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MAR 2001 NBR 13419


Mangueira de borracha para
condução de gases GLP/GN/GNf
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13/28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
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Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico: ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases Combustiveis
www.abnt.org.br CE-09-301.04 - Mangueiras e tubos flexíveis para instalação de gases
combustíveis
NBR 13419 - Rubber hose for LPG/NG/NfG installation - Specification
Descriptors: LPG. Natural gas. Rubber hose. Naphta. Combustible gas
Esta Norma substitui a NBR 13419:1995
Esta Norma cancela e substitui as NBR 13420:1995, NBR 13421:1995,
Copyright © 2001,
ABNT-Associação Brasileira NBR 13422:1995, NBR 13423:1995, NBR 13424:1995, NBR 13425:1995,
de Normas Técnicas NBR 13426:1995, NBR 13427:1995, NBR 13428:1995, NBR 13432:1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Válida a partir de 30.04.2001
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: GLP. Gás natural. Mangueira. Nafta. Gás 22 páginas
combustível

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
8 Métodos de inspeção e ensaios

Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de
Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por re-
presentantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta norma fixa as condições exigíveis quanto ao uso, aplicações e ensaios de mangueiras de borracha para
condução de gás liquefeito de petróleo, gás natural e gás de nafta (GLP, GN e GNf).

1.2 Esta Norma é aplicável às mangueiras destinadas ao uso a vista em ambientes ventilados, nos pontos de
interligação de utilização de GLP, GN e GNf.
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2 NBR 13419:2001

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
revisão, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as
edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado
momento.

NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Determinação da resistência à tração

NBR 9711:1987 - Mangueiras industriais - Terminologia

NBR 8360:1984 - Elastômero vulcanizado - Envelhecimento acelerado em câmara de ozônio - Ensaio estático -
Método de ensaio

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 9711 e as seguintes:

3.1 tipo 1 - baixa pressão: Mangueira com pressão máxima de trab alho de 1,4 MPa.

3.2 tipo 2 - média pressão: Mangueira com pressão máxima de trabalho de 2,0 MPa.

3.3 tipo 3 - alta pressão: Mangueira com pressão máxima de trab alho de 2,4 MPa.

3.4 diâmetro externo (DE): Resultado da divisão do perímetro externo da mangueira, em milímetros, por 3,142 (pi),
aproximado para 0,1 mm mais próximo.

3.5 diâmetro nominal (DN): Número que classifica em dimensão a mangueira. Corresponde ao diâmetro interno da
mangueira em milímetros. O diâmetro nominal (DN) é objeto de medição e deve ser utilizado para fins de cálculos.

3.6 raio mínimo de curvatura: Raio mínimo para o curvamento d e mangueiras, a fim de evitar redução na vida útil da
mangueira.

3.7 pressão de trabalho: Pressão máxima a que a mangueira pode ser submetida em condições de trabalho.

3.8 gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído por hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono
(propano, propeno, butano e buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si, com pequenas frações de outros
hidrocarbonetos. O GLP deve estar isento de compostos corrosivos.

3.9 gás natural (GN): Mistura de hidrocarbonetos constituída ess encialmente de metano e outros hidrocarbonetos e
gases não combustíveis, que se extrai de reservatórios naturais e que se encontra em estado gasoso nas condições
atmosféricas.

3.10 gás de nafta (GNf): Gás combustível de médio poder calorífico, produzido a partir do craqueamento da nafta e
que tem como componentes principais o metano, hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de carbono.

4 Condições gerais

4.1 Construção das mangueiras

As mangueiras devem ser construídas em partes distintas: tubo interno, reforço e cobertura, conforme figura 1.

4.1.1 Tubo interno

O tubo interno deve ser construído de composto de borracha sintética apropriada a resistir aos gases GLP/GN/GNf.
A parte interna do tubo deve ser lisa, consistente, sem irregularidades, emendas, porosidade e encruamento, e não
deve ocorrer desprendimento de partículas que possam ser arrastadas pelo fluxo dos gases GLP/GN/GNf.

4.1.2 Reforço

O reforço deve ser constituído de fibras sintéticas, ou fibras naturais, ou fios metálicos ou mescla destes materiais,
uniformemente aplicados sobre o tubo, conforme sua pressão de trabalho e aplicação.

4.1.3 Cobertura

A cobertura pode ser de composto de borracha sintética adequada (microperfurada), ou fio metálico, ou borracha
impregnada sobre o reforço quando o mesmo for de fibras têxteis, que atenda aos requisitos de temperatura con-
forme 4.4.
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4.2 Dimensões

As mangueiras devem ter as dimensões e tolerâncias estabelecidas em 8.1.

