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INTRODUÇÃO
Numa titulação deve-se reconhecer o ponto final, ou seja, o ponto em que todo o
ácido ou base foi neutralizado devido à reação de quantidades equivalentes do ácido e da
base usados. Os indicadores são substâncias escolhidas adicionadas à solução no inicio do
processo de titulação e mudam a cor da solução quando um pequeno excesso de um dos
reagentes é adicionado.
3. OBJETIVOS
1. Preparar soluções de hidróxido de sódio (NaOH 0,1 mol.L-1) , ácido clorídrico (HCl 0 ,1
mol.L-1) e biftalato de potássio (C6H4COOKCOOH 0,1 mol.L-1).
• Balança digital;
• Amostra de NaOH;
• Água destilada;
• Béquer 50mL;
• Bastão de vidro;
• Erlenmeyer;
• Bureta;
1.1 Calculou-se a massa de NaOH necessária para preparar 250,0 mL de uma solução de
concentração 0,1 mol.L-1. Pesou-se uma massa equivalente à massa calculada, dissolveu e diluiu até
250,0mL, usando água destilada e recentemente fervida e esfriada. Em seguida, guardou-se em
frasco de plástico com rolha de borracha.
2.1 Procurou-se no rótulo de ácido clorídrico (HCl) concentrado, sua densidade e sua concentração
expressa em peso. Calculou-se a molaridade deste ácido concentrado.
2.2 Calculou-se o volume necessário do mesmo para preparar, por diluição, 250,0 mL de uma
solução de HCl mol.L-1 com base na molaridade do ácido concentrado.
2.3 Preparou-se a solução adicionando, em um béquer, o ácido concentrado sobre cerca de 100mL
de água destilada. Em seguida, após a diluição transferiu-se para um balão volumétrico de 250mL e
completou o volume com água destilada.
3.1 Verificou-se no frasco que continha biftalato de potássio a sua massa molar e calculou-se a
partir desta a massa necessária para preparar 100mL de uma solução mol.L-1.
3.2 Pesou-se em um béquer pequeno (de aproximadamente 50mL) uma massa de 2,0433g. Em
seguida, transferiu-se quantitativamente para um balão volumétrico de 50mL lavando as paredes do
béquer com água destilada, para que não se perdesse massa de biftalato, e transferindo as águas das
lavagens para o balão volumétrico.
3.3 Completou-se com água destilada até o volume do balão até a marca de 100mL.
Homogeneizou-se e em seguida guardou-se a solução em frasco de vidro.
1.1 Retirou-se com pipeta de transferência, uma alíquota de 10,0mL da solução de biftalato de
potássio 0,1mol.L-1, e transferiu-se para um erlenmeyer.
1.2 Acrescentou-se duas gotas de fenoftaleína 1 % e adicionou lentamente com o auxílio de uma
bureta, a solução de NaOH, preparada no item 1.1, até que se observasse uma coloração levemente
rósea.
1.3 Anotou-se o volume gasto da solução de NaOH. Depois, calculou-se sua concentração real em
mols por litro. Rotulou-se corretamente o frasco que continha essa solução. Repetiu-se o
procedimento duas vezes.
2.1 Mediu-se com pipeta de transferência 20,0mL da solução de HCl preparada no item 2 da parte
A. Em seguida, transferiu-se para um erlenmeyer, acrescentou-se 2 (duas) gotas de solução 0,1% de
vermelho de metila (indicador ácido-base) e com o auxílio de uma bureta, adicionou-se a solução de
NaOH preparada no item 1 da parte A, até obter uma mudança de vermelho para amarelo.
2.2 Anotou-se o volume gasto na bureta. Em seguida, calculou-se a concentração real, em mols por
litro da solução de HCl. Rotulou-se, corretamente, o frasco contendo essa solução. Repetiu-se o
procedimento duas vezes.
1.1 Pesou-se 10,0mL utilizando pipeta de transferência na medida de volume. Depois, Transferiu-se
quantitativamente para um balão volumétrico de 50,0mL e completou-se o volume com água.
Homogeneizou-se.
1.2 Mediu-se uma alíquota de 10,0mL com pipeta de transferência e colocou num erlenmeyer.
Juntou-se aproximadamente 25mL de água, 2 a 3 gotas de fenolftaleína 1% e titulou-se com solução
de NaOH preparada no item 1 da parte A e de concentração conhecida calculada no item 1 da parte
B, até obter uma coloração levemente rósea verificando que não desapareceu quando agitou-se a
solução.
2.2 Retirou-se com o auxílio de pipeta de transferência duas alíquotas de 25mL e colocou em dois
erlenmeyers.
