Sei sulla pagina 1di 10

A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

PLATÃO (428-347 a.C.)

Foi o primeiro grande filósofo que elaborou teorias políticas. Na sua obra A
República ele explica que o indivíduo possui três “almas” que correspondem aos
princípios: racional, irascível e passional. A sociedade idealizada por Platão esta
organizada como um corpo, em que cada parte cumpre uma função. O filósofo faz
uma analogia entre as três partes que compõe o indivíduo e a cidade (pólis). Assim os
agricultores e artesãos deveriam produzir o sustento da cidade, os guerreiros seriam
responsáveis pela sua defesa e os filósofos deveriam governá-la. Para Platão os
sábios, por conhecerem a essência da justiça deveriam governar a sociedade. É a
teoria do rei-filósofo, isto é, o governo de uma elite que detém o conhecimento.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
ARISTÓTELES (384-322 a.C.)

Para Aristóteles o homem é, por natureza, um ser social, pois só consegue


sobreviver em sociedade. Para ele o homem é um “animal político”, pois a
existência da pólis (cidade-estado) era algo natural e a vida digna do homem
supunha, então, a participação, como homem livre e racional, nos assuntos de
interesse coletivo. Na sua obra A Política, Aristóteles afirma que a política é
para a cidade aquilo que a ética significa para o indivíduo. Entende, entretanto,
que a sociedade antecede o indivíduo e, assim, boas leis produziriam bons
cidadãos e cidadãos virtuosos criariam boas leis. Foi Aristóteles, também, que
elaborou a conhecida classificação das formas de governo: monarquia,
aristocracia e politeia (democracia).
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
TEORIA DO DIREITO DIVINO DOS REIS

Na passagem da Idade Antiga para a Idade Média o cristianismo se impôs


como força ideológica dominante e a Igreja estabeleceu sua hegemonia sobre
a vida cultural na Europa dessa época. Santo Agostinho e, séculos mais tarde,
São Tomas de Aquino procuraram estabelecer a distinção entre as esferas do
poder temporal (reis e príncipes) e do poder espiritual (bispos e papa). A
submissão do primeiro aos desígnios do segundo era um consenso entre os
teólogos. Na Idade Moderna os reis absolutistas tinham, ainda, seu poder
justificado pela Teoria do Direito Divino, que afirmava que o poder real
representava a vontade de Deus e, por isso, não poderia ser contestado.
Foram defensores dessa tese pensadores como Bodin e Bossuet.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
NICOLAU MAQUIAVEL (1469-1527)

