização da partida estrela triângulo.

PARTIDA POR AUTORREFORMADOR COM REVERSAO

Neste exemplo possuímos dois contatores responsáveis pela inversão de duas fases de alimentação
do circuito, permitindo assim a reversão de rotação do motor elétrico comutado a partir deste
sistema de partida.

SENSORES INDUSTRIAIS

são responsáveis pela detecção de quaisquer movimentações no ambiente fabril, seja para contagem
de material, controle de direção, até nível de fluidos e verificação de material dentro do
recipiente .sensores utilizados para a segurança dos profissionais que operam o maquinário (NR-12).
“Quando o usuário tenta infligir uma norma de segurança e posiciona alguma parte do corpo ou até
mesmo um equipamento em local não permitido, a máquina para, impedindo que o trabalhador
sofra danos físicos”

TIPOS DE SENSORES
Sensores Indutivos
Os sensores indutivos, também conhecidos como sensores de proximidade, são dispositivos
eletrônicos para o ambiente industrial na detecção de partes e peças metálicas não só de ferro ou aço,
como também alumínio, latão e aço inox.

Sensores Capacitivos
Os sensores capacitivos detectam qualquer tipo de massa, logo, são aplicados onde existe a
necessidade de detecção de materiais não metálicos como plásticos, madeiras e resinas. São
utilizados também para detecção do nível de líquidos e sólidos.

Sensores Fotoelétricos
Aumentando o range de detecção sem contato físico, os sensores fotoelétricos são capazes de
detectar não só partes e peças de máquinas automáticas, mas os próprios produtos manufaturados na
linha de produção.

Sensores de Fibras Ópticas

Sensores ópticos para fibras, modelos microprocessados, sistema de detecção da fibra por barreira
ou fotosensora. Lentes opcionais para diversas aplicações.
Sensores Lasers

Os sensores laser têm alta sensibilidade e alta precisão se comparados aos tradicionais sensores
fotoelétricos. Modelos não tubulares com alta resolução para as mais variadas aplicações.

Sensores Ultrassônicos

Sensores microprocessados com saída digital simples ou dupla, saída analógica em tensão ou
corrente. Modelos especiais para detecção de folha dupla

MOTORES ELETRICOS

motor que possui a sua alimentação em corrente alternada (abreviação CA). Motores elétricos são
usados para converter energia elétrica em energia mecânica a fim de produzir trabalho em um
sistema. Especificamente, a energia rotacional é produzida a partir da força de campos magnéticos
induzidos pela corrente alternada que flui através de bobinas elétricas.

O motor de corrente alternada é usado para fornecer energia para uma grande variedade de sistemas,
variando desde pequenos servomecanismos até grandes máquinas industriais. A maioria dos
motores de corrente alternada consistem em dois componentes principais: um estator e um rotor. O
estator é basicamente um anel de metal com fendas que prendem as bobinas de fio isolado em um
núcleo de aço. A corrente alternada passa então por esses fios para produzir um campo magnético
rotativo

– Tipos de Motores CA

Existem dois diferentes tipos de motores elétricos CA: o motor elétrico síncrono e o de indução
(assíncrono).
O motor elétrico de indução é confeccionado com bobinamentos em sua armadura (stator) e obtêm
o torque no rotor através de correntes induzidas nestas bobinas variando o campo magnético. Em
outras palavras, a tensão é “induzida” no rotor através de indução eletromagnética, eliminando a
necessidade de comutação de anel escovado ou deslizante. O rotor em motores de indução
normalmente gira em uma taxa mais lenta do que a freqüência fornecida a ele, e tipicamente há um
“deslizamento” ou perda da velocidade exata durante a operação. Mais de 90% de todos os motores
utilizados na indústria são motores de indução CA devido à sua simplicidade, construção robusta e
custos de fabricação relativamente baixos. Eles são adaptáveis a muitos ambientes diferentes e
capazes de fornecer potência considerável, bem como controle de velocidade variável com um
inversor de frequência .

