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Apostila de Treinamento

AGC

DEIF do Brasil
Av. Brasil, 2287
Jd. Chapadão CEP 13070-178
Campinas/SP
19-3579-4681
Apostila DEIF do Brasil Page 0
ÍNDICE
1. SOFTWARE ......................................................................................................................................... 3
1.1. Instalação ...................................................................................................................................... 3
1.2. Comunicação .............................................................................................................................. 10
1.3. Ferramentas .............................................................................................................................. 122
1.3.1. Device .................................................................................................................................. 12
1.3.2. Application Supervision ........................................................................................................ 12
1.3.3. Alarms .................................................................................................................................. 14
1.3.4. Trending ............................................................................................................................... 14
1.3.5. Parameters........................................................................................................................... 16
1.3.6. Inputs/Outputs ...................................................................................................................... 17
1.3.7. Options ................................................................................................................................. 18
1.3.8. Logs ..................................................................................................................................... 18
1.3.9. Translations.......................................................................................................................... 19
1.3.10. M-Logic ............................................................................................................................. 19
1.3.11. Application Configuration .................................................................................................. 21
1.4. Leitura e escrita da parametrização ........................................................................................... 244
2. FIRMWARE ........................................................................................................................................ 27
2.1. Download .................................................................................................................................... 27
2.2. Atualização .................................................................................................................................. 29
3. COMISSIONAMENTO ........................................................................................................................ 33
3.1. Proteções .................................................................................................................................... 35
3.2. Controles ..................................................................................................................................... 35
3.2.1. Controle analógico ............................................................................................................... 35
3.2.2. Controle EIC......................................................................................................................... 38
4. AJUSTES ........................................................................................................................................... 41
4.1. Modo MANUAL ........................................................................................................................... 41
4.2. Modo SEMI-AUTO ...................................................................................................................... 41
4.3. Controles PID .............................................................................................................................. 42
4.4. Reguladores ................................................................................................................................ 43
5. ENTRADAS E SAÍDAS ...................................................................................................................... 47
5.1. Entradas digitais .......................................................................................................................... 47
5.1.1. Entradas digitais como alarmes ............................................................................................ 47
5.1.2. Entradas digitais como comandos ........................................................................................ 47
5.1.3. Entradas digitais utilizadas como programação lógica atravez do M-Logic........................... 48

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5.2. Multi-inputs (entradas analógicas) ............................................................................................... 48
5.2.1. Entradas VDO ...................................................................................................................... 49
5.2.2. Alarmes VDO ....................................................................................................................... 51
6. GERENCIAMENTO DE POTÊNCIA ................................................................................................... 57
7. APLICAÇÕES .................................................................................................................................... 60
7.1. Auto Mains Failure e Fixed Power/Base Load ............................................................................. 60
7.2. Island Operation .......................................................................................................................... 62
7.3. Load Take Over, Peak Shaving e Mains Power Export ............................................................. 644
7.3.1. Load take over...................................................................................................................... 66
7.3.2. Peak shaving ........................................................................................................................ 66
7.3.3. Mains Power Export ............................................................................................................. 67
7.4. Transferência de carga................................................................................................................ 68
7.5. Rampa de Carga ......................................................................................................................... 69
7.6. Standard DG ............................................................................................................................... 70
7.6.1. Geradores em paraIelo (Island operation) ............................................................................ 70
7.6.2. Geradores em paralelo com a rede ...................................................................................... 71
8. BOTÕES DO DISPLAY E LEDS......................................................................................................... 73
8.1. Funções dos botoes .................................................................................................................... 73
8.2 Funções dos LEDs .................................................................................................................... 75
ESTRUTURA DE MENU E DISPLAY ......................................................................................... 27
9.1. Linha de display para o AGC-3/AGC-4 ........................................................................................ 27
9.2. Display LCD .............................................................................................................................. 298
9.3. Estrutura do menu ..................................................................................................................... 358
9.4. Linha de texto de estado ............................................................................................................. 82
9.5. Menu de modo de operação ...................................................................................................... 418
10. MANUSEIO DO ALARME E LISTA DE LOGS(REGISTROS)........................................................... 479
10.1. Manuseio do Alarme.................................................................................................................. 479
10.2. Lista de LOGs ........................................................................................................................... 480

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1. SOFTWARE

1.1. Instalação

O Utility Software é uma ferramenta gratuita criada para realização da parametrização do controlador AGC
e outros equipamentos da DEIF, além de permitir visualização e controle do sistema. O aplicativo é
disponibilizado para download em nosso website, para instalar em seu computador siga os passos:

a) Acesse o site oficial da DEIF, www.deif.com,br e clique no link Software no menu horizontal superior
(figura 1.1).
.d

Figura 1.1 – Site global da DEIF.

b) Na página carregada clique no link Download deSoftware no menu vertical esquerdo (figura 1.2).

