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Etapa 1 – Preparação
o Para maior segurança, sempre execute o Ghost através de um boot limpo, por
disquete ou C7D (usando o Hiren’s Boot CD, p.ex). Não rode o Ghost sob Windows;
se der alguma pane seus dados poderão ser perdidos.
OBS: O Norton Ghost 11.5 em diante dá suporte a HD’s SATA. Não use versão
anterior se for lidar com disco SATA.
OK, uma vez tendo adotado certas medidas de segurança, vamos a algumas
explicações sobre como funciona o Ghost.
O backup pode ser feito de duas formas: criação de uma imagem ou clonagem de
disco. Uma imagem neste caso é um arquivo com a extensão .GHO, normalmente
compactado, contendo informações exatas do disco rígido ou partição, um
“espelho”. Ao ser restaurado em outro HD, ter-se-á uma cópia fiel do disco de onde
foi feita a imagem, incluindo as informações de hardware (não se preocupe se o
hardware for diferente, basta ter em mãos os drivers adequados e seguir as
orientações do próprio Windows, que irá detectar um a um os novos componentes).
A clonagem de disco nada tem a ver com DNA: nesta etapa, o Ghost simplesmente
copia diretamente todos os arquivos de um HD para outro, ou de uma partição para
outra (não vai me dizer que não sabe o que é partição???? OK, vou explicar mais
adiante...). Note que mesmo as informações como quantidade de clusters e etc.
também é armazenada, embora seja perfeitamente possível usar mídias de origem e
destino de tamanhos diferentes. Explicarei isto com detalhes mais adiante.
Para eliminar dúvidas posteriores, darei aqui uma breve explanação de partição:
Um disco rígido padrão tem apenas uma partição, que é a unidade C:. Mas é comum
vermos unidades de disco rígido divididos em duas, três ou mais partes – a cada
uma destas partes chamamos partição ou unidades. Assim, se tivermos um disco
rígido de 10 Gb, e o dividirmos em três partes, sendo a principal (C:) com 3 Gb, a
secundária (D:) com outros 3 Gb e a terciária (E:) com os 4 Gb restantes, teremos um
disco rígido com três partições.
Preste atenção para não confundir com letras de unidade! Podemos ter letras de
unidade que não são partições (como é o caso de CD-ROMs e drives de disquete,
por exemplo) e temos também partições sem letras de unidade (é o caso de outros
sistemas operacionais, como o Linux, ou de partições ocultas).
Então, agora é importante ressaltar que o Ghost permite fazer tanto backup de um
disco rígido inteiro (com todas as partições) como de cada partição separadamente.
Vamos ver agora como é que funciona o bichinho.
Dependendo da versão que você tiver do Ghost, o executável pode ser o ghost.exe
ou ghostpe.exe (que é o meu caso). Ao abrir o programa, vem uma breve tela de
apresentação, com as informações de usuário e número de registro (apenas na
versão 2002). Pressionando OK, temos a seguinte tela:
Avançando no menu “Local”, temos as tarefas principais: Disk (disco), Partition
(Partição) e Check (Verificar). A opção Disk é usada caso deseje fazer operações
(backup ou restauração) de um disco rígido inteiro. A segunda opção, Partition, é
para operações com partições individualmente. E a última, Check, é para verificar se
alguma das unidades de disco rígido (ou partições) ou o arquivo de imagem possui
erros. Veja as figuras seguintes:
Aqui temos as seguintes possibilidades:
o To Disk: Clonar um disco rígido inteiro para outro. Copia inclusive as informações de
partições.
o To Image: Criar um arquivo de imagem do disco rígido.
o From Image: Restaurar um disco rígido a partir de um arquivo de imagem.
