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Na partida direta de motor elétrico trifásico podemos identificar que o motor irá receber a
alimentação diretamente da fonte geradora trifásica e sofre interferência somente dos dispositivos
de seccionamento (contatores, disjuntores, relé térmico).
A grande vantagem na utilização deste sistema de partida é que neste caso o circuito empregado irá
permitir a redução da corrente de partida do motor elétrico trifásico fazendo uso da redução da
tensão de fase (A tensão em cada uma das bobinas que compõe o motor).
Para realizar este feito contamos com no mínimo um motor de seis terminais e manipulamos o
fechamento de suas bobinas de maneira que exista a redução de sua tensão de fase.
Desta maneira teremos como resultado a redução da corrente de partida do motor elétrico trifásico.
Vale lembrar que este sistema de partida será utilizado somente para iniciar o acionamento do
motor e após o tempo definido pelo temporizador teremos o motor sendo alimentado normalmente
com o sistema realizando seu fechamento em triângulo.
Mantém-se o conceito de inversão de fase para que seja possível a inversão da rotação do motor
elétrico trifásico quando utilizado a partida estrela triângulo, observe que os contatores K1 e K2
serão os responsáveis por tal feito.
Sempre coloque em mente que os contatores na partida estrela triângulo (ou estrela triângulo com
reversão) serão responsáveis por realizar o fechamento do motor elétrico trifásico, por isto verifique
sempre se o fechamento está ocorrendo corretamente, principalmente os contatores que realizam a
interligação do fechamento em triângulo.
Vale lembrar que a partida por autotransformador será aplicada a um motor elétrico trifásico quando
não for possível a utilização da partida estrela triângulo.
Neste exemplo possuímos dois contatores responsáveis pela inversão de duas fases de alimentação
do circuito, permitindo assim a reversão de rotação do motor elétrico comutado a partir deste
sistema de partida.
SENSORES INDUSTRIAIS
são responsáveis pela detecção de quaisquer movimentações no ambiente fabril, seja para contagem
de material, controle de direção, até nível de fluidos e verificação de material dentro do
recipiente .sensores utilizados para a segurança dos profissionais que operam o maquinário (NR-12).
“Quando o usuário tenta infligir uma norma de segurança e posiciona alguma parte do corpo ou até
mesmo um equipamento em local não permitido, a máquina para, impedindo que o trabalhador
sofra danos físicos”
TIPOS DE SENSORES
Sensores Indutivos
Os sensores indutivos, também conhecidos como sensores de proximidade, são dispositivos
eletrônicos para o ambiente industrial na detecção de partes e peças metálicas não só de ferro ou aço,
como também alumínio, latão e aço inox.
Sensores Capacitivos
Os sensores capacitivos detectam qualquer tipo de massa, logo, são aplicados onde existe a
necessidade de detecção de materiais não metálicos como plásticos, madeiras e resinas. São
utilizados também para detecção do nível de líquidos e sólidos.
Sensores Fotoelétricos
Aumentando o range de detecção sem contato físico, os sensores fotoelétricos são capazes de
detectar não só partes e peças de máquinas automáticas, mas os próprios produtos manufaturados na
linha de produção.
Sensores ópticos para fibras, modelos microprocessados, sistema de detecção da fibra por barreira
ou fotosensora. Lentes opcionais para diversas aplicações.
Sensores Lasers
Os sensores laser têm alta sensibilidade e alta precisão se comparados aos tradicionais sensores
fotoelétricos. Modelos não tubulares com alta resolução para as mais variadas aplicações.
Sensores Ultrassônicos
Sensores microprocessados com saída digital simples ou dupla, saída analógica em tensão ou
corrente. Modelos especiais para detecção de folha dupla
MOTORES ELETRICOS
motor que possui a sua alimentação em corrente alternada (abreviação CA). Motores elétricos são
usados para converter energia elétrica em energia mecânica a fim de produzir trabalho em um
sistema. Especificamente, a energia rotacional é produzida a partir da força de campos magnéticos
induzidos pela corrente alternada que flui através de bobinas elétricas.
