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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
No Código Penal atual não existe uma definição de crime, então a doutrina desenvolveu alguns conceitos.
Existem três tipos de forma de conceituar o crime, segundo Mirabete e Fernando Capez, que são o conceito
formal, material e analítico, onde veremos agora a definição de cada um deles.
O conceito formal é aquele que segue o que a lei diz, sendo assim o legislador define uma conduta como
crime, já existira o crime por si só, sem entrar em sua essência, em seu conteúdo, em sua matéria.
Já o conceito material procura explicar o que é o crime, sob vários outros aspectos que chegam a envolver
outras ciências extrajurídicas, como por exemplo, a Sociologia, a Filosofia, a Psicologia etc.
Esse conceito procura uma definição de crime indagando a razão que levou o legislador a prever a punição
dos autores de certos fatos e não de outros, fazendo assim uma análise mais profunda para definir o que é
crime e não apenas ao aspecto externo do crime.
Manzini define o crime, sob o aspecto material, como se delito for à ação ou omissão, imputável a uma pessoa,
lesiva ou perigosa a interesse penalmente protegido, constituída de determinados elementos e eventualmente
integrada por certas condições, ou acompanhadas de determinadas circunstâncias previstas em lei.
Mirabete diz que as referências nessas definições de crime, sob o aspecto material, a “valores ou interesses do
corpo social”, “condições de existência, de conservação e de desenvolvimento da sociedade” e “norma de
cultura” apresentam problemas.
Manoel Pedro Pimentel afirma que resta ainda dificuldade em fixar o critério, segundo o qual o legislador
consideraria conduta à norma de cultura. Por esse motivo não foi criado um conceito material inatacável de
crime.
O conceito analítico diz que o crime é a “ação típica, antijurídica e culpável”.
Segundo Battaglini crime é “o fato humano descrito no tipo legal e cometido com culpa, ao qual é aplicável a
pena”.
Basileu Garcia já define crime como a “ação humana, antijurídica, típica, culpável e punível”.
Mesmo a punibilidade sendo a “possibilidade de aplicar-se a pena”, ele não é elemento do crime.
Segundo Hungria “um fato pode ser típico, antijurídico, culpado e ameaçado de pena, isto é, criminoso e, no
entanto, anormalmente deixar de acarretar a efetiva imposição da pena”.
O conceito mais usado é o que diz que crime é a “ação típica, antijurídica e culpável”, sendo utilizada tanto
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pelos autores que seguem a teoria causalista, como pelos que seguem a teoria finalista da ação.
A culpabilidade para a teoria causalista consiste no vínculo subjetivo que liga a ação ao resultado, ou seja, no
dolo, ou na culpa em sentido estrito por imprudência, negligência ou imperícia.
Na teoria finalista a conduta ou ação é uma atividade que sempre tem uma finalidade.
O conceito analítico abrange o dolo e a culpa em sentido estrito, sendo assim, o crime existe em si mesmo,
por um fato típico e antijurídico, e a culpabilidade significa reprovabilidade ou censurabilidade de conduta.
O crime tem os requisitos genéricos e os requisitos específicos. Os requisitos genéricos são a tipicidade e a
antijuricidade, e os específicos são as circunstâncias elementares, que estão descritos no artigo 30 do CP,
exemplo é o verbo que descreve a conduta, o objeto material, os sujeitos ativo e passivo, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS CRIMES
· CRIME COMUM – crime que não exige qualidade alguma do sujeito, pode ser praticado por qualquer pessoa
– ex.: homicídio.
· CRIME PRÓPRIO – crime que exige uma qualidade especial do sujeito, ou seja, só pode ser praticado por
alguém específico – ex.: infanticídio (só a mãe pode praticar), peculato (só o funcionário público pode
praticar).
· CRIME DE MÃO PRÓPRIA – crime que não admite coautoria ou participação – ex.: falso testemunho.
· CRIME DE DANO – aquele que se consuma ou exige efetiva lesão ao bem jurídico tutelado – ex.: expor
alguém a doença venérea. (Artigos 130 q 136, crimes de perigo).
· CRIME DE PERIGO – se consuma com a simples exposição do bem ao perigo. ABSTRATO – descreve
uma conduta e presume que o agente, ao realizá-la, expõe.
· CRIME MATERIAL – Só se consuma se houver RESULTADO. A lei prevê uma conduta e um resultado e
exige o resultado para fins de consumação.
· CRIME FORMAL – Também chamado de consumação antecipada, ou seja, basta conduta para que haja
consumação. Conduta e resultado, mas dispensa o resultado. Ex.: Art.140 - Injuriar alguém, ofendendo lhe a
dignidade ou o decoro.
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Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém
em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Conduta – FRAUDAR
Resultado – OBTER VANTAGEM
A regra é que os crimes são MATERIAIS e alguns são FORMAIS.
· IDENTIFICAR OS DOLOS
Mesmo dolo – apenas um crime
Dolos diferentes – crimes diferentes.
· CONCURSO DE AGENTES
Quando mais de uma pessoa pratica o crime. Todos os concorrentes vão responder pelo crime.
· CRIMES VAGOS – crimes em que o sujeito passivo é uma universalidade, uma coletividade destituída de
personalidade jurídica, ou seja, não há vítimas especificas. ex.: família.
