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Whisky:é uma bebida alcoólica destilada de grãos, muitas vezes incluindo

malte, que foi envelhecida em barris. Sua graduação alcoólica tem teor de 38 a
54% de álcool etílico em volume a uma temperatura de 20 °C, segundo a
Legislação Brasileira. Uísque é uma bebida rigorosamente regulamentada;
possui denominações de origem e várias classes e tipos. A característica
comum desses diferentes classes e tipos é a fermentação dos grãos e a
destilação máxima de 80% de álcool para os de milho e 90% de álcool para os
de outros grãos, antes da adição de água, para reter os sabores dos grãos
usados para fazer a alcoolização.O Uísque ganha 60% do seu sabor baseado
no tipo de barrill usado no seu envelhecimento, por isso a maioria das
classificações baseia-se no tipo de madeira usado e na qualidade da
flambagem e queima da madeira. Para o uísque Bourbon, por exemplo, é
legalmente exigido que se envelheça em barris de carvalho flambados

A História do Whisky
Quem inventou o whisky?

Existem muitas lendas e boatos. Vários países reivindicam para si a origem dessa bebida dourada,
entre eles a Índia, a Irlanda e a própria Escócia.

ÍNDIA
Os Indianos contam que já produziam o whisky há cerca de 800 anos a.C..

IRLANDA
Na Irlanda, conta-se que o padroeiro do país, ST. Patrick, nos anos 400, já fabricava uma bebida com
os mesmos ingredientes do whisky, muito tempo antes dos registros oficiais escoceses.

ESCÓCIA
A Escócia possui dois registros oficiais comprovando a fabricação de "Uisque Beatha". O primeiro
deles, de 1491, é um lançamento de imposto classificando a bebida como produto medicinal e
atribuindo o monopólio de sua fabricação ao Guid of Surgeon Barbers ( Liga dos Cirurgiões
Barbeiros).

Whisky Nacional e Importado

Whisky no Brasil

Whisky no Brasil
Em 1850, aconteceu a primeira importação brasileira de whisky escocês.

Era época do Império e o lote, com 50 litros, desembarcou no Rio de Janeiro

Processo de Produção do Whisky


Para se obter o whisky são necessárias várias etapas: maltagem, moagem, maceração,
fermentação, destilação e envelhecimento

Maltagem:
A cevada é mergulhada em água fria de 48 a 60 horas. O
grão estufa e na seqüência é espalhado em finas camadas
por uma superfície plana. Remexe-se o cereal
continuamente, homogeneizando a temperatura dos que
ficam embaixo com os de cima.
Quando os brotos do malte começam a crescer, sabe-se que os níveis de açúcar contidos
no cereal estão no ponto certo. Nesse momento é preciso secá-lo antes que cresça mais.
Nesse estágio, o cereal é denominado de malte verde.
O cereal é secado no forno com o vapor quente originado do fogo provocado na parte
inferior. A turfa é acrescentada a esse fogo, agregando um sabor defumado ao malte.

Moagem:

Para extrair a maior quantidade de substâncias fermentáveis dos cereais, os grãos são
esmagados utilizando-se martelos hidráulicos ou moendas rolantes. Quanto mais fina
for a farinha obtida, mais álcool se obterá.

Maceração:

A farinha é colocada em infusão na água quente, operação que libera o açúcar da cevada
e forma um líquido denominado mosto. O processo é realizado em um grande destilador
circular de aço inoxidável.

Nas destilarias de malte, o líquido obtido escorre pelas estreitas fendas do tonel de
trituração, fazendo a separação do mosto e dos sólidos. O mosto vai para a fermentação
e os sólidos são retirados e usados como ração de gado.

Fermentação:

É a fase em que se acrescenta lêvedo ao mosto, que está


mantido a uma temperatura de cerca de 70ºC, em grandes
recipientes de madeira ou aço inoxidável. O lêvedo começa
a fermentar e a mistura libera gás carbônico e espuma.
Para que a espuma não transborde, as destilarias usam
tampas e uma pá rotativa. O açúcar é transformado em
álcool que, em um período de 40 a 72 horas, produz uma
bebida fermentada doce, quente e turfosa, com um grau
alcoólico entre 8 e 9%.