O motor de corrente alternada é usado para fornecer energia para uma grande variedade de sistemas,
variando desde pequenos servomecanismos até grandes máquinas industriais. A maioria dos
motores de corrente alternada consistem em dois componentes principais: um estator e um rotor. O
estator é basicamente um anel de metal com fendas que prendem as bobinas de fio isolado em um
núcleo de aço. A corrente alternada passa então por esses fios para produzir um campo magnético
rotativo
– Tipos de Motores CA
Existem dois diferentes tipos de motores elétricos CA: o motor elétrico síncrono e o de indução
(assíncrono).
O motor elétrico de indução é confeccionado com bobinamentos em sua armadura (stator) e obtêm
o torque no rotor através de correntes induzidas nestas bobinas variando o campo magnético. Em
outras palavras, a tensão é “induzida” no rotor através de indução eletromagnética, eliminando a
necessidade de comutação de anel escovado ou deslizante. O rotor em motores de indução
normalmente gira em uma taxa mais lenta do que a freqüência fornecida a ele, e tipicamente há um
“deslizamento” ou perda da velocidade exata durante a operação. Mais de 90% de todos os motores
utilizados na indústria são motores de indução CA devido à sua simplicidade, construção robusta e
custos de fabricação relativamente baixos. Eles são adaptáveis a muitos ambientes diferentes e
capazes de fornecer potência considerável, bem como controle de velocidade variável com um
inversor de frequência .
O motor elétrico síncrono usa um rotor bobinado, no qual bobinas são colocadas nas ranhuras deste
rotor. O rotor por sua vez é excitado por uma fonte de alimentação contínua CC externa, utilizando
anéis deslizantes e escovas para fornecer corrente ao rotor. Estes motores são projetados para operar
a uma velocidade constante específica em conformidade com o campo magnético rotativo. Um
motor síncrono não é um motor de partida automática porque o torque só é desenvolvido quando ele
funciona a uma velocidade síncrona; Assim, a sua partida pode ser feita através de um motor cc
comum acoplado em seu eixo. Um motor síncrono é freqüentemente usado onde necessita-se de
uma velocidade exata.
specificações de Performance
A velocidade tem a ver com o número de pólos de um motor. Assim, temos o seguinte:
Torque – É a força de rotação gerada pelo eixo do motor. O torque requerido para o motor elétrico é
determinado pelas características de velocidade-torque das várias cargas experimentadas em uma
aplicação.
Quando for especificar um motor elétrico, você deve analisar as curvas de desempenho de torque e
velocidade, como a mostrada abaixo, que são fornecidas pelos fabricantes. Assim, é possível
detalhar o torque produzido pelo motor em toda a sua gama de velocidades no eixo, desde o início
até a carga total.
]
Potência – Potência mecânica do motor elétrico à velocidade e tensão nominal, expressa em cavalos
(CV ou HP em inglês). O termo cavalos de potência é o produto da velocidade do eixo pelo torque,
e caracteriza a saída de trabalho do motor.
ELETROPNEUMATICA
Pode-se definir a eletropneumática, como uma fusão entre duas grandezas, essenciais à automação
industrial, a eletricidade e a pneumática.
Principais elementos eletropneumáticos
Os elementos elétricos utilizados na pneumática, para facilidade de estudo, estão divididos em três
grupos
que são:
Os elementos de entrada de sinais elétricos;
Os elementos de processamento de sinais;
Os elementos de saída de sinais elétricos.
Botoeiras ® São chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato
aberto e outro fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as
botoeiras
são caracterizadas como pulsantes ou com trava. Veja ilustração da botoeira não pressionada.
Chaves fim de curso ® Possuem o mesmo funcionamento das botoeiras, porém, o acionamento é
através do próprio equipamento, ou seja, são acionadas mecanicamente. As chaves fim de curso são,
geralmente, posicionadas no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos
industriais, bem como das hastes de cilindros hidráulicos e ou pneumáticos.]
Sensores ® Não necessitam de contato manual ou mecânico para o envio de sinal, são elementos
mais
sofisticados, porém, a função é a mesma dos elementos anteriores. O acionamento dos sensores,
entretanto, não depende de contato físico com as partes móveis dos equipamentos, basta apenas que
estas partes aproximem-se dos sensores a uma distância que varia de acordo com o tipo de sensor
utilizado.
Tipos de sensores
Para especificar um sensor deve-se conhecer o material do objeto à detectar. Os tipos de sensores
mais comuns são:
Magnéticos São sensores que operam com campo magnético, detectam apenas magnetos.