· CRIME INSTANTÂNEO – a consumação se dá em um determinado momento. Fez, acabou! – ex.:
homicídio, furto.
· CRIME PERMANENTE – aquele em que a consumação se protrai (alonga, estica, arrasta, prolonga) no
tempo. Fez, passam se dias, meses e ainda está fazendo. – ex.: sequestro, maus tratos.
· CRIME INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES (é irreversível) – as consequências se prolongam
independente da vontade do agente. ex.: homicídio – a vida nunca volta, é irreversível.
Furto não é crime instantâneo com efeito permanente, pois se trata de patrimônio e patrimônio sempre é
substituível. Se não pelo mesmo objeto, por outro de igual valor.
· CRIME À PRAZO – aquele em que a consumação depende de um lapso temporal para se concretizar. – ex.:
o sequestro, até o 14º dia é sequestro simples, a partir do 15º dia é sequestro qualificado, logo, crime a prazo.
Ex.: Art. 148, CP - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado:
§ 1º - A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos:
III - se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias;
· CRIME COMISSIVO – comete-se mediante ação.
· CRIME OMISSIVO (puro ou próprio) – comete-se mediante omissão.
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·CRIME COMISSIVO POR OMISSÃO (omissivo impróprio) – não pratica ações que levarão ao desejo/fim,
através de omissões. Ex.: não dar remédios que fazem com que o doente mantenha a vida. Após algum tempo,
essa omissão levara à morte.
Omissivo próprio não admite tentativas (como tentar prestar socorro? Ou faz, ou não faz) já o omissivo
impróprio admite tentativa (tentar matar através de omissões, porém não conseguir).
· CRIME UNISSUBJETIVO – se existe a possibilidade de ser praticado por apenas uma pessoa, é
unissubjetivo, ainda que tenha sido praticado por mais pessoas.
· CRIME PLURISSUBJETIVO – é impossível ser praticado por apenas uma pessoa, exige que mais de um o
pratique para que possa existir. Ex.: quadrilha precisa de, no mínimo 4 pessoas.
Homicídio qualificado ou simples praticado em atividade típica de grupo de extermínio é considerado
hediondo ainda que praticado por apenas uma pessoa.
· CRIME SIMPLES – comporta apenas um crime no tipo penal. Ex.: FURTO = SUBTRAÇÃO.
· CRIME COMPLEXO – aquele que é a reunião de mais de um crime em um único tipo penal. Ex.: ROUBO
= SUBTRAÇÃO + VIOLÊNCIA.
Consumação do crime complexo – pela regra, considera-se consumado um crime complexo quando houver
consumação dos elementos que o compõem.
· CRIME MONOOFENSIVO – atinge apenas um bem jurídico. Ex.: furto, atinge o patrimônio.
· CRIME PLURIOFENSIVO – atinge mais de um bem jurídico. Ex.: roubo, atinge o patrimônio + integridade
física + integridade psicológica.
A maioria dos crimes são pluriofensivos.
· CRIME DE FORMA LIVRE – admite vários meios de execução. Ex.: Homicídio, pode ser a facadas, a
pancadas, tiro, sufocamento...
· CRIME DE FORMA VINCULADA – admite apenas um meio de execução. Ex.: curandeirismo:
Curandeirismo
Art. 284 - Exercer o curandeirismo:
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I - prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância;
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio;
III - fazendo diagnósticos:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
· CRIME PRINCIPAL – tem existência autônoma.
· CRIME ACESSÓRIO – depende da existência de outro crime. Ex.: receptação, favorecimento pessoal.
Receptação - Art. 180- Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa
que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte
Favorecimento pessoal - Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder
de terceiro por determinação judicial ou convenção:
· CRIME UNISSUBSISTENTE – aqueles em que a conduta é unívoca. Exterioriza-se por um único ato. Ex.:
injúria, desacato – não cabe tentativa, ou comete o crime, ou não comete.
· CRIME PLURISSUBSISTENTE – a conduta é fracionável. Exterioriza-se por vários atos. Ex.: homicídio –
admite tentativa.
Não é plausível fundamentar a inadmissibilidade de tentativa de um crime por ser classificado como formal.
· CRIME INDEPENDENTE – não depende de outro crime. Ex.: roubo, furto, homicídio.
· CRIME CONEXO – aquele interligado a uma outra infração penal.
. CRIME TELEOLÓGICO – quando a finalidade é assegurar a execução de outro crime. Ex.: matar o vigia
em um dia para facilitar o furto no dia seguinte;
. CRIME CONSEQUENCIAL – a infração é praticada para assegurar a ocultação de um outro crime. Ex.: o
vigia reconhece o ladrão, este volta e mata aquele para que não seja denunciado;
. CRIME OCASIONAL – praticado pela facilidade sugerida por um outro crime. Ex.: no meio de um arrastão,
uma pessoa que não faz parte da gangue aproveita a “oportunidade” para furtar alguma coisa que tenha
gostado.
· CRIME A DISTÂNCIA – conduta e resultado ocorrem em países diferentes.
· CRIME PLURILOCAL – conduta e resultado em comarcas diferentes.
· CRIME EM TRÂNSITO – parte da conduta ou resultado desenrola-se em um determinado pais sem que o
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bem jurídico de seus cidadãos seja atingido. Ex.: uma carta sai da Argentina, contendo xingamentos, com
destino ao Japão. No trajeto, essa carta faz escala no Brasil. Ao passar pela Brasil, a carta não atingiu
bem jurídico de nenhum dos brasileiros.

