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AGC
DEIF do Brasil
Av. Brasil, 2287
Jd. Chapadão CEP 13070-178
Campinas/SP
19-3579-4681
Apostila DEIF do Brasil Page 0
ÍNDICE
1. SOFTWARE ......................................................................................................................................... 3
1.1. Instalação ...................................................................................................................................... 3
1.2. Comunicação .............................................................................................................................. 10
1.3. Ferramentas .............................................................................................................................. 122
1.3.1. Device .................................................................................................................................. 12
1.3.2. Application Supervision ........................................................................................................ 12
1.3.3. Alarms .................................................................................................................................. 14
1.3.4. Trending ............................................................................................................................... 14
1.3.5. Parameters........................................................................................................................... 16
1.3.6. Inputs/Outputs ...................................................................................................................... 17
1.3.7. Options ................................................................................................................................. 18
1.3.8. Logs ..................................................................................................................................... 18
1.3.9. Translations.......................................................................................................................... 19
1.3.10. M-Logic ............................................................................................................................. 19
1.3.11. Application Configuration .................................................................................................. 21
1.4. Leitura e escrita da parametrização ........................................................................................... 244
2. FIRMWARE ........................................................................................................................................ 27
2.1. Download .................................................................................................................................... 27
2.2. Atualização .................................................................................................................................. 29
3. COMISSIONAMENTO ........................................................................................................................ 33
3.1. Proteções .................................................................................................................................... 35
3.2. Controles ..................................................................................................................................... 35
3.2.1. Controle analógico ............................................................................................................... 35
3.2.2. Controle EIC......................................................................................................................... 38
4. AJUSTES ........................................................................................................................................... 41
4.1. Modo MANUAL ........................................................................................................................... 41
4.2. Modo SEMI-AUTO ...................................................................................................................... 41
4.3. Controles PID .............................................................................................................................. 42
4.4. Reguladores ................................................................................................................................ 43
5. ENTRADAS E SAÍDAS ...................................................................................................................... 47
5.1. Entradas digitais .......................................................................................................................... 47
5.1.1. Entradas digitais como alarmes ............................................................................................ 47
5.1.2. Entradas digitais como comandos ........................................................................................ 47
5.1.3. Entradas digitais utilizadas como programação lógica atravez do M-Logic........................... 48
1.1. Instalação
O Utility Software é uma ferramenta gratuita criada para realização da parametrização do controlador AGC
e outros equipamentos da DEIF, além de permitir visualização e controle do sistema. O aplicativo é
disponibilizado para download em nosso website, para instalar em seu computador siga os passos:
a) Acesse o site oficial da DEIF, www.deif.com,br e clique no link Software no menu horizontal superior
(figura 1.1).
.d
b) Na página carregada clique no link Download deSoftware no menu vertical esquerdo (figura 1.2).
d) Após selecionar o software serão apresentadas algumas informações e será solicitado um endereço de
e-mail (figura 1.4) para o qual o link de download será enviado. Preencha, pressione Submit e verifique
sua caixa de entrada. Salve o arquivo em um diretório qualquer de seu computador (figura 1.5).
e) Terminado o download, abra a pasta onde foi salvo o instalador e clique duas vezes sobre o mesmo
para iniciar a instalação e clique em Next (figura 1.6).
k) Será necessária a instalação de drivers durante o processo. Clique em Next/Install/Finish sempre que
solicitado (figura 1.12).
Depois de concluídas as etapas acima o Utility Software está pronto para uso. O próximo passo é se
comunicar com o controlador.
Ao abrir o Utility Software nos deparamos com a tela inicial do aplicativo. Para iniciar a comunicação é
necessário configurar a porta serial ou o endereço IP do controlador. Clique no ícone Application
settings (figura 1.14) para configurar o tipo de comunicação. Será aberta uma janela para configuração
do porta serial ou IP (figura 1.15).
Caso a comunicação seja feita via porta serial, recomenda-se verificar no Device Manager (gerenciador
de dispositivos) do Windows a porta correta.
Após a configuração da porta, clique no ícone Start communication with the device (figura 1.16).
Após estabelecida a comunicação, o ícone Start communication with the device será desabilitado e o
ícone Stop communication with the device será habilitado. Na parte inferior da tela será apresentado o
status da conexão (figura 1.18).
Uma vez conectado ao equipamento, encontramos no menu vertical esquerdo diversas opções que
possibilitam explorar todas as funcionalidades do Utility Software, desde a supervisão de informações,
leitura de medições, envio de comandos e visualização de logs de alarmes e eventos, até a configuração
do controlador propriamente dita.
1.3.1. Device
O primeiro ícone que encontramos no menu é o Device. Ao selecionar essa ferramenta nos deparamos
com uma tela com diversas informações e regulagens do equipamento conectado (figura 1.19), alarmes,
modo de operação, status dos disjuntores, entre muitas outras. O Device é uma ferramenta de supervisão.
Com a ferramenta Application Supervision (figura 1.20) é possível monitorar toda planta e saber status de
cada componente da mesma, se os disjuntores estão abertos ou fechados, se a barra está energizada ou
desenergizada, estado de operação dos geradores e a ocorrência de alarmes. O que difere essa
ferramenta da ferramenta Device é que aqui podemos ver não só informações do equipamento conectado,
mas de todos os equipamentos presentes na aplicação que comunicam com o equipamento conectado.
Para abrir a legenda clique no ícone Show/Hide plant supervision legend (figura 1.21). Na legenda será
indicado o significado de cada cor e cada símbolo tornando-se possível avaliar o estado de cada parte da
planta.
1.3.3. Alarms
Em Alarms (alarmes) podemos visualizar os alarmes do controlador. Existem duas guias na parte superior
para exibição de alarmes ativos e histórico de alarmes. Existe ainda a possibilidade de exportação da lista
de alarmes através do ícone Export no menu superior, podendo-se gerar arquivos no formato txt, pdf ou
xls.
