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23/07/2019 The Economist sugere que os asiáticos adotem leis de divórcio ao estilo ocidental para conter sua crise

onter sua crise de matrimônios

The Economist sugere que os asiáticos adotem leis de


divórcio ao estilo ocidental para conter sua crise de
matrimônios
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para-conter-sua-crise-de-matrimonios/
Barãozin December 9, 2011

Obs: Sobre mais problemas estranhos que estão acontecendo na Ásia, recomendo também a
leitura desta reportagem traduzida por nós: China tenta coibir mulheres se casarem por
dinheiro

por The-Spearhead

Numa das sugestões mais insanas que já


apareceram na mídia recentemente, um
articulista da The Economist argumenta que a
solução para as taxas cada vez menores de
casamento na Ásia é introduzir direitos
familiares e de divórcio ao estilo ocidental. O
autor aponta para as causas do problema na
Ásia, mas chega a conclusão errada sobre
como resolvê-la:

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23/07/2019 The Economist sugere que os asiáticos adotem leis de divórcio ao estilo ocidental para conter sua crise de matrimônios

Em boa parte da Ásia, o casamento é algo comum e a ilegitimidade é algo raríssimo. Em contraste,
metade dos casamentos em partes do Ocidente acabam em divórcio, e metade das crianças nascem
fora de um casamento. As recentes rebeliões na Inglaterra, nas quais muitos acreditam que tem
suas fontes na falta de uma orientação por parte dos pais dos baderneiros ou da total falta de
respeito por eles, parecem sublinhar uma diferença profunda entre o Oriente e o Ocidente.

Mesmo assim o casamento está mudando rapidamente no Leste, Sudeste e Sul da Ásia, mesmo que
cada região tenha tradições diferentes. As mudanças são diferentes daquelas que aconteceram no
Ocidente a partir da 2ª metade do século 20. O divórcio, mesmo crescendo em alguns países,
continua algo raro. O que acontece na Ásia é uma fuga do casamento.

Um dos motivos das taxas de casamento caírem é porque as pessoas estão se casando cada vez
mais tarde. A idade com que as pessoas se casam estão aumentando em todo o mundo, mas este
aumento é marcante na Ásia. Eles estão se casando ainda mais tarde do que no Ocidente. A idade
média na qual uma pessoa se casa em países asiáticos ricos – como Japão, Taiwan, Coréia do Sul e
Hong Kong – cresceu dramaticamente nas últimas décadas, chegando ao ponto de 29 a 30 anos
para as mulheres e 31 a 33 para os homens.

Muitos asiáticos nem estão se casando mais tarde. Eles não estão se casando. Por volta de 1 terço
das japonesas que tem por volta de 30 anos estão solteiras; e provavelmente metade delas serão
assim para sempre. Mais de um quinto das taiwanesas com mais de 30 anos estão solteiras; a
maioria nunca se casarão. Em alguns lugares, as taxas de mulheres que não se casaram são
impressionantes: em Bangkok, 20% das mulheres de 40 a 44 anos não estão casadas; em Tóquio,
21%; entre as mulheres com formação superior da mesma idade em Singapura, 27%…

Os estudos dos assuntos asiáticos no Ocidente se bifurcaram, com uma facção seguindo a
tradicional maneira de estudar a história,a política e a economia asiática e a outra facção
seguindo o lado antropológico, artístico, religioso e é claro, de gêneros sexuais. O primeiro
ainda se mantém sério, mas o segundo acabou se tornando mais um domínio tipicamente
marxista-feminista. O autor do artigo parece seguir o contexto antropológico da análise, que
geralmente é tomado por lixo feminista, isto se o autor não for ele mesmo um feminista (quem
mais recomendaria as leis de divórcio ocidentais como solução?)

De acordo com o artigo, as mulheres não estão se casando porque elas preferem trabalhar:

Ao mesmo tempo que o emprego faz com que o casamento se torne mais difícil para uma mulher,
ele a oferece uma alternativa. Mais mulheres estão financeiramente independentes, assim mais
delas podem seguir uma vida de solteira que pode a satisfazer mais que labuta diária do casamento
tradicional. Um maior nível educacional também contribui para o declínio nas taxas de casamento,
já que mulheres mais graduadas sempre foram as mais relutantes em se casar – e agora tem mais
mulheres graduadas na Ásia.