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Conflito aparente de normas
Sinônimos:
Concurso aparente de normas coexistentes,
Conflito aparente de disposições penais,
Concurso ficto (ou fictício) de leis,
Concorrência imprópria,
Concurso ideal impróprio,
Concurso impróprio de normas.

Para que haja conflito aparente de normas, é preciso que encontremos:


· Unidade de fatos (fato é crime, cada crime é uma infração);
· Pluralidade de normas;
· Aparente aplicação de todas as normas ao mesmo fato;
· Efetiva aplicação de apenas uma delas.

Esses princípios são solucionados pelos seguintes princípios:


1) Principio da especialidade;
2) Principio das subsidiariedade;
3) Principio da consunção;
4) Principio da alternatividade.
PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE – FATO
Ocorre quando só uma norma contém várias condutas – várias formas de realização de um mesmo crime.

Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos,
se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Induzir ou instigar - várias formas de realizar um mesmo crime.

Usado para dirimir um conflito de incidência dos chamados TIPOS MISTOS ou de conteúdo variado, que
são os dispositivos legais incriminadores que prevêem mais de um núcleo. Dessa forma, o agente que
praticar mais de uma ação descrita no tipo misto, no mesmo contexto fático, responde por crime único, pois
as várias condutas, nessa hipótese, correspondem às fases de um mesmo crime.

Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
18 núcleos – 18 formas de praticar o mesmo crime.

Há conflito interno dentro da mesma norma.


Exemplo 1.
· Vende ópio.
· Transporta maconha.
· Exporta heroína.
– 3 FATOS.
Exemplo 2.
· Vende, transporta e exporta maconha.
– 1 FATO, várias ações dentro de um mesmo conceito.

Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma
espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os
subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se
idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave
ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se
idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do
art. 75 deste Código.
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CRIMINOLOGIA: é a ciência que estuda o crime do criminoso como fenômeno social.


* Fenômeno Social pode ser crime ou não
Dois objetivos básicos da Criminologia:
1 - determinação de causas tanto pessoais como sociais, do comportamento criminoso.
2 - desenvolvimento de princípios válidos para o controle social do delito.
Criminologia é interdisciplinar: Como interdisciplinar, por sua vez, é formada por outra série de ciências e
disciplinas, tais como a sociologia, a política, a biologia, a psicopatologia etc.
CRIMINOLOGIA é a parte filosófica do direito de punir.
Estuda a etiologia ( origem ) do crime como fenômeno social e classifica as figuras delituosas, assim como
trata o criminoso isoladamente, investiga as causas, os fatores individuais etc.
Possui como objeto de estudo a ETIOLOGIA DO CRIME (estudo da origem do crime), analisando as
causas exógenas: sociológicas; e endógenas: biológicas, psicológicas e endócrinos.
Marquês de Becaria - evolução: em 1764 - Essa fase é chamada de pré-científica, na qual predominava um
pensamento do direito penal clássico.
1. Proporcionalidade das penas
2. Fim da penas de morte, para o autor, elas eram cruéis, corporais, ultrapassavam o acusado (família).
3. era contra a prática de tortura
4. inquisição e que as condenações fossem de forma pública

O primeiro código criminal do Brasil de 1830 tomou como base o pensamento de Becaria. Esse código foi
tido como um dos mais avançados do mundo.
FASE CIENTÍFICA. Os pensadores formaram o movimento do POSITIVISMO. Os principais
pensadores dessa época foram: César Lombroso, Enrico Ferri, Rafael Garófolo .
Eles buscaram estudar por meio de um método causal-explicativo.
César Lombroso, médico psiquiatra italiano, dedicou seus estudos às características físicas do criminoso.
1. Para ele, o infrator já nascia com traços físicos de criminoso.
2. Tais estigmas físicos do criminoso nato, constavam de particularidades.

Enrico Ferri (1999), vai dar continuidade aos estudos de César Lombroso
1. Chega à conclusão de que não bastava a pessoa ser um delinquente nato.
2. Era preciso que houvesse certas condições sociais que determinassem a potencialidade do criminoso.

Rafael Garófalo (1824)


1. Escreve um livro chamado de "Criminologia", passando, com isso, a batizar a ciência.
2. Sugerindo um estudo jurídico; ele estudou o crime, o criminoso e a pena.
3. A criminologia ganha, a partir dessa fase, autonomia e status de ciência.

RELAÇÕES COM OUTRAS DISCIPLINAS : a criminologia pé uma ciência multidisciplinar:


1. Direito Penal: Definem quais as condutas tipificam crimes ou contravenções, estabelecendo as
respectivas penas;
2. Medicina Legal: É a aplicação específica das ciências médicas, paramédicas e biológicas ao direito;
3. Psicologia Criminal: Ciência ocupada com a mente humana, seus estados e processos;
4. Antropologia Criminal: Responsabilidade de pesquisar e desenhar supostos perfis dos infratores penais;
5. Sociologia Criminal: visualizava o ilícito penal como fenômeno gerado no desenvolvimento do convívio;
6. Psicossociologia Criminal : subordinada à psicossociologia, suma psicológicas dos fatos sociais;
7. Política Criminal: rastreia e monitora os meios educativos e intimidativos de que dispõe ou deve dispor o
Estado.