Aqui, temos:
o Image File: verifica se um arquivo de imagem contém erros. É importante fazer esta
verificação no arquivo logo após sua criação, antes de apagar quaisquer informações
no disco rígido. Pode acontecer às vezes de ocorrerem erros durante o processo, se
isso acontecer o Check Image File irá detectar, de modo que você poderá fazer um
novo arquivo de imagem.
o Disk: Verifica se há erros no(s) disco(s) rígido(s) e/ou partições.
Estamos agora nas opções (Options) do Ghost. Vejamos:
o Sure (desabilitado nesta versão do Ghost): não faz perguntas, tomando as decisões
sozinho. De qualquer modo não é seguro nem vantajoso, salvo quando usado por
administradores de sistema experientes.
o Force Cloning: Força a clonagem, mesmo que o disco de origem tenha blocos
inválidos ou setores defeituosos (bad clusters).
o Reboot: Reinicia o computador após terminar o processo de clonagem.
o Exit to DOS: Volta ao prompt do DOS após terminadas as tarefas.
Na aba Image/Tape, temos:
As opções seguintes (TAPE) são úteis somente caso você deseje fazer o backup em
unidades de fita (caso possua uma, claro).
Os itens do HDD Access (acesso ao disco rígido) são:
o Use Extendend Interrupt 13h disk access: Usa a interrupção extendida 13h para
acesso ao disco rígido.
o Disable Extended INT13 access support: Desabilita suporte ao acesso extendido
INT13.
o Use direct IDE disk access: Usa o acesso direto ao disco (DMA).
o Disable direct IDE access support: Desabilita o suporte ao DMA.
o Use direct ASPI/SCSI disk access: usa o acesso ASPI/SCSI. Útil caso deseje fazer o
backup diretamente em um CD-R/CD-RW IDE (ASPI) ou SCSI.
o Disable direct ASPI/SCSI access support: Desabilita o suporte a ASPI/SCSI.
Nas opções Security (segurança), vemos:
O processo pode parecer complicado à primeira vista, mas é bastante simples. Como
exemplo, fiz uma imagem de uma partição de meu disco rígido. Vamos às partes do
processo:
Para fazer a imagem, vá ao menu Local > Partition > To Image. Aparecerá a seguinte
tela:
Na tela que aparece na figura 13, são listados os discos rígidos presentes no
computador. Neste caso, só aparece um – só há um disco rígido instalado na
máquina de testes. As informações do mesmo são mostradas: Size (Tamanho), Type
(Tipo), Culinders (Cilindros), Heads (Cabeças) e Sectors (Setores). Caso haja mais de
uma unidade, selecione a desejada e pressione OK. Caímos na tela mostrada na
figura 14:
Aqui são listadas as partições existentes no disco rígido selecionado. Pode-se ver
que há 5 partições na unidade atual; uma primária (de nome Main) e quatro lógicas.
Selecionei a partição JUNK, de 1.106Mb. Uma vez tendo selecionada a unidade, o
botão OK ficará disponível. Pressione-o.
Nesta tela devemos selecionar o nome do arquivo de imagem e o local onde o
mesmo será gravado. A extensão padrão é .GHO, não é aconselhável alterá-la.
Escolha o nome (até 8 caracteres), se desejar coloque algum comentário em Image
File Description e pressione SAVE. Você não deverá ter problemas aqui, o processo é
bastante semelhante ao Salvar Como de um software do Windows (tais como Word,
Excel, etc.).
ATENÇÃO: As unidades de origem e destino NUNCA PODEM SER IGUAIS. Seja para
fazer clonagem ou image, seja do disco inteiro ou uma determinada partição, é
obrigatório que origem e destino sejam diferentes. Em outras palavras, não posso
determinar que o Ghost grave o arquivo de imagem da partição JUNK nesta mesma
partição, é necessário selecionar uma outra.