O motor elétrico síncrono usa um rotor bobinado, no qual bobinas são colocadas nas ranhuras deste
rotor. O rotor por sua vez é excitado por uma fonte de alimentação contínua CC externa, utilizando
anéis deslizantes e escovas para fornecer corrente ao rotor. Estes motores são projetados para operar
a uma velocidade constante específica em conformidade com o campo magnético rotativo. Um
motor síncrono não é um motor de partida automática porque o torque só é desenvolvido quando ele
funciona a uma velocidade síncrona; Assim, a sua partida pode ser feita através de um motor cc
comum acoplado em seu eixo. Um motor síncrono é freqüentemente usado onde necessita-se de
uma velocidade exata.

specificações de Performance

Outro fator importante na seleção de motores CA é determinação as especificações de desempenho


necessárias para uma aplicação:

Velocidade (RPM) – A velocidade do motor refere-se à velocidade de rotação do eixo quando o


motor é alimentado com sua tensão e potência nominal e é expressa em rotações por minuto (RPM).
Nos motores de indução e síncronos, este valor é fixado requerendo um inversor de frequência ou
um redutor para ajustar a velocidade. Caso o motor elétrico for operado a uma carga menor que a
carga máxima/nominal, a velocidade de saída será ligeiramente maior do que a velocidade do motor.

A velocidade tem a ver com o número de pólos de um motor. Assim, temos o seguinte:

2 Polos: 3600 rpm;


4 Polos: 1800 rpm;
6 Polos: 1200 rpm:
8 polos: 900 rpm.

Os motores mais vendidos de mercado são os de 2 e 4 Polos.

Torque – É a força de rotação gerada pelo eixo do motor. O torque requerido para o motor elétrico é
determinado pelas características de velocidade-torque das várias cargas experimentadas em uma
aplicação.

Torque de arranque – O torque necessário na partida do motor, que é normalmente superior ao


toque nominal;
Torque nominal – A capacidade de torque de saída do motor em condições de funcionamento
constantes.

Quando for especificar um motor elétrico, você deve analisar as curvas de desempenho de torque e
velocidade, como a mostrada abaixo, que são fornecidas pelos fabricantes. Assim, é possível
detalhar o torque produzido pelo motor em toda a sua gama de velocidades no eixo, desde o início
até a carga total.
]
Potência – Potência mecânica do motor elétrico à velocidade e tensão nominal, expressa em cavalos
(CV ou HP em inglês). O termo cavalos de potência é o produto da velocidade do eixo pelo torque,
e caracteriza a saída de trabalho do motor.

Eficiência – A eficiência do motor indica a porcentagem de energia elétrica de entrada que é


convertida em energia mecânica de saída. Comparando dois motores com a mesma potência, aquele
com maior eficiência consumirá menos energia. Economia de energia, menor temperatura de
operação, vida útil mais longa e menores níveis de ruído são benefícios comuns de motores de alta
eficiência.

ELETROPNEUMATICA

Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação
industrial, a eletricidade e a pneumática.
Principais elementos eletropneumáticos
Os elementos elétricos utilizados na pneumática, para facilidade de estudo, estão divididos em três
grupos
que são:
Os elementos de entrada de sinais elétricos;
Os elementos de processamento de sinais;
Os elementos de saída de sinais elétricos.

Elementos de entrada de sinais elétricos


São elementos que quando acionados emitem um sinal elétrico, que tem como função acionar ou
desligar
um circuito ou parte dele. Entre os principais elementos de entrada de sinais estão:

Botoeiras ® São chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato
aberto e outro fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as
botoeiras
são caracterizadas como pulsantes ou com trava. Veja ilustração da botoeira não pressionada.

Chaves fim de curso ® Possuem o mesmo funcionamento das botoeiras, porém, o acionamento é
através do próprio equipamento, ou seja, são acionadas mecanicamente. As chaves fim de curso são,
geralmente, posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos
industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos.]