4.3 Condições de utilização das mangueiras

4.3.1 Instruções que devem acompanhar o produto

a) é proibido a mangueira atravessar ou ser embutida em paredes e pisos;

b) não é permitido ao longo da mangueira qualquer tipo de emendas por colagem;

c) nos pontos de ligação, deve-se utilizar conexões apropriadas;

d) obedecer o raio mínimo de curvatura indicado;

e) mangueiras utilizadas em instalações residenciais deverão seguir determinações de normas pertinentes;

f) observar o prazo de validade.

4.3.2 Acoplamento e conexões

As mangueiras devem ser acopladas através do emprego de peças e ou acessórios apropriados a esta função,
observando medidas de segurança cabíveis.

4.3.3 Manuseio, armazenagem e empilhamento

Deve ser feito de maneira que não danifique a mangueira, conforme instruções do fabricante.

4.4 Temperatura no ambiente de trabalho

As mangueiras devem operar em condições normais na faixa de:

- 20°C até + 120°C

4.5 Identificação na mangueira

Na mangueira devem ser indicadas, de forma legível e durável, a cada 400 mm no máximo, as seguintes informações:

a) nome do fabricante;

b) identificação do produto (característico a cada fabricante - marca);

c) número desta Norma/Tipo e diâmetro nominal (DN);

d) aplicação da mangueira "GASES-GLP/GN/GNf";

e) lote de fabricação;

f) validade - o ano máximo provável de vida útil da mangueira, que é considerado como sendo cinco anos após o
ano de sua fabricação;

g) pressão máxima de trabalho, em megapascal.

4.5.1 Exemplo de marcação de uma mangueira fabricada no ano de 2000

XXXX YYYY NBR 13419/TIPO1 DN 13 GASES-GLP/GN/GNf ZZZZ VAL 2005 1,4 MPa Máx.

onde:

XXXX = nome do fabricante;

YYYY = identificação do produto (marca);

ZZZZ = lote.

4.6 Unidade de comercialização

A unidade de comercialização é o metro.


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4 NBR 13419:2001

5 Condições específicas
Para efeito desta Norma as mangueiras devem estar qualificadas dentro dos quesitos abaixo:

5.1 Pressão de ruptura

5.1.1 Tipo 1 - Refere-se à mangueira que deve resistir a uma pressão mínima de ruptura de 6,9 MPa.

5.1.2 Tipo 2 - Refere-se à mangueira que deve resistir a uma pressão mínima de ruptura de 10,0 MPa.

5.1.3 Tipo 3 - Refere-se à mangueira que deve resistir a uma pressão mínima de ruptura conforme a tabela 1.

Tabela 1 - Pressão mínima de ruptura para


mangueiras do tipo 3

Diâmetro nominal Pressão de ruptura

mm MPa
5 82,7

6 82,7

8 62,0

9 62,0

10 55,2

13 48,3

16 41,4

19 34,5

22 31,0

25 27,6

29 17,2

32 17,2

35 13,8

38 13,8

51 12,0

64 12,0

76 10,3

5.2 Resistência à ruptura, à tração, alongamento do tubo interno e cobertura

Quando ensaiado de acordo com o método descrito na NBR 7462 - Modelo I, a composição do tubo interno e a
cobertura da mangueira devem ser aprovadas com os resultados de 5.2.1 e 5.2.2.

5.2.1 Tubo Interno (valores mínimos)

- resistência à tração: 7 MPa;

- alongamento: 200%.

5.2.2 Cobertura (valores mínimos)

- resistência à tração: 10 MPa;

- alongamento: 250%.
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5.3 Variação de comprimento e de resistência à pressão de ensaio e à pressão de ruptura

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.2, a mangueira deve ser aprovada com os seguintes re-
sultados:

a) as amostras dos tipos 1 e 2 devem ter variação de comprimento dentro de ± 5% e as amostras do tipo 3 devem
ter variação de comprimento dentro de - 4% a + 2%;

b) quando submetidas à pressão de ensaio, que é duas vezes a pressão máxima de trabalho, por um período
mínimo de 30 s e máximo de 60 s, as amostras não devem apresentar sinais de defeito ou vazamento;

c) as amostras, quando submetidas à pressão mínima de ruptura por um período de 30 s, não devem apresentar
vazamentos.

5.4 Resistência ao dobramento

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.3, a mangueira do tipo 1, de diâmetro até 13 mm, deve ser
aprovada se não apresentar queda de pressão igual ou superior a 1,0 kPa.