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
HISTÓRIA NATURAL DO DELITO
1. Em princípio, considerava -se crime toda ação aos costumes, crenças e tradições, mesmo que não
estivesse definida em lei.
2. Crime “é uma infração à lei do Estado ditada para garantir a segurança dos cidadãos”.
3. Define o crime como sendo um fenômeno biológico e social
4. O crime é um fato típico e antijurídico
5. Para o Código Penal vigente crime é um ato humano consumado ou tentado, em que o agente quis o
resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, ou lhe deu causa por imprudência, negligência ou imperícia.

CONDUTA CRIMINOSA: Autor de atos criminosos seja posto no centro de nossas indagações, em busca
de possíveis razões para sua . . . conduta antissocial.
NEUROSE E DELITO: O neurótico, a diferença do que ocorre com o psicótico, não perde contato com a
realidade.
PSICOSE E DELITO: desintegração da personalidade, com grave desajustamento do indivíduo ao meio
social.
MOTIVAÇÃO: A maioria dos especialistas, porém, está mais inclinada a assumir as teorias do fator
múltiplo, de que o delito surge como consequência de um conjunto de conflitos e de influências biológicas,
psicológicas, culturais, econômicas e políticas.

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NORMAS PENAIS EM BRANCO
Normas penais em branco são aquelas em que há uma necessidade de complementação para que se possa
compreender o âmbito da aplicação de seu preceito primário.
Quer isso significar que, embora haja uma discrição da conduta proibida, essa descrição requer,
obrigatoriamente, um complemento extraído de um outro diploma - leis, decretos, regulamentos etc - para
que possam, efetivamente, ser entendidos os limites da proibição ou imposição feitos pela lei penal, uma vez
que, sem esse complemento, torna-se impossível a sua aplicação.
Suponhamos que João, armado com um revólver, atire em Pedro, desejando matá-lo, vindo a alcançar o
resultado por ele pretendido.
Analisando o art. 121, caput, do Código Penal, verificamos que em seu preceito primário está descrita a
seguinte conduta: "matar alguém".
O comportamento de João, como se percebe, amolda-se perfeitamente àquele descrito no art. 121, não
havendo necessidade de recorrer a qualquer outro diploma legal para compreendê-lo e aplicar, por
conseguinte, a sanção prevista para o crime por ele cometido.
Agora, imaginemos que Augusto esteja trazendo consigo certa quantidade de maconha, para seu uso, quando
é surpreendido e preso por policiais. O art. 28, da Lei n° 11.343, de 23 de agosto de 2006 possui a seguinte
redação:

"Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal,
drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às
seguintes penas:"

No caso de Augusto, como podemos concluir que ele praticou a conduta descrita no art. 28 da Lei n°
11.343/2006 se não está expressamente escrito em seu texto quais são as substâncias consideradas
entorpecentes ou aquelas que causem dependência física ou psíquica que são de uso proibido?
O álcool e o cigarro, como se sabe, causam dependência física ou psíquica. Será que se fumarmos um
cigarro ou ingerirmos certa quantidade de bebida alcoólica estaremos cometendo a infração prevista no art.
28 da Lei Antitóxicos?
A partir do momento em que tivermos de nos fazer essa pergunta, ou seja, a partir do instante que
necessitarmos buscar um complemento em outro diploma para que possamos saber o exato alcance daquela
norma que almejamos interpretar, estaremos diante de uma norma penal em branco.
Diz-se em branco a norma penal porque seu preceito primário não é completo. Para que se consiga
compreender o âmbito de sua aplicação é preciso que ele seja complementado por um outro diploma, ou, na
definição de Assis Toledo, normas penais em branco "são aquelas que estabelecem a cominação penal, ou
seja, a sanção penal, mas remetem a complementação da descrição da conduta proibida para outras normas
legais, regulamentares ou administrativas.
No caso do art. 28 a Lei de Entorpecentes, somente após a leitura da Portaria expedida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), autarquia sob regime especial vinculada ao Ministério da
Saúde, é que poderemos saber se esta ou aquela substância é tida como entorpecentes, para fins de aplicação
do mencionado artigo.
Muitas vezes, esse complemento de que necessita a norma penal em ranco é fornecido por outra lei, ou,
como vimos acima, no caso do art. 28 da mencionada lei, por algum outro diploma que não uma lei em
sentido estrito. Por essa razão, a doutrina divide as normas penais em branco em dois grupos:

a) normas penais em branco homogêneas (em sentido amplo), quando o seu complemento é oriundo da
mesma fonte legislativa que editou a norma que ncesida desse complemento. Assim, no art. 237 do Código
Penal, temos a seguinte redação:

"Art. 237. Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe cause a nulidade absoluta:
Pena - detenção, de 3(três) meses a 1(um) ano."