Certo. Caímos nesta tela, onde o Ghost pergunta se deseja compactar (comprimir) o
arquivo de imagem. Isto é bastante útil, mas vale saber de algumas coisas:
o No: Não compacta o arquivo de imagem; ele terá o mesmo tamanho do espaço
utilizado na partição/disco selecionado, ou seja, um arquivo de imagem de uma
partição com 1 Gb de dados terá 1 Gb de tamanho. É o processo mais rápido.
o Fast: Compactação rápida. É a melhor opção. Comprime os dados em 40% e não é
muito demorado. Isto quer dizer que, em uma partição com 1 Gb de dados, após
criado o arquivo de imagem ele terá 600 Mb, ao invés de 1 Gb se não fosse usada a
compactação aqui.
o High: Alta. Não vale muito a pena, já que compacta apenas 10% a mais que a opção
Fast e leva um bom tempo a mais. O nível de compactação é de aproximadamente
50%.
Uma vez selecionado o nível de compressão desejado, o Ghost perguntará uma vez
mais se deseja mesmo continuar com o processo, e avisa que o número de licença
(License Number) será necessário para restaurar o arquivo de imagem. Este aviso só
aparece na versão 2002, inexiste nas versões anteriores do Ghost. Portanto, cuidado
com isto, você precisa EXATAMENTE do mesmo Ghost para restaurar a imagem
posteriormente. No Ghost 2002, o número de licença aparece na tela de
inicialização do programa.
O processo de criação do arquivo de imagem em andamento. O Ghost é bem
completinho, oferece informações úteis como porcentagem de conclusão do
processo, velocidade (em Mb/minuto), tempo estimado, tempo decorrido, arquivo
de imagem de destino, arquivo atual que está sendo copiado e etc.
Após 1 minuto e 19 segundos, o processo está terminado. Aparece a tela Dump
Completed Successfully (processo terminado com sucesso). Ótimo! Terminamos o
processo de backup! :-)
Se deu tudo bem até aqui, perfeito: seu backup está concluído e você pode ficar
sossegado.
OK, o processo de backup está concluído. Mas vamos supor que você fez o backup
diretamente para um CD-R/CD-RW, e quer ter um disco de boot próprio para
recuperar seu backup em caso de necessidade sem maiores preocupações. Como
fazer? Bem, o Ghost vem com o Norton Ghost Boot Wizard, que auxilia bastante
neste processo. Vamos ver como criar um disco de boot com ele:
Na tela inicial do Norton Ghost Boot Wizard (fig. 28), temos três opções. A primeira
é a ideal para o que desejamos. A segunda é um disco de boot para se usar em redes
TCP, e a terceira cria um disquete de boot com suporte aos drivers de CD-ROM, de
modo que o mesmo fique acessível em um boot “limpo”. Vamos selecionar a
primeira opção (Boot Disk with CD-R/RW, LPT and USB Support). Clique em Next.
Aqui neste caso, o CD-RW é interno mesmo, então só é preciso ativar a última
opção. Clique em Next.
Vamos precisar ativar o modo MS-DOS (o PC-DOS não serve pro que precisamos
agora). Para isto, você vai precisar de um disquete de boot pronto do Windows.
Inisira-o no drive e clique em Get MS-DOS.
Insira o disquete de boot no drive e clique em OK. O Ghost Boot Wizard irá copiar
alguns arquivos do disquete (fig. 32). Terminada a cópia, a opção MS-DOS estará
disponível. Selecione-a e pressione Next.
Aqui, o Ghost Boot Wizard pede para indicar onde está localizado o arquivo
GhostPE.exe (o mesmo usado para executar o Ghost). Indique e clique em Next, não
é preciso adicionar nenhum parâmetro.
Indique agora qual é a unidade de disquete que você possui, defina quantos
disquetes de boot quer criar e se deseja formatar o disquete antes. O melhor é
desabilitar o Quick Format, assim caso o disquete possua algum setor defeituoso, a
formatacão detectará. Clique em Next.
Terminamos este tutorial. Espero ter colocado todas as informações relevantes e ter
tornado possível a utilização deste software de backup tão útil, tanto para leigos
quanto para técnicos.