Sensores ® Não necessitam de contato manual ou mecânico para o envio de sinal, são elementos
mais
sofisticados, porém, a função é a mesma dos elementos anteriores. O acionamento dos sensores,
entretanto, não depende de contato físico com as partes móveis dos equipamentos, basta apenas que
estas partes aproximem-se dos sensores a uma distância que varia de acordo com o tipo de sensor
utilizado.

Tipos de sensores
Para especificar um sensor deve-se conhecer o material do objeto à detectar. Os tipos de sensores
mais comuns são:
Magnéticos São sensores que operam com campo magnético, detectam apenas magnetos.
Indutivos São sensores que operam com campo eletro-magnético, portanto detectam apenas
materiais ferromagnéticos.
Capacitivos São sensores que operam com o principio de capacitância, detectam todos os
tipos de materiais.
Ópticos São sensores que operam com emissão de luz, estes detectam todos os tipos de
materiais.
Ultra-sônicos São sensores que operam com emissão e reflexão de um feixe de ondas
acústicas. A saída comuta quando este feixe é refletido ou interrompido pelo material a ser
detectado.
Pneumáticos São sensores que se baseiam no desequilíbrio da pressão em uma
determinada conexão do sensor. A saída comuta quando um jato de ar através do mesmo é
alterado pela presença de um objeto.
Elementos de processamento de sinais
São elementos que recebem os sinais emitidos pelos elementos de entrada, analisam estes sinais
combinando-os entre si, para que a resposta seja a desejada pelo projetista. Entre os principais
elementos
de processamento de sinais estão:
Relès ® São dispositivos de manobra mecânica, acionada por eletromagnetismo. Seu
funcionamento é
bastante simples, energizando os terminais de sua bobina, cria-se um campo eletromagnético,
atraindo
sua parte móvel fechando ou abrindo seus contatos e permitindo ou interrompendo a passagem da
corrente elétrica.

Contatores de potência ® São como os relês, porém, construídos para grande potência. Seu
funcionamento é bastante simples, energizando os terminais de sua bobina, cria-se um campo
eletromagnético, atraindo sua parte móvel fechando seus contatos principais e permitindo a
passagem
da corrente elétrica. Os contatores também possuem contatos auxiliares que podem abrir ou fechar
de
acordo com a sua construção.

Relès temporizadores ® São conhecidos somente como temporizadores, geralmente possuem um


contato que comutará após um tempo, pré-ajustado pelo projetista. Os temporizadores podem ser
com
retardo na energização ou desenergização.

Elementos de saída de sinais elétricos


Os componentes de saída de sinais elétricos são aqueles que recebem as ordens processadas e
enviadas
pelo comando elétrico e, a partir delas, realizam o trabalho final esperado do circuito. Entre os
muitos
elementos de saída de sinais disponíveis no mercado, os que nos interessam mais diretamente são os
sinalizadores luminosos e sonoros, bem como os solenóides aplicados no acionamento
eletromagnético de
válvulas hidráulicas e pneumáticas.
Sinalizadores ® A principal função dos sinalizadores é demonstrar o que acontece com o
equipamento
num determinado momento. Isso facilitará o entendimento da função de cada um desses
equipamentos, ou seja, a sinalização é uma mensagem rápida que indica funcionamento. A
sinalização
pode ser de dois tipos: visual ou sonora.
Visual - É obtida através de lâmpadas, sendo a sinalização mais usada dentro de
industrias, devido ser de mais rápida visualização. Mas, deve-se atentar para o
tipo de cor da sinalização, onde cada cor indica uma condição de operação.
Sonoro - É feito por meios de buzinas ou campainhas são utilizadas para indicar
inicio do ciclo de um equipamento ou indicar qualquer anomalia da máquina. Este
tipo de sinalização é usado normalmente em locais onde não há ruídos e tem a
função de chamar a atenção em uma emergência.
Solenóide ® Os solenóides são bobinas eletromagnéticas que, quando energizadas, geram um
criam
um campo eletromagnético capaz de atrair elementos com características ferrosas, comportando-se
como um imã permanente.

