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HERDEIROS DE
DANANN
Edirlene – Eduardo
Minas Gerais
2019
PRÓLOGO
Kiara Danvers
_ Para que você foi se apaixonar por um Baleon?
_ Oi meu anjo como foi seu dia?_ pergunta Leonel a sua filha.
rapaz.
carro.
_ Pai, me empreste seu telefone?
Leonel arremessa o telefone com força na direção de
Kiara. Agora suas suspeitas foram confirmadas. No
telefone de seu pai , a foto que Jane tinha tirado .
O pai de Kiara então pede para que sua filha traga seu
celular, que estava no banco de traz do carro e mostra para
Natan a foto comprovando que os filhos de ambos estão
mantendo um relacionamento juntos.
braços.
_ Isto é ótimo.
_ Me desculpe filha.
_ O SENHOR NUNCA VAI SER PERDOADO PELO
DIA DE HOJE PAPAI!_ Exclama a garota que agora se
entrega a dor e sofrimento, caindo em lagrimas.
_ Isto é ótimo.
Capitulo 2
Kiara
Há distancia entre Edimburgo e Callanish em estrada é de
aproximadamente 6 horas 41 minutos .Para Kyara seriam as
horas mais silenciosas e frustrantes de sua vida, pois, ela não
queria estar naquele local, não queria falar com seus pais, e
não queria ter vivido aquele dia e nem ser retirada de perto de
Alan. O centro da vila de Callanish possui um moderno centro
de visitas que fornece informações sobre o principal círculo e
vários outros monumentos menores que estão próximos, e
varias informações sobre a cultura Celta. Os avôs maternos de
Kyara moraram a vida toda em Callanish. Helena, a mãe de
Kyara só saiu da região, alguns anos após conhecer Leonel,
que na época visitava a região. Kyara já visitou seus avós
inúmeras vezes, porem nunca explorou a região, pois era
muito nova e não saia da vila, por ordens de seu pai.
Era por volta de meia noite quando Kyara começou a se
sentir sonolenta, deitou-se no banco de traz do veiculo. Helena
puxou uma coberta que estava em uma sacola e cobriu sua
filha. Dormir era o modo mais saudável de acabar com a
tortura de ser obrigada a ficar naquele carro. O carro que cada
vez mais deixava para trás as paisagens sinuosas e
escandalosamente verdes, pontuadas de casas e prédios
estilosos, e trazia à vista um mundo desolado e virgem, que a
Europa parece ter posto à margem. Um cenário quase que
intocado pelo homem.
As horas se passam e metade do tempo total de viagem
para se chegar a Callanish já se fora. Kyara estava enraizada
em seus sonhos, neles ela via Alan e ela em sua casa,
jantando em família com seus pais, um devaneio lindo para
ela, onde todos os seus problemas não existiam mais. Alan e
ela estavam felizes e tudo parecia ser uma linda fantasia, mas
seu pai se irrita, algo que agora seu cérebro podia gerar
facilmente em sua mente. Leonel em seus sonhos se levanta
da mesa gritando com Alan. Kyara não queria ver aquilo. E
começa a correr. Saindo da residência de seus pais correndo
sem parar pelas ruas de Edimburgo. Enquanto corria a voz de
Jane ecoavam em sua mente. Ela fecha seus olhos e tapa
seus ouvidos, e continua a correr sem parar. E depois de um
momento quando ela percebe que não esta mais em
Edimburgo ela decide abrir seus olhos. Ela estava em
Calanais. Calanais é um local da região de Callanish, no oeste
da Ilha de Lewis, nas ilhas Hébridas da Escócia onde se
encontra as “Pedras de Callanish”. Essas pedras são uma
formação rochosa posicionadas em formato de cruz criada
pelos que viveram na região por volta de 2000 AC, um dos
mais espetaculares monumentos megalíticos da Escócia. As
pedras possivelmente foram usadas para observações
astronômicas. Para os místicos, no entanto, elas são um posto
avançado do espírito. No ceu uma linda aurora boreal brilhava
deixando a região ainda mais magnífica. Kyara por um
momento se esqueceu completamente de seus problemas e
sofrimentos. Uma mão masculina a toca em seu ombro. Ela se
vira, mas não reconhece a pessoa. Curiosamente seu coração
esta fervendo, por ser tocada por ele. Ele a segura pela
cintura, e escorrega um dedo por seu rosto, depois dois até
segurar com a mão seu queixo. Kyara não conseguia entender,
mas estava se sentindo bem com a situação. Tudo que ela
conseguia fazer é deixar sentir. Ele então a beija. O calor que
vinha de seu corpo, o deslizar doce de seus lábios em sua
boca. Kyara percebe então que esta consentido o beijo. Ela
se lembra de Alan e tenta sair, mas seu corpo não a deixa. Ela
não conseguia parar de beijá-lo , não conseguia parar de se
deleitar com o prazer de estar com ele. O homem misterioso
de seus sonhos a deita na campina de Callanish. Ele começa a
beijar cada pedaço de seu corpo. Kyara decide destravar suas
defesas contra aquela situação. Ela se entrega aquele homem,
agarrando suas costas e a arranhando. Kyara fecha seus
olhos. Era realmente tentador. Mesmo no escuro de sua
mente, ela podia sentir seu corpo. Era tão real para ela aquilo
tudo. Ao abrir os olhos Kyara se apavora. Um ser envolvido na
escuridão com olhos vermelhos como o sangue a estava
observando. Ela não estava mais em Calanais, e o homem
misterioso de agora a pouco sumira. Agora a jovem estava em
uma floresta, que nunca havia visto antes em sua vida. A
criatura começa a correr em sua direção, e a jovem se levanta
e começa a fugir. Seus instintos a ordenavam para que fugi-se.
Seu corpo a alertava do perigo que seria deixar a criatura
chegar perto dela. Kyara sentia o cansaço em seu corpo, que
estava exausto. Ela tropeça e cai. A criatura se aproxima e
salta para atacá-la. Esté é o fim. Kyara sentiu que ira morrer.
_ Querida o que foi? _ Helena pergunta a Kyara.
Ao acordar ela percebia que seu corpo estava
completamente suado. Seu coração palpitava rapidamente. O
desespero em seu sonho foi transportado para a vida real. Ela
se senta adequadamente ao banco do carro.
_ Tive um pesadelo tão real_ responde a sua mãe.
_ Devem ser as Pedras_ brinca sua mãe para confortá-la
_ Minha mãe sempre dizia que elas são um um refugio para as
almas, mas para mim são apenas rochas.
Kyara olha para a janela do veiculo, e percebe então que
o carro estava naquele exato momento passando pelas
Pedras de Callanish. As 13 pedras primárias formam um
círculo com cerca de 13 m de diâmetro, com uma avenida ao
longo de uma fileira de pedras ao norte, e linhas mais curtas
de pedra para o leste, sul e oeste. O plano geral do
monumento recorda uma cruz celta distorcida. As pedras
individuais variam entre cerca de 1 metro e até 5 metros de
altura, com uma média de 4 metros. Kyara acabou de sonhar
com essas pedras
Ela se lembra do homem misterioso em seus sonhos. Mas
agora, com controle total sobre sua mente e seu corpo, tenta
fortemente desviar seus pensamentos. Então se lembra da
criatura que tentou atacá-la. Kyara não era supersticiosa,
porém também não desacreditava em forças misteriosas
agindo em nosso mundo. Ela se perguntava se o sonho que
teve significava algo.