Sei sulla pagina 1di 47

TUBULAR

M AN UAL TÉCN I CO

DE
BATERI AS ESTACI ONÁRI AS
VEN TI LADAS

1
REVISÕES

REV. N° ITEM ALTERAÇÃO DATA

01 1.2 Substituição da tabela de correção da capacidade em 05/95


função da temperatura

02 1.1.3.1 Subs tituição da tabela: Elementos padrão Fulguris 05/95

03 1.1.3.1 Sub stituição da tabela: Elemento s padrão Fulguris 08/2009


04 1.6 Alteração de texto 08/2009

2
ÍNDICE
1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONA IS E FÍSICOS.

1.1 Desenhos construtivos e dimensionais das estantes


1.1.1 Estantes
1.1.1.1 Componentes da estante
1.1.1.2 Tratamento e pintura
1.1.1.3 Modelos de estantes padrão FULGURIS
1.1.2 Características Construtivas
1.1.2.1 Placas positivas
1.1.2.2 Placas negativas
1.1.2.3 Terminais / Pólos
1.1.2.4 Separadores
1.1.2.5 Vaso
1.1.2.6 Tampa
1.1.2.7 Placas espaçadoras
1.1.2.8 Válvulas retentoras
1.1.2.9 Interligações
1.1.2.10 Eletrólito
1.1.3 Características dimensionais
1.1.3.1 Tipo s, capacidades, dimensões, pesos
1.1.3.2 Desenhos de alguns elementos das diversas linhas de produto
1.1.4 Características físicas dos elementos
1.1.4.1 Reação química básica
1.1.4.2 Materiais ativos

1.2 CURVAS E TABELAS CARACTERÍSTICAS

1.3 DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS INTERNAS E ARMAZENAMENTO

1.3.1 Vida útil esperada em condições padrão de utilização da bateria


1.3.2 Perda de capacidade em condições padrão de utilização da bateria
1.3.3 Auto-descarga
1.3.4 Consumo de água des tilada
1.3.5 Gaseificação
1.3.6 Relações químicas envolvidas
1.3.7 Resistência interna
1.3.7.1 Determinação da resistência interna
1.3.8 Condições de armazenamento
1.3.8.1 Local de armazenagem
1.3.8.2 Recarga de b aterias

3
1.4 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PR EV ENTIVA E CORRETIVA

1.4.1 Registro periódico de leituras


1.4.2 Testes de avaliação
1.4.3 Carga de equalização
1.4.4 Carga profunda
1.4.5 Verificação periódica de conexões e interligações
1.4.6 Ferramental e Ins trumental necessár ios
1.4.7 Limpeza
1.4.8 Anormalidades e Defeitos mais comuns. Detecção e correção
1.4.8.1 Anormalidades frequentemente observadas
1.4.8.2 Defeitos, causas e correções
1.4.9 Análise do eletrólito
1.4.10 Ajuste nos equipamentos de energia
1.4.11 Operação em condições climáticas desfavoráveis
1.4.12 Recomendações para segurança do operador

1.5 RECOMENDAÇÕES SOBRE A INST ALAÇÃO DA BATERIA

1.5.1 Recebimento
1.5.1.2 Desembalagem
1.5.1.3 Acessórios
1.5.2 Localização
1.5.3 Montage m
1.5.3.1 Estantes
1.5.3.2 Montagem da estante
1.5.4 Conexões dos elementos
1.5.4.1 Valores de torque
1.5.4.2 Numeração dos elementos
1.5.5 Checagem elétrica
1.5.6 Ativação da bateria seco-carregada

1.6 INFORMAÇÕES GERAIS

4
1.1.1. ESTANTES

As estantes da Fulguris são construídas em aço carbono. São fornecidas desmontadas e


embaladas em engradados de madeira. Os pés isoladores permitem compensar
pequenos desníveis do piso e nivelar a estante na hora da montagem.

1.1.1.1. COMPONENTIES DA ESTANTE

Cada estante é composta de:


- Cavaletes

- Longarinas (perfilado de chapa)

- Perfilado de PVC flexível

- Tiras para reforço

- Pés isoladores

- Fixação das longarinas nos cavaletes

- Parafusos, porcas e arruelas

1.1.1.2. TRATAMENTO E PINTURA

Os componentes de chapa de aço carbono são tratados com jato de granalhas de aço.
A su perfície rugosa ass im obtida é ideal para a aderência da tinta.

A pintura é feita com pó de epóxi aplicado eletrostaticame nte e curado a q uente. A cor
padrão é cinza claro.

5
6
DIMENSÕES DE ESTANTES (mm) PARA BATERIAS

BATERIA
TIPO VASO L x A 1N 1N2F 2N 2N2F 3N 3N2F 2D 2D2F 3D 3D2F

L 230 325 325 445 665


VP L1 460 645 645 885 1325
25 Ah
A 273 273 883 883 1568 1568 548 548 823 823
à
2000 Ah L 310 380 380 605 905
VM L1 610 755 755 1205 1805
A 273 273 1116 1116 2034 2034 778 778 1283 1283

L 390 480 480* 765 1145*


VG L1 750 955 955* 1525 2285*
A 273 273 1198 1198 2198 2198 833 833 1393 1393

BATERIA VASO Lx 1NL 1N2FL 1NT 1N2FT 2NT 2DL- - - -


TIPO A

2250 Ah L 230 500 615 445


e VG L1 450 995
2500 Ah A 273 273 273 273 1448 498

Para calcular o comprimento (C ) da estante, basta multiplicar a quantidade de


elementos pelo comprimento ( C ) dos mesmos, acrescentando 10 mm de separação
entre eles.

( * ) Recomendados só em último caso.

7
1.1.2. CARACTERÍSTICAS C ONSTRUTIVAS

1.1.2.1.PLACAS POSITIVAS TUBULARES

A grelha é formada por uma liga especial de chumbo, antimônio e outros constituintes
que dão excelentes características mecânicas, de condutibilidade e resistência a
corrosão.

A liga contém 10% de antimônio. Este conteúdo de antimônio dá uma grelha dura com
baixíssima tendência ao crescimento ao longo da vida útil. 0 antimônio liberado da
grelha ao longo da vida influencia a estrutura cristalina do dióxido de chumbo, a massa
ativa positiva, e garante máxim a resistência a ciclagem.
A massa ativa está contida dentro de bolsas pluritubulares de fibras depoliéster. Estas
bolsas são porosas e permitem, portanto, um bom contato entre o ácido e a massa
ativa.

Os poros são finos e retém as partículas de massa ativa.

As fibras de poliéster são elásticas e acompanham bem as variações de volume da


massa ativa.

Os tubos das bolsas pluritubulares são cilíndrico s.


A massa ativa está disposta simetricamente dentro dos tubos cilíndricos em volta das
espigas, também cilíndricas, da grelha condutora.

1.1.2.2. PLACAS NEGATIVAS EMPASTAIDAS


A grelha da placa negativa é também de uma liga especial de chumbo antimônio com
excelentes características mecânicas, condutibilidade e resistência à corrosão.

A placa negativa é de chumbo esponjoso (Pb), devido aos aditivos incorporados ao


material ativo, que dão elevada coesão e porosidade à placa.

8
1.1.2.3. TERMINAIS / POLOS
São feitos de liga de ch umbo antimônio. A vedação entre a tampa e o polo é feita por
um o’ring comprimido por um anel de chumbo.

VEDAÇÃO POLO / TAMPA

BUCHA

ANEL O’RING

TAMPA

POLO

1.1.2.4. SEPARADORES
Os separadores são de materia l microporoso, resistente ao ácido e que facilita a difusão
deste.

1.1.2.5. VASO
O vaso é de termo-plástico SAN transparente injetado, de elevada resistência mecânica
e térmica.

1.1.2.6. TAMPA
A tampa é de ABS injetado.

É selada ao vaso com cola.

9
1.1.2.7. PLACAS ESPAÇADORAS
São injetadas em ABS.

1.1.2.8. VÁLVULA RETENTORA


As válvulas retentoras são fabricadas em material do tipo baioneta e constituídas de
chicanas que retém as partículas de ácido arrastadas pelos gases que se formam
durante o funcionamento. Estes gases passam por um material poroso que impede que
uma chama ou faísca poss a se propagar para o interi or do elemento.

1.1.2.9. INTERLIGAÇÕES
As interligações são de cobre.
A proteção contra corrosão é dada por uma camada de chumbo aplicada
eletroliticamente.

ELETRÓ LITO
1.1.2.10.

0 eletrólito é uma solução aquosa de ácido sulfúrico com pureza exigida para
acumuladores chumbo-ácidos, com densidade nominal de 1.210 g/dm3 à temperatura
de 25oC.