1.3.4. Trending
Trending é uma ferramenta de construção de gráficos em tempo real de todas as grandezas que o
controlador monitora, com isso o técnico pode avaliar as condições do equipamento. Para definir os
valores a serem monitorados o operador deve clicar no ícone Edit the trending tags, a seguir uma janela
se abre com as opções (figura 1.22).
Do lado esquerdo da janela de Tags encontra-se a lista de todas as grandezas que podem ser
monitoradas. Escolha a opção a ser monitorada e clique na seta para selecioná-la. Todos os itens
selecionados estarão agrupados do lado esquerdo, e na frente do item haverá uma indicação de cor. Esta
é a cor da linha no gráfico para esta grandeza. Depois de selecionadas todas as grandezas a serem
monitoradas clique em OK.
Agora será possível observar na parte inferior da tela a lista dos itens selecionados e na tela principal o
gráfico referente aos valores monitorados (figura 1.23). Para alterar-se a cor, minimizar ou maximizar a
tela, clique duas vezes sobre o nome do valor monitorado para abrir a janela de configuração.
Para fazer qualquer alteração em algum parâmetro é necessário clicar duas vezes com o botão esquerdo
do mouse em qualquer ponto da linha, uma janela será aberta para realização da nova configuração
(figura 1.26). É importante ressaltar que cada parâmetro possui um nível de acesso, podendo ou não ser
1.3.6. Inputs/Outputs
Em Inputs/Outputs podemos visualizar o estado de todas as entradas e saídas. Para identificar uma
chave especifica basta acioná-la e o led referente a entrada se destacará. De forma análoga, sempre que
algum relé for acionado, este poderá ser visualizado (figura 1.27). (para configurar as entradas e saidas
vide capitulo 5.1)
A ferramenta Options (opções) nos informa quais opções estão habilitadas em nosso controlador (figura
1.28). Isso pode ser útil para identificar quais recursos o controlador nos oferece.
1.3.8. Logs
Os logs são os registros de ocorrências no sistema. Para visualizá-los clique no ícone Read logs (figura
1.28) e escolha o tipo de log: Event log (registros de eventos), Alarm log (registro de alarmes) e Battery
log (registros da bateria). É possível exportar os registros da mesma forma explanada no tópico 1.3.3. Os
controladores DEIF além de registrar o acontecimento, ele armazena as leituras elétricas no momento da
ocorrência.
1.3.10. M-Logic
O M-logic é uma ferramenta que proporciona ao técnico responsável pelo comissionamento uma
flexibilidade muito grande na aplicação do equipamento dispensando o uso de CLP e relés externos. Ele é
composto por quarenta linhas de lógica booleanas permitindo a construção de diversas combinações,
como entradas digitais, alarmes, condições de leitura, etc.
Para criar uma lógica clique no ícone Read M-Logic from the device no menu superior para ler as
lógicas já criadas evitando assim sobrescrevê-las (figura 1.29).
Depois de atualizada a tela, crie suas lógicas nas linhas que estiverem disponíveis. Cada linha é
composta por três eventos que podem ser trabalhados individualmente ou combinados entre si utilizando
os operadores OR (ou) ou AND (E), conforme apresentado nas figuras 1.30 e 1.31.
Depois de finalizada(s) a(s) lógica(s), clique no ícone Write logical compiler settings to the device para
escrever a lógica no controlador.
Toda vez que instalamos um grupo gerador precisamos informar ao controlador de que forma ele irá
trabalhar. Nos controladores DEIF não é necessário parametrizar e ajustar o equipamento para trabalhar
em paralelo. Uma vez que o equipamento já está comissionado, deve-se apenas desenhar a planta.
Clique no ícone New plant configuration para abrir a tela de configuração de uma nova planta (figura
1.32). Será exibido um aviso dizendo que o controlador já possui uma planta e verificando se você deseja
sobrescrevê-la. Clique em Yes.
Para ler a parametrização atual do controlador ou para se escrever uma parametrização previamente
salva no computador, temos dois caminhos distintos: através do menu superior em Connections>Batch
jobs, opção Read from device para ler informações e Write to device para se escrever as informações
ou clicando no ícone Batch read and write no menu superior (figura 1.37).
Após aberta a parametrização clique em Write to device e siga os mesmos passos realizados no
processo de leitura dos parâmetros.
Consulte a documentação
O DBC-1 é ideal para uso como carregador de bateria, mas também pode ser
usado como fonte de alimentação DC. A recomendação geral para carregadores de
baterias de chumbo é apresentar uma variação de tensão máxima de 2-5%. O
DBC-1 apresenta uma variação de tensão máxima de 1,3% e possui a função
boost/equalisation que aumenta o tempo de vida do equipamento. Ele pode ser
instalado em paralelo com outros carregadores do mesmo tipo com mesma tensão
nominal.
12V / 5A
12V / 10A
24V / 5A
24V / 10A
2.1. Download
Sempre que ocorre uma atualização de firmware (software interno do equipamento), a DEIF disponibiliza o
mesmo em seu site no seguinte endereço: http://www.deif.com/download_center/software_download
(figura 2.1).
Após solicitar o download do firmware desejado será enviado um e-mail com o link para download do
mesmo. Acesse seu e-mail e salve o arquivo em um diretório de sua preferência (figura 2.2).
2.2. Atualização
Para atualizar o firmware, conecte-se ao controlador através do Utility Software. Antes de iniciar o
procedimento de atualização recomenda-se a criação uma cópia da parametrização do equipamento com
finalidade de backup caso seja necessário futuramente. Após estar conectado ao módulo, clique no ícone
Write a firmware to device (figura 2.6).
Observação: após clicar em confirmar a operação não se poderá cancelar a mesma. Com esta ação
iniciaremos o processo conforme demonstrado a na figura 2.8.