5.5 Resistência a queima quando exposto a uma chama

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.4, a mangueira deve ser aprovada quando a chama não
alcançar as marcas externas dentro de 45 s do início do ensaio.

5.6 Resistência ao pentano - Permeabilidade

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.5, a mangueira deve ser aprovada com os seguintes
resultados:

a) o pentano absorvido não deve exceder 15% da massa inicial do corpo-de-prova;

b) o material extraído não deve exceder 10% da massa inicial do corpo-de-prova.

5.7 Resistência ao esmagamento

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.6, a mangueira do tipo 1, de diâmetro nominal até 13 mm,
deve ser aprovada com os seguintes resultados:

a) não deve apresentar subseqüentes deformações ou colapso;

b) não deve apresentar vazamento;

c) fluxo de ar comprimido não deve ser inferior a 0,07 m3/h, quando da ação da força de esmagamento de 340 N.

5.8 Flexibilidade

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.7, a mangueira do tipo 1, de diâmetro nominal até 13 mm, não
deve apresentar vazamento quando submetido a uma pressão de ar comprimido de 1,0 MPa.

5.9 Condutividade elétrica

Quando ensaiadas de acordo com o método descrito em 8.8, as mangueiras dos tipos 2 e 3, de diâmetro nominal acima
de 13 mm, devem ser aprovadas se a lâmpada não apagar durante todo o transcorrer do ensaio.

5.10 Adesão

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.9, a mangueira deve ser aprovada se a taxa de deslocamento
não ultrapassar 25 mm/min.

5.11 Resistência ao ozônio

Quando ensaiada de acordo com o método descrito em 8.10, a mangueira não deve apresentar sinais de fendilhamento
ou rachaduras na superfície analisada.
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6 NBR 13419:2001

6 Inspeção

6.1 Amostragem

As amostras selecionadas devem ter remessas representativas, com tamanho apropriado para o número de peças a
serem ensaiadas, de acordo com a seção 5, sendo:

a) o ensaio de resistência à pressão de ensaio, proposto em 5.3-b), deverá ser feito em 100% do lote de fabricação;

b) o ensaio de variação de comprimento e de resistência à pressão de ruptura, proposto em 5.3-a) e c), deverão ser
feitos em duas amostras representativas, para lotes de fabricação de até 3 000 m;

c) o ensaio de condutividade elétrica para mangueiras dos tipos 2 e 3, proposto em 5.9, deverá ser feito em 100%
do lote;

d) as condições específicas propostas em 5.2 (resistência à ruptura, tração e alongamento do tubo interno e co-
bertura), 5.4 (resistência ao dobramento), 5.5 (resistência a queima quando exposto a uma chama), 5.6 resistência
ao pentano - permeabilidade), 5.7 (resistência ao esmagamento), 5.8 (flexibilidade), 5.10 (adesão), e 5.11 (resis-
tência ao ozônio), deverão ser feitas em intervalos de no máximo 12 meses.

6.2 Amostra para ensaio

Uma amostra de 4 m de comprimento deve ser fornecida para os ensaios propostos, exceto para ensaios aplicáveis
em 100% do lote.

6.3 Documentação

O fabricante deve manter arquivados os resultados das inspeções e ensaios durante seis anos para poder exibi-los
quando solicitados pelo comprador ou órgão fiscalizador.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Se uma das peças ensaiadas conforme 5.3-a) e c), tiradas das amostras selecionadas, não atender as
especificações, duas outras amostras do mesmo lote devem ser retiradas para um novo ensaio. Se alguma dessas
peças nestes novos ensaios não atender as especificação, o lote deve ser reprovado.

7.2 Se uma das peças ensaiadas conforme 5.3-b) e 5.9 apresentar falha ou vazamento, esta deverá ser reprovada.

7.3 Os requisitos propostos na seção 5 deverão ser feitos atendendo as especificações desta norma, de acordo com a
seção 6, ou quando solicitado pelo órgão fiscalizador, para conformidade do produto.

8 Dimensões gerais, tolerâncias, métodos de inspeção e ensaios

8.1 Dimensões gerais e tolerâncias - Padronização

Padronização de dimensões e tolerâncias das mangueiras de borracha para condução de gases GLP/GN/GNf, do
tipo 1 - baixa pressão, tipo 2 - média pressão e tipo 3 - alta pressão.

8.1.1 Condições gerais

8.1.1.1 As mangueiras de borracha fabricadas conforme esta Norma devem ter as dimensões e tolerâncias conforme
as tabelas 2 a 4.