1.1.3. CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS

1.1.3.1. TIPOS, CAPACIDADES, DIMENSÕES E PES OS.

10
ELEMENTOS PADRÃO FULGURIS
TIPO CAPACIDADE Ah DIMENSÕES (mm) VOLUME PESO kg
PLACA VASO ELEMENTO 10h 5h 3h 1h C L ELETROL. ELEM. C/
P/ELEM. ELETROL.
VP -3 3TFE- 25/3 25 21 18 13 140 190 1,2 14,0
5TFE- 50/3 50 42 36 25 1,1 18,0
VP -1 7TFE- 75/3 75 64 55 37 245 195 1,9 27,0
9TFE-100/3 100 85 73 50 1,8 29,0
VP -2 11TFE- 125/2 125 106 91 62 245 195 3,0 28,0
13TFE- 150/2 150 127 109 75 2,8 30,0
5TFE-50 50 42 36 25 140 190 4,2 9,5
7TFE-75 75 64 55 37 4,0 10,6
9TFE-100 100 85 73 50 3,8 11,7
TFE -25 VP -8 11TFE-125 125 106 91 62 3,6 12,8
13TFE-150 150 137 109 75 3,4 13,9
15TFE-175 175 148 128 87 3,2 15,0
17TFE-200 200 170 147 100 245 195 6,4 19,0
19TFE-225 225 191 164 112 6,2 24,0
VP -7 21TFE-250 250 212 182 125 6,0 27,0
23TFE-275 275 233 200 137 5,8 28,0
25TFE-300 300 255 219 150 5,6 29,0
7TFE-200 200 172 150 96 130 278 7,2 27,3
7TFE-225 225 194 169 108 7,2 27,3
VM -9 9TFE-250 250 215 188 120 6,4 30,4
9TFE-300 300 258 225 144 6,4 30,4
11TFE-350 350 301 263 168 5,7 33,4
TFE -75 11TFE-375 375 322 281 180 180 278 10,3 37,0
13TFE-400 400 344 300 192 9,5 42,5
13TFE-450 450 387 337 216 9,5 42,5

VM -10 15TFE-500 500 430 375 240 8,7 45,0


15TFE-525 525 451 394 252 8,7 45,0
17TFE-600 600 516 450 288 9,0 48,5
15TFE-875 875 735 630 394 217 340 23,0 80,0
TF E -125 VG -6 17TFE-1000 1000 840 720 450 21,5 83,5
19TFE-1125 1125 945 810 506 20,0 87,0
21TFE-1250 1250 1050 900 563 19,0 92,0
29TFE-1500 1500 1245 1035 600 212 398 30,7 150,0
VG -12 31TFE-1750 1750 1452 1207 700 33,0 159,0
TFE-125/A 33TFE-2000 2000 1660 1380 800 35,5 168,0
VG -13 38TFE-2250 2250 1867 1553 900 212 487 43,5 202,0
42TFE-2500 2500 2075 1725 1000 40,3 213,0

1.1.4. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS ELEMENTOS

1.1.4.1. REAÇÃO QUÍMICA BÁSICA


A reação química básica mostra quais são os materiais ativos que participam das
reações de transformação de energia elétrica em química e vice-versa.

Pb0 2 + Pb + 2H 2SO 4 2PbSO 4 + 2H20

11
0 fluxo de elétrons se estabelece quando o Pb (chumbo metálico) cede elétrons para o
seu condutor elétrico (a grelha negativa) e simultaneamente o Pb0 2 (dióxido de
chumbo) absorve elétrons do seu condutor elétrico ( a grelha positiva) . Quando a
reação ocorre da esquerda para a direita, a energia química é convertida em energia
elétrica, que é liberada para o consumo.

A energia elétrica é convertida em energia química, e armazenada quando a reação


ocorre no sentido inverso.

1.1.4.2. MATERIAIS ATIVOS


0 dióxido de chumbo é o material ativo da placa positiva.

Na bateria coexistem duas formas cristalinas do Pb02, eletroquimicamente algo


diferentes. As duas formas de cristalização têm condutividade elétrica (são semi-
condutores do tipo n) o que explica, em parte, a capacidade do sistema chumbo-
ácido
de gerar altas correntes de descarga.

0 dióxido de chumbo tende a formar cristais pequenos. Os cristais que se formam na


superfície da massa ativa durante a carga tem uma aderência frágil ao resto da massa
e podem ser arrancados pela ação mecânica das bolhas de oxigênio, que se
desprendem da placa no fim da carga. Para diminuir o desprendimento da massa ativa,
esta é colocada dentro de bolsas cilíndricas tecidas com fios de poliester de alta
tenacidade.

Os regimes de carga reco mendados para as b aterias representam um compromisso, em


termos de gaseio, no fim de cada carga. O gaseio é necessário para movimentar o
eletrólito e minimizar a estratificação do ácido, e é prejudicial porque desprende massa
positiva. A carga de flutuação é a que garante mais vida para a bateria, porque é a que
menor gaseio provoca.

0 chumbo metálico é o material ativo da placa negativa. Para poder sustentar altas
correntes de descarga, o chumbo metálico deve apresentar uma grande superfície de
contato com o eletrólito.

0 chumbo deve, portanto, estar formado de cristais pequenos. 0 chumbo tende, porém,
a cristalizar formando cristais grandes. Aditivos da massa negativa como o expansor
orgânico e o sulfato de bário têm como objetivo inibir a formação de cristais grandes de
chumbo metálico e de sulfato de chumbo.

A solução
quanto na de ácido
placa sulfúrico
negativa. é um material
A densidade ativo necessário
da solução tanto direta
tem influência na suanaplaca positiva
voltagem do
elemento. A voltagem de um elemento em repouso (sem passagem de corrente) é igual
a densidade da solução (expressada em g/cm 3) mais um valor constante de 0,84.

12
V elem = densidade [g/cm3] + 0,84

Um elemento estacionár io plenamente carregado, em repouso, com solução de


densidade igual a
1,21 g/cm3 à 25°C terá uma tensão de 2,05 V. Para todos os elementos chumbo-
ácidos
se considera uma voltagem nominal de 2 V.

1.2. CURVAS E TABELAS CARACTERÍSTICAS

13
TABELA DE CORREÇÃO DA CAPACIDAD E EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA, CONFORM E NORMA TELEBRÁS
TEMPERATURA 1 HORA 3 HORAS 5 HORAS 10 HORAS
INICIAL % 100% 95% % 100% 95% % 100% 95% % 100% 95%
15 C 90 54’ 51’18’’ 91,74 2h 45’ 2h 36’ 92,59 4h 37’ 4h 24’ 94,33 9h 26’ 8h 57’
16 91 54’36’’ 51’52’’ 92,50 2h 46’ 2h 38’ 93,28 4h 39’ 4h 26’ 94,87 9h 29’ 9h 01’
17 92 55’12’’ 52’26’’ 93,28 2h 48’ 2h 39’ 93,98 4h 42’ 4h 28’ 95,42 9h 32’ 9h 04’
18 93 55’48’’ 53’ 94,07 2h 49’ 2h 41’ 94,69 4h 44’ 4h 30’ 95,97 9h 35’ 9h 07’
19 94 56’24’’ 53’34’’ 94,87 2h 50’ 2h 42’ 95,42 4h 46’ 4h 32’ 96,52 9h 39’ 9h 10’
20 95 57’ 54’09’’ 95,69 2h 52’ 2h 43’ 96,15 4h 48’ 4h 34’ 97,08 9h 42’ 9h 13’
21 96 57’36’’ 54’43’’ 96,52 2h 53’ 2h 45’ 96,89 4h 50’ 4h 36’ 97,66 9h 46’ 9h 16’
22 97 58’12’’ 55’17’’ 97,37 2h 55’ 2h 46’ 97,65 4h 52’ 4h 38’ 98,23 9h 49’ 9h 20’

23 98 58’48’’ 55’51’’ 98,23 2h 56’ 2h 48 98,42 4h 55’ 4h 40’ 98,81 9h 52’ 9h 23’
24 99 59’24’’ 56’25’’ 99,10 2h 58’ 2h 49’ 99,20 4h 57’ 4h 42’ 99,40 9h 56’ 9h 26’
25 100 60’ 57’ 100,00 3h 2h 51 100,00 5h 4h 45’ 100,00 10h 9h 30’
26 101 60’36’’ 57’34’’ 100,89 3h 01’ 2h 52’ 100,79 5h 02’ 4h 47’ 100,59 10h 03’ 9h 33’
27 102 61’12’’ 58’08’’ 101,76 3h 03’ 2h 54’ 101,57 5h 04’ 4h 49’ 101,18 10h 07’ 9h 36’
28 103 61’48’’ 58’42’’ 102,63 3h 04’ 2h 55’ 102,34 5h 07’ 4h 51’ 101,76 10h 10’ 9h 40’
29 104 62’24’’ 59’16’’ 103,47 3h 06’ 2h 57’ 103,10 5h 09’ 4h 53’ 102,34 10h 14’ 9h 43’
30 105 63’’ 59’51’’ 104,30 3h 07’ 2h 58’ 103,84 5h 11’ 4h 56’ 102,91 10h 17’ 9h 46’
31 106 63’36’’ 60’25’’ 105,12 3h 09’ 2h 59’ 104,58 5h 13’ 4h 58’ 103,47 10h 20’ 9h 49’
32 107 64’12’’ 60’59’’ 105,92 3h 10’ 3h 01’ 105,30 5h 16’ 5h 104,03 10h 24’ 9h 53’
33 108 64’48’’ 61’33’’ 106,71 3h 12’’ 3h 02’ 106,01 5h 18’ 5h 02’ 104,58 10h 27’ 9h 56’
34 109 65’24’’ 62’07’’ 107,49 3h 13’’ 3h 04’ 106,71 5h 20’ 5h 04’ 105,12 10h 30’ 9h 59’
35 110 66’ 62’42’’ 108,25 3h 14’’ 3h 05’ 107,40 5h 22’ 5h 06’ 105,66 10h 33’ 10h 02’’

14
FULGURIS
CURVA DE VARIAÇÃO DE CAPACIDADE EM FUNÇÃO DA
TEMPERATURA
BFE-95

115

110 01 hora
03 horas
05 horas
10 horas
105
)
%
( 100
e
d
a
id
c
a 95
p
a
C

90

85

80
15º
C 25º
C 35º
C

Temperatura (º C)

15
16
17
FULGURIS
CURVA DE VARIAÇÃO DA VIDA ÚTIL EM FUNÇÃO DA
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
BFE-68

130

100
%
m
e
li
t
ú
a
d
i 70
V

40

10

20 25 30 35 40 45
Temperatura (º C)

18
1.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICASINTERNAS E ARMAZENAMENTO

1.3.1. VI DA ÚTI L ESPERADA EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTI LI ZAÇÃO DA


BATERIA

A expectativa de vida de uma bateria depende não só da tecnologia e das matérias -primas
empregadas, mas também do tipo de utilização e da temperatura na qual trabalha.