Depois de concluído o processo, aparecerá uma mensagem de conclusão e será informado sobre o
reboot do equipamento.
Consulte a documentação
Após a atualização do firmware o módulo estará configurado com os valores nominais de fábrica, portanto
devemos configurar o controlador de acordo com as especificações da planta e do gerador utilizado. Caso
você já possua os parâmetros salvos o procedimento para envio dos dados para o controlador se encontra
no capítulo 1. Basicamente, deve-se abrir o arquivo, clicar no ícone Write to device, selecionar as
informações desejadas e clicar em Run.
Motor é a parte mecânica do sistema que é responsável por girar o alternador e manter o sistema na
frequência correta, o controlador DEIF monitora a frequência pelo sinal de referência V/f e a rotação do
motor pelo sinal do pick-up magnético. Através deste monitoramento ele comanda a aceleração e a
desaceleração do motor por um sinal na saída do transdutor 66 (pinos 66 e 67). Em caso de motor
eletrônico este controle é feito via comunicação CAN.
O alternador é a parte elétrica do sistema, onde é gerada a tensão AC, através da referência V/f o
controlador monitora a tensão de saída e caso seja detectado um valor diferente da nominal estabelecida
o controlador comanda a correção através da saída do transdutor 71 (pinos 71 e 72).
Para comissionarmos a o controlador seguiremos alguns passos. Nesta apostila descreveremos somente
a parametrização básica. Para obter maiores informações utilize o manual “General Guideline For
Commissioning” encontrado no site da DEIF.
Na figura 3.2 são exibidos os parâmetros nominas: frequência, potência ativa, corrente, tensão e rotação.
É possível configurar até quatro nominais no controlador, e no parâmetro 6006 Enable nominal set
habilita-se o grupo de parâmetros a serem usados. Com este recurso, é possível configurar-se uma lógica
para alteração dos parâmetros através de uma entrada digital, esta lógica será demonstrada na
explicação do M-Logic.
Os parâmetros 6041, 6042 e 6051, 6052 referem-se à relação do transformador de tensão (TP) do
gerador e do barramento, respectivamente. É imprescindível a instalação de transformador de tensão
quando a referência de Tensão AC (V/f) for maior que 690V, vide Data Sheet referente ao módulo em
questão.
3.1. Proteções
Após a configuração básica, abra a aba Prot para configurar as proteções de seu equipamento. Todas os
parâmetros nessa aba estão em porcentagem em relação às condições nominais do equipamento,
configuradas anteriormente (figura 3.4).
3.2. Controles
Os equipamentos da DEIF são bastante flexíveis, controlam tanto motor eletrônico como sistemas
analógicos, podendo a parte motriz ser motor a diesel, a gás natural, a gasolina, turbina hidráulica ou a
vapor. Sendo assim é necessário informar ao módulo a forma de operação e controle.
Na aba Reg, parâmetro 2781 Reg output GOV, é preciso determinar o tipo de controle do Governor (que
altera a frequência do conjunto) e no parâmetro 2782 Reg output AVR o tipo de controle do AVR
(Automatic Voltage Regulator – altera a tensão do alternador).
Após determinada a forma de saída, é necessário determinar as portas de saída e os limites de corrente
de saída. Se for necessário uma saída por tensão, coloque um resistor na saída, e calcule os limites de
corrente utilizando a 1ª lei de Ohm (V=RI).
Na aba Out, nos parâmetros 5981 Governor output e 5991 AVR output são configuradas as portas de
saída do controlador para tensão e frequência, normalmente se utiliza o transdutor 66 para frequência
(figura 3.5) e o transdutor 71 para tensão.
Para alterar o range (limites) de saída, na aba Out, nos parâmetros 5781 e 5782 AOUT 66 limits serão
determinado os valores máximos e mínimos da saída 66, e nos parâmetros 5791 e 5792 AOUT 71 limits
serão determinados os limites da saída 71 (figura 3.7).
Para realizar o comissionamento para controle através da comunicação J1939 (padrão de comunicação
para motor eletrônico) é necessário certificar que o controlador possua as opções H5 ou H7 habilitadas.
Na aba Reg, parâmetro 2781 Reg output GOV, é preciso determinar o tipo de controle a ser utilizado
para o Governor. No caso de motor eletrônico seleciona-se a opção EIC (figura 3.8).
Após selecionado o controle como EIC, acesse o parâmetro 7561 engine I/F na aba Comm para
informar ao controlador o modelo do motor utilizado (figura 3.9).
Para fazer leitura das informações do motor eletrônico no display do controlador (na tela V1) é necessário
habilitar o parâmetro 7564 EIC Auto view (figura 3.11).
Os parâmetros a partir do 7570 EIC Comm error até o parametro 7660 EIC Oil temp 2 referem-se à
proteção que o controlador irá executar a partir das informações recebidas através da comunicação com o
motor eletrônico.
Consulte a documentação
Equipado com o módulo Ethernet TCP/IP, a unidade oferece acesso direto aos
dados Modbus e é fácil de acessar remotamente através de navegadores padrão
ou através do DEIF remote App para iPhones e iPads.
Habilite o modo MANUAL, assim o controlador não irá controlar o Governor e o AVR, ou seja, não haverá
variação nas saídas. Prossiga com o ajuste da frequência desejada através do Governor, depois ajuste a
tensão desejada através do AVR.
Antes de mudar o modo de operação para AUTO ou SEMI AUTO faça um teste para se certificar de que
as saídas do controlador estão alterando o valor da corrente. Este teste pode ser realizado da seguinte
forma:
Na tela Device, temos uma visão geral do equipamento, status de disjuntores, alarmes,
modo de operação, entre outras características. A figura ao lado é um segmento da tela
Device, onde é mostrado os bar graphs (gráficos de barra), podemos visualizar o controle de
aceleração (GOV reg), e o controle da excitação (AVR reg).
