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Na extração de minérios é necessário armazenar o produto em grandes pátios de

estocagem para posteriormente ele ser transportado para seus destinos adjacentes, como
refinarias ou exportação. Nesses pátios de estocagem são necessários equipamentos
adequados para movimentar as grandes quantidades de produto que são extraídas
diariamente. O pátio em que se situa o equipamento a ser estudado é um pátio para
minério de ferro, onde este é guardado após a extração para ser transportado em via
ferroviária, a fim de ser exportado em via naval. A estocagem do minério de ferro é feita
em grandes pilhas distribuídas pelo pátio. Para montar essas pilhas é necessária uma
empilhadeira de minérios, a qual geralmente possui os seguintes componentes básicos:
lança (onde o minério é movimentado) que pode se mover tangencialmente, um mastro e
um pórtico que também pode se movimentar tangencialmente sobre o anel de giro do
equipamento e os carros de translação que movem o equipamento sobre os trilhos. Após
a estocagem, no momento de transportar o minério, é necessário usar uma Recuperadora
de minérios para mover o minério das pilhas para as esteiras que irão guiar o minério até
os carregadores de vagões, essas recuperadoras são muito similares as empilhadeiras,
porém na extremidade de suas lanças possuem uma roda de caçamba, que servem para
pegar o minério das pilhas para colocá-lo na esteira da recuperadora. Esses dois
equipamentos (Empilhadeira e Recuperadora) podem ser combinados em um único
equipamento que exerce as duas funções. Nos carros de translação são fixadas as rodas
que irão movimentá-lo. Essas rodas além de movimentação, também exercem a função
de sustentar todo o peso da estrutura.

RAMOS, I. D.C. J. Análise de causas de trincas em carro de translação de


empilhadeira/recuperadora. Guaratinguetá: UNESP, 2014.
Na logística comercial, o minério é transportado, por meio de vagões, até um terminal,
onde é descarregado pelos viradores de vagões e levado por transportadores até os pátios
de estocagem sendo empilhados no pátio pelas empilhadeiras de minério ou
empilhadeiras-recuperadoras. Em seguida o minério é descarregado em transportadores
pelas recuperadoras ou empilhadeiras-recuperadoras de minério e seguem até os
carregadores de navios onde finalmente são descarregados por esses carregadores nos
porões dos navios. Em todo o processo de transporte do minério percebe-se a importância
das máquinas de pátio, sendo a empilhadeira a máquina responsável pela estocagem do
minério nos pátios, ajudando a garantir o escoamento da produção.

CHUMAN, TAKACHI FRÓES. In: Centro de Eventos do Ceará, 10., 2015, Fortaleza.
Análise estrutural estática do mastro de empilhadeira de minério pelo método dos
elementos finitos. Fortaleza: CONTECC, 2015.

Segundo RODRIGUES (2008), a maior parte das falhas em engrenagens tem origem
ligada à montagem, a lubrificação inadequada e sobrecarga, sendo classificadas em quatro
classes gerais: desgaste, fadiga, deformação plástica e quebras.

Vários fatores influenciam na falha de uma engrenagem, os principais segundo KODA


(2009), o uso ou não uso de lubrificante, a escolha do lubrificante correto, e o principal,
com o desgaste dos dentes, as partículas que se soltam dos dentes ficam no meio dos
dentes, fazendo com que os dentes se desgastem mais.

SEIDEL, Wilson. Falhas em engrenagens. Jaraguá do Sul: Católica de Santa Catarina,


2011.

Uma causa comum de fratura é a provocada pela fadiga, tipo de falha devida a cargas
repetidas, e que é responsável por noventa por cento, ou mais, das falhas por causas
mecânicas (NORTON, 2004). Em geral, uma ou mais trincas pequenas surgem no
material, podendo crescer até que ocorra falha completa. As engrenagens podem falhar
basicamente por dois tipos de solicitação: a que ocorre no contato, devido à tensão
normal, e a que ocorre no pé do dente, devido à flexão causada pela carga transmitida. A
fadiga no pé do dente causa fratura do dente, o que não é comum em conjuntos de
transmissão bem projetados.

Geralmente, a falha que ocorre primeiro é aquela devido à por fadiga de contato
(NORTON, 2004). As falhas por fadiga devido às tensões de flexão podem ser evitadas
mantendo o estado de tensões na região segura dos diagramas normalizados de vida
constante. Como a maioria das engrenagens para serviço pesado é feita de aço, e estes
materiais exibem um limite de fadiga, será possível projetá-las para vida infinita
(SHIGLEY, 2001). As falhas por fadiga por dobramento do dente resultam de trincas
formadas devido á aplicação de tensões repetitivas muito menores que a tensão limite de
resistência do material. Este tipo de falha depende do número de repetições de aplicação
da carga. Não pode ocorrer abaixo do limite de fadiga. É muito intensificada por
entalhes, canais, descontinuidades de superfície e imperfeições abaixo da superfície que
irão diminuir a amplitude de tensões que pode resistir para um número fixo de ciclos.
É aumentada significativamente pelo aumento da tensão média do ciclo de carregamento.
Vários analistas de falhas em vários campos de experiência têm compilados seus
descobrimentos a medida da frequência dos modos de falha a Tabela 2.9 lista estas
descobertas em ordem decrescente de frequência (a primeira causa é a falha por fadiga, a
segunda causa é o impacto e assim por diante). Em análises compostas de mais de 150
estudos, os três modos comuns de falhas, os quais juntos explicam para mais do que
metade das falhas estudadas são a fadiga por dobramento do dente, dobramento do dente
por impacto e desgaste abrasivo do dente.