Indutivos São sensores que operam com campo eletro-magnético, portanto detectam apenas
materiais ferromagnéticos.
Capacitivos São sensores que operam com o principio de capacitância, detectam todos os
tipos de materiais.
Ópticos São sensores que operam com emissão de luz, estes detectam todos os tipos de
materiais.
Ultra-sônicos São sensores que operam com emissão e reflexão de um feixe de ondas
acústicas. A saída comuta quando este feixe é refletido ou interrompido pelo material a ser
detectado.
Pneumáticos São sensores que se baseiam no desequilíbrio da pressão em uma
determinada conexão do sensor. A saída comuta quando um jato de ar através do mesmo é
alterado pela presença de um objeto.
Elementos de processamento de sinais
São elementos que recebem os sinais emitidos pelos elementos de entrada, analisam estes sinais
combinando-os entre si, para que a resposta seja a desejada pelo projetista. Entre os principais
elementos
de processamento de sinais estão:
Relès ® São dispositivos de manobra mecânica, acionada por eletromagnetismo. Seu
funcionamento é
bastante simples, energizando os terminais de sua bobina, cria-se um campo eletromagnético,
atraindo
sua parte móvel fechando ou abrindo seus contatos e permitindo ou interrompendo a passagem da
corrente elétrica.
Contatores de potência ® São como os relês, porém, construídos para grande potência. Seu
funcionamento é bastante simples, energizando os terminais de sua bobina, cria-se um campo
eletromagnético, atraindo sua parte móvel fechando seus contatos principais e permitindo a
passagem
da corrente elétrica. Os contatores também possuem contatos auxiliares que podem abrir ou fechar
de
acordo com a sua construção.
CLP
A pergunta “O que é um CLP?” é muito comum para quem está começando a estudar a elétrica
industrial, os avanços tecnológicos proporcionam que hoje um sistema elétrico seja comandado e
supervisionado de forma cada vez mais automática, simples, ocupando menos espaço e com custos
cada vez menores.
CLP significa Controlador Lógico Programável ou PLC do inglês, Programmable Logic Controller,
basicamente um CLP é um equipamento que se assemelha a um computador (hardware) onde é
possível inserir um programa (software) para controlar e monitorar cargas (dispositivos de saídas)
de acordo com parâmetros enviados ao CLP (dispositivos de entradas). O programa desenvolvido
para um CLP é totalmente personalizável, composto por uma série de instruções ou funções
específicas como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética o que o torna o CLP
um equipamento muito dinâmico que pode ser usado em qualquer processo automático de
acionamento e ou monitoramento de máquinas e processos.
Componentes de um CLP.
CPU
O processador tem a função básica que é a responsabilidade por ler e executar o programa
desenvolvido pelo usuário, para isso é composto de um sistema operacional (não podendo ser
modificado pelo usuário). O processador também tem função de analisar falhas do programa que
está sendo executado e falhas internas do próprio CLP (auto diagnóstico) e gerenciar a comunicação
de dados. Uma CPU pode ter mais de um processador de acordo com o modelo e fabricante.
Memória
As memórias de um CLP (volátil e não volátil) são as responsáveis por armazenar todas as
informações necessárias para que um CLP possa funcionar e executar suas funções, o sistema
operacional por exemplo é armazenado em memórias não voláteis, ou seja não podem ser acessadas
e alteradas pelo usuário, assim como as informações de fábrica e outros que não podem ou devem
ser alterados. O programa que será executado e é feito pelo usuário é armazenado em memórias
voláteis, ou seja podem ser modificadas e apagadas.
Fonte de alimentação
A fonte de alimentação é responsável por regular as tensões para os níveis adequados de cada CLP.
Geralmente os CLP são alimentados com 24VCC e ligados em redes de 220VAC, a fonte faz as
devidas transformações e alimentam os módulos com suas tensões específicas como por exemplo os
processadores que geralmente trabalham com 5VCC,
Módulos de entradas
Esta parte do CLP é a responsável por fazer a conexão entre os atuadores e sensores de entrada com
o CLP. Veja alguns tipos de sensores e atuadores que podem ser ligados as entradas do CLP:
Botoeiras;
Chaves fim de curso;
Chaves de níveis;
Boias;
Sensores diversos;
Termostatos;
Termopares;
Pressostatos;
Fluxostatos;
Encoders.