Com equipamento ainda em modo MANUAL, acessamos a aba Reg, parâmeto 2550 Analogue GOV,
podemos aumentar ou diminuir a frequência do gerador, e no parâmetro 2670 Analogue AVR podemos
aumentar ou diminuir a tensão do gerador (figura 4.1).
Desta forma estaremos testando as saídas do controlador e todo o cabeamento. Caso não obtenha
resultados, desconecte os cabos que ligam o AVR e GOV ao controlador, meça com um multímetro a
tensão de saída do controlador e alterne os valores dos parâmentros para cima e para baixo. Os valores
devem se alterar de acordo com o ajuste dos parâmetros. Se obteve sucesso neste teste, prossiga
checando todo o cabeamento e as placas do Governor e do AVR.
Uma forma de podermos testar o perfeito funcionamento do módulo é alterar os valores nominais do
equipamento (aba Gen, parâmentros 6001 a 6034), e checar se o equipamento está respondendo
corretamente.
Controlador PID
O controle PID consiste em três reguladores:
Proporcional
Integral
Diferencial
A função deste controle é corrigir os desvios de resposta ao controle na saída do gerador, mantendo o
equipamento em sua condição nominal de trabalho, para isso temos controles PID para as seguintes
condições:
Governor (padrão)
1. PID Sincronismo
2. PID Frequência
3. PID Potência
4. PID Divisão de Carga
4.4. Reguladores
O Regulador Proporcional é representado pelo parâmetro Kp, tambem conhecido como ganho
proporcional, que é uma amplificação direta da saída do controlador que controla um determinado valor
em função do desvio de tal valor na saída do gerador.
Para ajustar o KP, ajuste os parâmetros Ti e Td em zero, aumente gradativamente o valor do parâmentro
KP. Quando observar-se uma oscilação na tensão ou frequência de acordo com o regulador que estiver
sendo ajustado, configure o valor do Kp com metade do valor encontrado, este será o valor ideal onde o
ganho não está muito rápido ou muito lento.
O Regulador Integral é representado pelo parâmetro Ti (tempo de integração) que é o tempo usado para
replicar a saída causada pelo regulador proporcional, ou seja, no tempo de Ti programado o controlador
irá verificar a saída e comandar a correção do valor. Com um valor muito grande de Ti, o equipamento irá
demorar muito para fazer a correção,
Para configurar o Ti, coloque um valor grande, por exemplo 20 segundos e reduza gradualmente. E
observar a curva de correção da nominal.
O Regulador Diferencial é representado pelo parâmetro Td. O propósito deste regulador é estabilizar a
regulação, tornando possível um ajuste de valor mais elevado para KP e menor para TI. Normalmente
usamos este parâmetro onde necessitamos de uma resposta muito rápida, por exemplo em um motor a
gás natural, pois o mesmo tem respostas lentas. Para desabilitar o regulador ajuste o parâmetro para
zero.
Após finalizado os ajustes de PID, o equipamento está devidamente configurado em relação aos ganhos
de respostas. Faça por precaução uma revisão geral, teste as saídas novamente para certificar-se do
correto funcionamento do conjunto.
Consulte a documentação
O Advanced Graphical Interface é o novo painel HMI touch screen lançado pela
DEIF. O AGI está disponível nos tamanhos: 4,3, 7, 10,1 e 15 polegadas e pode ser
conectado com todos os controladores da linha Multi-line e outros equipamentos
DEIF ou de terceiros.
A linha AGI 100 proporciona controle gráfico touch screen e visão geral de toda sua
aplicação, sendo possível a leitura de grandezas e envio de comandos aos
controladores conectados via TCP/IP ou Modbus.
Agora que já foram realizados todos os ajustes e proteções do equipamento, é necessário configurar as
funções adicionais como entradas analógicas, entradas digitais, relés, montar lógicas específicas através
do M-logic, enfim todas as condições que a sua aplicação necessita.
Após identificar a entrada digital que se deseja utilizar é necessario definir a função desta entrada digital
que poderá ser utilizada de três formas: como alarme, como comando ou como parte de uma lógica
escrita no M-logic (este último caso será tratado no capitulo de 6).
Para programar uma entrada digital como alarme basta ir nos parâmetros na aba Dig e clicar duas vezes
sobre a entrada para abrir a janela de configuarção conforme ilustrado na figura 5.1.
Os controladores DEIF possuem diversas funções pré-programadas. Para utilizá-las basta clicar no ícone
Configuration of the inputs/outputs settings e para abrir a janela de configuração das entradas e
saídas, em seguida clique no ícone Read from device para o software ler as configurações do controlador
refentes as entradas e saídas. Encontre a função desejada e informe qual entrada será utilizada para
executar esta função, após configurado clique em Write to the device para escrever a nova configuração
(figura 5.2).
Nos controladores DEIFestão disponiveis três entradas que podem ser utilizadas de diversas formas
conforme a necessidade do cliente. Estas entradas podem ser utilizadas como entradas de 0 a 40V, 0 a
20mA, PT100/PT1000, VDO ou entrada binária. Para configurar uma entrada analógica precisamos
inicialmente determinar a forma em que ela será utilizada, para isso acesse a aba USW e clique na
entrada a ser configurada (figura 5.3).
As entradas analógicas podem ser utilizadas como entradas VDO para leitura de sensores analógicos
para monitorar um variação de resistência ou ligação de sensores para pressão de óleo, temperatura de
água e nível de combustivel. Após a definição do uso é necessário configurar a curva do sensor fornecida
pelo fabricante do mesmo.
Obs: nestas entradas é possivel instalar qualquer sensor disponível no mercado, desde que a curva
possa ser configurada.
Para configurar a curva do sensor acesse a aba VDO da entrada desejada, na primeira linha selecione a
curva desejada conforme figura 5.4, ou escolha uma curva configurável, e configure os valores nas
demais linhas.