8.1.2 Condições específicas

8.1.2.1 Na verificação das dimensões e tolerâncias das mangueiras de borracha para condução de gases
GLP/GN/GNf, devem ser observadas as seguintes condições:

8.1.2.2 Deve-se medir o diâmetro externo da mangueira na seção, situada a 50 mm de sua extremidade.

8.1.2.3 O diâmetro externo médio (DEM) deve ser considerado como a média aritmética de no mínimo duas medidas
ortogonais entre si, aproximada para 0,1 mm mais próximo.

8.1.2.4 A espessura mínima de parede (E) deve ser considerada como a menor de três medidas efetuadas a 50 mm
de sua extremidade, igualmente espaçadas entre si no perímetro, aproximadas para 0,1 mm mais próximo.

8.1.2.5 Nas verificações dimensionais as mangueiras devem ser acondicionadas a (23 ± 2)°C, no mínimo 1 h antes
das medições.
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Figura 1

Tabela 2 - Mangueira tipo 1

Diâmetro interno Diâmetro externo


Raio mínimo
Nominal Máximo Mínimo Máximo Mínimo de curvatura

mm mm mm mm mm mm

5 5,15 4,35 11,30 9,70 51

6 6,75 5,95 13,50 11,90 64

8 8,30 7,20 15,00 13,40 76

9 9,95 9,10 16,70 15,10 76

11 11,60 10,60 17,80 16,20 90

13 13,30 12,10 19,80 18,20 102

16 16,45 15,30 23,90 22,20 127

19 19,65 18,45 27,00 25,40 152

25 26,20 24,60 35,80 34,20 187


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8 NBR 13419:2001

Tabela 3 - Mangueira tipo 2

Diâmetro interno Diâmetro externo Raio mínimo


de curvatura
Nominal Máximo Mínimo Máximo Mínimo
mm mm mm mm mm mm
6 6,75 5,95 15,10 13,50 76
9 9,95 9,10 17,00 15,40 102
11 11,60 10,60 18,20 16,60 115
13 13,30 12,10 20,10 18,50 127
16 16,45 15,30 23,80 22,20 140
19 19,65 18,45 33,00 30,60 152
25 26,20 24,60 39,40 36,90 203
32 32,75 30,75 51,80 49,40 254
38 39,10 37,10 58,50 55,30 267
51 51,80 49,80 71,20 68,10 508
64 64,70 62,30 89,10 85,90 838
76 77,40 75,00 103,80 100,60 914
102 103,20 100,00 133,60 130,40 1016

Tabela 4 - Mangueira tipo 3

Diâmetro interno Diâmetro externo


Raio mínimo
Nominal Máximo Mínimo Máximo Mínimo de curvatura

mm mm mm mm mm mm
5 5,15 4,35 13,70 12,50 76
6 6,75 5,95 16,20 14,60 86
8 8,30 7,20 17,95 16,35 102
9 9,95 9,10 20,90 19,30 117
10 10,90 9,75 21,90 20,30 127
13 13,30 12,10 24,45 22,90 140
16 16,45 15,30 27,55 25,95 165
19 19,65 18,45 32,40 30,00 180
22 23,00 21,45 33,55 31,15 187
25 26,20 24,60 39,30 36,90 208
29 29,35 27,80 39,70 37,30 229
32 32,75 30,75 47,60 44,40 248
35 36,10 34,90 48,40 45,20 267
38 39,10 37,10 57,10 53,90 305
51 51,80 49,80 72,10 68,90 508
64 64,70 62,30 83,60 80,40 838
76 77,40 75,00 99,95 96,90 914
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8.2 Determinação da variação de comprimento e da resistência à pressão de ensaio e à pressão de ruptura


8.2.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) dispositivo de ensaio constituído dos seguintes componentes:

- bomba hidráulica ou sistema hidráulico com capacidade de pressão igual a pelo menos 125% da pressão
mínima de ruptura indicada nas especificações;

- manômetro que permita a leitura clara dos valores de pressão. É recomendável, porém não obrigatório, o uso
de manômetro com ponteiro de arrasto;

- válvulas reguladoras de vazão que permitam um enchimento rápido da mangueira ou mangueiras, com
expulsão total do ar e aumento de pressão controlando a taxa de aproximadamente 6,0 MPa/min para
mangueira de até 12,0 MPa de pressão de ruptura e taxa de aproximadamente 60,0 MPa/min para mangueira
de pressão de ruptura acima de 12,0 MPa;

- dispositivo para instalação das mangueiras montadas com suas conexões;

- cobertura transparente de proteção;

b) terminais para adaptação da mangueira;

c) cronômetro;

d) escala graduada em milímetros.