CLP

A pergunta “O que é um CLP?” é muito comum para quem está começando a estudar a elétrica
industrial, os avanços tecnológicos proporcionam que hoje um sistema elétrico seja comandado e
supervisionado de forma cada vez mais automática, simples, ocupando menos espaço e com custos
cada vez menores.

CLP significa Controlador Lógico Programável ou PLC do inglês, Programmable Logic Controller,
basicamente um CLP é um equipamento que se assemelha a um computador (hardware) onde é
possível inserir um programa (software) para controlar e monitorar cargas (dispositivos de saídas)
de acordo com parâmetros enviados ao CLP (dispositivos de entradas). O programa desenvolvido
para um CLP é totalmente personalizável, composto por uma série de instruções ou funções
específicas como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética o que o torna o CLP
um equipamento muito dinâmico que pode ser usado em qualquer processo automático de
acionamento e ou monitoramento de máquinas e processos.

Componentes de um CLP.
CPU

Do inglês CPU (Center Processing Data) ou central de processamento de dados é o elemento


responsável por ler os valores das entradas, executar as funções do programa e e transferir para as
saídas as ordens de acordo com as funções. Basicamente composto pelo processador e as memórias.
Processador

O processador tem a função básica que é a responsabilidade por ler e executar o programa
desenvolvido pelo usuário, para isso é composto de um sistema operacional (não podendo ser
modificado pelo usuário). O processador também tem função de analisar falhas do programa que
está sendo executado e falhas internas do próprio CLP (auto diagnóstico) e gerenciar a comunicação
de dados. Uma CPU pode ter mais de um processador de acordo com o modelo e fabricante.
Memória

As memórias de um CLP (volátil e não volátil) são as responsáveis por armazenar todas as
informações necessárias para que um CLP possa funcionar e executar suas funções, o sistema
operacional por exemplo é armazenado em memórias não voláteis, ou seja não podem ser acessadas
e alteradas pelo usuário, assim como as informações de fábrica e outros que não podem ou devem
ser alterados. O programa que será executado e é feito pelo usuário é armazenado em memórias
voláteis, ou seja podem ser modificadas e apagadas.
Fonte de alimentação
A fonte de alimentação é responsável por regular as tensões para os níveis adequados de cada CLP.
Geralmente os CLP são alimentados com 24VCC e ligados em redes de 220VAC, a fonte faz as
devidas transformações e alimentam os módulos com suas tensões específicas como por exemplo os
processadores que geralmente trabalham com 5VCC,

Módulos de entradas

Esta parte do CLP é a responsável por fazer a conexão entre os atuadores e sensores de entrada com
o CLP. Veja alguns tipos de sensores e atuadores que podem ser ligados as entradas do CLP:

Botoeiras;
Chaves fim de curso;
Chaves de níveis;
Boias;
Sensores diversos;
Termostatos;
Termopares;
Pressostatos;
Fluxostatos;
Encoders.

A entradas podem ser tanto digitais como analógicas de acordo com as características dos CLP’s
Módulo de saídas

Responsável por comunicar o CLP com as cargas diversas de um processo ou equipamento, pode
ser compostos de saídas analógicas ou digitais como as entradas. Trabalham como o resultado de
um programa que tem por finalidade atuar as cargas diversas estas podem ser:

Atuadores eletropneumáticos;
Atuadores eletroidráulicos;
Contatores (interfaceando com cargas diversas como motores, iluminações, resistências e etc);
Bobinas e temporizadores internos ao CLP.

Dispositivos de programação

São os dispositivos em que o programa é inserido no CLP, um computador pode ser comunicado
com CLP para transferência do programa para o processo ou equipamento, mas devido a certas
dificuldades de se ter um computador em campo a maioria dos fabricantes disponibilizam
dispositivos para transferência de programas.