A tabela VDO a seguir é utilizada para pressão de óleo, no caso da curva configurável a variação de
resistência pode ser de 0-480Ω e os valores de pressão podem ser ajustados.
A tabela VDO a seguir é utilizada para sensor de temperatura de água, no caso da curva configurável a
variação de resistência pode ser de 0-480Ω e os valores de temperatura podem ser ajustados.
A tabela VDO a seguir é utilizada para sensor de nível de combustível, no caso da curva configurável a
variação de resitência pode ser de 0-480Ω e os valores de nível podem ser ajustados.
No ítem anterior foram programadas as portas multi-input para leitura VDO, agora precisamos utilizar esta
informação para alarmes. Para configurar os alarmes acesse a aba Ain onde existem três linhas para
cada Multi Input conforme demostrado na figura 5.4.
Utilizaremos como exemplo a multi-input 102. Neste caso temos os parâmetros 4140 VDO 102.1, 4150
VDO 102.2 e 4240 W.fail 102. Para configurar os parâmetros clique duas vezes no parâmetro para abrir a
janela de configuração (figura 5.5). Como existem dois parâmetros, podem ser programados dois alarmes.
Um para aviso e outro para trip ou um para alto e outro para baixo nível. O parâmetro 4240 W.fail, se
habilitado, monitora os fios de ligação do sensor e o alarme será acionado em caso de rompimento dos
fios.
Command timer: os controladoes DEIF estão equipados com quatro temporizadores (timers) internos,
que podem ser utilizados para executar funções periódicas. Programamos a periodicidade do
temporizador, e no M-logic definimos a função a ser executada quando este estiver ativo.
ENDEREÇO CONFIGURAÇÃO
10000 Cmd timer 1.1 selecione start e enable
10010 Cmd 1.1 Day(s) selecine os dias da semana para ativar
10020 Cmd 1.1 Hour selecione a hora para início
10030 Cmd 1.1 Min selecione o minuto para início
10040 Cmd timer 1.1 selecione stop e enable
10050 Cmd 1.1 Day(s) selecine os dias da semana para finalizar (repetir parâmetro 10010)
10060 Cmd 1.1 Hour selecione a hora para finalizar
10070 Cmd 1.1 Min selecione o minuto para finalizar
ENDEREÇO CONFIGURAÇÃO
6961 Start timer 1 selecine os dias da semana para ativar
6962 Start timer 1 selecione a hora para início
6963 Start timer 1 selecione o minuto para início
6964 Stop timer 1 selecine os dias da semana para finalizar (repetir parâmetro 6961)
6965 Stop timer 1 selecione a hora para finalizar
6966 Stop timer 1 selecione o minuto para finalizar
Consulte a documentação
Um das funções do controlador DEIF é o gerenciamento de carga. Não podemos falar de gerenciamento
sem pensar no consumo de combustível, sendo assim o controlador AGC tem como função padrão o
comando de partida e parada do gerador dependendo da carga, ou seja, se a carga consumida aumentar
o controle entende que necessita de outro gerador e comanda a partida e se a carga diminui o controle
entende que não há necessidade do número de geradores funcionando e comanda a parada dos
equipamentos ficando apena com o necessário.
Essa função é importante para evitar a queima de combustível desnecessário ajudando a economizar
dinheiro e reduzindo a poluição ambiental. Antes de configurá-la é necessário entender o conceito de
carga disponível:
Em uma aplicação de gerador simples, a potência disponível é igual a potência nominal do gerador menos
a potência consumida pela carga.
Potência disponível = potência nominal dos geradores online – potência consumida pela carga
No entanto vale ressaltar que o cálculo é feito com os geradores online, ou seja, somente os que estão
em funcionamento e com o disjuntor fechado. Veja exemplo abaixo:
Observe no exemplo acima que o cálculo inicial foi feito para 3 geradores operando com o disjuntor
fechado. Neste caso a potência disponível era de 1000 kW. Ao solicitar a parada de um dos geradores o
cálculo foi refeito e a potência disponível foi reduzida para 250 kW.
Observe que quando trabalhamos com valores, kW ou kVA, utilizamos a potência disponível na barra, já
com porcentagem devemos informar a potência consumida na barra, ou seja, nesta condição a potência
disponível é a diferença.
O primeiro passo para iniciar a configuração é determinar se iremos trabalhar com valores em kW ou kVA
ou com porcentagem. Para isso acesse a aba Pm e encontre o parâmetro 8882 Ld. start/stop, nele
definimos se utilizaremos porcentagem ou valor.
No parâmetro 8882 selecione a opção Value para trabalharmos com valores, em sequência altere o
parâmetro 8881 Ld. start/stop, aqui devemos informar se vamos utilizar valores em kW ou kVA.
Para trabalho com valores em kW devemos configurar os parâmetros 8001 Load dep. start e 8011 Load
dep. stop. Se utilizarmos valores em kVA devemos configurar os parâmetros 8002 e 8012.
No parâmetro 8882 selecione a opção Percentage para trabalharmos com porcentagem, em sequência
ajuste os parâmetros 8003 Load dep. start e 8013 Load dep. stop.
Exemplo:
Imagine uma aplicação com 3 geradores de potência nominal de 750 kW cada:
Porcentagem
Setpoint de partida = 90% (parâmetro 8003)
Setpoint de parada = 80% (parâmetro 8013)
Valor (kW)
Setpoint de partida = 250 kW (parâmetro 8001)
Setpoint de parada = 300 kW (parâmetro 8011)
a) Temos um gerador rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para partida do segundo
gerador em ambos os casos?
Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
750 kW x 0,9 = 675 kW 750 kW – 250 kW = 500 kW
O segundo gerador irá partir quando a potência O segundo gerador irá partir quando a potência
consumida pela carga passar de 675 kW. consumida pela carga passar de 500 kW.
b) Temos dois geradores rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para partida do
terceiro gerador em ambos os casos?
c) Temos três geradores rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para a parada do
terceiro gerador em ambos os casos?
Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
(750 kW + 750 kW) x 0,8 = 1200 kW (750 kW + 750 kW) – 300 kW = 1200 kW
O terceiro gerador irá parar quando a O terceiro gerador irá parar quando a
potência consumida pela carga for potência consumida pela carga for
abaixo de 1200 kW. abaixo de 1200 kW.
Observação: note que no cálculo efetuado desconsideramos a potência nominal do terceiro gerador uma
vez que este irá parar.
d) Temos dois geradores rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para a parada do
segundo gerador em ambos os casos?
Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
750 kW x 0,8 = 600 kW 750 kW – 300 kW = 450 kW
O segundo gerador irá parar quando a O segundo gerador irá parar quando a
potência consumida pela carga for potência consumida pela carga for
abaixo de 600 kW. abaixo de 450 kW.
Observação: note que no cálculo efetuado desconsideramos a potência nominal do segundo gerador
uma vez que este irá parar.
Nesta primeira planta há apenas duas possibilidades de aplicação: Auto Mains Failure e Fixed
Power/Base Load. Nestes dois modos não é necessário que o controlador leia a potência da rede, é
somente necessário referência de tensão e frequência para sincronização.
Automatic Mains Failure: este modo de operação é também conhecido como operação em emergência
ou falha de rede, ou seja, o gerador irá operar somente na falta de energia da concessionária. Quando a
energia da concessionária retornar, o grupo gerador será parado após a carga ser transferida novamente
para a concessionária. O controlador continua monitorando os valores de tensão e frequência dentro dos
valores informados na aba Mains nos parâmetros 7063 low voltage e 7064 high voltage para tensão e
7073 low frequency e 7074 high frequency para frequência.
Para determinar a formas de realizar transferência de carga, acesse a aba Mains, parâmetros 7083 Back
Synchronising (sincronização de volta) e 7084 Sync to Mains (sincronização com a rede). Se estes
parâmetros estiverem habilitados o controlador realiza sincronismo e a transferência de carga será
fechada. Caso os parâmetros estejam desabilitados, o controlador não sincroniza e teremos uma
transferência aberta de carga.
Fixed Power/Base load: este modo trabalha com o gerador fornecendo potência constante para sua
planta, a oscilação da carga será assumida pela rede. Para determinar a potência a ser fornecida pelo
gerador acesse os parâmetros contidos na aba Mains: 7051 Contr. Settings P, para determinar a
porcentagem da potência em relação a potência nominal acesse 7052 Contr. Settings PF e para
determinar o fator de potência acesse 7053 Contr. Settings PF para informar se o fator de potência é
capacitivo ou indutivo.
Nesta planta há apenas uma possibilidade de modo de operação, que é o modo Island (ilha). Como o
proprio nome sugere, neste modo o equipamento está trabalhando de modo isolado a outras fontes de
energia. Abaixo está o modelo da planta no Application Configuration.
Apostila DEIF do Brasil Page 62
Apostila DEIF do Brasil Page 63
7.3. Load Take Over, Peak Shaving e Mains Power Export
Esta planta é exatamente igual à planta apresentada no tópico 6.1, a única diferença é acréscimo de um
transdutor de potência, o TAS-331 para ler a potencia (kw) da concessionaria desta forma torna-se
possível operar o equipamento com tranferencia fechada tanto da concessionaria para o gerador como do
gerador para rede. Neste modo de operação a leitura da potencia de carga da rede é indispensavel.
Nota: o TAS-331 é um transdutor de potência que possui entrada para três TCs de corrente e três
entradas de tensão e possui uma saída que pode variar de -20mA a +20mA. Este valor é configurável,
para esta aplicação a saída deverá ser configurada de 4mA a 20mA. Isto significa que quando a carga
estiver no mínimo a saída será 4mA e quando estiver no máximo a saída do transdutor será 20mA.
Neste modo de modo de operação, quando solicitado, o grupo gerador incia o processo de transferência
de carga (aberta ou fechada) e a assume totalmente a carga que antes era alimentada pela
concessionária.
Também conhecido como controle de demanda da concessionária, esta aplicação evita que a carga
utrapasse o valor contratado evitando multas. O controlador trabalhando neste modo de operação
necessita que lhe seja informada a demanda contratada. Temos dois tipos de demanda: a demanda do
horário de pico e a demanda fora do horário de pico. Para programar as demandas acesse a aba Mains
dentro de Parameters, os parâmetros 7001 Day Setting (demanda do horário de pico) e 7002 Night
Setting (demanda fora do horário de pico).
Após informadas as demandas é necessario que se informe o horario de início do horário de pico (Day
Setting) nos parâmetros 7011 Start Hour, 7012 Start Minute, e o horário de término do horário de ponta
7013 Stop Hour e 7014 Stop Minute.
É necessário informar também ao controlador em que porcentagem da demanda o gerador irá funcionar.
No parâmetro 7021 Start generator é determinado a porcentagem de carga em relação à demanda em
que o gerador será acionado, neste exemplo quando minha carga total utrapassar 80% da demanda
Este modo de operação normalmente é utilizado em plantas que geram quantidades grandes de energia e
vendem para a concessionária parte desta energia. Um exemplo desta aplicação são as usinas de etanol
e açúcar, que queimam o bagaço da cana para gerar energia e a vendem. Nestes casos a planta não esta
importando energia da concessionária e sim exportando energia que sobra da sua geração.
Para programar a quantidade de energia que será exportada acesse a aba Mains dentro de Parameters
nos parâmetros 7001 Day Setting (exportação no horário de pico quando a energia é mais cara) e 7002
Night Setting (exportação fora do horário de pico).
Após informadas as demandas, é necessario informar o horário de início do horário de pico (Day Setting)
nos parâmetros 7011 Start Hour, 7012 Start Minute, e o horário de término nos parâmetros 7013 Stop
Hour e 7014 Stop Minute.