8.2.2 Execução do ensaio

O ensaio deve ser executado no máximo 30 dias após a fabricação e em mangueiras que não tenham sido submetidas
a nenhum ensaio anterior.

8.2.2.1 Corpo-de-prova

Montar no mínimo duas amostras com terminais, de forma que fiquem com comprimento livre entre terminais de
460 mm.

8.2.2.2 Variação de comprimento

Submeter as amostras à pressão máxima de trabalho especificada, hidrostaticamente com água, por um período de
30 s. Após este período, a pressão deve ser aliviada totalmente, deixando então que a mangueira se estabilize durante
30 s. Após esta espera, fazer duas marcas de referência sobre a cobertura da mangueira, espaçadas de 250 mm e
igualmente distanciadas dos terminais e repressurizar por um período de 30 s. Depois deste tempo, enquanto a
mangueira está pressurizada, a distância entre as marcas deve ser medida. Este deve ser o comprimento final. Toda a
medição deve ser feita enquanto a mangueira estiver na posição reta.

A variação de comprimento deve ser calculada pela seguinte fórmula:

(comprimen to final - 250)


% variação = x 100
250

8.2.2.3 Pressão de ensaio

Submeter as amostras ensaiadas anteriormente à pressão de ensaio, que é duas vezes a pressão de trabalho
especificada, hidrostaticamente com água, por um período não menor do que 30 s e não superior a 60 s.

8.2.2.4 Pressão de ruptura

Submeter as amostras à pressão hidrostática com água, aumentando a pressão constantemente até atingir a pressão
mínima de ruptura especificada, mantendo esta por tempo não inferior a 15 s e não superior a 30 s.

Durante este tempo não devem ocorrer falhas de vazamento ou ruptura da mangueira; continuar injetando pressão até a
ruptura total da amostra.

O valor da pressão de ruptura deve ser registrado. Este ensaio é considerado destrutivo.
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8.2.2.5 Resultados

No resultado dos ensaios devem constar:

a) a variação de comprimento, calculada conforme 8.2.2.2;

b) se as amostras apresentaram sinais de defeito ou vazamento, quando submetidas a pressão de ensaio conforme
8.2.2.3;

c) o valor da pressão de ruptura, conforme 8.2.2.4.

d) data e conclusão do ensaio.

8.3 Determinação de resistência ao dobramento

Método de ensaio para a determinação da resistência ao dobramento para as mangueiras do tipo 1, de diâmetro
nominal até 13 mm (inclusive).

8.3.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para execução do ensaio é a seguinte:

a) manômetro calibrado em Pascal ou psi.

b) escala graduada em milímetros;

c) suprimento de ar comprimido;

d) terminais para adaptação da mangueira;

e) cronômetro;

f) variador de controle de vazão.

8.3.2 Execução do ensaio

8.3.2.1 Corpo-de-prova

Utilizar no mínimo duas amostras de mangueiras com 600 mm, com terminais acoplados.

8.3.2.2 Ensaio

8.3.2.2.1 Conectar uma das pontas ao suprimento de ar comprimido e a outra ao manômetro, horizontalmente.

8.3.2.2.2 Injetar um fluxo de ar comprimido de 0,225 m3/h, a 2,6 kPa.

8.3.2.2.3 Ajustar a pressão do ar comprimido até obter 2,6 kPa no manômetro.

8.3.2.2.4 Colocar uma régua sobre a mangueira ao longo do seu comprimento e marcar com os dedos o espaçamento
sobre a mangueira de acordo com a tabela 5.

8.3.2.2.5 Juntar os dedos de maneira que forme uma curva conforme a figura 2.

8.3.2.2.6 Segurar a curva por 30 s e registrar a queda de pressão mostrada pelo manômetro durante este período.

8.3.3 Resultados

Nos resultados do ensaio devem constar:

a) queda de pressão registrada conforme 8.3.2.2.6;

b) data e conclusão do ensaio.

Tabela 5 - Espaçamento sobre a mangueira

Diâmetro nominal Menor ou 9 a 11 13


da mangueira igual a 8

Espaçamento 280 350 440


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Figura 2

8.4 Determinação de resistência à queima quando exposta a uma chama

8.4.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) bico de Bunsen de 25 mm de diâmetro;

b) suportes com garras;

c) cronômetro.

8.4.2 Execução do ensaio

8.4.2.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituido de um trecho de mangueira de 250 mm.

8.4.2.2 Ensaio

8.4.2.2.1 Apoiar o corpo-de-prova na posição horizontal, conforme a figura 3, e fazer três marcas sobre a mangueira,
sendo uma marca no meio e as outras duas a 50 mm de cada lado da marca do meio.