INVERSO DE FREQUENCIA

De maneira genérica, inversor de frequência é um dispositivo eletrônico capaz de variar a


velocidade de giro de um motor de indução trifásico. É um dispositivo que transforma corrente
elétrica alternada fixa (corrente e tensão) em corrente elétrica CA variável controlando a potência
consumida pela carga através da variação da frequência entregue pela rede. Este dispositivo possui
este nome pela maneira que ele faz esta variação de giro do motor trifásico.
Motores de indução trifásicos são altamente empregados por terem alta eficiência, baixo custo,
robustez e também pela configuração de nossos sistema distribuição de energia, que é feita em
corrente alternada (CA). Por estas características o motor trifásico é ideal em quase todo tipo de
operação, largamente encontrado na indústria. No que se diz respeito à velocidade, este motor
possui velocidade constante, variando em função de cargas a ele acopladas e na utilização de um
inversor de frequência. Seu principio de funcionamento é baseado no campo magnético girante, que
surge quando um sistema de alimentação de corrente alternada é aplicada em polos defasados entre
si 120º. Desta forma surge o campo magnético, através deste defasamento.
A velocidade de rotação do motor trifásico está ligada a velocidade proporcionada pelo campo
magnético girante, está velocidade é chamada de velocidade síncrona, em função do número de
polos do motor (característica construtiva) e em função da frequência da rede a qual está ligado.
Portanto concluímos que a velocidade do motor elétrico trifásico é diretamente proporcional à
frequência da rede. Matematicamente: Velocidade síncrona (Ns) em RPM é o produto de 120 vezes
a frequência em Hz (f), dividido pelo número de polos do motor (p).

Como funciona o Inversor Frequência


O inversor de frequência, como já dito anteriormente, é um dispositivo eletrônico que tem como sua
principal função a variação da rotação de um motor trifásico, através de mudança da frequência que
o mesmo proporciona em seus contatos de saída. Assim podemos alternar facilmente a velocidade
com a qual o motor vai trabalhar. A fórmula apresentada anteriormente nos mostra como isso
funciona. A frequência fornecida pela rede (frequência de entrada no motor) determina a velocidade
síncrona do campo elétrico pela qual o motor trabalha. O inversor atua mudando esta frequência na
entrada do motor, caso a frequência seja maior, consequentemente a velocidade do motor será maior,
e caso a frequência seja menor a velocidade também é menor. O uso de um inversor de frequência
ocasiona uma série de vantagens, como, por exemplo, explorar o funcionamento do motor e
condições não descritas nas suas características construtivas. Acompanhe no vídeo abaixo a
ilustração desta explicação e o teste de redução de velocidade de um motor trifásico através de um
inversor de frequência.
A utilização do inversor de frequência proporciona flexibilidade de velocidade com segurança e
precisão. É possível, por exemplo, controlar a velocidade do motor sem grandes perdas de torque,
aceleração suave através de programação, frenagem direta no motor, sem necessidade de freios
mecânicos, além de diversas formas de programação de velocidade de acordo com a necessidade da
ocasião. Outras vantagens da utilização do inversor de frequência são:

 Substituição de variadores mecânicos e eletromagnéticos;