A bateria tubular da Fulguris tem uma expectativa de vida de 12 anos, em fontes de cc


convencionais, nas seguintes condições padrão de utilização:

- temperatura do eletrólito: 25°C;


- regime constante de flutuação com 2,20 V por elemento;
- 5 descargas anuais (em 10 h até 1,75 V/elem);
- manutenção conforme manual;

Como critério de fim de vida foi considerado que a capacidade atinja 80% da
capacidade nominal. Com tensões de flutuação maiores a vida da b ateria será menor.

Por cada 10°C de aumento de temperatura a vida da bateria é reduzida em 50%.

A curva BFE-68 indica a variação da vida útil em função da temperatura de operação.

1.3.2 PERDA DE CAPACI DADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTI LI ZAÇÃO DA


BATERIA

Nas condições de utilização da bateria citadas em 1.3.1,a perda de capacidade da bateria


terá os máximos de: 5% após 2 anos de uso, 10% após 6 anos e 20% após 10 anos.

1.3.3. AUTO - DESCARGA

0 acumulador chumbo-ácido é instável do ponto de vista termodinâmico. A água é


decomposta por eletrólise na tensão do elemento. A reação de eletrólise é , porém, muito
lenta porque não existe no sistema um catalisador ativo. Parte do antimônio que é
liberado pela corrosão da grelha positiva é depositado na massa negativa e facilita a
reação desta com a água.

A ação conjunta das reações de eletrólise e da massa negativa com a água gasta devagar
parte da energia acumulada no elemento. A velocidade de auto-descarga depende da

19
idade do elemento e da temperatura. A 25°C a auto-descarga é da ordem de 5% por mês.
Na recarga o element o volta a ter plena carga.

1.3.4. CONSUMO DE ÁGUA DESTILADA

A quantidade de água consumida por uma bateria é proporcional à quantidade de carga


que ela recebe, pois está diretamente re lacionado com os seguintes fatores:

- valor da corrente de flutuação;

- freqüência e duração das cargas de equalização;


- projeto dos element os e materiais empregados na s ua construção
- temperatura na sala de b aterias

Um volume desprezível de água pode ser perdido pela evaporação causada pela alta
temperatura ambiente e do eletrólito. Um índice baixo de umidade relativa do ar pode
causar maiores perdas de água. Mas a principal causa de perdas de água é a eletrólise
durante a carga.

Quanto maior o número de placas +/-, maior o consumo de água por elemento.

A tabela indica o consumo mensal de água por placa em função do seu tipo , à 25°C e
2,17 V/elemento. Para cada 8°C de aumento de temperatura e/ou por cada 0,06 V de
aumento da tensão de flutuação, o gasto será dobrado.

CONSUMO DE ÁGUA À FLUTUAÇÃO DE 2,17 V/ELEM.


Placa Tipo Capacidade p/ Placa Consumo / Mês {cm 3 }
TF E -25 25 Ah 10
TF E -75 75 Ah 30
TF E -125 125 Ah 50

As baterias de chumbo-antimônio têm baixo consumo de água durante o começo de sua


útil.
vida útil, aumentando o consumo para 4 vezes ou mais, próximo ao final de vida

1.3.5. GASEIFICAÇÃO

A gaseificação
água. se de
Os volumes deve à liberação
gases liberadosde hidrogênio
estão na exataeproporção
oxigênio, da
produtos
correntedadeeletrólise
sobrecargada
que o elemento recebe. A gaseificação é mínima quando o elemento só recebe a corrente
de flutuação mínima necessária para se manter a plena carga (a carga retirada no ciclo

20
anterior já foi totalmente reposta). Esta corrente de flutuação mínima depende de fatores
como: teor de antimônio da grelha positiva, o seu tempo de vida, a temperatura, etc.

A gaseificação real chega a ser muito maior do que a mínima se a bateria for submetida a
descargas frequentes.

A gaseificação é a principal responsável pela homogeneização da densidade do eletrólito


da bateria, após cada descarga, por ser o único mecanismo de agitação. A estratificação
do eletrólito resultante de uma recarga e eliminada ao longo do tempo pela ação da
gaseificação. Como a intensidade da agitação depende diretamente da corrente de
sobrecarga, quanto maiores as profundidades de descarga e mais freqüentes os ciclos,
maior será a corrente de sobrecarga necessária para agitar suficientemente o eletrólito e
controlar a estratificação. Ciclos freqüentes, provocam portanto a necessidade de carregar
o elemento com muito mais corrente do que a corrente mínima de flutuação. Isto significa
que o consumo de água de uma bateria submetida a ciclos freqüentes, passa a depender
diretamente da profundidade e frequência dos ciclos e não mais da tecnologia da bateria
(alto antimônio, baixo antimônio ou chumbo cálcio).

1.3.6. RELAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS

A reação química básica (vide item 1.1.4.1.) que permite a conversão reversível de
energia química em energia elétrica acontece simultaneamente nas duas polaridades. Na
placa positiva Pb4+ do dióxido de chumbo absorve 2 eletrons pôr átomo e se converte em
Pb 2 + do sulfato de chumbo, durante a descarga. 0 contrário acontece durante a carga.
A reação de descarga/carga da placa positiva pode ser escrita de forma mais comple ta,
= +
incluindo os consumos de SO 4 eH .
PO 2 + 4H+ + SO = 4 + 2e -
PbSO 4 + 2H 2O

No início de uma recarga, especialmente se a corrente de recarga for pequena, quase


toda a corrente elétrica é utilizada na transformação de sulfato de chumbo em dióxido de
chumbo.

Uma pequena fração de corrente (abaixo de 5%) é gasta na oxidação de água de acordo
com a reação:

2H 2O O2 + 4H + + 4e-

Quando a placa positiva estiver com 70% da su a carga, a utilização da corren te elétrica se
torna mais difícil e uma fração crescente de corrente é gasta na geração de oxigênio.

Na placaem
converte negativa,
Pb+2 doo sulfato
chumbo demetálico
chumbo, (PbO-)
durante, adesprende
descarga. 2A elétrons por
reação cont átomo
rária, e se
durante
a carga, acontece com mais facilidade do que a da placa positiva. No início da recarga,
quase 100% da corrente é utilizada na transformação do sulfato em chumbo metálico.

21
Quando a placa negativa chega a estar aproximadamente 90% carregada, começa a
ganhar importância a fração de corrente gasta na redução de água, de acordo com a
reação:

4H + + 4e - 2H 2
Quando a placa negativa chegar à plena carga, toda a corrente elétrica que passa por ela
é gasta na geração de hidrogênio.

Na recarga de um elemento, após um ciclo de descarga, a recarga da negativa "adianta"


em relação à positiva e depois fica apenas gerando hidrogênio, até que, também a
positiva atinja o estado de plena carga. Neste momento, a soma das reações das placas
positiva e negativa resulta na reação de eletrólise da água:

2H 2O O2 + 2H 2

(O elemento só recebe a sobrecarga e os gases gerados agitam o eletrólito).

Existem duas reações principais de auto-descarga:

2H + + 2e - H2 ou H2SO+4 Pb PbSO 4 + H2

e
O2 + 4H+ + 4e - 2H 2O

ou

O2 + 2H 2SO+4 2Pb 2PbSO4 + 2H 2O

As duas reações acontecem na superfície da placa negativa. A primeira reação predomina


nos elementos que têm as placas cobertas com eletrólito. A segunda reação passa a ser
importante se as placas negativas ficarem em contato direto com o ar (nível baixo do
eletrólito).

Num regime de utilização da bateria em flutuação pura (sem descargas), a corrente de


flutuação deve ser igual à corrente representada pelas duas reações de auto -descarga.

1.3.7. RESISTÊNCIA INTERNA

22
A resistência interna de um elemento não tem um valor constante. Depende de vários
fatores como o estado de carga do elemento e a sua temperatura. Para a medição
precisam se fazer descargas com altas correntes, as quais mudam o estado de carga e a
temperatura e portanto, também o valor da própria resistência interna.
Se a medição for feita com descargas muito curtas a fração da resistência interna, devido
a limitação da velocidade de difusão do eletrólito, fica sem ser registrada, porque os
gradientes de concentração demoram a se estabelecer. Ao se fixar os parâmetros do
método de ensaio, se faz um compromisso entre a variação do estado de carga e o
desenvolvimento da resistência devido a difusão. 0 método de ensaio descrito a seguir e
uma adaptação para 25 0C da norma IEC 896-1.

1.3.7.1 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA INTERNA

0 ensaio deve ser feito em um mínimo de três elementos, que já desenvolveram a sua
capacidade plena mediante ciclagem.

Os elementos são colocados num local com temperatura apropriada até que o eletrólito
atinja uma temperatura de 25 2oC.

A característica de descarga (variação da tensão em função da corrente de descarga,


V = f ( I ) é estabelecida a seguir por determinação de dois pontos.
0 primeiro ponto corresponde a tensão V1 lida após 20 seg. de descarga com uma
corrente 11 estabilizada num valor entre I = 4 X I10 e I = 6 X I 10

A descarga deve ser interrompida após 25 seg.