8.4.2.2.2 Direcionar o meio da chama, aproximadamente 1 800 kJ/h, do bico de Bunsen bem ventilado, em direção à
marca central feita na mangueira, de modo que a chama esteja na horizontal e perpendicular ao eixo da mangueira,
conforme a figura 4.

8.4.2.2.3 Aplicar a chama por 5 s e removê-la por 1 s.

8.4.2.2.4 Repetir a aplicação até que o material pegue fogo, ou até um período total de 45 s a partir do início do ensaio.

8.4.2.2.5 Se o material pegar fogo, verificar se a chama alcança as marcas externas dentro dos 45 s do início do ensaio.

8.4.3 Resultados

Nos resultados do ensaio devem constar:

a) se a chama alcançou as marcas externas dentro dos 45 s do início do ensaio;

b) data e conclusão do ensaio.


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12 NBR 13419:2001

Figura 3

Figura 4

8.5 Determinação de resistência ao pentano - Permeabilidade

8.5.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) balança analítica com precisão de 0,01 g;

b) balão volumétrico ou recipiente adequado.

8.5.2.Execução do ensaio

8.5.2.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído por uma amostra do tubo interno da mangueira de no mínimo 50 mm de
comprimento.
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8.5.2.2 Ensaio

8.5.2.2.1 Pesar o corpo-de-prova (W0).


8.5.2.2.2 Imergir o corpo-de-prova no pentano líquido, no balão volumétrico ou recipiente apropriado, à
temperatura ambiente (23 ± 2)°C, por (72 ± 1) h. O volume de pentano deve ser 50 vezes o volume do corpo-de-
prova.

8.5.2.2.3 Decorrido este tempo, o corpo-de-prova deve ser condicionado ao ar, à temperatura ambiente, por
(5 ± 1) min, e pesado (W1).

8.5.2.2.4 Repesar o corpo-de-prova após (24 ± 1) h de condicionamento ao ar e temperatura ambiente (W2).

8.5.2.2.5 Calcular o pentano absorvido e o material extraído pelo pentano usando as expressões abaixo:

(W1 − W2 )
a) porcentagem de pentano absorvida = x 100
W0

(W0 - W2 )
b) porcentagem de material extraído = 100
W0

onde:

W0 é a massa inicial do corpo-de-prova;

W1 é a massa do corpo-de-prova, após imersão e condicionado por 5 min;

W2 é a massa do corpo-de-prova, após 24 h e ainda condicionado;

8.5.3 Resultados

Nos resultados do ensaio devem constar:

a) porcentagem de pentano absorvida conforme 8.5.2.2.5-a);

b) porcentagem de material extraído conforme 8.5.2.2.5-b);

c) data e conclusão do ensaio.

8.6 Determinação de resistência ao esmagamento

Método de ensaio para a determinação da resistência ao esmagamento para as mangueiras do tipo 1, de


diâmetro nominal até 13 mm (inclusive).

8.6.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) prensa de no mínimo 400 N;

b) placa quadrada de 25 mm de lado;

c) cronômetro;

d) suprimento de ar comprimido;

e) terminais para adaptação da mangueira;

f) variador de controle de vazão.

8.6.2 Execução do ensaio

8.6.2.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído por uma amostra de mangueira de 250 mm de comprimento.

8.6.2.2 Ensaio

8.6.6.2.1 Não pressurizado

8.6.2.2.1.1 Submeter o corpo-de-prova a uma força de esmagamento de 340 N, aplicada através de uma placa
quadrada de 25 mm de lado, durante 30 s.
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14 NBR 13419:2001

8.6.2.2.1.2 Após a remoção da força de esmagamento, insuflar a uma pressão interna de 0,075 MPa e verificar se há
presença de deformações, colapsos ou vazamentos (bolhas de ar).

8.6.2.2.2 Pressurizado

8.6.3.2.2.1 Conectar o corpo-de-prova à linha de ar a uma pressão constante de 2,8 kPa.

8.6.3.2.2.2 Conectar o variador de controle de vazão e ajustar para uma vazão de 0,28 m3/h na saída do corpo-de-
prova.

8.6.3.2.2.3 Submeter o corpo-de-prova a uma força de esmagamento de 340 N aplicado através de uma placa quadrada
de 25 mm de lado, durante 30 s, e verificar o fluxo de ar.

8.6.3 Resultados

8.6.3.1 Não pressurizado

No resultado deve constar o seguinte:

a) se o corpo-de-prova apresentou subseqüentes deformações ou colapsos;

b) se o corpo-de-prova apresentou vazamento.