Temos duas formas de realizar a transferência de carga: transferência aberta ou fechada. Nos parâmetros
7083 Back Synchronising (sincronização de volta) e 7084 Sync. to mains (sincronização com a rede),
podemos definir qual a forma que o AGC-3 irá realizar a transferência. Se tais parâmetros estiverem
habilitados o controlador realiza sincronismo e a transferência de carga será fechada. Caso contrário, o
controlador não sincroniza e teremos uma transferência aberta de carga.
Transferência aberta
Inicialmente a carga está sendo alimentada pela concessionária e ao solicitar a transferência de carga
para o gerador, o controlador AGC-3 dará o comando para partida do grupo. Após estabilizar a tensão e
frequência nos valores configurados nas nominais o mesmo irá comandar a abertura da chave de rede
(MB) e posteriormente comandará o fechamento da chave do grupo gerador (GB). Na transferência da
carga do gerador para rede será realizado o processo inverso, ou seja, primeiro será aberta a chave do
grupo gerador (GB) e depois será fechada a chave de rede (MB). Em nenhum momento a chave de rede
e de grupo estarão fechadas ao mesmo tempo, o que implica em falta de energia momentânea no
momento da troca de fornecimento.
Transferência fechada
Para determinar se o gerador irá operar em transferencia aberta ou fechada (transferência em rampa)
habilite na aba Mains os parâmetros 7083 Back Synchronising para devolução da carga para rede com
sincronização e 7084 Sync. to mains para sincronizar o gerador com a rede.
Na aba Reg, podemos configurar a rampa de subida de carga do gerador (Power ramp up). Esta
configuração é feita para que o gerador assuma a carga gradualmente, para que não ocorra um degrau
muito grande, o que pode provocar subfrequência devido ao tempo de resposta mecânica. Podemos
configurar a inclinação da rampa, a existência de degraus (paradas momentâneas de subida de rampa
para que o gerador se estabilize) e a quantidade de degraus a serem utilizados. De forma análoga
configuramos a rampa de descida de carga do gerador (Power ramp down).
2611 Inclinação da rampa, quantidade de carga por segundo que o gerador irá assumir.
2612 Configuração dos degraus, neste parâmetro é determinado qual a porcentagem de carga assumida
entre uma parada e outra para estabilização e por quanto tempo a subida ficará interrompida.
2614 Habilita esta rampa
2615 Quantidade de paradas (degraus) que serão realizadas.
A aplicação do controlador no tipo standard siginifica que em sua planta há mais de um controlador DEIF
trocando informações entre si.
Esta aplicação é análoga à aplicação descrita no item 6.2, a única diferença entre as duas é que no
primeiro caso o módulo trabalha sozinho e em Application Configuration montamos a planta como
Single DG. Neste caso, a planta está trabalhando com outros geradores em paralelo, mas como todos os
geradores estão equipados com AGC isto se torna um sistema único. Em Application Configuration este
tipo de planta é o standard (padrão). É possivel montar uma planta com até 16 geradores em paralelo.
LOG: Mostra os eventos e a lista de alarme nas três linhas inferiores. O controlador armazena
uma lista de até 150 eventos.
SEL: É usado para selecionar-se o menu no qual está posicionado o cursor no display.
BACK: Volta um passo atrás no menu (para o display anterior ou janela principal).
(GB) ON: Comando de abrir ou fechar o disjuntor de gerador se ‘SEMI-AUTO’ estiver selecionado.
INFO:
Exibe lista de alarmes ativos.
JUMP:
Entra em um endereço específico de parametrização.
START:
Parte o gerador se ‘SEMI-AUTO’ ou ‘MANUAL’ estiver selecionado.
STOP:
Pára o gerador se ‘SEMI-AUTO’ ou ‘MANUAL’ estiver selecionado.
V1 V2 V3
GB: MODE:
Comando de abertura e fechamento do GB (disjuntor Altera o modo operacional da
de Grupo Gerador). unidade (Auto, Semi-auto,
Bloqueio ou Manual)
MB:
Comando de abertura e fechamento do MB (disjuntor
de Rede).
VIEW:
Altera a informação exibida na primeira linha do
display.
LOG:
Mostra os logs de eventos e de alarmes. Lista de até
150 eventos.
SEL:
Seleciona o menu em que o cursor
estiver posicionado.
BACK:
Retorna para o menu anterior.
A unidade de display contém 10 funções indicadas por LEDs. A cor mostrada poderá ser verde ou
vermelho ou uma combinação em diferentes situações.
Alarm inh.: LED aceso indica que um alarme está ativo, porém inibido. Favor consultar ajuda no PC
utility software para descrição das configurações de inibição.
Hz/V OK: LED aceso verde indica que tensão/frequência está presente e correta.
GB ON: LED aceso verde indica que o disjuntor do gerador está fechado.
MB ON: LED aceso verde indica que o disjuntor da rede está fechado.
Mains OK: LED aceso verde se a rede está presente e não apresenta problemas.
LED aceso vermelho em caso de falha na rede.
LED piscando verde quando a rede retorna e assim permanece durante o tempo de
verificação da rede ‘mains OK delay’.
Auto: LED aceso verde indica que o equipamento esta em modo automático.
Alarm:
Piscando: Alarmes não-reconhecidos presentes.
Fixo: Alarmes conhecidos presentes.
V1 V2 V3
Gerador em funcionamento.
Este capítulo lida com a unidade de display incluindo-se as funções de botões e LEDs. Adicionalmente, a
estrutura de menu da unidade será apresentada.
O display LCD de texto contém 4 linhas com 20 caracteres cada. Não há controle da intensidade luminosa
do display (dimmer). Basicamente todos os valores medidos e calculados podem ser lidos no display.
Estes valores devem ser selecionados via o PC utility software (USW).