0 segundo ponto é determinado depois do primeiro sem recarga e após os elementos


ficarem em circuito aberto por 2 minutos a 5 minutos. A corrente de descarga 12 é
mantida num valor que fica entre I = 20 X I 10 e I = 40 X I 10 , a tensão V2 é lida
após 5 seg. de descarga.

- A resistência interna R i é calculada com a formula:

V1 V 2
Ri
I2 I1

- A característica de descarga V = f ( I ) pode ser linearmente extrapolada até V = 0 (V)


. A corrente achada neste ponto indica a corrente de curto circuito I.

V1 . I2 - V 2 . I1
Ic A
V1 - V 2

- As tensões s ão medidas nos polos, logo acima do nível das tampas para que os valores
obtidos correspond am o mais que possível só a resistência intern a.

23
- As resistências das interligações entre os elementos devem, se necessário, serem
medidas separadamen te. Os resultados deste ensaio tem uma precisão de ± 10%.

1.3.8 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

1.3.8.1 LOCAL DE ARMAZENAGEM

As baterias devem ser armazenadas em locais cobertos, secos e ventilados. Não podem
ser armazenadas próximas a fontes de calor, expostas à radiação solar direta ou
externamente protegida por coberturas plásticas .

Deve-se dar preferência para a armazenagem em locais onde a temperatura não exceda a
25oC.

Recomenda-se que as baterias chumbo -ácidas sejam colocadas em serviço antes de 6


meses da data de sua expedição.

1.3.8.2. RECARGA DAS BATERIAS

As baterias chumbo-ácidas apresentam uma pequena auto-descarga, quando


armazenadas a circuito-aberto.
descarga é portanto, acompanhávelEstacom
auto-descarga
medições da consome
densidadeacido do eletrólito. A auto–
do eletrólito.
É conveniente para a bateria ficar sempre o mais próximo possível da condição de plena
carga (menor tendência à sulfatação e à escamação dos terminais positivos). A cada 3
meses os elementos devem ser recarregados na tensão de equalização ou com uma
corrente de 5 ampères para cada 100 Ah de capacidade nominal.

A velocidade da auto-descarga duplica a cada 10°C de variação de temperatura. Se a


bateria estiver sendo armaze nada em lugar muito quente deve-se acompanhar a queda de
densidade do eletrólito e recarregar cada vez que os elementos cheguem a uma
densidade de 1.185 g/cm 3.

1.3.8.3. LIMITES DE ARMAZENAGEM

As baterias chumbo-ácidas estacionarias da Fulguris têm garantia de acordo com o tipo e


apermaneça
utilização das
emmesmas,
vigor, ascontra defeitos
baterias, casodearmazenadas,
fabricação e/oudevem
materiais.
ser Precarregadas
ara que a garantia
a cada 3
meses e colocadas em serviço aos 6 meses da data de sua expedição. Se não for possível
atender a estes requ isitos, contate a Fulguris.

24
1.4 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

Num elemento em recarga ou em flutuação estão sempre acontecendo várias reações


químicas e eletroquímicas simultaneamente. As velocidades destas reações, assim como o
ponto de equilíbrio entre elas, dependem de vários fatores como: a temperatura, a tensão,
a densidade do eletrólito e a atividade dos catalisadores presentes na massa ativa
negativa.

Os elementos de uma bateria deve se comportar de maneira suficientemente parecida


para permitir a sua ligação em série. Em se evitando temperaturas extremas ou diferentes
níveis de eletrólito incorretos, densidades desbalanceadas, ciclos profundos ou frequêntes
e a ligação em paralelo de baterias de comportamento diferente, os elementos se
comportam de maneira muito similar, mantendo tensões e estados de carga quase
homogêneos. É importante verificar periodicamente se isto acontece, de fato, para corrigir
desvios em tempo de prevenir efeitos negativos.

OPERAÇÃO

A operação da bateria deve estar acompanhada da execução de um programa de


inspeções e de manutenção. Este programa deve ser adequado à frequência com que a
bateria for solicitada.

Inspeções mensais na b ateria:


- tensão de flutuação de cada elemento, para baterias de até 24 elementos ou dos
elementos piloto para baterias maiores (neste caso, o número de elementos piloto
deve ser de aproximadamente 10% dos elementos);

- tensão de flutuação da bateria (para uma melhor confiabilidade do valor da tensão de


flutuação, este deve ser medido pelo menos 48 horas, após o fim da última carga de
equalização);

- nível de eletrólito de todos os elementos;

- densidade do eletrólito antes da adição de água dos elementos piloto e dos elementos
que mostram uma tensão de flutuação marcadamente abaixo da média;

- temperatura do eletrólito dos elementos piloto;

- colocação correta das válvulas de segurança e manutenção;

- limpeza dos elementos e da estante;

25
- corrente de flutuação;

Inspeções mensais na s ala de baterias:

- funcionamento da ventilação da sala;

- limpeza da sala;

- presença de eletrólito no piso;


- existência de solução de bicarbonato de só dio;
Inspeções mensais no retificador:

- tensão de flutuação do retificador ( com precisão de 0,1 V, voltímetro calibrado)

- verificação se a tensão de flutuação corresponde à tensão especificada para a


temperatura do eletrólito; ajustar a tensão de flutuação, caso houver divergência;

Vfb = N x [Vfe + (0,005 x (25 - T))]

Vfb = tensão de flutuação ideal para el etrólito T

N = numero de elementos da bateria

Vfe = tensão
25°C de flutuação que se deseja para os elementos da bateria em particular à

T = temperatura do eletrólito

Exemplos para uma bateria de 22 elementos e uma tensão de flutuação desejada à 25°C
flutuação de 2,20 V/elem.:

Vfb à 15°C - 49,5 V


Vfb à 20°C - 48,95 V
Vfb à 25°C - 48,4 V
Vfb à 30°C - 47,85 V
Vfb à 35°C - 47,3 V

Outras inspeções:

Após mudanças no regime de operação da bateria, descargas prolongadas ou defeitos no


retificador, recomenda-se uma inspeção adicional, para verificar e registrar o estado da
bateria.

26
Fazem parte também do programa rotineiro pequenas manutenções, como:

- completar em todos os elementos, o nível do eletrólito com água destilada de


características conforme item 5.04 da SDT-240-500-700 até a marca do nível máximo,
caso o nível estiver próximo do nível mínimo ou se for previsível que até a próxima
inspeção o nível poderia ficar próximo do mínimo;

- lavar com água e secar as tampas dos elementos, caso se verificar condensação de
eletrólito ou acúmulo de sujeira;

- limpar lavando, escovando e secando o corpo poroso das válvulas protetoras, caso
fiquem impregnadas de poeira;

- eliminar a causa do desvio, caso algum elemento apresentar uma temperatura com
diferença de mais de 3 oC em relação a média;
- verificar se alguma superfície de contato entre polos e interligações ou cabos
apresenta uma resistência aumentada; esta resistência elétrica anormal pode ser
detectada medindo a tensão entre o polo e a interligação ou pelo aquecimento
anormal da região de contato; para eliminar a resistência anormal, deve ser
desmontada a peça condutora de corrente, limpas as superfícies internas, aplicada
graxa e remontado o conjunto com torque no parafuso, de acordo com este manual.

- reapertar anualmente com torquímetro todos os terminais e interligações;

- medir anualmente toda s as densidades de eletrólito;


- dar uma carga de equalização, caso se encontrar uma das condições do item 1.4.3.
que indicam a necessidade desta carga;

REGISTRO

A cada inspeção ou manutenção deve ser preenchido um boletim, que fará parte do
registro de operação da bateria. No boletim devem constar as medições e as correções
efetuadas. Este registro deve ser guardado no local da bateria e apresentado ao
representante do fabricante que fizer uma vistoria da bateria ou na reivindicação da
garantia.

No boletim devem constar as medições feitas na inspeção mensal, as correções efetuadas


e as anormalidades obs ervadas. Também devem ser registradas as descargas pr olongadas
efrequência
na medida
dasdocargas
possível, a sua profundidade
de equalização e as faltas(ou
de acarga
densidade
e/ou asno final da descarga),
sobrecargas devidas aoa
retificador.

27
FLUTUACÃO

A condição de carga em flutuação é a condição normal da bateria.


A quase totalidade do tempo de utilização da bateria se dá nesta condição. Na carga de
flutuação se aplica uma tensão na bateria, que a carrega com a mínima corrente de carga
ainda capaz de mantê-la plenamente carregada.

Tensões de flutuação menores do que a mínima não conseguem manter todos os


elementos plenamente carregados, causando tensões e densidades baixas.

Tensões de flutuação altas reduzem a vida da bateria porque provocam correntes de


carga desnecessariamente altas, que aceleram a corrosão das grades.

A tensão de flutuação pa drão das baterias da Fulguris é de 2,20 V/elem. à 25° C.

Caso não haja correção da voltagem de flutuação com a temperatura, cada 0,06 V de
aumento da tensão de flutuação dobra a corrente de flutuação. Com a correção da tensão
de flutuação com a temperatura acima descrita, a flutuação dobra a cada 0,075 V.

As baterias da Fulguris com densidade de eletrólito de 1,21 g / cm3, devem receber uma
tensão de flutuação dentro da faixa de 2,17 V / elem. à 25°C. A escolha final da tensão de
flutuação para cada bateria é do usuário. A escolha representa um compromisso entre a
menor vida da bateria (tensão alta) e menor velocidade de recarga (tensão baixa). O valor
da tensão de flutuação deve ser escolhido, de preferência, no menor valor (dentro da
faixa acima) que ainda consiga manter os elementos plenamente carregados.