KODA, Fabio. Estudo da fadiga de contato em engrenagens cilíndricas de dentes


retos. Paraná: UTFPR, 2009.

Engrenagens são elementos rígidos utilizados na transmissão de movimentos rotativos


entre eixos. Consistem basicamente de dois cilindros nos quais são fabricados dentes. A
transmissão se dá através do contato entre os dentes. Como são elementos rígidos, a
transmissão deve atender a algumas características especiais, sendo que a principal é que
não haja qualquer diferença de velocidades entre pontos em contato quando da
transmissão do movimento. Eventuais diferenças fariam com que houvesse perda do
contato ou o travamento, quando um dente da engrenagem motora tenta transmitir
velocidade além da que outro dente da mesma engrenagem em contato transmite.

SANTOS JÚNIOR, Prof.Dr. Auteliano Antunes. Engrenagens Cilíndricas de Dentes


Retos. Apostila para o curso: EM 718 – Elementos de Maquinas II. Campinas:
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, 2002.

A falha de materiais de engenharia é quase sempre um evento indesejável por vários


motivos: vidas humanas que são colocadas em perigo, perdas econômicas, e a
interferência na disponibilidade de produtos e serviços. Embora as causas de falha e o
comportamento de materiais possam ser conhecidos, a prevenção de falhas é uma
condição difícil de ser garantida. As causas usuais são a seleção e o processamento dos
materiais de uma maneira não apropriada, e o projeto inadequado do componente ou a
sua má utilização. E uma das responsabilidades do engenheiro antecipar e planejar
considerando possíveis falhas e, no caso de uma falha de fato ocorrer, avaliar a sua causa
e então tomar as medidas de prevenção apropriadas contra futuros incidentes.

CALLISTER, William D. Jr.; WILEY, John. Ciência e Engenharia de Materiais. 5ª.


Ed. New York, 2008.

A fadiga deve ser considerada no projeto de estruturas e componentes de máquinas que


possam estar sujeitas a carregamentos repetidos ou alternados. O número de ciclos de
carregamento que pode ocorrer durante a vida útil de uma peça é muito variável.

Alguns carregamentos são de natureza variável. A condição mais severa ocorre quando
se dá uma alternância completa de carga durante um ciclo de carregamento. As tensões
no eixo de um vagão de estrada de ferro se alternam completamente a cada meia volta da
roda.

O número de ciclos de carregamentos repetidos ou alternados pode ser determinado


experimentalmente para qualquer nível de tensão máxima. Quando uma série de testes é
feita para vários níveis de tensão máxima, podemos desenhar uma curva a-n. Para cada
teste, obtemos a ordenada o e a abscissa n, que são a tensão máxima e um determinado
número de ciclos. Como n é um número muito grande, as abscissas são marcadas em
escala logarítmica.

BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR, E. Russel. Resistência dos materiais. 4ª. Ed. São
Paulo: McGraw–Hill, 2006.
A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem
deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente ao próprio material e deve
ser determinada por métodos experimentais. Um dos testes mais importantes nesses casos
é o ensaio de tração ou compressão. Embora seja possível determinar muitas propriedades
mecânicas importantes de um material por esse teste, ele é usado primariamente para
determinar a relação entre a tensão normal média e a deformação normal média em muitos
materiais usados na engenharia, como metais, cerâmicas, polímeros e compósitos.

HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos Materiais. 5ª. Ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2004.

A maior parte das falhas tem origem ligadas a problemas de montagem, lubrificação
inadequadas, sobrecargas, etc. As falhas são classificadas em quatro classes gerais:

a) Desgaste; b) Fadiga; c) Deformação Plástica; d) Quebras.

Também podem ocorrer falhas devido a erros de projeto e de fabricação. Qualquer falha
de engrenagem deve ser tratada como uma anormalidade. Engrenagens devem sempre ser
substituídas aos pares, uma vez que o ajuste entre o par será perdido caso seja substituída
apenas uma das engrenagens.

RODRIGUES, Prof. Msc. Luis Eduardo Miranda. Curso de Especialização em


Manutenção Produtiva Total. 2008.

Os materiais adequados para engrenagens devem ter boa resistência (especialmente


resistência à fadiga), alta rigidez, boa resistência ao desgaste, alta resistência à fadiga
superficial, alta resiliência, boa capacidade de amortecimento, boa usinabilidade e, em
algumas aplicações, boa resistência à corrosão, bem como custo razoável. Utilizando este
índices de avaliação, os materiais que atendem a esses critérios incluem aços e ligas de
aço, ferros fundidos cinzentos e de liga, latão, bronze e certos materiais poliméricos,
embora outros materiais possam ser usados para aplicações especiais. As engrenagens de
aço são amplamente utilizadas por causa da alta resistência, boa resiliência e custo
moderado, mas devido às exigências de resistência ao desgaste, as engrenagens de aço
geralmente são tratadas termicamente para produzir uma superfície dura nos dentes.
Assim, uma liga endurecível como 4140 ou 4340 pode ser escolhida, ou um aço de
cementação como 4620 ou 4320 pode ser usado com um procedimento apropriado de
carburação e cementação, seguido de tratamento térmico para produzir uma superfície de
dente resistente ao desgaste . O processo de nitretação também é utilizado para
desenvolver superfícies dentárias com alta dureza, usando ligas como 4140 ou 4340 para
o material do núcleo. O aquecimento local da superfície por uma bobina de indução ou
chama oxiacetilênica, seguido por resfriamento rápido (endurecimento por indução ou
endurecimento por chama), também é usado com ligas.

COLLINS, Jack A... Projeto Mecânico de Elementos de Maquinas. Editora LTC, 1ª


Edição. 2006.

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