Devem constar data e conclusão dos ensaios.

8.6.3.2 Pressurizado

No resultado do ensaio deve constar o fluxo de ar, enquanto a força de esmagamento de 340 N estiver mantida no
corpo-de-prova.

Devem constar data e conclusão dos ensaios.

8.7 Determinação de flexibilidade

Método de ensaio para a determinação da flexibilidade para as mangueiras do tipo 1, de diâmetro nominal até 13 mm
(inclusive).

8.7.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) terminais e suporte para adaptação e fixação da mangueira;

b) cronômetro;

c) recipiente com água.

8.7.2 Execução do ensaio

8.7.2.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de uma amostra de mangueira de 250 mm (L0) de comprimento.

8.7.2.2 Ensaio

8.7.2.2.1 Fixar a amostra conforme a figura 6.

8.7.2.2.2 Executar 2 000 flexões alternadas durante 30 min a 35 min, conforme a figura 5, de forma a alcançar uma
amplitude de 135° a cada lado da vertical.

8.7.2.2.3 Desmontar a amostra do dispositivo e aplicar uma pressão de 1,0 MPa de ar comprimido nesta, imergindo-a
em um recipiente com água, e verificar se há presença de vazamentos (bolhas de ar).

8.7.3 Resultados

Nos resultados do ensaio devem constar:

a) vazamentos ocorridos no corpo-de-prova;

b) data e conclusão do ensaio.


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Figura 5

Figura 6
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8.8 Verificação de condutividade elétrica

Método para verificação da condutividade elétrica, através de fio antiestático, quando da passagem do fluido no interior
da mangueira.

8.8.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) dispositivo para ensaio conforme a figura 7;

b) lâmpada comum de 1,5 V;

c) pilha seca de 1,5 V;

d) terminais para adaptação da mangueira;

e) condutor elétrico (mín. 0,5 mm2);

f) bomba de pressão hidrostática;

g) manômetro calibrado em Pascal ou Psi;

h) cronômetro;

i) suprimento de água.

8.8.2 Execução do ensaio

8.8.2.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de comprimento do lance de fabricação da mangueira.

8.8.2.2 Ensaio

8.8.2.2.1 Certificar-se de que a lâmpada e a pilha estejam em boas condições de uso.

8.8.2.2.2 Montar os terminais ao corpo-de-prova e conectar à bomba de pressão hidrostática.

8.8.2.2.3 Prender as pontas dos condutores elétricos, de comprimento suficiente, um em cada terminal, a fim de fechar
o circuito elétrico e acender a lâmpada, conforme a figura 7.

8.8.2.2.4 Introduzir a água na mangueira e fechar a válvula após certificar-se de que todo ar foi expelido.

8.8.2.2.5 Ligar a bomba, pressurizando à pressão de ensaio, que é duas vezes a pressão máxima de trabalho
especificada, para o tipo e diâmetro nominal da mangueira.

8.8.2.2.6 A mangueira deve permanecer sob pressão de ensaio por 60 s, ou seja, o tempo necessário para o exame dos
possíveis vazamentos; verificar se a lâmpada permaneceu acesa.

8.8.3 Resultados

Nos resultados do ensaio devem constar:

a) se a lâmpada apagou durante o transcorrer do teste;

b) data e conclusão do ensaio.


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Figura 7

8.9 Determinação de adesão

8.9.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) suporte para ensaio conforme a figura 8;

b) garras;

c) contrapesos;

d) lâmina para corte;

e) mandril;

f) balança;

g) cronômetro;

h) régua com graduação em milímetros.

8.9.2 Execução do ensaio

8.9.2.1 Corpo-de-prova

8.9.2.1.1 Para as mangueiras de diâmetros nominais de 6 mm até 10 mm, o corpo-de-prova para o ensaio de aderência
deve ser cortado transversalmente na amostra, de modo a constituir um anel com 25 mm de largura.

8.9.2.1.2 Para as mangueiras de diâmetros nominais acima de 10 mm, deve ser cortado o anel conforme 8.9.2.1.1,
devendo o mesmo ser recortado longitudinalmente, desenvolvendo a forma retangular com 25 mm de largura.

8.9.2.2 Ensaio

8.9.2.2.1 Pesar a garra inferior com o contrapeso, onde o conjunto deve ter a seguinte massa:

a) para diâmetro nominal até 10 mm: 3,5 kg;

b) para diâmetro nominal acima de 10 mm: 4,5 kg.