Se considera que os elementos ficam plenamente carregados na tensão de flutuação


escolhida, se em 60 dias de flutuação contínua se evitam as 3 condições, que de acordo
com o item 1.4.3 se faria necessária uma carga de equalização. As voltagens de flutuação
individuais dos elementos podem apresentar diferenças, desde que a voltagem do menor
elemento não fique mais que 0,04 V abaixo da voltagem médi a dos elementos.

1.4.1 REGISTRO PERIÓDICO DE LEITURAS

O registro de informações e leituras de cada bateria deve começar tão logo ela seja
entregue. Os períodos entre os registros deverão ser tanto menores, quanto mais
freqüentes forem as solicitações ou eventos ligados ao equipamento. Caso a bateria não
tenha sido muito solicitada, bastariam os boletins mensais de inspeção e manutenção .
O usuário deve manter no local da bateria todos os registros históricos relacionados à
bateria e atualizar os registros com os b oletins mensais.

Resu mo dos dados principais qu e devem ser registrados periodicamente:

- tensão de flutuação por elemento;

28
- tensão total da bateria;
- ajustes feitos na tensão de flutuação;
- nível e densidade do eletrólito por elemento;
- temperatura do eletrólito do elemento piloto;
- frequência e q uantidade da adição de água;
- duração, motivo e frequência de cargas de equ alização assistidas;
- duração e frequência de descargas profundas;
- todas as anormalidades verificadas, tão logo sejam observadas por ocasião d a
manutenção da bateria;
- defeitos do retificador;

0 usuário deve fornecer ao fabricante, sempre que solicitado, cópias dos registros
históricos.

1.4.2 TESTES DE AVALIAÇÃO

Para se avaliar a eficiência da manutenção e o desgaste que vai sofrendo a bateria e


recomendável fazer periodicamente testes de capacidade (a cada 12 a 18 meses). Antes
do ensaio deve ser dada uma carga de equalização na bateria.

Entre a carga de equalização e o início da descarga da bateria os elementos devem ficar


em repouso por um mínimo de 4 horas e um máximo de 24 horas.

Uma bateria é considerada em final de vida útil quando a sua capacidade ficar inferior à
80% da capacidade nominal.

1.4.3. CARGA DE EQUALIZAÇÃO

A equalização é uma carga aplicada com tensão mais alta do que a de flutuação. Trata-
se
de uma sobrecarga controlada que destina-se a igualar as cargas dos elementos. Os
elementos se consideram equalizados quando suas tensões e densidades ficarem
aproximadamente iguais.
3
Para elementos em carga de flutuação, com densidade nominal igual a 1.210 g/cm, é
necessário dar uma carga de equalização quando:

- 1.195
1 elemento
g/cm3tiver
; uma tensão igual ou menor que 2,13 V ou uma densidade menor que

29
- 10% ou mais elementos tiverem uma tensão de flutuação 0,04 V abaixo da tensão
média ou u ma densidade 0,010 abaixo da densidade média;

- todos os elementos apresentarem uma densidade (corrigida pela temperatura) 0,010


abaixo da densidade nominal;

A tensão de equalização reco mendada é de 2, 30 à 2, 35 V/ elem.

0 tempo necessário para equalizar os elementos depende das condições dos elementos,
do carregador e da tensão aplicada. Pode variar de 72 horas até vários dias. A equalização
estará completa quando a densidade e a tensão dos elementos mais baixos não
aumentarem ao longo de 6 hor as seguidas.

A temperatura do eletrólito não pode chegar a 45°C em nenhum elemento. É aconselhável


conferir a temperatura dos elementos de menor tensão e/ou densidade para detectar a
existência de alguma anormalidade. Se a temperatura ficar próxima de 45°C a carga deve
ser interrompida e a bateria esfriada a 35°C antes do reinicio da carga.

Quando um elemento necessitar de uma carga de equalização pode ser dada a carga em
toda a bateria ou, até preferivelmente, só no elemento baixo. Neste caso, pode serigada
l
uma fonte tensão individual que mantenha o elemento com a tensão de equalização,
enquanto os outros elementos ficam com a tensão de flutuação. Antes de se fazer a
ligação no elemento baixo devem ser verificadas as rolhas de segurança dos elem entos
próximos. Na carga de equalização individual valem as mesmas restrições de temperatura
que se aplicam a bateria inteira e os mesmos critérios de fim de carga. A corrente deve
ser limitada em até 5% da capacidade nominal.

1.4.4 CARGA PROFUNDA

Para a ativação de baterias seco-carregadas e para a recarga de baterias, que ficaram


vários meses em circuito aberto ou que sofreram uma descarga profunda, pode ser
necessário se fazer uma carga profunda. Esta carga deve ser dada em caráter excepcional
e ser acompanhada, registrada e constar no registro his tórico.

A carga é feita com corrente constante. Uma alternativa é carregar com a corrente
numericamente igual a 0,1 x C10 até o fim. A outra alternativa é iniciar a carga com uma
corrente no máximo 0,2 x C 10 , até a bateria gasear bem ( 2,40 à 2,45 V/elem.) e terminar
a carga com uma corrente 0,05 x C 10 .
0
Nas duas alternativas a carga deve ser interrompida se o eletrólito chegar à 45Ce
recomeçada quando o eletrólito esfriar até 35 0C.

A carga se dá por finalizada quando os valores de tensão e de densidade, corrigidos pela


temperatura, não apresentarem variação por 3 horas s eguidas.

30
1.4.5 VERIFICAÇÃO PERIÓDICA DE CONEXÕES E INTERLIGAÇÕES

As conexões e interligações devem ser periodicamente verificadas e as falhas corrigidas,


conforme pedido no item 1.4.

0 reaperto anual dos parafusos deve ser feito com torquímetro.

0 melhor momento para se detectar resistência elétricas acima das normais se dá durante
uma descarga ou no início de uma recarga (período de altas correntes).

1.4.6 FERRAMENTAL E INSTRUMENTAL NECESSÁRIOS

Para a execução do programa rotineiro de inspeção e manutenção precisam estar


disponíveis permanentemente no local das baterias:

- voltímetro / multímetro com classe de exatidão igual ou melhor que 0,5%,


preferivelmente digital, com precisão mínima de 3 algarismos significativos na leitura
em escala compatível com os valores a serem medidos. A resistência do voltímetro
deve ser superior a 10 K ohms/V;

- densímetro de 1.060 g/cm3 à 1.240 g/cm3 com resolução melhor ou igual à 0,005
g/cm3 e com exatidão de pelo menos 0,005 g/ cm3;
- termômetro de -10oC a + 60oC com resolução de 1oC com exatidão melhor que 1oC
e com álcool colorido;

- água destilada ou deionizada com características conforme item 5.04 da SDT


240-500-710;

- jarra plástica graduada;

- funil plástico;

- 02 chaves sextavadas com cabo isolado, para o aperto de terminais e interligações,


para cada tamanho de parafuso;

- graxa protetora;

Em tempo parcial para fazer manutenções ou av aliações programadas há necessidade de


outros equipamentos como:

- torquímetro;

- retificador portát il para dar carga de equalização em elementos individuais;

31
- carga resistiva e shunt compatível com a descarga no ensaio de capacidade com a
corrente de descarga no ensaio de capacidade.

1.4.7 LIMPEZA

A limpeza dos elementos deve ser feita com pano, estopa ou papel umedecido com água.
Primeiro, se tira o condensado ácido e poeira e com um segundo pano se dá o
acabamento.

As válvulas devem ter os seus corpos porosos desobstruídos por lavagem com água,
ajudada se necessário, por uma escova macia. A remoção de resíduos de dentro dos poros
e muito facilitada pela ação de um jato de ar comprimido.

Quando houver derramamento de eletrólito na estante ou no piso é conveniente


neutralizar primeiro com bicarbonato de sódio em pó ou em solução (aprox. 10%) e
depois lavar com água.

Não é recomendado utilizar neutralizante ou sabão na limpeza de elementos e válvulas.

Nenhum solvente orgânico pode ser utilizado na limpeza de elementos, porque os


solventes orgânicos induzem o SAN do vaso a trincar.

1.4.8 ANORMALIDADES E DEFEITOS MAIS COMUNS.


DETECÇÃO E CORREÇÃO

1.4.8.1 ANORMALIDADES FREQUENTEMENTE OBSERVADAS

Atraso na instalação e energização da bateria.


Uma bateria que ficar mais de 3 meses sem recarga e mais de 6 meses sem começar a
receber a carga de flutuação, que será a sua carga normal ao longo da vida e com a qual
irá atingir a vida mais longa possível, terá a sua vida útil encurtada. O quanto, dependerá
da temperatura e do tempo de armazenagem. Quanto maior a temperatura e maior o
grau de descarga (queda de densidade) pior para a bateria. Haverá sulfatação, a qual terá
que ser eliminada com sobrecarga, com a consequente oxidação das placas positivas.

Aumenta o risco de corrosão dos pólos positivos.

Quanto menoraoa Pb0


chumbo ligado densidade
2. do eletrólito maior será a corrosão em circuito aberto de
As superfícies dos condutores de chumbo, entre as placas e os polos positivos em contato
com o eletrólito irão corroer também. A corrosão destas superfícies srcina "cascas" de

32
Pb0 2, que se desprendem depois da recarga das baterias colocadas em serviço com
atraso. Estas "cascas” são muito anti-estéticas. 0 risco destas cascas causarem danos é
pequeno. 0 verdadeiro dano foi causado simultaneamente de maneira pouco visível pela
corrosão da superfície das grades positivas.