Destilação:

Através de tubos, a bebida fermentada vai para os


alambiques para passar por duas destilações. O destilado,
chamado de vinho baixo, possui cerca de 20% de álcool e está pronto para o segundo
alambique.

O alambique de segunda destilação é menor. As várias formas de alambique determinam


a composição e o sabor final do destilado. Aplica-se calor no alambique de segunda
destilação e os vinhos baixos fervem, condensando e recolhendo os vapores.

Não se aproveita toda a porção destilada. Somente a parte do meio é encaminhada para
o recebedor de bebidas. Nesse momento o destilado chega a ter 68% de álcool e ao final
da destilação esse nível vai diminuindo. As partes voltam para a lavagem seguinte até
atingirem o ponto ideal.

A bebida que resulta da segunda destilação é totalmente incolor. É acrescentada mais


água pura até chegar a 63,5% de álcool. O destilado está ponto para o envelhecimento
em tonéis de carvalho, onde adquirirá cor e sabor característicos.

Envelhecimento:

Pelo longo tempo que o whisky fica envelhecendo


nos barris, a bebida absorve o ar e perde algum
volume e força. Para os escoceses, essa perda, cerca
de 2% do conteúdo dos barris, representa a parte
destinada ao felizardo "anjo".

A Prova do Whisky

Aspecto:
- Cor: O "new make spirit" é incolor. A cor do produto final pode variar consideravelmente: desde incolor até quase preto. Ela resulta tão
somente da maturação do produto no casco, pelo que as características deste último determinam a cor do produto final. Embora algumas
tonalidades sejam indicativas do tipo de casco ( Chardonnay= Bourbon, mogno claro= Sherry), o nariz deverá complementar a avaliação
(ver Maturação).

- Brilho: Um produto mais brilhante é indicativo de filtragem. Um whisky não filtrado pode turvar com adição de água.

- Corpo: Embora seja avaliado sobretudo na boca pode ser avaliado pelas "lágrimas" que escorrem após fazer o whisky girar no copo. Se
forem longas indicam álcool; se demorarem a desaparecer, indicam a presença de óleos responsáveis por um corpo cheio.

Aroma:
- "Nose-feel" ou "pico alcoólico": É o efeito imediato que se obtêm na parte posterior do nariz quando se cheiram líquidos de
elevado teor alcoólico. Esta sensação pode anestesiar o nariz pelo que a abordagem ao copo desconhecendo o seu teor deve ser
cuidadosa. A água deve ser acrescentada até ao ponto que este "pico" deixa de se fazer sentir.

- Aroma s/ diluição: Aberto / fechado ?, simples / complexo? Quanto mais fechado estiver nesta fase mais beneficiará com a adição de água. Um aroma rico e complexo de
um whisky velho nesta fase pode perder-se com a adição de água em demasia.

- Aroma c/ diluição: Adição até a ponto de total libertação do aroma. Depende de


whisky para whisky sendo normal reduzir até uma graduação entre 30% e 20%. A
exploração deve começar pela orla do copo para capturar o "bouquet". Só depois se
deve penetrar no seu interior para capturar os seus "segredos". As primeiras
impressões contam mais. A captura de um aroma esquivo pode conduzir à fadiga pelo
que se aconselha respirar fundo ou descansar em vez de inalações sucessivas. As
primeiras impressões são as que mais contam.

Armazenamento & Conservação do Whisky


Armazenamento:
A garrafa de whisky pode ser guardada em qualquer
posição: deitada, em pé, de lado ou até de ponta-
cabeça.

Conservação:
A garrafa de whisky deve ser mantida em locais onde
não haja incidência de sol. Também não pode receber
uma iluminação muito forte diretamente.
Depois de aberta a garrafa observe se a tampa está bem rosqueada e fechada. Jamais
deixe a garrafa entreaberta, pois dessa forma o álcool se esvai e junto com ele o sabor
do whisky.
A temperatura ideal para a conservação do whisky é bem elástica. O local deve ficar
climatizado entre 5 e 40 graus Celsius.

Tipos de Whisky
A mais nobre das bebidas pode ser em quatro tipos:

Single Malt:
Feito só de cevada, não contendo nenhum tipo de mistura e fabricado em apenas uma destilaria.

Vatted:
Formado pela mistura de dois ou mais singles e maltes.

Grain:
Produzido com cereais como milho ou trigo e alguns de centeio.