Figura 1.2 – Site global da DEIF.

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c) Procure pelo campo de seleção, nele encontram-se todos os softwares e firmwares disponibilizados
pela DEIF para trabalho de comissionamento e operação dos equipamentos no dia-a-dia. Selecione o
Multi-line 2 Utility Software v.3.x (figura 1.3).

Figura 1.3 – Site global da DEIF.

d) Após selecionar o software serão apresentadas algumas informações e será solicitado um endereço de
e-mail (figura 1.4) para o qual o link de download será enviado. Preencha, pressione Submit e verifique
sua caixa de entrada. Salve o arquivo em um diretório qualquer de seu computador (figura 1.5).

Figura 1.4 – Site global da DEIF.

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Figura 1.5 – Link de download do Utility Software.

e) Terminado o download, abra a pasta onde foi salvo o instalador e clique duas vezes sobre o mesmo
para iniciar a instalação e clique em Next (figura 1.6).

Figura 1.6 – Processo de instalação do Utility Software.

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f) Os termos da licença serão exibidos. Marque a caixa I aceept the agreement e clique em Next para
prosseguir (figura 1.7).

Figura 1.7 – Processo de instalação do Utility Software.

g) Leia as informações apresentadas e clique em Next (figura 1.8).

Figura 1.8 – Processo de instalação do Utility Software.

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h) Selecione o local de instalação. Recomenda-se não alterar o destino de instalação se não tiver certeza
do que está sendo feito. Clique em Next (figura 1.9).

Figura .9 – Processo de instalação do Utility Software.

i) Selecione os componentes desejados. Recomenda-se fazer a instalação de todos os componentes.


Clique em Next (figura 1.10).

Figura 1.10 – Processo de instalação do Utility Software.

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j) Clique em Next nas duas próximas janelas e em Install na terceira para iniciar a instalação do software
(figura 1.11).

Figura 1.11 – Processo de instalação do Utility Software.

k) Será necessária a instalação de drivers durante o processo. Clique em Next/Install/Finish sempre que
solicitado (figura 1.12).

Figura 1.12 – Processo de instalação do Utility Software.

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l) Após instalação dos drivers clique em Finish (figura 1.13).

Figura 1.13 – Processo de instalação do Utility Software.

Depois de concluídas as etapas acima o Utility Software está pronto para uso. O próximo passo é se
comunicar com o controlador.

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1.2. Comunicação

Ao abrir o Utility Software nos deparamos com a tela inicial do aplicativo. Para iniciar a comunicação é
necessário configurar a porta serial ou o endereço IP do controlador. Clique no ícone Application
settings (figura 1.14) para configurar o tipo de comunicação. Será aberta uma janela para configuração
do porta serial ou IP (figura 1.15).

Figura 1.14 – Ícone de configuração de conexão entre o equipamento e o aplicativo.

Caso a comunicação seja feita via porta serial, recomenda-se verificar no Device Manager (gerenciador
de dispositivos) do Windows a porta correta.

Figura 1.15 – Janela de configuração de conexão entre o equipamento e o aplicativo.

Após a configuração da porta, clique no ícone Start communication with the device (figura 1.16).

Figura 1.16 – Ícone para iniciar a comunicação com o equipamento.

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Será solicitado o nível de acesso e senha (figura 1.17). O nível basic não possui senha e permite apenas
a visualização de certas informações e parâmetros. Existem ainda os níveis customer, service e master.
Por padrão suas senhas são 2000, 2001 e 2002 respectivamente. Tais senhas podem ser alteradas
através de parâmetros. O nível master dá acesso total a todas as funcionalidade do controlador.

Figura 1.17 – Solicitação de nível de acesso.

Após estabelecida a comunicação, o ícone Start communication with the device será desabilitado e o
ícone Stop communication with the device será habilitado. Na parte inferior da tela será apresentado o
status da conexão (figura 1.18).

Figura 1.18 – Equipamento conectado.

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1.3. Ferramentas

Uma vez conectado ao equipamento, encontramos no menu vertical esquerdo diversas opções que
possibilitam explorar todas as funcionalidades do Utility Software, desde a supervisão de informações,
leitura de medições, envio de comandos e visualização de logs de alarmes e eventos, até a configuração
do controlador propriamente dita.

1.3.1. Device

O primeiro ícone que encontramos no menu é o Device. Ao selecionar essa ferramenta nos deparamos
com uma tela com diversas informações e regulagens do equipamento conectado (figura 1.19), alarmes,
modo de operação, status dos disjuntores, entre muitas outras. O Device é uma ferramenta de supervisão.

Figura 1.19 – Ferramenta Device.