- Baterias em ambiente de temperat ura elevada

A acelerarão da degradação das baterias com o aumento da temperatura é um fato


inevitável que, freqüentemente é esquecido ao se escolher ou projetar o lugar no
qual irá trabalhar a bateria. Vide a curva de redução da vida útil em função da
temperatura do eletrólito.

- Excesso de carga

Freqüentemente pode ser visto após uma descarga curta (de pouca profundidade)
que a bateria é imediatamente recarregada com uma tensão próxima a da
equalizacão e que esta tensão é mantida até que o gaseio, provocado pela
sobrecarga, agite de tal modo o eletrólito que a sua densidade volte a ser a
especificada. Trata-se claramente do processo de recarga completo mais rápido.

Cada recarga rápida é paga com dias de vida útil da bateria. Por esta razão é
conveniente escolher para cada bateria, o tipo de recarga que represente o melhor
compromisso entre o tempo de recarg a e a vida útil.

Uma bateria que sofreu uma descarga de pouca profundidade poderia ser
recarregada na tensão de flutuação, deixando -se a homogeneização da densidade
por conta da difusão, um mecanismo lento, porém eficaz.
Se a rede que alimenta a bateria for de tal forma não confiável até, o ponto da
bateria se mostrar incapaz de recuperar o seu estado de plena carga e a densidade
do eletrólito superficial mostrar tendências a ficar muito abaixo do nominal (abaixo
de 1,20 g/cm3) é que deveria ser adotada uma modalidade de carga que sacrifica a
vida útil, para se obter recargas rápidas. No caso de ciclos frequentes é conveniente
uma troca de idéias com o fabricante, para se estabelecer a modalidade de recarga,
que para cada situação energética real signifique o melhor compromisso entre as
necessidades do usu ário e a vida útil da bateria.

- Bateria não recebe carga após descarga ou defeito do carregador.

Uma bateria que permanece em estado descarregado sofre com a sulfatação e a


corrosão acelerada da grelha. No caso extremo, a densidade do eletrólito se
3
aproxima à 1 ,00 g/cm .
Todo o ácido reage com a massa ativa ficando apenas a água no liquido.

33
Nesta condição, solubilizam compostos de chumbo (hidróxidos) ,que não solubilizam
enquanto houver ácido, porque em ao meio ácido todo óxido ou hidróxido se
converte em sulfato de chumbo, o qual é tanto mais insolúvel, quanto mais
concentrado o ácido.

Os compostos solubilizados de chumbo difundem das placas para todo o eletrólito,


inclusive o contido nos poros do separador. Ao se recarregar esta bateria, o ácido
sulfúrico volta ao líquido e os compostos solubilizados se transformam em sulfato de
chumbo que precipita.

0 sulfato que precipita nas paredes do vaso produz manchas brancas. 0 sulfato que
precipita dentro dos poros do separador é convertido em chumbo metálico, na
medida em que entra em contato com a placa negativa. As partículas se unem e as
ramificações de chumbo metálico podem se estender através do separador, da
superfície da placa negativa até a da positiva, estabelecendo um pequeno
curto-circuito. Em se formando muitos curto-circuitos microscópicos, a corrente que
passa por eles fica da ordem da corrente de flutuação ou até maior. Este tipo de
curto- circuito é chamado hidrataçã o.

Elementos "hidratados" devem ser s ubstituídos.

1.4.8.2 DEFEITOS: CAUS AS E CORRE ÇÕES

DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÃO


Em todos os elementos: Dar carga de equalização
Sulfatação
Em um ou pouc os elementos: Dar carga de equalização se a
Tensão de tensão de flutuação no limite situação voltar, aumentar a
flutuação reduzida mínimo tensão de flutuação à 0,01 V.
Em um ou dois elementos: com Eliminar o curto ou substituir
aquecimento anormal e queda os elementos.
de densidade: curto circuito.
Em todos os elementos: falta de Dar carga de equalização
carga
Em alguns elementos sem Dar carga de equalização e
aumento de temperatura: perda repor o eletrólito perdido
Densidade de eletrólito
reduzida Densidade abaixo de 1,06 g / Dar recarga de equa lização
cm3: assistida. Pode ser preciso
densidade profunda dar um ciclo.
Sensor de proteção contra
descarga profunda
Tensão de flutuação alta Ajustar

34
Auto-descarga por corrente de Limpar e secar os elementos
fuga na tampa
Corrente de Auto-descarga por impurezas no Substituir a bateria
flutuação eletrólito
anormalmente alta Temperatura alta Diminuir a temperatura
Elementos em c urto Substituir os elementos
Gaseio abundante
Degradação da bateria Substituir a bateria
Carga insuficiente Dar car ga de equalização
Sulfatação das placas Dar carga de equalização
Queda de tensão nas superfícies Retirar as interligações,
de contato limpar as superfícies e
Capacidade apertá-las corretamente
Reduzida Temperatura baixa Só utilizar a capacidade
efetivamente disponível
Elemento com Curto-circuito Eliminar o curto ou substituir
temperatura alta o elemento
Elemento não Curto-circuito Reparar ou substiuir o
gaseia na carga elemento
Tensão de flutu ação alta Baixar a tensão de flutuação
Consumo Impurezas na massa negativa Substituir a bateria
excessivo de água
Sedimentação Tensão de flutu ação alta Baixar a tensão de flutuação
excessiva Sobrecargas Evitar o gaseio na medida do
possível

A água destilada ou deionizada usada na preparação do eletrólito é para completar o nível


do eletrólito nos elementos em operação , deve ter s empre as seguintes características:

- aparência límpida e incolor;


- condutividade máxima menor ou igual a 10 S/cm a 200C;
- pH entre 5 e 7;
- impurezas até os máximos permitidos da tabela:

MÁXIMO ADMISSÍVEL
IMPUREZAS ppm %
Resíduo de evaporação 10 0,001
Sub stâncias orgânicas oxidáve is (expresso em 20 0,002

KMnO4)
Halogenetos, como cloretos 1,0 0,0001

35
Nitratos 1,0 0,0001
Amônia 5,0 0,0005
Manganês 0,10 0,00001
Cobre 1,0 0,0001
Ferro 1,0 0,0001

1.4.9 ANALI SE DO ELET Substituição da tabela: Elementos padrão Fulguris


ROLITO

A densidadedo eletrólito é medida com densímetro com flutuador graduado de vidro. A


graduação da haste do flutuador é feita a intervalos de 0,005 g/cm 3. Esta deve ser
também a exatidão da graduação. A Fulguris fornece, juntamente com as baterias,
densímetros com flutuadores controladores. A fragilidade dos flutuadores de vidro, faz
com que seja frequente que pequenas trincas no corpo do flutuador levem a desvios de
leitura, razão pela qual é aconselhável fazer medidas comparativas entre densímetros para
detectar flutuadores defeituosos.

IMPUREZAS MÁXIMAS PERMITIDAS NO ELETRÓLITO:

ELETRÓLITO PARA ELEMENTOS


IMPUREZAS DENOMINAÇÃO ENCHIMENTO EM
OPERAÇÃO
ppm % ppm %
Ferro Fe 30 0,0025 100 0,0082
Anidrido Sulfu roso SO 2 16 0,0013 16 0,0013
Arsênio As 1 0,00008 3 0,00025
Antimônio Sb 1 0,00008 10 0,00083
Manganês Mn 0,2 0,000016 0,2 0,000016

36
Cobre Cu 0,5 0,000041 -
Estanho Sn 1 0,00008 3 0,00025
Bismu to Bi 1 0,00008 3 0,00025
Cromo Cr 0,2 0,000016 0,2 0,000016
Níquel Ni 1 0,00008 1 0,00008

Cobalto Co 1 0,00008 1 0,00008


Platina Pt 0 - - -
Titânio Ti 0,2 0,000016 0,2 0,000016
Halogênios, como cloretos Cl 5 0,0004 200 0,0165
Nitrogênio, como amôni a NH 4 50 0,004 50 0,004
Nitrogênio, como nitrato NO 3 10 0,0008 10 0,0008
Resíduo fixo - 250 0,020 800 0,066
Substâncias Orgânicas - 30 0,0025 30 0,0025

1.4.10 AJUSTE NOS EQUIPAMENTOS DE ENERGIA

A tensão de flutuação escolhida para a bateria (2,17 à 2,23 V por elem) e a tensão da
carga de equalização devem ser inspecionadas, conforme previsto no ponto 1.4. Se forem
constatados desvios devem ser corrigidos, observando que as duas tensões devem ser
aumentadas em 5 m V por cada grau Celsius se o eletrólito estiver abaixo de 25°C ou
devem ser diminuídas em 5 m V por cada grau acima de 25°C. Também é necessário se
fazer esta verificação, depois de reparos no carregador ou de modificações na rede que o
alimenta.
1.4.11 ORÁVEIS
OPERAÇÃO EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DESFAV

0 regime nominal de trabalho das baterias é o de flutuação à 25°C. A temperatura média


anual máxima é de 28°C, sendo que a temperatura máxima do eletrólito pode chegar à
35°C em 30 dias não consecutivos por ano. A instalação da bateria deve ser feita em local
onde não ocorra variação de temperat ura igual ou s uperior à 30°C entre seus elementos.

As baterias instaladas em locais nos quais as condições acima não puderam ser atendidas
e que operam a temperaturas maiores, terão a sua vida útil diminuíd a.
Se uma bateria operar num local pouco ventilado, os elementos montados em lugar alto
tenderão a ficar mais quentes do que os montados próximo do piso. Neste caso, e

37
necessário ser instalada uma ventilação forçada para manter homogênea a temperatura
da atmosfera interna. Para baterias instaladas emcontaineres que sofrem insolação direta
e tem pouca massa térmica, se recomenda isolar termicamente as paredes e refrigerar o
ambiente.