2.5 Observou-se as informações dadas a seguir, para calcular a porcentagem de hidróxido de sódio e
carbonato de sódio:
Na preparação solução de NaOH 0,1 mol.L-1, inicialmente, calculou-se a massa necessária para
preparar 250,0mL de uma solução de concentração 0,1 mol.L-1. Para calcular o valor da massa de
NaOH foi feito o seguinte cálculo:
Posteriormente, na preparação de uma solução de HCl 0,1 mol.L-1 (no item 2 da parte A)
verificou-se no rótulo do frasco de ácido clorídrico (HCl) concentrado uma concentração expressa
em peso %p/p = 37%, com uma densidade de 1,19g/mL e uma massa molar de 36,5g.mol-1 . Com
esses dados, calculou-se a molaridade HClconcentrado. Os cálculos podem ser verificados a seguir:
MHCl conc = m/(MM x V(L)) → MHCl conc = 37/(36,5x0,08403) → MHCl conc = 12,06 mol.L-1
Onde:
Assim, mediu-se 2,1mL de HCl concentrado para preparar por diluição, 250mL de uma solução de
HCl 0,1 mol.L-1.
Devido ao fato do biftalato de potássio ser um padrão primário a solução preparada não necessitou
ser padronizada. Calculou-se apenas a concentração a partir da massa pesada 2.0433 e do volume da
diluição. Dessa maneira temos:
Verificou-se que o volume consumido de NaOH para atingir o ponto de equivalência (ponto de
mudança de cor do indicador) foi de 9,3mL para a 1ª titulação e 9,2mL para a 2ª titulação.
Sabendo-se que no ponto de equivalência, o número de moles do titulante (NaOH) é igual ao
número de moles do titulado (biftalato de potássio + fenolftaleína 1% ), pode-se calcular a
concentração molar real do NaOH:
1ª titulação: 9,3 mL
2ª titulação: 9,2 mL
nbiftalato = nNaOH
MBiftalatoxVBiftalato = MNaOHRealxVNaOH
MNaOHReal = 0,10816mol.L-1
A partir dos cálculos anteriores, a concentração real do NaOH foi de 0,10816 mol.L-1, valor inferior
ao estimado 0,1mol.L-1. A concentração não corresponde ao valor desejado devido a perda de
material durante a preparação de NaOH 0,1mol.L-1, pois o hidróxido de sódio é um reagente
higroscópico.
A solução de hidróxido de sódio NaOH 0,10816mol.L-1 já padronizada foi utilizada para titular
20,0mL de ácido clorídrico (HCl) juntamente com duas gotas de vermelho de metila 0,1%
(indicador ácido-base), ocorrendo a seguinte reação:
Verificou-se que o volume consumido de HCl para atingir o ponto de equivalência foi de 18,3mL
para a 1ª titulação e 18,0mL para a 2ª titulação. Assim, pode-se calcular a concentração molar real
do HCl:
1ª titulação: 18,3 mL
2ª titulação: 18,0 mL
ntitulante = ntitulado
nNaOH = nHCl
MNaOHRealxVNaOHconsumido = MHClRealxVHCl
MHClReal = 0,09816mol.L-1
1ª titulação: 13,5 mL
2ª titulação: 13,4 mL
X= 0,436426g de CH3COOH
0,436426g CH3COOH ________________ 10 mL (amostra de vinagre)
Xx Y ________________ 100mL (% p/v) x
=
Z = 0,43643g de CH3COOH/mL
X= 0,0104g Na2CO3
Descontou-se duas gotas no primeiro erlenmeyer que continha fenolftaleína 1% para minimizar
possível erro na leitura de volumes. Assim temos:
20 gotas 1mL
2 gotas X
X = 0,1 mL
Portanto: 17,8mL – 0,1mL = 17.7mL
X 1,94357mmol HCl x=
X= 1,94357mmol NaOH
Pelos resultados obtidos, observa-se que a composição percentual da mistura foi menor do que
100% . Isso pode ter ocorrido, devido ao fato de que a reação pode não ter se completado, podem
ter ocorrido reações laterais, impurezas presentes na amostra, perdas de pequenas partes da amostra
ao se transferir para o balão volumétrico, erros na leitura de volumes, etc.
6. CONCLUSÃO
Pelo experimento realizado na prática na parte C, no item 1 foi possível verificar o teor de
ácido 4,36% p/v acético na amostra de vinagre pelo método da volumetria de neutralização.
Por fim, no item 2 constatou-se 1,03% de carbonato de sódio (Na 2CO3) e 77,35% de soda
cáustica (NaOH) pelo mesmo método. A composição percentual da mistura foi menor do que 100%.
Isso pode ter ocorrido, devido ao fato de que a reação pode não ter se completado, podem ter
ocorrido reações laterais, parte do produto pode ter sido perdido nas etapas de separação, etc.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Baccan, N; Andrade, J.C; Gondinho, O.E.S; Barone, J.S; Química Analítica Quantitativa
Elementar, 3ª edição, Ed. BCT, 2001.
Skoog, D.A; West, D.M; Holler, F.J;Crouch, S. R.; Química e Reações Químicas, 8ª edição, Ed.
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Brandão, E.G. N; Teixeira, E.M. R; Dias, F.A; Matos, F.A. P; Diógenes, I.C. N; Feitosa, J.P. A;
Lopes, L.G. F; Paula, R.C. M, Manual de Práticas em Química Geral II, UFC, Fortaleza-Ce,
2010.2.
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2012.2.