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8.9.2.2.2 Para o corpo-de-prova de anel, colocar este sobre um mandril com diâmetro igual ao diâmetro nominal da
mangueira e cortar longitudinalmente a cobertura da mesma. Iniciar, manualmente, o desprendimento das camadas,
fazendo o deslocamento até que seja possível prender uma garra ao contrapeso com o peso especificado (ver figura 9).
O mandril deve ser apoiado de forma a girar livremente, quando a carga prescrita for aplicada. A carga não pode ser
aplicada abruptamente ou em golpe.

8.9.2.2.3 Para corpos-de-prova retangulares, iniciar, manualmente, o desprendimento de uma das camadas, prendendo-
se as demais em um dispositivo qualquer que mantenha o corpo-de-prova na vertical (ver figura 10). Na extremidade da
camada cujo deslocamento foi iniciado, prender a garra com o contrapeso. A carga não pode ser aplicada abruptamente
ou em golpe.

8.9.2.2.4 O ensaio deve durar 4 min, ou até o término do desprendimento. Calcular o deslocamento conforme a fórmula
abaixo:

D
L= (mm/min)
t

onde:

L é o deslocamento, em milímetros por minuto;

D é o desprendimento, em milímetros;

t é o tempo, em milímetros.

8.9.3 Resultados

Os resultados do ensaio devem constar:

a) a taxa de deslocamento, que não deve ultrapassar 25 mm/min;

b) data e conclusão do ensaio.

8.10 Determinação da resistência ao ozônio

Método para determinação de resistência ao ozônio, das mangueiras com cobertura de borracha.

8.10.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) câmara de ozônio (conforme a NBR 8360);

b) garra;

c) mandril;

d) presilhas;

e) plugues ou tampas;

f) suporte do mandril;

g) lupa.

8.10.2 Execução do ensaio

8.10.2.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova deve ser constituído de uma amostra de mangueira , conforme descrito em 8.10.2.1.1 e 8.10.2.1.2.
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Figura 8
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Figura 9
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Figura 10

8.10.2.1.1 Para mangueiras de diâmetro nominal até 25 mm (inclusive), tomar três amostras da mangueira com
comprimento de 25 vezes seu diâmetro externo, acrescido de 250 mm. O diâmetro externo do mandril deve ser oito
vezes o diâmetro externo da mangueira e seu comprimento deve ser suficiente para acomodar três amostras. Vedar as
extremidades das mangueiras com plugues ou tampas, de maneira que o tubo interno e reforços não fiquem expostos
ao ozônio. Em seguida, curvar a amostra circunferencialmente em torno do mandril e prender no cruzamento com a
presilha, como mostra a figura 11.

8.10.2.1.2 Para mangueiras de diâmetro nominal acima de 25 mm, tomar uma amostra da mangueira e remover
transversalmente de sua cobertura uma amostra retangular com dimensões (25 ± 1) mm de largura, (95 ± 2) mm de
comprimento e (2 ± 0,5) mm de espessura; lixar levemente o lado da amostra que estava em contato com o reforço,
para remover algumas impressões do reforço e obter a espessura especificada. Dobrar a amostra, no sentido
longitudinal, de forma que as extremidades lixadas estejam em contato. Fixar as extremidades em contato, em um
comprimento de 25 mm, com a garra. Os 45 mm restantes formam um arco com alongamento variável, ao longo de seu
comprimento, como mostra a figura 12.

8.10.2.2 Caso os dispositivos de fixação permitam a fixação de mais de um corpo-de-prova, estes devem estar
distanciados em no mínimo 6 mm, um em relação ao outro.

8.10.2.3 Todos os acessórios utilizados no ensaio devem ser de material inerte ao ozônio.
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8.10.3 Ensaio
8.10.3.1 Os corpos-de-prova devem permanecer a temperatura ambiente (23 ± 2)°C, durante 24 h, protegidos da luz e
do ozônio, antes da realização do ensaio.
8.10.3.2 O corpo-de-prova deve ser colocado na câmara de ozônio contendo mistura de ar de ozônio a uma
concentração de (50 ± 5) ppm de ozônio, a uma temperatura de ensaio de (40 ± 2)°C, por um período de (70 ± 2) h.
8.10.3.3 Após a exposição e antes da remoção do corpo-de-prova do dispositivo, examinar a superfície, com o auxilio
de uma lupa com aumento mínimo de duas vezes. Ignorar áreas adjacentes da garra ou presilhas e verificar se houve
sinais de fendilhamento ou rachaduras.
8.10.4 Resultados
Nos resultados do ensaio devem constar:
a) se o corpo-de-prova apresentou sinais de fendilhamento ou rachaduras na superfície analisada;
b) data e conclusão do ensaio.

Figura 11

Figura 12

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