Blended:
É o whisky mais globalizado. Seu sabor e identidade são o resultado da mistura de whisky de malte e de grão.

- O processo de Triple Blending garante a suavidade que


nenhum método consegue igualar:

I. Whiskys de malte são misturados com whiskys de malte;


II. Whiskys de grão são misturados com whiskys de grão;
III. Whiskys de malte e grão são misturados e armazenados
por mais um tempo (cerca de 6 meses) em barris de carvalho.
Esse método permite que haja um casamento perfeito entre os whiskys.
Este processo gera um whisky super premium de qualidade insuperável e características
próprias e específicas.

Rum

História

A cana-de-açúcar começou a ser cultivada nas Caraíbas, em 1433, no tempo de


Cristóvão Colombo.
Era transportada pelas esquadras de Colombo a partir das Ilhas Canárias.

Nos princípios do século XVI surgiu o primeiro rum destilado a partir da cana-de-
açúcar.

Existem várias histórias e lendas sobre o rum que envolvem os piratas da época.

Alguns "experts" na matéria defendem que a palavra rum deriva de Rumbullion ou


Rumbustion. Expressões usadas, na gíria, pelos ingleses para descrever os
excessos provocados pelos bêbados.
Outros afirmam que a palavra rum tem origem latina, saccharum (açúcar).

No século XVII, o rum era já muito conhecido, sendo considerado como uma bebida
medicinal que curava todas as doenças e expulsava os "demónios" do corpo.

Em 1775 o rum era a bebida mais vendida na América, o consumo anual per capita
era de aproximadamente 18 litros.
George Washington, na sua campanha eleitoral, distribuía grátis rum por todos
aqueles que o ouviam.

Actualmente o rum é produzido em muitos países: Índias ocidentais francesas


(Martinica e Guadalupe); Índias ocidentais britânicas (Jamaica, Barbados, Guiana,
Trinidad); Brasil; Venezuela; Austrália; Cuba; Puerto Rico; México; Bolívia; Rússia e
Espanha.

Esta bebida alcoólica obtém-se por destilação, após a fermentação do sumo


fermentado da cana-de-açúcar, xarope de cana ou melaço.

Quando se produz à base de sumo de cana, considera-se que o processo é agrícola.


Sempre que são usados o xarope de açúcar e o melaço, o processo é considerado
industrial.

As folhas são retiradas à cana-de-açúcar e esta é esmagada. Ao líquido obtido após


a filtragem chama-se "Congeners" ou "Vesou".

Processo agrícola

A fermentação dura de 24 a 48 horas para o rum do tipo branco e pode durar


algumas semanas no caso do tipo escuro.
Este processo consiste na adição de leveduras e água ao "Congeners".
A destilação faz-se num alambique de processo de fogo contínuo quando se trata
de rum branco Dry ou Light e em Pot Still se for um rum escuro.
Dá-se o nome de "Grappe Blanche" ao líquido obtido pelo processo (Patent Still)
fogo contínuo.

Processo industrial

O tempo de duração da fermentação é idêntico ao do processo agrícola. Nesta


fermentação adiciona-se uma substância que é formada por resíduos que são
sobras do alambique. Estes resíduos são semelhantes às leveduras que se usam
nos Sour-Mash Whiskeys.
No processo industrial o rum tanto é destilado em Pot Still como em Patent Still. O
sistema Pot Still usa-se quando se pretende fabricar rum com melhor qualidade.
Pois, este processo permite reter as qualidades aromáticas do rum e ao mesmo
tempo dá-lhe uma maior maciez.

Cor/coloração

O processo de coloração usado para o chamado "Rum Negro" consiste na adição de


xarope de cana-de-açúcar queimado e caramelo ao espírito já destilado.

Mistura/Blendagem

Tal como os whiskeys, o rum também pode ser misturado com outros tipos,
especialmente o rum negro, que inclui rum destilado em Pot Still e em Patent Still.

Envelhecimento

No envelhecimento do rum do tipo branco Light/Dry usam-se barris novos ou sem


qualquer tratamento especial. Nos do tipo negro utilizam-se barris previamente
queimados, chama-se a isto sistema jamaico.
O período de envelhecimento do rum varia entre três a cinco anos no caso dos
brancos e de três a quinze anos no caso dos negros. No entanto, nenhuma lei
obriga a que a idade do rum seja mencionada no rótulo.