Baterias que operam a baixas temperaturas (15°C) apresentam, enquanto frias, uma
queda de capacidade conforme a curva BFE-95. Não existe contra-indicação para se
trabalhar nestas temperaturas, mes mo que permanentemente.

1.4.12 RECOMENDAÇÕES PARA SEGURANÇA DO OPERADOR


Os riscos para o operador decorrem de 3 fatore s principais:

- manuseio com eletrólito (ácido sulfúrico diluído);


- os elementos operam com atmosfera interna explosiva;
- risco de choqu e elétrico;

Para se evitar os graves riscos ligados ao manuseio com o ácido sulfúrico concentrado e a
sua diluição, nunca deve ser operado com ácido concentrado nos locais de instalação de
baterias.

0 ácido contido nos elementos não é consumido nem precisa ser trocado ao longo da vida
da bateria. No caso de haver necessidade de repor eletrólito (Ex. : perdido no transporte
3
ou que desbordou), se usa eletrólito na densidade nominal de 1,21 g/cm . Este ácido
diluído
com água temouação lenta na com
neutralizado pele bicarbonato
e nos olhos,depermitindo que seja
sódio. 0 contato eliminado
normal por lavagem
do operador com o
eletrólito se da ao adicionar água destilada e ao medir a densidade. Neste caso pode
haver respingos de eletrólito. Use óculos de segurança e luvas de PVC durante estas
operações. Caso o eletrólito entre em contato com a pele ou os olhos lave imediatamente
com água fresca em abundância até que a sensação de ardor desapareça dos olhos e a
pele não tenha mais sabor ácido. Para acelerar a eliminação do ácido pode ser usada uma
solução com 10% de bicarbonato de sódio. Esta solução , desde que se tenha certeza da
sua composição, pode ser usada também nos olhos. Caso o olho tiver recebido um
respingo de eletrólito procure um médico após a lavagem ou neutralização e lavagem do
olho.
A atmosfera explosiva contida acima do nível de eletrólito em cada elemento (mistura de
hidrogênio e oxigênio) só irá explodir se uma chama ou faísca chegar até ela. É altamente
improvável que se srcine uma faísca dentro do elemento (por exemplo, por interrupção
de um polo). As faíscas se srcinam normalmente por mau contato entre os polos e as
interligações ou terminais. 0 fato dospólos e a abertura da válvula de proteção estarem
próximos,
mistura depossibilita que que
gás explosivo estasestão
faíscas cheguem
saindo ao interior
do elemento. do elemento
A explosão de umpropagadas
element pela
o é um
risco grave. Não abra as válvulas s e as interligaçõe s não estiverem com um b om contato e
apertadas. Desligue a bateria completamente do sistema caso tiver que trabalhar nas

38
interligações. A falta de possibilidade de circulação de corrente evita as aíscas.
f Não
arrisque. Não coloque ferramentas sobre os elementos. Nãofume.

Em relação aos riscos elétricos, valem as recomendações próprias para esse tipo de
instalação. Cabe ressaltar que um elemento de uma bateria contem muita energia, e se os
seus pól os tiverem entrado em curto circuito se produzirá uma fortíssima descarga,
inclusive com derretimento de pólos .

Caso houver dúvidas relacionadas à instalação elétrica ou a outros aspectos da segurança,


consultar o setor de s egurança da empresa.

1.5 REC OMENDAÇÕES SOBRE A INSTALAÇÃO DA BATERIA

1.5.1 RECEBIMENTO

No ato do recebimento verifique o material da embalagem, para checar se existe alguma


evidência de dano no trânsito, como caixas quebradas ou danificadas e/ou vazamento de
eletrólito indicado por manchas úmidas na embalagem.

Se algum fato acima for observado, faça anotação do ocorrido no canhoto da nota fiscal,
antes de assiná -la.

1.5.1.2 DESEMBALAGEM

As embalagens
elementos dos elementos
pequenos e em madeiraou monoblocos Fulgurismédios
para elementos são feitas em papelão
e grandes, para
protegidos
internamente por material absorvente de choques. Abra-as cuidadosamente; suspenda os
elementos sempre pelas laterais do vaso, nunca pelos pólos .

Desembale sempre o mais próximo possível do local de instalação. Cada embalagem


contém um ou mais elementos.

Na primeira oportunidade verifique o nível de eletrólito de cada elemento, para ver quais
elementos perderam eletrólito durante o transporte. 0 volume perdido no transporte deve
ser reposto, adicionando eletrólito de pureza conforme a tabela do ponto 1.4.9, até a
marca do nível máximo. Ao longo da vida útil normal de uma bateria, nunca mais será
necessário repor ou adicionar eletrólito.
Caso se verifique na inspeção que o nível de eletrólito se encontra abaixo do topo das
placas, entrar imediatamente em contato com a Fulguris.

39
Não faça adição de água ou eletrólito até que os elementos tenham permanecido em
flutuação durante uma semana, ou recebido uma primeira carga. Apenas se depois desta
carga, o nível estiver mais de 5 mm abaixo da marca do nível máximo e a densidade do
eletrólito não indicar que houve simplesmente perda de água (vide a curva respectiva de
correção da densidade em função do nível de eletrólito) se procede a adição de eletr ólito.

1.5.1.3 ACESSÓRIOS

Acessórios que fazem parte de uma bateria: interligação de cobre, interligação de cabo
(quando esta e fornecida com estante),chaves de aperto, placa terminal, contra- placa,
graxa anti-oxidante, etiquetas e números adesivos, etc.

1.5.2 LOCALIZAÇÃO

A bateria é um dispositivo eletroquímico e variações de temperatura comprometem seu


funcionamento normal. Por isso, a instalação deve ser sempre em lugar limpo, seco,
ventilado, com proteção contra radiação solar, unidade de aquecimento, ou tubulação de
vapor.

1.5.3 MONTAGEM

1.5.3.1 TIPOS ESTANTES

- estantes convencionais
- estantes para regiõe s qu e possam sofrer abalos s ísmicos

As estantes recomendadas para regiões com abalos sísmicos possuem em suas laterais
perfis com suas respectivas proteções de PVC, para impedir os movimentos horizontais e
consequentemente o deslocamento dos elementos.

As estantes são construídas em estruturas de aço carbono, soldadas eletricamente,


compostas de: cavalete (feito em cantoneira), perfil ou longarinas, perfil de PVC (para
apoio das baterias), tiras de aço chato (para amarração d as estantes), parafus os, porcas e
arruelas de aço galvanizado.

A pintura é epóxi antiácida na cor cinza claro, aplicada eletrostaticamente.

Os isoladores são de plástico resistente para baterias pequenas e para as médias e


grandes, a Fulguris u tiliza pés de porcelan a.
Anexo à embalagem segue o desenho respectivo a cada estante.

40
Se recomenda conferir a lis ta de materiais da estante antes do início da montagem.

A construção simples da estante permite o fácilacesso aos elementos, de modo que as


leituras possam ser feitas sem dificuldades.

1.5.3.2 MONTAGEM DA ESTANTE

Quando montar as estantes Fulguris, estas deverão ser niveladas, todos os parafusos bem
apertados e os perfilados de PVC posicionados, depois de tudo verificado, só então os
elementos poderão ser colocados e alinhados. Nunca solte parafusos das tiras de trava
com elemento em cima.

1.5.4 CONEXÕES DOS ELEMENTOS

Os elementos devem ser posicionados alternadamente, ora com os pólos positivos para
frente, ora com os pólos negativos para frente, para facilitar a conexão em série depois
que todos os elementos tenham sido colocados sobre a estante deixe um espaço de 5 a
10 mm entre os elementos.
Antes de colocar as conexões da bateria, fazer uma limpeza das partes em contato
elétrico, limpar e proteger as interligaçõe s e os pó los com graxa anti -oxidante.

1.5.4.1 VALORES DE TORQUE

A Fulguris
aperto siga utiliza parafusos,
as instruções porcas
da tabela e arruelas de aro inoxidável e para conseguir um bom
abaixo:

ESPECIFICAÇÃO DO TORQUE PARA DIFERENTES ELEMENTOS (CAPACIDADES)

CAPACIDADE (Ah) INICIAL Kgm FINAL Kgm

25 à 300 0,9 1,0


350 à 750 1,0 1,1
1000 à 2500 1,1 1,3

1.5.4.2 NUMERAÇÃO DOS ELEMENTOS

A numeração será iniciada sempre com o no 1 no polo positivo da bateria e acompanhará


o circuito em forma subsequente.

41
Localize este no adesivo no vas o, logo abaixo do nível mínimo.

1.5.5 CHECAGEM ELÉTRICA

Certifique -se de que os dados nominais do carregador estejam projetados para atender a
tensão da bateria, o terminal positivo do carregador deve ser conectado ao terminal
positivo da bateria e o terminal negativo do carregador ao terminal negativo da bateria.

Antes de ligar a bateria ao sistema, veri fique a tensão total dos elementos.

1.5.6 ATIVACAO DE BATERIAS SECO - CARREGADAS

Estas baterias devem ser ativadas dentro de 12 meses da sua liberação em fábrica. 0
recebimento, o manuseio e a montagem de uma bateria seco-carregada devem ser feitos
de acordo as recomendações de 1 .5. até 1 . 5. 5 sendo que, a verificação elétrica dos
elementos (sequência correta de pólos positivos e negativos) deve ser feita visualmente.
As baterias seco-carregadas Fulguris recebem em fábrica um disco de filme plástico
flexível entre a tampa e válvula. Este filme plástico tem a função de evitar que a umidade
entre livremente no elemento e junto ao oxigênio do ar, oxide a massa ativa da placa
negativa. Esta vedação não é hermética motivo pelo qual, a pressão da atmosfera int erna
será a mesma da externa .As oscilações de temperatura dos elementos irão provocar
trocas parciais da atmosfera interna e como consequência há oxidação lenta da massa
negativa. N a ativação o disco plástico e a rolha de transporte são retirados e descar tados.

