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estocagem para posteriormente ele ser transportado para seus destinos adjacentes, como
refinarias ou exportação. Nesses pátios de estocagem são necessários equipamentos
adequados para movimentar as grandes quantidades de produto que são extraídas
diariamente. O pátio em que se situa o equipamento a ser estudado é um pátio para
minério de ferro, onde este é guardado após a extração para ser transportado em via
ferroviária, a fim de ser exportado em via naval. A estocagem do minério de ferro é feita
em grandes pilhas distribuídas pelo pátio. Para montar essas pilhas é necessária uma
empilhadeira de minérios, a qual geralmente possui os seguintes componentes básicos:
lança (onde o minério é movimentado) que pode se mover tangencialmente, um mastro e
um pórtico que também pode se movimentar tangencialmente sobre o anel de giro do
equipamento e os carros de translação que movem o equipamento sobre os trilhos. Após
a estocagem, no momento de transportar o minério, é necessário usar uma Recuperadora
de minérios para mover o minério das pilhas para as esteiras que irão guiar o minério até
os carregadores de vagões, essas recuperadoras são muito similares as empilhadeiras,
porém na extremidade de suas lanças possuem uma roda de caçamba, que servem para
pegar o minério das pilhas para colocá-lo na esteira da recuperadora. Esses dois
equipamentos (Empilhadeira e Recuperadora) podem ser combinados em um único
equipamento que exerce as duas funções. Nos carros de translação são fixadas as rodas
que irão movimentá-lo. Essas rodas além de movimentação, também exercem a função
de sustentar todo o peso da estrutura.
CHUMAN, TAKACHI FRÓES. In: Centro de Eventos do Ceará, 10., 2015, Fortaleza.
Análise estrutural estática do mastro de empilhadeira de minério pelo método dos
elementos finitos. Fortaleza: CONTECC, 2015.
Segundo RODRIGUES (2008), a maior parte das falhas em engrenagens tem origem
ligada à montagem, a lubrificação inadequada e sobrecarga, sendo classificadas em quatro
classes gerais: desgaste, fadiga, deformação plástica e quebras.
Uma causa comum de fratura é a provocada pela fadiga, tipo de falha devida a cargas
repetidas, e que é responsável por noventa por cento, ou mais, das falhas por causas
mecânicas (NORTON, 2004). Em geral, uma ou mais trincas pequenas surgem no
material, podendo crescer até que ocorra falha completa. As engrenagens podem falhar
basicamente por dois tipos de solicitação: a que ocorre no contato, devido à tensão
normal, e a que ocorre no pé do dente, devido à flexão causada pela carga transmitida. A
fadiga no pé do dente causa fratura do dente, o que não é comum em conjuntos de
transmissão bem projetados.
Geralmente, a falha que ocorre primeiro é aquela devido à por fadiga de contato
(NORTON, 2004). As falhas por fadiga devido às tensões de flexão podem ser evitadas
mantendo o estado de tensões na região segura dos diagramas normalizados de vida
constante. Como a maioria das engrenagens para serviço pesado é feita de aço, e estes
materiais exibem um limite de fadiga, será possível projetá-las para vida infinita
(SHIGLEY, 2001). As falhas por fadiga por dobramento do dente resultam de trincas
formadas devido á aplicação de tensões repetitivas muito menores que a tensão limite de
resistência do material. Este tipo de falha depende do número de repetições de aplicação
da carga. Não pode ocorrer abaixo do limite de fadiga. É muito intensificada por
entalhes, canais, descontinuidades de superfície e imperfeições abaixo da superfície que
irão diminuir a amplitude de tensões que pode resistir para um número fixo de ciclos.
É aumentada significativamente pelo aumento da tensão média do ciclo de carregamento.
Vários analistas de falhas em vários campos de experiência têm compilados seus
descobrimentos a medida da frequência dos modos de falha a Tabela 2.9 lista estas
descobertas em ordem decrescente de frequência (a primeira causa é a falha por fadiga, a
segunda causa é o impacto e assim por diante). Em análises compostas de mais de 150
estudos, os três modos comuns de falhas, os quais juntos explicam para mais do que
metade das falhas estudadas são a fadiga por dobramento do dente, dobramento do dente
por impacto e desgaste abrasivo do dente.
Alguns carregamentos são de natureza variável. A condição mais severa ocorre quando
se dá uma alternância completa de carga durante um ciclo de carregamento. As tensões
no eixo de um vagão de estrada de ferro se alternam completamente a cada meia volta da
roda.
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR, E. Russel. Resistência dos materiais. 4ª. Ed. São
Paulo: McGraw–Hill, 2006.
A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem
deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente ao próprio material e deve
ser determinada por métodos experimentais. Um dos testes mais importantes nesses casos
é o ensaio de tração ou compressão. Embora seja possível determinar muitas propriedades
mecânicas importantes de um material por esse teste, ele é usado primariamente para
determinar a relação entre a tensão normal média e a deformação normal média em muitos
materiais usados na engenharia, como metais, cerâmicas, polímeros e compósitos.
HIBBELER, Russel Charles. Resistência dos Materiais. 5ª. Ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2004.
A maior parte das falhas tem origem ligadas a problemas de montagem, lubrificação
inadequadas, sobrecargas, etc. As falhas são classificadas em quatro classes gerais:
Também podem ocorrer falhas devido a erros de projeto e de fabricação. Qualquer falha
de engrenagem deve ser tratada como uma anormalidade. Engrenagens devem sempre ser
substituídas aos pares, uma vez que o ajuste entre o par será perdido caso seja substituída
apenas uma das engrenagens.