A entradas podem ser tanto digitais como analógicas de acordo com as características dos CLP’s
Módulo de saídas
Responsável por comunicar o CLP com as cargas diversas de um processo ou equipamento, pode
ser compostos de saídas analógicas ou digitais como as entradas. Trabalham como o resultado de
um programa que tem por finalidade atuar as cargas diversas estas podem ser:
Atuadores eletropneumáticos;
Atuadores eletroidráulicos;
Contatores (interfaceando com cargas diversas como motores, iluminações, resistências e etc);
Bobinas e temporizadores internos ao CLP.
Dispositivos de programação
São os dispositivos em que o programa é inserido no CLP, um computador pode ser comunicado
com CLP para transferência do programa para o processo ou equipamento, mas devido a certas
dificuldades de se ter um computador em campo a maioria dos fabricantes disponibilizam
dispositivos para transferência de programas.
INVERSO DE FREQUENCIA
AS-Interface
Apesar de não ser muito utilizada nos dias de hoje, a AS-Interface é um dos tipos de redes
industriais mais simples e práticos, ideal para ser utilizado em máquinas de pequeno porte, onde a
conexão digital de sensores e atuadores representam boa parte das instalações elétricas da aplicação.
CANOpen
Também conhecida como rede CAN, é baseado na aplicação de sistemas real-time, com uso de
mensagens geradas por um broadcast. Possibilita a comunicação de microcontroladores e
dispositivos sem a necessidade de um computador host.
DeviceNet
Ideal para a troca de dados entre dispositivos de controle, a DeviceNet é um protocolo de rede
bastante utilizado nos dias atuais. Oferece até 64 nós de conexão em topologia do tipo
tronco/derivação.
Profibus
Também é um dos mais comuns tipos de redes industriais, com mais de 10 milhões de nós
instalados em todo o mundo. Existem três versões diferentes atualmente e são mantidas, atualizadas
e comercializadas pela PROFIBUS International, uma organização sem fins lucrativos.
Modbus
Um dos mais antigos protocolos de comunicação é o Modbus. Adequa-se a diversos meios físicos e
é uma das mais baratas entre as redes de comunicação da atualidade. Hoje, existe a Modbus RTU e
o Modbus/TCP.
PROFINET
Baseada no padrão de Ethernet Industrial, a PROFINET proporciona comunicação em tempo real,
segurança integrada, integração com a web e muito mais.
Ethernet/IP
Um dos protocolos de rede mais jovens e modernos disponíveis no mercado. Conta com incrível
capacidade de conexão no chão de fábrica a ainda oferece soluções em nível corporativo.
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AUTOMAÇAO IHM
O QUE É IHM?
IHM significa “Interação Homem-Máquina” ou “Interface Homem-Máquina”. Você também
poderá se deparar por aí com a sigla em inglês HMI, que quer dizer “Human-Machine Interface”.
Assim sendo, o IHM é um equipamento com algum tipo de visor ou tela que serve para
facilitar a comunicação entre as pessoas e as máquinas.
DIGITAL SUPERVISORIO
O sistema digital de controle distribuído (SDCD) não é um único produto, mas um conjunto
de dispositivos e elementos interligados em redes de comunicação de alta velocidade e
confiabilidade, utilizados em sistemas e plantas industriais mais complexas. Esse conjunto de
dispositivos possui certa independência da parte do processo para a qual foi destinado, porém,
obedece a uma lógica única em um nível superior hierárquico no controle do sistema. O
SDCD é um sistema complexo e redundante, no qual eventuais falhas são corrigidas de
maneira automática por outros elementos previamente programados que assumem o controle
em caso de falhas.
A programação desse tipo de topologia é avançada, exigindo conhecimento muito claro do
processo a ser controlado. A programação de cada elemento do processo deve ser
sincronizada com a programação digital do sistema. Sistemas desse porte são utilizados em
indústrias petroquímicas e químicas, que exigem grande capacidade de processamento,
distribuição da inteligência no processo e velocidade no tratamento das informações. Um
esquema de interligação de um SDCD
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distribuido.html#ixzz5dWfvdeXV
Módulo 12
Sistemas supervisórios DCS (Sistema de controle distribuído)