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II – PRELIMINARMENTE

Da Coisa Julgada Material

Representa o art. 467 do Estatuto Processual


Brasileiro que “denomina-se coisa julgada material a eficácia
que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a
recurso ordinário ou extraordinário”.

Ora, nas palavras dos doutrinadores


tradicionalistas, a fórmula de imutabilidade, definitividade,
intanbigilidade, incontestabilidade está revestida na coisa
julgada material.

Em tempo, a parte Autora ingressou com a


presente demanda com o objetivo de ser indenizada por supostos
danos morais que teria sofrido em virtude do lançamento de seu
nome nos cadastros de inadimplentes, efetuado pela Promovida.

Ocorre que, a promovente já ingressou com ação


(Processo n° 200.2008.000.831-7) pleiteando o referido
ressarcimento e a indenização por danos morais pelo mesmo motivo
acima exposto em face da ora contestante, na qual restou
realizado acordo homologado por sentença.

O que acaba de se afirmar pode ser confirmado


por uma simples leitura das petições iniciais referentes a esta
ação e a ação 200.2008.000.831-7, restando indubitavelmente
comprovado o instituto da coisa julgada.

Desta feita, resta evidente a impossibilidade


de a Sra. Adriana Ferreira Andrade pleitear os mesmos requestos
em face da TELEMAR, fundada na mesma causa de pedir imediata,
sendo impossível o prosseguimento desta lide vez que encontra-se
diante de um caso de coisa julgada, que na letra do Código de
Processo Civil, ocorre quando:
O artigo 301 do Código de Processo Civil
estabelece, verbis:

“Art. 301 - omissis


§ 1º - Verifica-se a litispendência ou a coisa
julgada, quando se reproduz ação anteriormente
ajuizada.
§ 2º - Uma ação é idêntica à outra quando tem
as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o
mesmo pedido.
§ 3º - Há litispendência, quando se repete
ação, que está em curso; há coisa julgada,
quando se repete ação que já foi decidida por
sentença, de que não caiba recurso”.

Segundo a jurisprudência e a doutrina, há


repetição de ações idênticas quando ambas “têm os mesmos
elementos, ou seja, quando têm as mesmas partes, a mesma causa
de pedir (próxima e remota) e o mesmo pedido (mediato e
imediato)”1

Dessa forma, verificam-se presentes os três


pressupostos alardeados pela jurisprudência colacionada, tendo
em vista que:

a) a identidade das partes é


flagrante
b) quanto à igualdade de
pedidos, maiores explanações não são
necessárias, visto que até textualmente o
requesto exordial é o mesmo, conforme se infere
na petição inicial do processo nº
200.2008.000.831-7;
c) por fim, no tocante à
similitude entre as causas de pedir, esta
também é notória, uma vez que o terminal
telefônico supostamente instalado de forma
indevida é o mesmo e a inscrição nos cadastros
de restrição ao débito contra a qual se insurge

1 NERY JR, Nelson; e NERY, Rosa Maria de Andrade,. In “Código de Processo Civil
Comentado e Legislação Extravagante”. 7ª Edição, atualizada até 07.07.2003. RT – São
Paulo. 2003. Comentário 8 ao artigo 301; pág. 686.
a promovente é decorrente do mesmo quantum
debeatur.

Assim, demonstra-se que as duas lides são


idênticas, tendo mesmas partes, mesma causa de pedir e mesmo
pedido, contendo, pois, a tríplice identidade requerida na
Legislação Processual Civil.

Verificada a tríplice identidade, é de se


extinguir a segunda ação, pois o direito processual civil
brasileiro veda que uma mesma lide, no todo, ou em parte de seu
objeto, possa ser fundamento de mais de uma demanda, seja de
forma simultânea, sem julgamento definitivo de nenhuma delas
(litispendência), seja quando um dos feitos apresentar decisão
definitiva, com trânsito em julgado (coisa julgada).

No caso em tela, deve a presente ação ser


julgada sem resolução de mérito, consoante determinado pelo
Código de Processo Civil, in verbis:

Art. 267. Extingue-se o processo sem julgamento


de mérito:
(...)
V – quando o juiz acolher a alegação de
perempção, litispendência ou de coisa julgada.”

Por tais razões, torna-se impossível o


prosseguimento da presente demanda, devendo ser acolhida esta
preliminar, suscitada com fundamento no art. 267, V, do Código
de Processo Civil, determinando-se a extinção do feito sem
julgamento de mérito.

IV – DOS PEDIDOS

Primeiramente, requer a este MM. Juízo, em sede


preliminar que julgue o feito sem resolução, haja vista
demonstrada a coisa julgada material.

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