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de Sartre e Lacan
Thana Mara de Souza e Cláudia Murta
UFES – Vitória
2017
Presidente da República Design Gráfico Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
Michel Temer Laboratório de Design Instrucional – SEAD (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil)
Ministro da Educação
Souza, Thana Mara de.
José Mendonça Bezerra Filho SEAD
S729d O desejo nos pensamentos de Sartre e Lacan [recurso eletrônico] /
Av. Fernando Ferrari, nº 514
Thana Mara de Souza, Cláudia Murta. - Dados eletrônicos. - Vitória : UFES,
Diretoria de Educação a Distância CEP 29075-910, Goiabeiras
Secretaria de Ensino a Distância, 2017.
DED/CAPES/MEC Vitória – ES
46 p. : il.
Carlos Cezar Modernel Lenuzza (27) 4009-2208
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-63765-93-2
UNIVERSIDADE FEDERAL Laboratório de Design Instrucional (LDI)
Modo de acesso: <Disponível no ambiente virtual de aprendizagem –
DO ESPÍRITO SANTO
Plataforma Moodle>
Gerência
Reitor Coordenação:
1. Sartre, Jean Paul, 1905-1980. 2. Lacan, Jacques, 1901-1981. 3. Filosofia.
Reinaldo Centoducatte Ricardo Esteves
4. Desejo (Filosofia). 5. Pensamento. I. Murta, Claudia, 1967. II. Título.
Letícia Pedruzzi Fonseca
Secretária de Ensino a Distância – SEAD Equipe:
CDU: 101
Maria José Campos Rodrigues Susllem Meneguzzi Tonani
Fabiana Firme Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir deste trabalho para fins não
Diretor Acadêmico – SEAD Luiza Avelar comerciais, desde que atribuam ao autor o devido crédito e que licenciem as novas criações
Júlio Francelino Ferreira Filho sob termos idênticos.
Diagramação A reprodução de imagens nesta obra tem caráter pedagógico e científico, amparada pelos limites do direito de autor, de
Coordenadora UAB da UFES Coordenação: acordo com a lei nº 9.610/1998, art. 46, III (citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação,
Maria José Campos Rodrigues Heliana Pacheco de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir,
Letícia Pedruzzi Fonseca indicando-se o nome do autor e a origem da obra). Toda reprodução foi realizada com amparo legal do regime geral de
direito de autor no Brasil.
Coordenador Adjunto UAB da UFES Thaís André Imbroisi
Júlio Francelino Ferreira Filho Equipe:
Débora de Oliveira
Diretor do Centro de Ciências
Humanas e Naturais (CCHN)
Renato Rodrigues Neto Ilustração
Leonardo Amaral
Coordenadora do Curso de Especialização Capa
em Filosofia e Psicanálise – EAD/UFES Leonardo Amaral
Claudia Murta Ricardo Capucho
Revisor de Linguagem
Regina Egito
dificá-las ao longo das atitudes que assume. É por isso que na sua O que seria, então, a visão técnica do mundo?
palestra sobre sua filosofia (conhecida como “existencialismo”), Sar- Seria como se o homem fosse o corta-papel, seria como se alguém
tre coloca já no título que O existencialismo é um humanismo, mos- nos criasse por meio de determinadas regras já dadas e dissesse para
trando, assim, que pretende valorizar o papel do homem no mundo, nós que temos já uma utilidade, uma função, e que para cumprir
Bibliografia
• PERDIGÃO, P. Existência e liberdade. Porto Alegre: L&PM, 1995;
• SARTRE. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 1999;
• SARTRE. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: ed. Abril,
coleção Os pensadores.
• SARTRE. Esboço para uma teoria das emoções. Porto Alegre: L&PM,
2006;
• SILVA, F.. Ética e literatura em Sartre. São Paulo: Unesp, 2004;
Desenvolvimento
O sujeito cartesiano e o sujeito lacaniano
... e para o Poeta...
No obscuro desejo
no obscuro desejo,
N o Século xvii surgem duas grandes orientações metodológi-
cas que veementemente influenciaram o pensamento moder-
no: de um lado, a perspectiva empirista proposta por Francis Bacon
no incerto silêncio, (1561–1626); por outro lado, inaugurando o racionalismo moderno,
nos vagares repetidos, René Descartes (1596–1650), que buscou provar a existência de Deus
na súbita canção e demonstrar que a alma é distinta do corpo.
Descartes alimentou a esperança de resolver duas questões que,
que nasce como a sombra ao seu modo de ver, deveriam ser demonstradas mais pelas razões
do dia agonizante, da Filosofia do que pela Teologia” 1: provar por intermédio da razão a
quando empalidece existência de Deus e demonstrar que a alma difere do corpo, isto é,
!
o exterior das coisas, que a res cogitans é distinta da res extensa. Partindo da dúvida como
um método, Descartes chega à primeira certeza, cogito, ergo sum.
e quando não se sabe Agindo assim, ele correlaciona a existência do eu ao pensamento,
Objeto parcial
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