Álvaro Botelho Melo Nascimento1 e Breno Souto Maior Fontes2
1. OBJETIVOS Indicadores Aspectos encontrados nas
Temáticos entrevistas 1.1 Discutir a desestigmatização, a partir de um estudo de uma tecnologia de promoção a saúde Equalização Aceitação; Desconstrução dos mental: a Terapia Comunitária. do status social estereótipos; Tolerância; Apoio e Autoestima 2. MARCO TEÓRICO Aproximação Partilha de experiências; Formação de laços e 2.1 Loucura como um fenômeno complexo: abrange restabelecimento de laços elementos sociais na sua representação e nas práticas de cuidado. Pessoas em sofrimento psíquico Colaboração e Associativismo e participação vivem em posições socialmente marginais e Participação efetiva em entidade coletiva desviantes. 2.3 Desvio e Estigma: o elemento desviante 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS intrínseco a loucura desenvolve-se até permitir as situações de estigma. 5.1 A terapia é um espaço de equalização do status 2.4 Estigma e Loucura: estigma é um fenômeno social porque apresentou o esforço de afastar a ideia amparado em processos de comparação, de que pessoas se resumem ao sofrimento mental. identificação e desvalorização, que levam a 5.2 A terapia se mostrou como um local de difamação contínua. No contexto dos transtornos aproximação através da promoção de mentais, ele reduz laços sociais e possui uma lógica relacionamentos positivos e um ambiente social própria de difícil superação. estável. 2.5 Desestigmatização: Através dos recursos da sua 5.3 Em relação a colaboração e participação, a sociabilidade, os atores dialogam sobre suas Terapia não apresentou resultados substanciais para representações e condutas, confrontado-as e a maioria dos participantes, todavia ajudou alguns a repensando-as no processo, as redes sociais são participarem de práticas associativas religiosas e instrumentos para o enfrentamento do estigma. políticas, bem como garantiu para um de seus participantes a inserção no mercado de trabalho. 3. MÉTODOS 6. REFERÊNCIAS 3.1 Entrevistas semiestruturadas. BOGADO, Anna Patrícia Chagas. Terapia Comunitária, 2010. 3.2 Análise de conteúdo temática: objetivando Disponível em : captar as ideias expressas, de modo a acessar <http://dc120.4shared.com/doc/kxvrcCK_/preview.html>. conteúdos informacionais sobre a relação entre Acesso em: 25/10/13 sociabilidade e desestigmatização. FONTES, Breno Augusto Souto Maior. Redes, Práticas Associativas e Poder Local. Curitiba: Editora Appris, 2011 3.3 Construção de um quadro temático: síntese FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade entre os dados e perspectivas teóricas. Clássica.8.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005 GOFFMAN, Erving, Estigma: notas sobre a manipulação da 4. RESULTADOS identidade deteriorada, 4ª ed., Rio de Janeiro, Zahar, 1998. HINSHAW, Stephen P. MARK OF SHAME, The Stigma of Mental Illness and an Agenda for Change. Oxford: 4.1 Terapia Comunitária: uma rede de conversa, OXFORD USA PROFESSIO, 2009 onde são trocadas informações. É a transformação MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto da dor em solidariedade Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999 SCHEFF, Thomas J. Being Mentally Ill. Chicago: ALDINE Publishing Company, 1984.