O autor errou. O que temos na Ásia não são mulheres fugindo das agruras da vida doméstica,
mas a velha hipergamia em ação. Em diversas partes da Ásia, as mulheres mais jovens estão
ganhando mais que os homens mais jovens. As asiáticas estão mais felizes do que nunca para
se casar, mas está ficando cada vez pior para os homens terem a vantagem de serem os
provedores da família. Na verdade, num verdadeiro retorno às raízes, as chinesas estão cada

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vez mais se voltando aos casamentos polígamos com as disparidades de renda ficando cada
vez maiores. É melhor para elas dividirem um homem rico do que ter só para elas um homem
de mesmo nível social.

Em adição com a marginalização dos jovens, o preço das propriedades estão atingindo preços
enormes na Ásia. Casais jovens – especialmente aqueles com uma visão de mundo mais
moderna – tendem a adiar o casamento até terem condições de comprarem uma casa para os
dois.

Entretanto, ao invés de concluir que o problema é causado pelo declínio do valor do homem
comum na sociedade asiática, o autor argumenta que a solução é dar ainda mais poder à
mulher perante o homem, introduzindo nos países asiáticos legislações ao estilo Ocidental
sobre o Direito Familiar:

O casamento pode ser revivido na Ásia? Talvez, se o que se espera de cada sexo for alterado; mas
mudar tradições é algo difícil. Governos não podem simplesmente acabar com tradições populares.
Eles podem é encorajar a mudança. Relaxar as leis de divórcio podem, paradoxalmente, aumentar
o número de casamentos. Mulheres que sabem que podem sair mais facilmente de um casamento
ruim podem querer se casar sabendo que em caso de problemas, elas podem desfazer este
casamento – não porque elas simplesmente podem sair de um casamento se ele for ruim, mas
também por causa que elas tendo a liberdade de sairem a hora que quiserem poderá colocar mais
controle em seus maridos. O Direito Familiar poderiam dar às mulheres divorciadas uma parte
mais generosa dos bens do casal. O Governo também deveriam incentivar que os empregadores a
oferecerem tanto licenças maternidade e paternidade, e dar algum subisídio para creches. Se tais
despesas promoverem a vida familiar, isto pode reduzir asdespesas que se tem com os mais velhos.

Tudo o que se tem a fazer é ver o que está acontecendo no Ocidente para perceber que estas
“reformas” seriam uma tremenda furada. Dando às asiáticas mais vantagens sobre seus
maridos terão efeitos semelhantes do que aconteceu no Ocidente: o número de filhos ilegítimos
irá disparar, e não serão mais apenas as mulheres que evitarão o casamento, mas os homens
também. E um fator que aumentará ainda mais a fuga dos homens do casamento é que a
prostituição é muito mais aceita culturalmente na Ásia do que no Ocidente. Homens que
considerarem que se casar é algo arriscado ou chato demais para eles simplesmente sairão
com seus amigos para se divertir e procurarão prostitutas para ter sexo. Se o casamento se
tornar mais arriscado e ainda mais caro, a indústria da prostituição irá crescer a proporções
monstruosas.

Se há algo na sociedade Ocidental que não deveria ser copiado é nossas leis insanas de
divórcio. A solução para a crise dos casamentos na Ásia não é castrar legalmente os homens,
mas sim reestruturar a economia, pois assim eles voltariam a ter mais chances de serem os
provedores de uma família. É desapontador ver a The Economist fazendo uma análise tão
errada sobre o problema, mas suponho que isto é que temos que esperar de nossas
universidades feminizadas e dos especialistas mal capacitados que elas formam.

fonte: http://www.the-spearhead.com/2011/08/22/the-economist-suggests-western-style-family-
law-as-solution-to-asian-marriage-crisis/

© 2019 Canal do Búfalo.

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