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Obrigações Solidárias

“Um por todos e todos por um!”

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● Disposições Gerais:
– Solidariedade Ativa: 2 ou mais credores na relação
– Solidariedade Passiva: 2 ou mais devedores na relação
– Solidariedade Mista: 2 ou mais credores e devedores na relação (esta modalidade não foi
expressamente regulamentada pelo Código Civil. Assim, deve-se interpretá-la
Disposições Gerais individualmente)

“[...] nas obrigações solidárias uma relação acessória entre os vários cocredores
ou codevedores, por virtude do qual se explica a possibilidade de o credor
solidário poder exigir a totalidade da prestação e o devedor solidário ser
obrigado a satisfazê-la integralmente.”

“A solidariedade é incompatível com qualquer relação obrigacional formada


por apenas um credor ou um devedor.”

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Características da Solidariedade:

● Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma
– Pluralidade Subjetiva: são precisos 2 ou mais credores ou devedores ou
ambos. obrigação concorre mais de um credor, ou mais
– Unidade Objetiva: são solidários, credores ou devedores, dentro da mesma de um devedor, cada um com direito, ou
obrigação
– Somente se manifestam nas Relações Externas: relações externas se dão
obrigado, à dívida toda.
entre credores e devedores. Já as relações internas ocorrem entre os cocredores
ou entre os codevedores.
– Não se presume: decorre de lei ou da vontade das partes. Entretanto, o STJ
admite presunção de solidariedade no direito tributário (informativo 382 do STJ,
06/02/2009)

– Obs.: Nada impede que a solidariedade apareça em momento concomitante ou


posterior, e por ato autônomo, ao surgimento da obrigação.

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Exemplo: ● Exemplo:
– Se A, B e C são devedores solidários da quantia de – Se A, B e C são devedores solidários da quantia de R$ 90,00,
o débito de cada um é R$ 30,00, mas a responsabilidade que
R$ 90,00, o débito de cada um é R$ 30,00, mas a vincula o patrimônio de cada um é pelos R$ 90,00.
responsabilidade que vincula o patrimônio de cada
um é pelos R$ 90,00.
Nas relações internas, podem os coobrigados dispor de
forma diversa, ou seja, por exemplo, se A, B e C são
Obs.: CC, art. 314. Ainda que a obrigação tenha por codevedores sobre a quantia de R$ 90,00, podem, entre eles,
objeto prestação divisível, não pode o credor ser firmar que A deve R$ 20,00, B deve R$ 30,00 e C deve R$
40,00. Mas isso não importa ao credor (relação externa).
obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por Que poderá exigir o cumprimento na forma da lei.
partes, se assim não se ajustou.

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● Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou ● Art. 265. A solidariedade não se presume;
da vontade das partes.
resulta da lei ou da vontade das partes.
● Para se verificar a existência da solidariedade num contrato,
não é necessário constar o termo expresso “Solidário”, mas ● Também a solidariedade decorre das demais
também, expressões como por inteiro, pelo todo, cada um ou
todos, um por todos e todos por um, pro indiviso, cordialmente, normas, sejam elas princípios ou regras, e não
solidariamente. somente da lei em sentido estrito.

● Obs.: o STJ admite presunção de solidariedade no direito


tributário (informativo 382 do STJ, 06/02/2009)

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Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e ● Da Solidariedade Ativa
simples para um dos co-credores ou co-devedores,
e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar
diferente, para o outro.

● Obs.: enunciado 347 da 4ª CJF → “A solidariedade


admite outras disposições de conteúdo particular
além do rol previsto no artigo 266 do Código Civil.”

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● Art. 267. Cada um dos credores solidários tem ● Art. 268. Enquanto alguns dos credores
direito a exigir do devedor o cumprimento da solidários não demandarem o devedor comum,
prestação por inteiro. a qualquer daqueles poderá este pagar.

● Em teoria, há benefício para o devedor, pois


pode pagar a qualquer um dos credores, sem a
necessidade de procurar os demais ou pedir-
lhes aprovação, desobrigando-se da obrigação.

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● Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não ● Art. 269. O pagamento feito a um dos credores
demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles solidários extingue a dívida até o montante do
poderá este pagar. que foi pago.


Mas se um credor acionar o devedor “ao tempo do
vencimento da obrigação”, ocorrerá o fenômeno da
● Exemplo: Se A, B e C são credores de D de R$
“prevenção judicial”. Ocorre então uma restrição a 90,00 e A recebe do devedor a quantia de R$
liberdade do devedor, que deverá efetivar a prestação 60,00, necessariamente B e C farão jus cada
perante a este credor. Caso contrário, terá que pagar qual ao valor de R$ 20,00, mantendo-se D ainda
duas vezes caso cumpra perante a um credor diferente. vinculado aos credores pelo valor de R$ 30,00.

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● Art. 270. Se um dos credores solidários falecer ● Art. 271. Convertendo-se a prestação em
deixando herdeiros, cada um destes só terá perdas e danos, subsiste, para todos os
direito a exigir e receber a quota do crédito que efeitos, a solidariedade.
corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo
se a obrigação for indivisível.