 Automatização, segurança e flexibilidade em processos industriais;
 Instalação simples;
 Diminuição de choques mecânicos na partida do motor;
 Precisão e processos;
 Menos intervenção humana;
Além destas vantagens, o inversor de frequência possui ótimo custo-benefício, pois proporcionam
economia de energia elétrica, maior durabilidade de engrenagens, polias e outros componentes
mecânicos.
Rampas de aceleração
O inversor de frequência é muito empregado neste tipo de função, sendo uma das suas maiores
ventagens. Quando um motor é energizado, na maioria das vezes, ele parte da inércia para sua
capacidade máxima em poucos segundos. Isso é prejudicial aos componentes do motor, pois essa
partida brusca pode causar desgaste das correias, engrenagens, entre danos em outras peças. Deste
aforma o úmero de manutenção é maior, e a vida útil do motor menor.
A rampa de aceleração é usada para resolver esse problema. Ao configurar um inversor de
frequência para atuar como rampa de aceleração ele consegue determinar o tempo o qual o motor
vai sair da inércia e alcançar sua capacidade máxima, sem “trancos”. Esse tipo de configuração
aumenta a vida útil do motor e de seus componentes, além de diminuir os custos com manutenção e
reposição de peças. Da mesma forma que existem rampas de aceleração, existem as rampas de
desaceleração, que consistem na parada suave do motor, com o objetivo de evitar frenagens bruscas.
Configuras as rampas de aceleração em inversores é muito simples. Por padrão, os inversores saem
da fabrica com a rampa de aceleração configurada para 5 segundos, mas é possível ajustar este valor
de 0,1 segundo até 245 segundos

REDES DE COMUNICAÇAO INDUSTRIAL

Quais São os Tipos de Redes Industriais?


Para entender tudo sobre os tipos de redes industriais, primeiro é preciso compreender o que são
essas redes e quais são as suas aplicações nos dias de hoje. Quando falamos de automação industrial,
as redes são os protocolos de comunicação desenvolvidos para conectar os dispositivos.
Elas servem para controlar um determinado processo de automação por meio de uma ágil e precisa
troca de informações, comumente realizada entre sensores, computadores, atuadores, etc. Existem
diversos tipos de redes industriais porque cada um deles conta com regras específicas que regem a
transferência de dados.

Os tipos de redes industriais da atualidade


Hoje, há vários tipos de redes industriais disponíveis no mercado. É preciso realizar uma análise
profunda para compreender qual é a mais adequado para as suas necessidades. Conheça um pouco
mais sobre eles a seguir:

AS-Interface
Apesar de não ser muito utilizada nos dias de hoje, a AS-Interface é um dos tipos de redes
industriais mais simples e práticos, ideal para ser utilizado em máquinas de pequeno porte, onde a
conexão digital de sensores e atuadores representam boa parte das instalações elétricas da aplicação.

CANOpen
Também conhecida como rede CAN, é baseado na aplicação de sistemas real-time, com uso de
mensagens geradas por um broadcast. Possibilita a comunicação de microcontroladores e
dispositivos sem a necessidade de um computador host.
DeviceNet
Ideal para a troca de dados entre dispositivos de controle, a DeviceNet é um protocolo de rede
bastante utilizado nos dias atuais. Oferece até 64 nós de conexão em topologia do tipo
tronco/derivação.

Profibus
Também é um dos mais comuns tipos de redes industriais, com mais de 10 milhões de nós
instalados em todo o mundo. Existem três versões diferentes atualmente e são mantidas, atualizadas
e comercializadas pela PROFIBUS International, uma organização sem fins lucrativos.

Modbus
Um dos mais antigos protocolos de comunicação é o Modbus. Adequa-se a diversos meios físicos e
é uma das mais baratas entre as redes de comunicação da atualidade. Hoje, existe a Modbus RTU e
o Modbus/TCP.

PROFINET
Baseada no padrão de Ethernet Industrial, a PROFINET proporciona comunicação em tempo real,
segurança integrada, integração com a web e muito mais.

Ethernet/IP
Um dos protocolos de rede mais jovens e modernos disponíveis no mercado. Conta com incrível
capacidade de conexão no chão de fábrica a ainda oferece soluções em nível corporativo.
Gostou de conhecer alguns dos tipos de redes mais utilizados na atualidade? Escolha o ideal para
você e entre em contato com a Murrelektronik! Para continuar por dentro das novidades do setor,
siga acompanhando nosso blog e faça o download do e-boom gratuito sobre utilização de redes
industriais em sistemas de segurança!