Esse pensador renascentista italiano é considerado o fundador da ciência


política moderna. Na obra intitulada, O Príncipe, ele separa, pela primeira vez, a
política das questões morais e religiosas, dando autonomia para o pensamento
político. Maquiavel defende que, em política, os fins justificam os meios e, para
manter o poder, o príncipe deve utilizar todos os meios ao seu alcance. Seu
realismo político o leva a afirmar, também, que o príncipe sábio “deve preferir ser
temido do que ser amado”. É preciso considerar, todavia, o contexto histórico em
que a obra de Maquiavel foi produzida, ou seja, uma Itália fragmentada
politicamente, marcada por conflitos e disputas internas e por pressões e
invasões externas.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
THOMAS HOBBES (1588-1679)
Hobbes foi um pensador que viveu na Inglaterra do século XVII, período que
foi marcado por guerra civil e instabilidade política. Nesse contexto, concluiu que
a natureza humana é intrinsecamente má (homo homini lupus) e em “estado de
natureza”, antes de conhecer a lei e o governo os homens viviam numa “guerra de
todos contra todos”. Para conseguir paz e segurança os homens teriam, através de
um pacto social, criado um poder soberano: o Estado. A concepção Hobbesiana
da origem do Estado influenciou outros filósofos que são, por isso, denominados
“contratualistas”. Na sua obra denominada O Leviatã Hobbes afirma que, quando
criam uma sociedade política, os homens abrem mão da sua liberdade em favor
de um poder absoluto que se estabelece sobre todos eles.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
JOHN LOCKE (1770-1831)
John Locke é considerado o pai do liberalismo político e precursor do movimento
iluminista. Sua teoria reflete as transformações políticas ocorridas na Inglaterra, no
fim do século XVII, quando uma revolução burguesa derrubou o absolutismo e
implantou uma monarquia parlamentarista. Foi o primeiro pensador a afirmar os
direitos naturais do homem: a vida, a propriedade e a liberdade. Segundo ele,
quando os homens fazem um pacto social que origina o Estado eles não abrem mão
da sua liberdade. O estado liberal teria como função conciliar os interesses dos
indivíduos e proteger seus direitos naturais. Na obra Segundo Tratado do Governo
Civil, Locke afirma que um governo só é legitimo se for representativo e que o povo
tem direito a rebelião contra um governo opressor.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
MONTESQUIEU (1689-1755)
Na sua obra O Espírito das Leis, Montesquieu estudou as diversas formas de
governo e concluiu que “todo indivíduo que tem o poder tende a abusar dele”.
Para evitar a tirania o pensador iluminista francês formulou a teoria da divisão dos
três poderes: legislativo, executivo e judiciário. Através do principio dos “freios e
contrafreios” Montesquieu propôs autonomia de cada uma dessas esferas e
mecanismos que permitam a cada um dos poderes controlar os demais. Para ele,
a forma ideal de governo seria a monarquia constitucional, isso é, o poder do rei
limitado por uma constituição, e um parlamento com representantes eleitos pelos
cidadãos.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-78)
Rousseau é considerado o pai da democracia moderna. Na sua obra mais
famosa O Contrato Social, ele defende o princípio da soberania popular como
base de um governo legítimo. O governo deve expressar a vontade geral mas a
soberania do povo, segundo ele, não pode ser representada. Rousseau
defende, portanto, uma democracia direta. Para o mais radical dos pensadores
iluministas, as desigualdades sociais, e com elas a opressão e os conflitos,
tinham nascido com a propriedade privada. Para Rousseau, a sociedade
perfeita seria formada por homens livres, pequenos proprietários capazes de
prover seu sustento, que decidiriam, em liberdade e igualdade sobre o seu
destino comum. A melhor forma de governo na concepção rousseauniana
seria a república.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
GEÖRG W. F. HEGEL (1770-1831)
Para Hegel não existe o homem em “estado de natureza” e o indivíduo
isolado é uma abstração. Na concepção hegeliana o indivíduo esta sempre
historicamente situado dentro de um povo e de uma cultura sendo parte
orgânica de um todo: o Estado. Segundo Hegel, o indivíduo humano é um ser
social e só encontra o seu sentido no Estado. O Estado, por sua vez não é a
simples soma de muitos indivíduos, não tem origem na vontade dos homens
nem é fruto de um contrato social. O Estado precede o indivíduo e é o
fundador da sociedade civil. Para Hegel o Estado representa o ponto
culminante do desenvolvimento da Razão, ou seja, a realização do Espírito
objetivo que se manifestava na história, num processo dialético e
contraditório.
A POLÍTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO
K. MARX (1818-83) E F. ENGELS (1820-95)
Para Marx e Engels, a sociedade humana primitiva era comunal, pois não
conhecia classes sociais nem poder político permanente. O Estado teria surgido
com a propriedade e a formação de uma elite dirigente, que passou a
monopolizar as decisões políticas através do controle das funções
administrativas, militares e religiosas. Na concepção marxista, o Estado, em
última instância, é um instrumento de dominação de uma classe social, os
proprietários, sobre o resto da sociedade, isto é, aqueles que produzem a
riqueza e são explorados. Marx propôs, para a construção de uma nova
sociedade, que os trabalhadores tomassem o poder e instalassem uma
“ditadura do proletariado”, que abolisse a propriedade privada dos meios de
produção. Com o fim das classes sociais, acreditava ele, o Estado desapareceria.

Potrebbero piacerti anche