Para respondermos pela prática do aludido delito, é preciso saber quais são os impedimentos quelevam à
decretação de nulidade absoluta do casamento. E quais são eles? O art. 237 não esclarece. Temos, portanto,
que nos valer do art. 1.521, incisos I a VII, do Código Civil para que a referida norma penal venha a ser
complementada e, somente após isso, concluírmos se a conduta praticada pelo agente é típica ou não.
b) normas penais em branco heterogênea, ou em sentido estrito, é quando o seu complemento é oriundo
de fonte diversa daquela que a editou.
No caso do art. 28 da Lei de Entorpecentes, por exemplo, estamos diante de uma norma penal em branco
heterogênea, uma vez que o complemento necessário ao referido artigo foi produzido por uma autarquia
(ANVISA) veiculada ao Ministério da Saúde (Poder Executivo) e a Lei 11.343/2006, foi editada pelo
Congresso Nacional (Poder Legislativo).
Assim, para que possamos saber se uma norma penal em branco é considerada homogênea ou heteogênea é
preciso que conheçamentos sempre, sua fonte de produção. Se for a mesma, será ela considerada
homogênea; se diversa, será reconhecida como heterogênea.
Normas penais em branco: São normas que dependem de complemento normativo. Classificam-se em
próprias (em sentido estrito ou heterogênea) ou impróprias (em sentido amplo ou homogêneas). As
normas penais em branco impróprias ainda podem ser subdivididas em duas outras espécies:
homovitelina (ou homóloga) e heterovitelina (ou heteróloga).
Normas penais em branco: São normas que dependem de complemento normativo. Classificam-se em
próprias (em sentido estrito ou heterogênea) ou impróprias (em sentido amplo ou homogêneas).

As normas penais em branco impróprias ainda podem ser subdivididas em duas outras espécies:
homovitelina (ou homóloga) e heterovitelina (ou heteróloga).

CUNHA, Rogério Sanches. Código Penal para concursos. Pag. 10. Ed. Juspodivm, 2012.
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
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A atividade policial tem sido comumente classificada conforme o momento de atuação. Quando a
atuação se estabelece antes do evento danoso, diz-se uma polícia preventiva, se atua após, diz-se
uma polícia repressiva.

Desta forma, a polícia preventiva é classificada como “polícia administrativa” e a polícia repressiva
e classificada como “polícia judiciária”.

CRETELLA JUNIOR (1968) nos ensina que a polícia administrativa poderia ser dividida conforme os
vários ramos de atividade da administração e a polícia de segurança é um destes ramos que tem
por objeto a proteção dos direitos individuais. Numa primeira divisão, ter-se-ia um ramo geral e um
especial. A polícia administrativa geral cuidaria, com fins preventivos, de atuar desvinculada de
outras atividades do serviço público e seu objeto seria a segurança e tranquilidade públicas. A polícia
administrativa especial seria intrínseca a serviços públicos específicos, seria um acessório destes
serviços. HELY L. MEIRELLES (2006), além de admitir esta classificação, faz uma relação direta da
polícia administrativa especial a "setores específicos da atividade humana que afetem o interesse
coletivo, tais como a construção, a indústria de alimentos, o comércio de medicamentos, o uso das
águas, a exploração das florestas e das minas, para os quais há restrições próprias e regime jurídico
peculiar".

Logo, percebamos que há uma polícia administrativa geral, que cuida da segurança pública e uma
polícia administrativa especial, que cuida de serviços públicos específicos.

MOREIRA NETO (2005) afirma ainda que a polícia administrativa incide nas atividades das pessoas,
na liberdade e nos direitos fundamentais, já a polícia judiciária incide nas pessoas, no seu direito
de ir e vir, e é voltada à repressão da conduta típica. Afirma ainda, ser a polícia judiciária uma
espécie do gênero polícia que se encontra destacada da polícia administrativa. HELY L. MEIRELLES 2
(2006), em entendimento semelhante, afirma que a polícia administrativa atua sobre bens, direitos
e atividades, já a polícia de segurança, e também a polícia judiciária se exerce sobre as pessoas.

Desta forma, podemos entender a divisão das funções do exercício do poder de polícia do Estado
da seguinte maneira: em polícia administrativa específica, como instrumento acessório dos vários
ramos das atividades da administração pública, e em polícia de segurança, como um ramo geral da
função de polícia administrativa e polícia judiciária, voltada para a segurança das pessoas, individual
ou indiscriminadamente.

O Constitucionalista PEDRO LENZA (2009), vai mais além e coloca a polícia de segurança como
gênero das espécies polícia administrativa, ostensiva ou preventiva, e, polícia judiciária ou
investigativa. Percebamos, que nesta classificação, a espécie polícia administrativa, é aquela geral,
voltada à segurança pública e exercida pelos órgãos policiais com este atributo.

Note-se que algumas ambiguidades existem. Ora a polícia administrativa é espécie do gênero
polícia, ora é gênero de várias espécies. No entanto há de se concluir que polícia administrativa,
polícia de segurança e polícia judiciária, são todas espécies do gênero polícia.

Como informamos no inicio, não pretendemos nos aprofundar as discussões na divisão e


classificação da polícia que é oriunda da doutrina francesa. Até mesmo porque, para a doutrina
brasileira esta distinção é de pouca importância, e como afirma BANDEIRA DE MELLO (2009), as
intervenções da administração pública devem ocorrer no mesmo nível.

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Algumas considerações que colocamos a respeito da atividade de polícia do Estado, e que deve
interessar ao nosso entendimento no contexto das funções da atividade policial é a distinção do
exercício das funções de polícia administrativa geral, representada na atividade de polícia de
segurança e o exercício das funções de polícia judiciária, como espécies da polícia, no Estado de
Direito.