O enchimento é feito com eletrólito de pureza conforme 1.4.9. e com densidade de 1,210
mais ou menos 0,005g/cm3 a 250C. A temperatura do ácido deve ser a do ambiente . Após
medida a temperatura do eletrólito , se enche primeiro um elemento piloto, localizado no
extremo de uma estante( maior facilidade de esfriamento) , até a marca do nível máximo
e se acompanha a evolução da temperatura do eletrólito do elemento piloto em função do
tempo, até a temperatura deixar de subir. Se a temperatura do eletrólito do elemento
piloto superar os 45 0C deve ser esfriado mais o eletrólito e feita nova experiência em outro
elemento piloto, até se conseguir que a temperatura do eletrólito no elemento não
ultrapasse os 450C. Conseguida a condição de o eletrólito não ultrapassar os 045 C se
procede o enchimento do restante dos elementos. A elevação da temperatura do
eletrólito se deve à reação do ácido sulfúrico com o óxido de chumbo, resultante da
oxidação lenta da negativa durante a estocagem.

Em elementos que não sofreram oxidação, a elevação de temperatura é quase nula . A


oxidação lenta da negativa não provoca um dano permanente.
0
Caso alguns
deve-se elementos
esperar atinjam
para que uma
todos ostemperatura de mais de
elementos esfriem, até35chegar
C depois
aosdo 35
enchimento,
0
C. Caso a
temperatura não chegue aos 35 0C esperar uma hora depois do enchimento.

42
No período de espera, se completa o volume do eletrólito para que todos os elementos
fiquem com nível de eletrólito na marca máxima e se faz a leitura das tensões por
elemento e por série, para verificar se todos os elementos foram montados com a
polaridade correta (considerar que a tensão da série deve estar em torno de 2,05 vezes o
número de elementos).

Depois do período de espera de no mínimo uma hora e no máximo 24 horas a bateria


deve ser carregada de uma das seguintes maneiras: (a escolha da modalidade descarga
dependerá do equipamento disponível)

- Corrente constante de 0,05XC10 A: até todos os elementos apresentarem valores


estabilizados de tensão e densidade em 3 leituras horárias seguidas. Esta carga demora
normalmente de 5 a 16 horas, se durante a carga a temperatura do eletrólito superar
os 45 0C, interromper a carga até a temperatura abaixar para menos de 45 0
C.

- Tensão constante de 2,6V por elemento e limitação de corrente em 0,1 X C10 A.


Carregar até que a tensão de todos os elementos fique próxima de 2,6V e depois
acompanhar de hora em hora a densidade corrigida pela temperatura até o seu valor
ficar constante por pelo menos 3 horas em todos os elementos. Se durante a carga, a
temperatura superar os 450C interromper a carga até a temperatura abaixar para
menos de 400C.

Terminada a carga, verificar se todos os elementos apresentam uma densidade corrig ida à
250C de 1,210 mais ou menos 0,010g/cm3, com nível de eletrólito próximo do nível
máximo. Caso contrário, se procede a correção da densidade usando solução com
densidade de até 1.400 g/cm, ou água destilada, os dois com pureza conforme 1.4.9. Na
grande maioria
apresenta alta dos casos
e deve seremcorrigida
que se faz necessário
retirando uma uma
partecorreção da densidade,
do eletrólito, esta se
substituindo-o
pelo mesmo volume de água. Após cada correção a bateria é carregada da mesma
maneira usada na recarga, para que o gaseio misture o eletrólito com água até
homogeneizar a densidade. Quando todos os elementos mostrarem uma densidade de
1,210 ± 0,010 g/cm3 à 25°C a bateria pode ser colocada no regime de flutuação e entrar
em operação normal. Excepcionalmente é necessário corrigir a densidade retirando parte
do eletrólito e adicionando solução de densidade de até 1.400 g/cm3. Neste caso, será
necessário esperar mais tempo pela homogeneização. 0 ácido mais denso adicionado
tende a descer abaixo do nível inferior das placas ficando com o gaseio da carga.

Se for necessário que a bateria atinja a sua capacidade nominal no teste em campo, deve
ser feito um pré-teste no regime de C5. Se a bateria já mostrar um tempo de descarga de
5 horas, recarregar e apresentar para teste. Se um elemento cair pa ra 1, 75 V antes das 5
horas, continuar a descarga com I = 0,05 X C10 até um elemento cair para 1, 70V.

Recarregar
corrente ema Iseguir
= 0,1 comI
X C 10 =A 0,1 X C10 Ade
e limitação portenum
sãoperíodo de 15
em 2,60V po rhoras ou com
elemento, porlimitação de
um período
de 20 horas e fazer novo pré-teste. Repetir o procedimento até atingir a capacidade
nominal. Se após 3 ciclos não for atingida a capacidade, contatar a Fulguris. Comunicar a

43
Fulguris as as datas de ativação teste e entrada em operação, para a emissão do
certificado de garantia. Enviar para à Fulguris os relatórios de teste e inspeção. Gravar na
plaqueta a data da instalação.

1.6. INFORMAÇÕES GERAIS

RECOMENDAÇÕES PARA O LOCAL DE INSTALAÇÃO

O local de instalação deve:

- estar limpo e seco;


- ser bem arejado ou ventila do, com ar sem vapores nocivos e com o mínimo de poeira;
- ter iluminação, porém sem incidência direta dos raios solares nos elementos;
- nível e densidade do eletrólito por elemento;
- ter piso que suporte bem o peso das baterias e qu e não vibre;

A ventilação é fator de segurança, porque a sua falta permitiria que o hidrogênio liberado
dos elementos se concentre e forme uma mistura explosiva com o ar. O teor máximo de
hidrogênio deve ser de 4,0 % (em volume) qualqu er região do local de instalação.

Para se conseguir uma ventilação eficiente, o fluxo de ar de ventilação deve variar


uniformemente em todos os elementos da bateria.

A vazão de ar necessária para se evitar concentrações perigosas de hidrogênio é dada


pela formula exposta na Norma alemã VDE 510:

FÓRMULA:
Q = 0,458 x 25 x I x N x S

Onde:

Q = quantidade de ar que deve ser retirado da sala em litros por hora.

0,458 = quantidade de hidrogênio em litros, por hora, produzido por um elemento


chum bo ácido, novo plenamente carregado, ao nível do mar (760 mm
-Hg), a 25oC,
recebendo uma corrente de 1 ampére.

25 = fator de diluição do hidrogênio

I = corrente de carga em ampéres, durante gaseificação

N = número de elementos da bateria

44
S = fator de segurança que, s egundo a Norma VD E 510, deve ser de 5 para instalações
estacionárias

Multiplicando -se os fatores constantes da fórmula, temos uma fórmula simplificada:

Q = 0,458 x 25 x 5 x I x N > Q= 57,25 x I x N

Como regra geral, nos locais d estinados ao trabalho humano, para se obter o mínimo de
conforto, o ar é totalmente trocado três ou quatro vezes por hora.

Este procedimento por si só assegura u ma margem segura contra o acúmulo de


Hidrogênio, qu e ao ultrapassar 4% de concentração do volume de ar da sala, apresenta
perigo de explosão na presença de uma eventual faísca ou chama.

SIMULAÇÃO

Considerar:

Bateria chumbo -ácida com 60 elementos de capacidade nominal de 75Ah/10h (C10 =


75Ah).
Dimensões da sala: C= 6m x L= 5m x A= 3m (pé d ireito)

1. Volume da sala: 6x5x3= 90m3


2. Volume ocupado pela bateria e estante: 9m3
3. Volume livre da sala: (VL)= 90-9 = 81 m3
4. Volume crítico de Hidrogênio: 4% de 81m3 = 3,24 m3
5. Máxima corrente de carga: 0,10C10 = 7,5 ampéres
6. Volume de H idrogênio despreendido por um elementochumbo-ácido, plenamente
carregado, a 25oC e tensão de flutuação de 2,20V pe e corrente de carg a de 1 Ampér =
0,458 L / H.
7. Quantidade de Hidrogênio produzido pela bateria: 0,458 x 7,5 x 60 = 0,2061 m3 / h
8. Tempo de saturação ambiental da sala (Ts) = 3,24 m3 / 0,2061 m3/h = 15,725 horas
9. Coeficiente de renovação do ar por hora (Qr) = Fator de segurança (Fs) / Tempo de
A vazão de ar correspondente saturação (Ts) = 5 / 15,72 = 0,31
10. Quantidade de ar que de ve ser retirada da sala: Q= VL x Qr = 81 x 0,31 = 25,11 m3 /

h.

45
a correntes de recarga maiores do que a de flutuação deve ser mantida pelo menos
durante 1 hora, após o fim da recarga, podendo depois cair para a vazão correspondent e
à recarga em flutuação.

Newpower
FabricanteSistemas de Energia
baterias Marca S/A
Fulguris
e-mail: comercial@fulguris.com.br
Av. Santos Dumont, 2.222 - Cumbica
CEP: 07220-000 - Guarulhos - SP
Fone: (11) 2413-5600 Fax: (11) 2412-7336

46

Potrebbero piacerti anche