Particularidades

- Ao rum destilado adiciona-se água lisa, para obter a graduação alcoólica


pretendida.
- O rum feito de melaço é conhecido por rum industrial pelo facto de a grande
maioria se obter a partir do melaço.
- O melaço obtém-se da seguinte forma: a cana-de- açúcar é cortada em pedaços e
esmagada por grandes rolos que lhe retiram o sumo. Os resíduos são esmagados
uma segunda vez. O sumo obtido é aquecido até chegar ao ponto de quase fervura
e depois arrefecido. Este líquido (muito escuro) é tratado, sendo-lhe adicionado
lime (sumo de lima) e novamente aquecido.

Depois de frio, o cristal formado pelo açúcar separa-se, restando o melaço que se
utilizará no fabrico do rum.
- A graduação alcoólica do rum oscila entre 40º a 55º graus.
- O rum Bacardi produzia-se em Cuba até Fidel Castro subir ao poder. A partir
dessa altura passou a produzir-se em Puerto Rico, sob a designação de Ronrico.

O Bacardi produz-se em imensos países sob licença.


- Há cerca de trezentos anos os oficiais da armada britânica distribuíam diariamente
uma porção de rum pela tripulação. Desta forma suportavam-se melhor as
condições de vida a bordo.

O Grog foi instituído como uma bebida quase obrigatória a bordo, por ordem do
almirante Vernon, comandante chefe da armada britânica nas Índias ocidentais
britânicas, em 1740.

Tipos de Rum

Rum ligeiramente encorpado: É seco e leve em aroma. Apresenta-se incolor na


versão White Label e dourado escuro na Gold Label. Este tipo de rum é mais
pesado e mais doce. Produz-se principalmente na Venezuela, Cuba, México e Puerto
Rico.
Rum mais encorpado: É um rum escuro. Tem um bouquet acre, corpo e aroma. É
originário da Jamaica, Demerara (Guiana Britânica), Martinica, Trinidad e Barbados.
Rum altamente aromático: Butativa Arak.
Na produção deste rum juntam-se bagos de arroz vermelho ao melaço.
Produz-se na Indonésia (área de Java) e é enviado para a Holanda e Suécia onde é
engarrafado e utilizado no fabrico do famoso Ponche sueco.
Rum naval ou Navy Rum: O Navy Rum faz parte dos tipos mais encorpados,
produz-se na Guiana e Trinidad. É misturado (blended) na ilha de l'Ortola (Ilhas
Virgens Britânicas).

Este tipo de rum é o mais usado para fazer o famoso Grog, especialmente pelos
chamados "Lobos do Mar".
Rum
UM DOS PREFERIDOS ENTRE OS CHARUTEIROS

O rum está para os charutos assim com o champanhe está para os morangos. Rum e

charuto formam, certamente, um par perfeito. Os degustadores profissionais de

charutos afirmam que esse destilado acentua o sabor dos charutos. Tanto que, entre

uma puxada e outra, muitos deles molham a boca com um bochecho dessa bebida, e

não de água. Por isso, na próxima vez em que você for degustar um de seus puros

preferidos, prove acompanhá-lo com um drinque à base de rum. Ou mesmo com rum

puro. Os especialistas e apreciadores concordam que esse destilado deve ser consumido

preferencialmente entre os finais de tarde e o amanhecer.

O rum é uma bebida obtida através da destilação feita após a fermentação da cana-de-

açúcar, xarope de cana ou melaço, e figura entre os prediletos dos charuteiros para

fumar, ao lado de bebidas como o café, whiskey, jerez, cognac, champanhe e vinho.

Quando o rum é produzido à base de sumo de cana, considera-se que o processo de

fermentação é agrícola. Sempre que é usado xarope de açúcar ou melaço, entretanto, o

processo é considerado industrial. A graduação alcoólica do rum varia de 40 a 55 graus.

No processo, as folhas da cana são excluídas e a cana é esmagada. O líquido obtido após a filtragem é chamado de congeners ou de vesou.

O rum, diferente da vodca, por exemplo, não é uma bebida completamente neutra: conta com aroma e sabor característicos, ainda que

alguns tipos, como os runs brancos Dry ou Light, normalmente sejam um pouco mais neutros.