Nesse sentido, afirma-se que polícia administrativa é a função da polícia como órgão de prevenção
com o objetivo de prestar a segurança pública e, que a função de polícia judiciária, é voltada à
repressão e tem por objetivo a conduta típica.

O eminente jurista, Álvaro Lazzarini, citado pela professora Maria Sylvia Di Pietro (LAZZARINI, 2000,
apud DI PIETRO, 2002, p. 112): afirma que: ‘(...) a linha de diferenciação está na ocorrência ou
não de ilícito penal. Com efeito, quando atua na área do ilícito puramente administrativo (preventiva
ou repressivamente), a polícia é administrativa. Quando o ilícito penal é praticado, é a polícia
judiciária que age’”.

Cuida dos atos de polícia administrativa, o Direito Administrativo, que no seu caráter preventivo é
regido pelos atos administrativos e não se fundamenta em nenhum ato posterior. Cuida dos atos
de polícia judiciária, o Direito Processual Penal, que regem estas funções, entre outras legislações,
o Código de Processo Penal, que estabelece: “a polícia judiciária será exercida... no território de
suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”
(art. 4º, do CPP) grifo nosso.

Logo, a polícia judiciária, tem por escopo a função de “apurar infrações penais e sua autoria” através
do inquérito policial, um procedimento administrativo e de caráter inquisitivo, o que consiste na
realização de uma investigação preliminar ao processo penal. Resumem-se as atribuições da polícia 3
judiciária nos atos deste procedimento. Fora disto, é a polícia administrativa que atua.

CELSO BASTOS (2001), ao distinguir as duas espécies da atividade policial, nos ensina:

Dos ensinamentos expostos, e percebendo os limites de atuação destes dois ramos da atividade
policial voltados para a segurança pública, podemos concluir que: a polícia de segurança é composta
por uma polícia administrativa, que age de forma preventiva, independente de autorização judicial
e com o objetivo de impedir a ocorrência do crime; e, por uma polícia judiciária, que age de forma
repressiva, com base numa futura submissão dos seus atos ao Poder Judiciário, visando à elucidação
do crime já perpetrado.

Diante destas assertivas, resta-nos averiguar quais órgãos policiais brasileiros tem atribuições para
exercerem as funções de polícia administrativa e quais terão as atribuições para exercerem as
funções de polícia judiciária.

A Carta Política de 1988, em seu artigo 144, estabelece quais os órgãos policiais brasileiros existem
e em que atividade policial eles são responsáveis pela segurança pública. E o mandamento é
imperativo:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
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III - polícia ferroviária federal;


IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares

Por mais que se queira inferir, por questões corporativistas, a existência de um órgão de “polícia
judiciária” no Brasil, seja em âmbito estadual ou federal, isto não existe! Apenas aqueles citados
nos incisos de I a V, do art. 144, referidos, são órgãos policiais.

O que existe, isto sim, são órgãos policiais com atribuições de exercer as funções de polícia
administrativa e as funções de polícia judiciária.

E, os parágrafos deste mesmo artigo 144 da Constituição são explícitos quanto às atribuições destes
órgãos.

Assim, os incisos do § 1º, determinam que a Polícia Federal, destina-se a:

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de
competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
4
Nos demais parágrafos, a Constituição dá a destinação para os demais órgãos policiais, reservando
no âmbito federal, o patrulhamento ostensivo das rodovias e ferrovias federais (§§ 2º e 3º), para a
polícia rodoviária e polícia ferroviária federais, portando, órgãos que exercem funções de polícia
administrativa ou preventiva no âmbito das rodovias e ferrovias federais.

Já em âmbito estadual, os §§ 4º e 5º, determina a incumbência das polícias civis, as “funções de


polícia judiciária e a apuração de infrações penais”, e que cabem “às polícias militares... polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública”. Portanto, órgãos policiais estaduais, que desenvolvem
as atividades de polícia judiciária ou repressiva e de polícia administrativa ou preventiva,
respectivamente.

Voltemos a analisar agora, dentro da classificação doutrinária do Direito Administrativo, e dentro


dos preceitos do Direito Constitucional Pátrio, as destinações da Polícia Federal, como órgão de
segurança pública.

No âmbito estadual, verificamos que a “preservação da ordem pública” cabe ostensivamente, às


polícias militares. No entanto, o caput do art. 144, diz que a “preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio”, será exercida, entre os demais, “através dos seguintes
órgãos: I – Polícia federal;”.

Já os incisos do § 1º, estabelecem ainda, que Polícia Federal tem destinação de exercer as “funções
de polícia judiciária da União”, e “apurar infrações penais” (Inc. I e IV), ou seja, as funções
estabelecidas no art. 4º do CPP.

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Determina, também o mesmo parágrafo, à Polícia Federal, as destinações de “prevenir e reprimir o


tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho”, além de “exercer as
funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras”.

Portanto ações preventivas para impedir a ação criminosa do tráfico ilícito, do contrabando e do
descaminho. E, no patrulhamento das fronteiras secas e marítimas, e aeroportuárias (inc. II e III),
configurando-se também, a Polícia Federal, uma polícia administrativa em sentido geral, ou de
polícia de segurança.

O professor constitucionalista, PEDRO LENZA, já citado, em seu compêndio “Direito Constitucional


Esquematizado”, mostra com uma clareza cristalina e de forma simples, por meio de um
organograma das funções constitucionais de cada órgão policial brasileiro, que a Polícia Federal é a
única polícia que exerce ao mesmo tempo as funções de polícia administrativa e de polícia judiciária.