AUTOMAÇAO IHM

O QUE É IHM?
IHM significa “Interação Homem-Máquina” ou “Interface Homem-Máquina”. Você também
poderá se deparar por aí com a sigla em inglês HMI, que quer dizer “Human-Machine Interface”.
Assim sendo, o IHM é um equipamento com algum tipo de visor ou tela que serve para
facilitar a comunicação entre as pessoas e as máquinas.

PARA QUE SERVE O IHM?


Para entender do que se trata essa interação, é só pensar na forma como você se comunica com o
seu computador. Se você quiser mandar imprimir uma folha, você visualiza um botão na tela do seu
computador, clica e manda imprimir. A tela do seu comutador é, neste caso, o IHM. Sem o IHM,
você teria que mexer diretamente com a programação de seu sistema operacional (por exemplo, o
Windows).
Essa tela, portanto, serve para facilitar essa comunicação, com uma visualização fácil de ser
compreendida, janelas com mensagens explicativas, animações etc. Seu objetivo é permitir que
qualquer usuário seja capaz de executar funções em sua máquina. Resumindo grosseiramente: com
o IHM, ninguém precisa ser programador para imprimir suas coisas.
Mas o IHM vai muito além da tela do computador. Pense em todas as telas com as quais você lida
no seu dia-a-dia a fim de executar funções em máquinas: o display do seu microondas ou da
geladeira, a tela do seu celular ou da televisão, o caixa eletrônico, diversos postos de
autoatendimento etc.

A COMUNICAÇÃO ENTRE O IHM E O CLP


Lembra do nosso artigo sobre Automação Residencial? Lá, demos exemplos de como um CLP
pode ser usado para automatizar diversas funções nas residências (acender às luzes, ligar o som,
abrir as cortinas etc.).
Pois bem. O CLP será programado com as funções desejadas e é através dele que uma determinada
lâmpada será acesa toda vez que você apertar um determinado interruptor da sua casa.

E onde o IHM entra nessa história?


Você pode programar um IHM para que ele seja integrado ao CLP da sua casa. Para fazer o papel
do IHM, é muito comum a utilização de celulares ou tablets na Automação Residencial, permitindo
a interação do usuário com o CLP.
Em vez de ir até o interruptor para acender a lâmpada, o usuário passa a ser capaz de dar esse
comando através do IHM.
No IHM, além de dar os comandos, você consegue visualizar quais lâmpadas estão acesas e
apagadas, se a cortina está aberta ou fechada, você consegue visualizar as imagens de sua câmera de
segurança etc

DIGITAL SUPERVISORIO

O sistema digital de controle distribuído (SDCD) não é um único produto, mas um conjunto
de dispositivos e elementos interligados em redes de comunicação de alta velocidade e
confiabilidade, utilizados em sistemas e plantas industriais mais complexas. Esse conjunto de
dispositivos possui certa independência da parte do processo para a qual foi destinado, porém,
obedece a uma lógica única em um nível superior hierárquico no controle do sistema. O
SDCD é um sistema complexo e redundante, no qual eventuais falhas são corrigidas de
maneira automática por outros elementos previamente programados que assumem o controle
em caso de falhas.
A programação desse tipo de topologia é avançada, exigindo conhecimento muito claro do
processo a ser controlado. A programação de cada elemento do processo deve ser
sincronizada com a programação digital do sistema. Sistemas desse porte são utilizados em
indústrias petroquímicas e químicas, que exigem grande capacidade de processamento,
distribuição da inteligência no processo e velocidade no tratamento das informações. Um
esquema de interligação de um SDCD
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distribuido.html#ixzz5dWfvdeXV

Sistemas supervisórios SDCD's (Sistema digital de controle distribuído

Sistemas supervisórios SDCD's (Sistema digital de controle distribuído

Módulo 12
Sistemas supervisórios DCS (Sistema de controle distribuído)

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