De acordo com Carlos Félix, barman filiado à ABB (Associação Brasileira de Barmen) e à IBA (International Bartenders Association), há

várias maneiras de se tomar rum. O destilado pode ser apreciado em coquetéis, puro ou "on the rocks", com gelo. "Mas, de um modo

geral, os charuteiros preferem degustar o bom rum envelhecido como se fosse um cognac, naquele copo bojudo ou no de xerez", esclarece.

Ele conta também que essa preferência ainda engloba cerca de 70% dos charuteiros. Há ainda o fato de o Brasil ser um país tropical e que

aceita, por isso, muito bem um coquetel, mais leve e refrescante. Algumas das marcas de runs mais famosas são Negrita e Lamb's (Guiana

Francesa), Applation e Myers (Jamaica), Varadero e Havana Club (Cuba), Pampero (Venezuela) e Bacardi (Brasil).

ORIGENS

A destilação do rum teve início há mais de 3 mil anos na Ásia, antes de chegar à África

e às ilhas do mar do Caribe. No início do século 16, no entanto, surgiu o primeiro rum

destilado a partir da cana-de-açúcar. Alguns especialistas defendem que a denominação

rum deriva de Rumbullion ou Rumbustion, expressões usadas pelos ingleses para

descrever os excessos provocados pela bebida. Outros afirmam que a palavra tem

origem na expressão latina saccharum, que significa açúcar. No século 17, o rum já era

muito conhecido, sendo considerado uma bebida medicinal capaz de curar todas as

doenças e expulsar os "demônios" do corpo.


Em 1775, o rum já era a bebida mais vendida na América. O consumo anual per capita chegou a aproximadamente 18 litros.

PRODUÇÃO

A cana-de-açúcar, principal matéria prima para fabricação do rum, começou a ser cultivada em 1433, no tempo de Cristóvão Colombo.

Originária da Índia, a cana precisa de sol, luz e calor para que suas qualidades sejam ressaltadas. A cana-de-açúcar é cultivada em mais de

75 países situados entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Quando começou a ser cultivada, era transportada pelas esquadras de

Colombo para a América a partir das Ilhas Canárias. Posteriormente, o rum, derivado direto da cana, serviu de moeda para a troca de

escravos e foi produto de contrabando. Atualmente o rum é produzido em vários países, entre eles as Antilhas, Martinica e Guadalupe,

Jamaica, Barbados, Guiana e Trinidad, Brasil, Venezuela, Austrália, Cuba, Porto Rico, México, Bolívia, Rússia e Espanha.

PROCESSO

Fermentação

Agrícola: a fermentação dura de 24 a 48 horas no caso dos runs brancos e pode durar semanas no caso de runs escuros. Esse processo

consiste na adição de água e leveduras ao congeners. Nessa fase, são necessários três litros de melaço para se obter um litro de rum. A

destilação é feita em alambique de processo de fogo contínuo (Patent Still) quando se trata de rum branco Dry ou Light e, em Pot Stiil, se

for um rum escuro. O líquido obtido pelo processo Patent Still chama-se "Grappe Blanche".

Industrial: o tempo de duração da fermentação industrial é idêntico ao do processo agrícola. Nessa fermentação, porém, adiciona-se uma
substância formada por resíduos, que são as sobras do alambique. Esses resíduos são semelhantes à levedura que se usa nos Sour-Mash

Whiskeys. No processo industrial, o rum tanto pode ser destilado em Pot Still como em Patent Still. O sistema Pot Still é utilizado quando se

pretende fabricar rum com uma qualidade melhor, já que esse processo permite reter as qualidades aromáticas do rum e, ao mesmo

tempo, dar-lhe mais maciez.

COLORAÇÃO E MISTURA (BLENDING)

O processo de coloração usado para os runs chamados "escuros" consiste na adição de xarope de cana-de-açúcar queimado e caramelado

ao líquido já destilado. Tal como os whiskeys, o rum também pode ser misturado com outros tipos, especialmente com o escuro, que inclui

rum destilado em Pot Still e em Patent Still.

ENVELHECIMENTO

No envelhecimento dos runs brancos Dry ou Light usa-se barris novos ou sem qualquer tratamento especial. Nos runs escuros utiliza-se

barris previamente queimados. Esse sistema é chamado de Jamaicano. O período de envelhecimento dos runs varia entre 3 e 5 anos no

caso de runs brancos e de 3 a 15 anos para os runs escuros. No entanto, não há lei que obrigue que a idade dessa bebida seja mencionada

no rótulo.