Vale ressaltar, que à luz da doutrina administrativa e dos conceitos aqui expostos, percebe-se que
todos os órgãos policiais relacionadas no art. 144, podem, eventualmente, exercerem atividades de
polícia administrativa em sentido específico, ou seja, como órgão da administração voltado a
atividades acessórias de determinada serviços públicos específicos, por exemplo, quando as polícias
civis exercem funções de polícia de vigilância sanitária, ou quando as polícias militares e rodoviária
federal exercem funções de fiscalização de polícia de trânsito; ou ainda, quando a Polícia Federal
exerce fiscalização de polícia de migração ou quando exerce a fiscalização de precursores químicos
e na fiscalização da atividade de segurança privada. Portanto, exemplos de polícia administrativa
fora da atividade geral de polícia de segurança.

DARCY BRUM (2009) no artigo “O poder de polícia da autoridade marítima brasileira”, que examina
possibilidade legal do poder de polícia de segurança da autoridade marítima e os possíveis óbices 5
do seu exercício, descreve com maestria a função de polícia de segurança da Polícia Federal no
policiamento marítimo.

Ensina-nos, que a Autoridade Marítima, representada pelo Comandante da Marinha, é uma


“competência geral de polícia administrativa especial”, ou seja, inclui-se nas competências gerais e
subsidiárias da Marinha de Guerra, como atividade de polícia administrativa especial, e não como
polícia de segurança, por se referir “a um específico setor da Administração”, como a fiscalização
do tráfego aquaviário, a salvaguarda da vida humana no mar e à segurança da navegação,
fiscalização de navio, plataformas e suas instalações de apoio, e as cargas embarcadas, de natureza
nociva ou perigosa, etc.

O articulista, citando Duarte Neto, coloca que a Lei nº 9.537/1997, Lei de Segurança do Tráfego
Aquaviário, que dispõe sobre segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional,
quando alterou a denominação de Polícia Naval para Inspeção Naval, “teve o propósito de evitar
possível confusão entre as atividades previstas na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e a
repressão ao contrabando ou aos furtos e assaltos praticados em embarcações nos portos, como
ficou registrado na tramitação da Câmara”.

Por fim, assevera o autor, que a preocupação do legislador foi em definir que a atividade de polícia
administrativa da Autoridade Marítima, não se confunde com a atividade de polícia de segurança,
“que incluiria, por exemplo, a repressão ao tráfico de drogas e armas, à pirataria, ao contrabando
e ao descaminho”.

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Não obstante, há patenteado na legislação específica, a previsão legal para a Autoridade Marítima
exercer as funções de polícia de segurança pela hoje denominada Patrulha Naval, com competência
concorrente com a Polícia Federal.

DARCY BRUM, assim se pronuncia a respeito: “a tarefa de implementar e fiscalizar o cumprimento


de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, atribuída à Marinha pela Lei Complementar
que trata da organização, do preparo e do emprego das Forças Armadas, corresponde a uma
atividade de polícia de segurança pública ostensiva. Nesse ponto, há concorrência de competências
entre Marinha e a Polícia Federal, em que pese ter sido alterada a denominação da Polícia Naval,
substituída por Inspeção Naval, e os esforços para manter a Lei nº 9.537/1997, Lei de Segurança
do Tráfego Aquaviário, na esfera da polícia administrativa” (em sentido especial). “Ainda que por
outro instrumento, mantém-se a Autoridade Marítima competente para atuar na repressão de
delitos, no mar e nas águas interiores, autorizada a realizar tarefa que, na competência da Polícia
Federal, é intitulada de Polícia Marítima”.

Ensina-nos que: “As tarefas de segurança pública nos portos e no mar territorial brasileiro são
atribuições da Polícia Federal que constituem a Polícia Marítima. Então, a Polícia Marítima engloba
atividades de polícia de segurança pública, com o policiamento ostensivo, preventivo, e de polícia
judiciária, porque é atribuição do DPF instaurar os procedimentos investigatórios para apurar a
prática de delitos federais”.

E conclui dizendo, referenciando-se na Portaria nº 2, de 05/08/1999, MJ/DPF, que “a Polícia


Marítima é uma atividade de competência do Departamento de Polícia Federal (DPF). Essa atividade
é exercida, em âmbito nacional, pela Divisão de Polícia Marítima, Aeroportuária e de Fronteiras
(DPMAF) do DPF e, regionalmente, por Unidades de Polícia Marítima, com atuação nos portos e mar
territorial brasileiro”. E assevera ainda, ter “por objetivo a prevenção e a repressão aos ilícitos 6
praticados a bordo, contra ou em relação a embarcações na costa brasileira, e a fiscalização do
fluxo migratório no Brasil, sem prejuízo da prevenção e repressão aos demais ilícitos de competência
do DPF, podendo estender-se além do limite territorial”.

Porém, constata o autor uma triste realidade, conhecida por todos nós, policiais federais, ao afirmar
que: “o DPF autolimitou sua atividade de polícia marítima.”

