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Juliana Nogueira Prata (IC), André Luiz Caes (PQ)
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Juliananpr@hotmail.com
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Resumo: Nas cidades brasileiras ainda é muito comum a procura de tratamentos indicados por
pessoas que conhecem o uso de plantas medicinais. Muitas vezes essas pessoas comercializam
plantas medicinais, xaropes e garrafadas e orientam como usá-los. Essas pessoas, mesmo não
possuindo um conhecimento científico sobre o uso dos vegetais que comercializam, são
consideradas confiáveis pela população e auxiliam nos tratamentos para uma série de enfermidades
que são comuns. O Decreto Federal de nº 5.813 de 22 de junho de 2006, que estabeleceu a “Política
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos”, incentiva a realização de pesquisas que abordem o
conhecimento e produção de fitoterápicos para atender as necessidades da população. No Estado
de Goiás, é comum a venda de plantas medicinais em feiras e em mercados. Assim, entendemos que
é necessário refletir sobre a importância de conhecer a respeito do universo das plantas medicinais
comercializadas na região de Caldas Novas. Considerando todos essas questões, este estudo visa
contribuir na reflexão sobre as práticas populares de medicina, levando em consideração os aspectos
históricos e a influência dos e costumes populares na procura por essas práticas.
Introdução
Material e Métodos
Resultados e Discussão
Esse fato é observado por muitos pesquisadores e traz sempre à tona o conflito
ainda existente entre o saber popular e o saber científico, como é apontado por Argenta et al
(2011):
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Entrevistamos um raizeiro e uma raizeira que são identificados no texto, respectivamente, por J.J.M.
e M.A.S. que preferiram a não publicação dos nomes completos no presente trabalho. As entrevistas
foram realizadas com autorização dos mesmos e foram transcritas, permanecendo como fontes do
trabalho.
procuraram se aperfeiçoar por meio de cursos com o intuito de obterem outras informações
sobre o uso das plantas e melhorar sua apresentação e o atendimento à população.
1) essas pessoas vivem do seu trabalho com as ervas e são procuradas por um
número significativo de pessoas.
Na entrevista com a Sra. M.A.S. ela relata: “– Como começou a lidar com plantas?
Hereditário do meu avô. – Como foi o aprendizado? Trabalhando com ele. Aprendendo e
estudando nos livros que ele tinha.”
Já o Sr. J.J.M. responde: “– Como começou a lidar com plantas? Desde criança.
Depois veio o aperfeiçoamento. – Como foi o aprendizado? Com os pais né? Os avós. E fiz
uns cursos de fitoterapia em Goiânia.”
A raizeira M.A.S. afirma ter feito o curso de Iridologia, uma das técnicas atuais da
Medicina Alternativa para diagnosticar problemas de saúde. A entrevistada propõe, em uma
de suas respostas, que não tem problemas com a fiscalização de seu trabalho devido ao
diploma: “– A relação com a fiscalização é boa? É. É boa. Eu sou formada, ai eles não
impedem.”
Considerações Finais
Referências
BRASILEIRO, Beatriz G.; PIZZIOLO, Virgínia R.; MATOS, Danilo S.; GERMANO,
Ana Maria e JAMAL, Cláudia C. Plantas medicinais utilizadas pela população
atendida no “Programa Saúde da Família”, Governador Valadares, MG, Brasil. São
Paulo, Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, n. 4, out-dez/2008.
MANDU, Edir Nei Teixeira e SILVA, Graciette Borges da. Recursos e estratégias em
saúde: saberes e práticas de mulheres dos segmentos populares. Ribeirão Preto,
Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 8, n. 4, ago/2000.