TIPOS DE RUM

 Rum ligeiramente encorpado: é seco e leve em aroma.

Apresenta-se incolor na versão White Label e dourado escuro na

Gold Label. Esse último é mais pesado e doce. É produzido

principalmente em países como Venezuela, Cuba, México e Porto

Rico.

 Rum mais encorpado: é o rum escuro. Tem buquê ocre,

corpo e aroma marcantes. É originário de países como Jamaica,

Martinica, Trinidad e Barbados.


 Rum altamente aromático: Na produção desse rum, juntam-se bagos de arroz vermelho ao melaço. É feito na Indonésia (área de

Java) e enviado para a Holanda e Suécia, onde é engarrafado e utilizado na fabricação do ponche sueco.

 Rum naval ou navy rum: a navy rum faz parte dos runs mais encorpados. E produzido na Guiana e Trinidad e misturado na Ilha de

L'Ortola (ilhas virgens britânicas).

 Rum cubano: rum de tipo leve, que pode ser de cor dourada ou branca (carta oro ou carta blanca).

 Rum da Jamaica: é o mais forte e o mais encorpado de todos os runs. Geralmente o rum da Jamaica é exportado para a Inglaterra,

onde é misturado e envelhecido em tonéis de carvalho por diversos anos.

 Rum da Martinica: é típico do Caribe de língua francesa, encorpado, feito de suco de cana no lugar do melaço.

 Rum de Barbados: de boa qualidade, leve e de sabor acentuado, pode ser envelhecido por anos.

 Rum de Porto Rico: leve, de boa qualidade. A marca mais famosa é a Bacardi.

 Rum do Haiti: leve, de ótima qualidade, em que também se utiliza suco de cana no lugar do melaço.

CURIOSIDADES

 Para obter uma menor graduação alcoólica, os produtores adicionam água ao rum destilado.

 O rum feito a partir de melaço é conhecido como rum industrial pelo simples fato de a grande maioria dos runs ser obtida pelo melaço.

 O melaço obtém-se da seguinte forma: a cana-de-açúcar é cortada em pedaços e esmagada por grandes rolos que lhe retiram o sumo.

Os resíduos são esmagados uma segunda vez. O sumo obtido é aquecido até chegar ao ponto de quase fervura e depois é esfriado. Esse

líquido, muito escuro, é tratado, sendo-lhe adicionado suco de lima e é novamente aquecido. Depois de frio, o cristal formado pelo açúcar

separa-se do restante de melaço que será utilizado na fabricação do rum.

 O rum Bacardi era produzido em Cuba até Fidel Castro subir ao poder, em 1959. A partir dessa data, a bebida passou a ser produzida

em Porto Rico, sob a designação de Ronrico.

 Há cerca de 300 anos, os oficiais da armada britânica distribuíam diariamente uma dose de rum à tripulação. Dessa forma, suportam

melhor as condições de vida a bordo.

 George Washington, em sua campanha eleitoral, distribuía esse destilado para todos os que o ouviam.

 Há várias histórias e lendas sobre o rum que envolvem os piratas do século 19. Há quem afirme que o destilado era dado a eles como

um presente para acalmar os ânimos e evitar motins, muito comuns na época. Outros, ao contrário, acreditam que por ser uma bebida

áspera (hoje em dia não é mais), queimava a garganta e estimulava o combate.

O SABOR DA DUPLA RUM E CHARUTO

Em 1900, os grandes drinques de Cuba à base de rum tornaram-se famosos: o

Mojito, que consagrou-se como a bebida nacional; a Cuba Libre, que é chamada

assim em homenagem ao grito de luta pela liberação cubana; o Daiquiri, que leva o

nome da região de Cuba onde foi criado; e a Piña Colada. O barman Carlos Félix, que

dá consultoria a bares e restaurantes e cria cardápios, apresenta aqui duas de suas

criações, ideais para acompanhar um puro. Almas Gêmeas é um drinque semi-seco,

muito elegante; Combinação carrega a acidez do limão e é refrescante. Prove essas

receitas e confira as fórmulas de Cuba Libre, Piña Colada, Daiquiri Tradicional e

Mojito.

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