No entanto, a par desta constatação de abandono proposital e intencional das funções de polícia
administrativa da Polícia Federal, como polícia de segurança, não só nesta área, mas, também no
policiamento das fronteiras secas e na segurança do vôo no policiamento aeroportuário, ou ainda
na prevenção efetiva ao tráfico ilícito de drogas, à pirataria, ao contrabando, e ao descaminho; toda
a sorte de crimes é perpetuada diuturnamente por falta de um trabalho efetivo da Polícia Federal
como polícia administrativa da União.

Assim sendo, sabemos que a Polícia Federal é a única polícia brasileira que exerce as suas funções
de polícia, como polícia administrativa, no sentido geral, como polícia de segurança e como polícia
judiciária, diferente das demais polícias brasileiras que, ou exercem apenas a função de polícia
judiciária, como as polícias civis, ou só exercem, apenas as funções de polícia administrativa, como
as polícias militares; no entanto estamos reféns de uma situação inexplicável, em que não se valoriza
e nem se implementa esta atividade na Polícia Federal.

http://www2.forumseguranca.org.br/content/pol%C3%ADcia-administrativa-ou-preventiva-e-pol%C3%ADcia-judici%C3%A1ria-ou-repressiva

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

Esta concepção, certamente aparenta ser a mais coerente, tendo em vista que não somente a
tipicidade e ilicitude são pressupostos da pena, mas também a culpabilidade, no entanto, ambas
colaboram para que o agente seja responsabilizado ou não pelo delito praticado.
Partindo para o lado histórico, percebe-se que a concepção tripartida, sugira com Beling, que ao
criar o conceito de tipo, passou-se a integrar no conceito estratificado de crime, como se vê na
obra de Fernando Galvão e Rogério Greco;
“A inicial estruturação analítica bipartida pelo critério objetivo/subjetivo sofreu constantes
revisões. Com Beling, tomou a forma tripartida, através da introdução do conceito de tipo.”
Para esta segunda corrente, entrementes, o próprio Welzel admite que para ocorrer uma analise
de maneira completa, e concluir que o fato praticado na finalidade do agente é crime ou não,
deve-se analisar os caracteres da tipicidade, ilicitude e culpabilidade. Para ratificar esse parágrafo
trago a lumen
à definição de Winfried Hassemer:
“La definicion según la cual el hecho punible es la acción típica, antijurídica y culpable.”
No mesmo diapasão, preleciona o professor Luís Augusto Freire Teotônio, que traz o mesmo
raciocínio:
“Não é correta a afirmação de alguns doutrinadores de que o finalismo apenas se afina com a
corrente bipartida, que considera a culpabilidade como mero pressuposto de aplicação da pena.
Welzel, considerado pai do finalismo, seus discípulos, bem assim os autores que introduziram a
doutrina no Brasil, João Mestieri, Heleno Fragoso e Assis Toledo, entre outros, nunca disseram
que o crime formava-se apenas pelo fato típico e ilícito, considerando sempre a culpabilidade
como um dos seus elementos ou requisitos.”
Assis Toledo, também adota esta concepção, sendo a sua definição a seguinte:
”Substancialmente, o crime é um fato humano que lesa ou expõe a perigo bem jurídico (jurídico-
penal) protegido. Essa definição é, porém, insuficiente para a dogmática penal, que necessita de
outra mais analítica, apta a pôr à mostra os aspectos essenciais ou os elementos estruturais do
3
conceito
de crime. E dentre as várias definições analíticas que têm sido propostas por importantes
penalistas, perece-nos mais aceitável a que considera as três notas fundamentais do fato/crime, a
saber: ação típica (tipicidade), ilícita ou antijurídica (ilicitude) e culpável (culpabilidade). O crime,
nessa concepção que adotamos, é, pois, ação típica, ilícita e culpável."
Nesta concepção seguem a maioria, como os seguintes doutrinadores:
Cezar Bitencourt, Edgard Magalhães Noronha, Francisco de Assis Toledo,Heleno Fragoso, Anibal
Bruno, Frederico Marques, Nelson Hungria, Juarez Tavares, Guilherme Nucci, Paulo José da Costa
Júnior, Luís Régis Prado, Rogério Greco, Fernando Galvão, Hans Wlezel, João Mestieri, David
Teixeira de Azevedo, entre outros.

http://fdc.br/Artigos/..%5C%5CArquivos%5CArtigos%5C19%5CATeoriaCrime.pdf

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Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra


pessoa ou ser vivo. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica
e até mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O
termo deriva do latim violencia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto
de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa.

Assim, a violência diferencia-se de força palavras que costuma estar próximas na língua e
pensamento quotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou
"firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que
convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse
respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de
iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades
que o praticam.

Violência física
A violência física é caracterizada com o uso da força com o objetivo de ferir outra pessoas, que
pode deixar ou não marcas expostas. Exemplos da violência física são: socos, tapas, agressões
com diversos objetos, queimaduras ou semelhantes. A violência pode ser agravada quando o
agressor está sob efeito de álcool ou outra substância prejudicial.

Violência psicológica
A violência psicológica também é conhecida como agressão emocional que pode ser tão prejudicial
ou até mais do que a física. Semelhante ao bullying, quando a vítima sofre com a rejeição,
discriminação, desrespeito, depreciação, humilhação ou punições exageradas. É uma violência que
não deixa marcas visíveis, mas que causa um grande transtorno emocional, que se não for tratado
pode durar toda a vida.
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