O display inclui dois sistemas de menu que podem ser usados sem senha de entrada.
Quando a unidade é ligada, surge uma janela de entrada. A janela de entrada é o ponto inicial na estrutura
do menu e sendo assim, é o caminho para os outros menus. Após acessar algum menu, para retornar à
janela de entrada pressione a tecla “BACK”.
Os menus de visualização (V1, V2 e V3) são os menus que o operador usará diariamente.
As leituras etc. são todas selecionadas movendo-se o cursor (quarta linha de display (note o sublinhado em
V1 no desenho acima – este é o cursor)):
V1 contém até 15 janelas (views) diferentes que podem ser selecionadas usando-se os botões e
localizados no lado direito do display.
Janelas V1
View 1 Seleção manual com
View 2 acesso de botões UP
View 3 ou DOWN.
View 4
View 5
View 6
View 7
View 8
View 9
View 10
View 11
View 12
View 13
View 14
View 15
Janela de visualização 2
Janela de visualização 3
Primeira linha de exibição indica o estado de funcionamento da unidade. As mensagens indicadas na tabela
do fim deste capítulo podem ser exibidas.
SEL BACK
SETUP V3 V2 V1
U-SUPPLY 24V
SETUP V3 V2 V1
Se o botão MODE é pressionado, uma seleção de possíveis modos operacionais aparece na quarta linha de
exibição.
Modo Descrição
SEMI - Os botões do display (START, STOP, GB ON, GB OFF) estão ativados e
podem ser usados pelo operador.
- Os reguladores também estão ativos, por exemplo, o controle de
velocidade colocará o gerador em velocidade nominal ao iniciar.
- Quando pressionar o botão do disjuntor para fechar, o DG sincronizará
o disjuntor (se permitido). Quando o disjuntor fecha, os controles param.
TEST - A unidade partirá o gerador, realizar a sequência de teste (período de
tempo pré-definido) e parar o gerador novamente. Subsequentemente, o
gerador retornará ao modo AUTO or SEMI-AUTO. O disjuntor de rede
permanecerá fechado, e o disjuntor do gerador permanecerá aberto.
NOTA: O teste de funcionamento pode ser: Teste simples: partindo o
grupo gerador sem fechar o disjuntor de gerador. Teste de carga:
paralelo a rede e assume carga a um valor pré-definido. Teste completo:
transfere carga ao grupo gerador e abre o disjuntor da rede.
AUTO - A unidade automaticamente irá conduzir o tipo de controle selecionado
(Falha automática da rede -AMF, base de carga - fixed power etc.).
- Os botões de controle do display (START, STOP, GB ON, GB OFF) são
desabilitados.
- Se o modo de funcionamento for base de carga, exportação de potência
para rede, horário de ponta ou ilha, partida/parada programada ou
entrada binária, então start/stop podem ser usados.
MAN - Os botões do display (START, STOP) estão ativos e podem ser usados
pelo operador.
- Os reguladores não estão ativos, por exemplo, controle de velocidade (e
tensão) precisa ser executado usando-se entradas binárias para controle
UP e DOWN.
- Os disjuntores serão capazes de abrir ou fechar a qualquer hora. A
checagem de sincronia será sempre realizada a fim de garantir
fechamento seguro dos disjuntores.
BLOCK - A unidade não poderá ser colocada em funcionamento. Modo BLOCK
(bloqueio) pode ser selecionado durante parada e a senha é necessária
para sair do modo de bloqueio. Se modo de bloqueio é selecionado com
o gerador em funcionamento, o modo não terá efeito até que o gerador
seja parado. Para selecionar outro modo após o modo de bloqueio, a
senha deve ser inserida.
Para retornar às outras funções a partir da seleção de modo (MODE) pressione o botão BACK.
Quando ocorre um alarme, a unidade irá automaticamente para a lista de alarmes para a exibição do
alarme.
Se não é desejada a leitura de alarmes, use o botão BACK para sair da lista de alarmes.
Se desejar acessar a lista de alarmes posteriormente, use o botão INFO para acessar diretamente para
leitura de lista de alarmes.
A lista de alarmes contém tanto alarmes reconhecidos como não reconhecidos, desde que ainda estejam
ativos (a condição do alarme ainda é presente). Uma vez que um alarme é conhecido e a condição
desaparecer, o alarme não será mais exibido na lista de alarmes.
Isto significa que se não há mais alarmes, a lista de alarmes estará vazia.
G 0 0 0V
1230 Gen low-volt 1
UN-ACK | 2
Alarm(s) ’
Este exemplo de exibição indica um alarme não reconhecido. O display pode mostrar apenas um alarme
por vez. Portanto, todos os outros alarmes estão ocultos.
.
Para um alarme conhecido, coloque o cursor (sublinhado) sob ‘ACK’ e então pressione SEL.
Para pular ao primeiro (mais antigo) ou ao último alarme (mais atual), coloque o cursor sob a seleção
(FIRST ou LAST) e pressione SEL.
1. Eventos
2. Alarmes
3. Teste de bateria
A lista de log contém até 150 eventos, a lista de alarmes contém o histórico de até 30 alarmes e o teste de
bateria contém o histórico de até 52 testes de bateria.
Um evento é, por exemplo, o fechamento do disjuntor e partida do motor. Um alarme é, por exemplo, uma
sobre corrente ou alta temperatura da água do radiador. Um teste de bateria é, por exemplo, “test OK” ou
“test failed” (teste reprovado).
1. Pressione LOG.
2. Selecione a lista necessária usando-se os botões e e pressione o botão SEL.
3. Para mover para cima e para baixo na lista, use os botões e ·.
Também é possível ir aos primeiros registros (mais antigos) ou os últimos (mais recentes) posicionando-
se o cursor (sublinhado) sob a seleção (mova o cursor usando os botões e ) e então pressione o
botão SEL.