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● Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou ●
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor
recebido o pagamento responderá aos outros opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
pela parte que lhes caiba.
● Exemplo: caso A, B e C sejam credores solidários de Y e
somente A o tenha coagido a firmar instrumento de
● Exemplo: A, B e C são credores de R$ 120,00 confissão de dívida, sem que a coação seja conhecida
de D. A perdoa D na integralidade da dívida. B pelos demais, Y não poderá invocar o defeito em ação
ajuizada por B. Deste modo poderá este receber a
e C permanecerão com seu direito a R$ 40,00, integralidade da dívida, cabendo a Y ajuizar ação ante o
mas agora, em face de A. coator A, para receber o que indevidamente pagou.

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● Redação Antiga: Art. 274. O julgamento contrário a um
dos credores solidários não atinge os demais; o
julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se
funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. Da Solidariedade Passiva

● Redação Nova: Art. 274. O julgamento contrário a um


dos credores solidários não atinge os demais, mas o
julgamento favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de
exceção pessoal que o devedor tenha direito de
invocar em relação a qualquer deles.

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● Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber ● Exemplo: Sendo A credor de B, C e D, do
de um ou de alguns dos devedores, parcial ou montante de R$ 30,00, poderá cobrar apenas R$
totalmente, a dívida comum; se o pagamento 10,00 de cada devedor ou R$ 30,00 de um deles
tiver sido parcial, todos os demais devedores apenas. Caso o credor inicialmente pretenda a
continuam obrigados solidariamente pelo resto. prestação de B, o seu inadimplemento
inescusável não obstaculizará as sucessivas
demandas em face de C e D, que permanecem
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariamente devedores do remanescente, já
solidariedade a propositura de ação pelo credor que não houve renúncia em prol deles.
contra um ou alguns dos devedores.

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Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber ● Enunciado 384 CJF: O pagamento parcial não
de um ou de alguns dos devedores, parcial ou implica, por si só, renúncia à solidariedade, a
totalmente, a dívida comum; se o pagamento qual deve derivar dos termos expressos da
tiver sido parcial, todos os demais devedores quitação ou, inequivocamente, das
continuam obrigados solidariamente pelo resto. circunstâncias do recebimento da prestação
pelo credor.
Parágrafo único. Não importará renúncia da
solidariedade a propositura de ação pelo credor
contra um ou alguns dos devedores.

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● Art. 276. Se um dos devedores solidários ●
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos
falecer deixando herdeiros, nenhum destes devedores e a remissão por ele obtida não
será obrigado a pagar senão a quota que aproveitam aos outros devedores, senão até à
corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo concorrência da quantia paga ou relevada.
se a obrigação for indivisível; mas todos
reunidos serão considerados como um devedor
solidário em relação aos demais devedores. Ex.: Caso A seja credor de B, C e D por
R$ 90,00, a remissão da dívida que exonera o
devedor B fará com que A só possa cobrar
R$ 60,00 de C e D.

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● Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou ● Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por
obrigação adicional, estipulada entre um dos culpa de um dos devedores solidários, subsiste
devedores solidários e o credor, não poderá para todos o encargo de pagar o equivalente;
agravar a posição dos outros sem mas pelas perdas e danos só responde o
consentimento destes. culpado.

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● Art. 280. Todos os devedores respondem pelos ● Art. 281. O devedor demandado pode opor ao
juros da mora, ainda que a ação tenha sido credor as exceções que lhe forem pessoais e
proposta somente contra um; mas o culpado as comuns a todos; não lhe aproveitando as
responde aos outros pela obrigação acrescida. exceções pessoais a outro co-devedor.

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● Art. 282. O credor pode renunciar à ● Enunciado 349 CJF: Com a renúncia da
solidariedade em favor de um, de alguns ou de solidariedade quanto a apenas um dos
todos os devedores. devedores solidários, o credor só poderá
cobrar do beneficiado a sua quota na dívida;
permanecendo a solidariedade quanto aos
Parágrafo único. Se o credor exonerar da demais devedores, abatida do débito a parte
solidariedade um ou mais devedores, subsistirá correspondente aos beneficiados pela
a dos demais. renúncia.

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● Art. 282. O credor pode renunciar à ● Ex.: se A é credor de B, C e D da importância
solidariedade em favor de um, de alguns ou de de R$ 90,00 e o devedor B é beneficiado pela
todos os devedores. renúncia à solidariedade, apenas continuará
responsável pela adimplemento de R$ 30,00; já
os devedores C e D arcarão com R$ 60,00
Parágrafo único. Se o credor exonerar da cada, pois será abatida no débito a parte
solidariedade um ou mais devedores, subsistirá correspondente à exoneração da
a dos demais. solidariedade.

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● Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por ● Art. 284. No caso de rateio entre os co-
inteiro tem direito a exigir de cada um dos co- devedores, contribuirão também os exonerados
devedores a sua quota, dividindo-se da solidariedade pelo credor, pela parte que na
igualmente por todos a do insolvente, se o obrigação incumbia ao insolvente.
houver, presumindo-se iguais, no débito, as
partes de todos os co-devedores.

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● Art. 285. Se a dívida solidária interessar ● Solidariedade Passiva e Chamamento ao
exclusivamente a um dos devedores, Processo.
responderá este por toda ela para com aquele
que pagar.

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Referência
● Toda a apresentação foi elaborada com base
na seguinte obra:
– FARIAS, C. C., ROSENVALD, N. Curso de Direito
Civil: 2 Obrigações. 9 ed. rev. ampl. Atual. São
Paulo: Atlas, 2015.

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