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No cerne dessa proposi��o est� a minimiza��o dos gastos com a folha salarial, uma
vez que o n�mero excessivo de funcion�rios � diminu�do e, sempre que poss�vel, os
cargos passam a ser terceirizados. Para se ter uma ideia, entre 1995 e 2005, o
n�mero de empregados em empresas privatizadas nesse per�odo caiu de 95.000 para
28.000 trabalhadores, assinalando uma queda superior a 70%. Enquanto isso, nessas
mesmas empresas, a lucratividade saltou de 11 bilh�es de reais para 110 bilh�es de
reais, um aumento de 900%.
� justamente nesse ponto, no entanto, que se encontra boa parte das cr�ticas
direcionadas �s privatiza��es no Brasil. As argumenta��es est�o no fato de que elas
foram respons�veis por acelerar o processo de terciariza��o da economia e
precariza��o das rela��es de trabalho, aumentando o desemprego e diminuindo a renda
dos assalariados.
Outro assunto que gera pol�mica no debate entre �privatistas� e �estatistas� foi a
venda da Companhia da Vale do Rio Doce, uma das maiores empresas de min�rios do
mundo e que, at� ent�o, era uma das principais estatais brasileiras. Os
questionamentos referem-se, principalmente, aos valores da venda (pouco mais de 3
bilh�es de d�lares na �poca), considerados muito baixos para os padr�es de
operacionaliza��o das empresas.
- 1997: Venda da Vale do Rio Doce, privatiza��o de v�rios bancos estaduais (alguns
federalizados antes da venda) e in�cio do processo de privatiza��o do setor de
telefonia;