1.3.2. Application Supervision

Com a ferramenta Application Supervision (figura 1.20) é possível monitorar toda planta e saber status de
cada componente da mesma, se os disjuntores estão abertos ou fechados, se a barra está energizada ou
desenergizada, estado de operação dos geradores e a ocorrência de alarmes. O que difere essa
ferramenta da ferramenta Device é que aqui podemos ver não só informações do equipamento conectado,
mas de todos os equipamentos presentes na aplicação que comunicam com o equipamento conectado.

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Figura 1.20 – Ferramenta Application Supervision.

Para abrir a legenda clique no ícone Show/Hide plant supervision legend (figura 1.21). Na legenda será
indicado o significado de cada cor e cada símbolo tornando-se possível avaliar o estado de cada parte da
planta.

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Figura 1.21 – Application Supervision - legenda.

1.3.3. Alarms

Em Alarms (alarmes) podemos visualizar os alarmes do controlador. Existem duas guias na parte superior
para exibição de alarmes ativos e histórico de alarmes. Existe ainda a possibilidade de exportação da lista
de alarmes através do ícone Export no menu superior, podendo-se gerar arquivos no formato txt, pdf ou
xls.

1.3.4. Trending

Trending é uma ferramenta de construção de gráficos em tempo real de todas as grandezas que o
controlador monitora, com isso o técnico pode avaliar as condições do equipamento. Para definir os
valores a serem monitorados o operador deve clicar no ícone Edit the trending tags, a seguir uma janela
se abre com as opções (figura 1.22).

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Figura 1.22 – Trending – seleção de grandezas.

Do lado esquerdo da janela de Tags encontra-se a lista de todas as grandezas que podem ser
monitoradas. Escolha a opção a ser monitorada e clique na seta para selecioná-la. Todos os itens
selecionados estarão agrupados do lado esquerdo, e na frente do item haverá uma indicação de cor. Esta
é a cor da linha no gráfico para esta grandeza. Depois de selecionadas todas as grandezas a serem
monitoradas clique em OK.

Agora será possível observar na parte inferior da tela a lista dos itens selecionados e na tela principal o
gráfico referente aos valores monitorados (figura 1.23). Para alterar-se a cor, minimizar ou maximizar a
tela, clique duas vezes sobre o nome do valor monitorado para abrir a janela de configuração.

Figura 1.23 – Trending – leitura de tensão.

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1.3.5. Parameters

A ferramenta Parameters (parâmetros) exibe toda a configuração do controlador (figura 1.24). Os


parâmetros são agrupados por categorias ou abas, por padrão a aba All groups é selecionada
inicialmente. As demais abas contêm a mesma informação, porém agrupadas de acordo com sua
categoria. Por exemplo, na aba Prot Temos todos os parâmetros referentes às proteções do sistema, na
aba Sync todos os parâmetros referentes à sincronização e assim sucessivamente.

Figura 1.24 – Janela de parametrização.

Cada linha refere-se a um parâmetro, a figura 1.25 ilustra a estrutura de um parâmetro.

Figura 1.25 – Linha de parametrização.

Para fazer qualquer alteração em algum parâmetro é necessário clicar duas vezes com o botão esquerdo
do mouse em qualquer ponto da linha, uma janela será aberta para realização da nova configuração
(figura 1.26). É importante ressaltar que cada parâmetro possui um nível de acesso, podendo ou não ser

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permitido sua configuração de acordo com o tipo de usuário selecionado no momento da conexão entre o
Utility Software e o equipamento.

Figura 1.26 – Ajuste de setpoint.

1.3.6. Inputs/Outputs

Em Inputs/Outputs podemos visualizar o estado de todas as entradas e saídas. Para identificar uma
chave especifica basta acioná-la e o led referente a entrada se destacará. De forma análoga, sempre que
algum relé for acionado, este poderá ser visualizado (figura 1.27). (para configurar as entradas e saidas
vide capitulo 5.1)

Figura 1.27 – Ferramenta Inputs/Outputs.

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1.3.7. Options

A ferramenta Options (opções) nos informa quais opções estão habilitadas em nosso controlador (figura
1.28). Isso pode ser útil para identificar quais recursos o controlador nos oferece.

Figura 1.28 – Janela Options.

1.3.8. Logs

Os logs são os registros de ocorrências no sistema. Para visualizá-los clique no ícone Read logs (figura
1.28) e escolha o tipo de log: Event log (registros de eventos), Alarm log (registro de alarmes) e Battery
log (registros da bateria). É possível exportar os registros da mesma forma explanada no tópico 1.3.3. Os
controladores DEIF além de registrar o acontecimento, ele armazena as leituras elétricas no momento da
ocorrência.

Figura 1.28 – Ferramenta Logs.

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1.3.9. Translations

Em Translations podemos traduzir todas as mensagens, alarmes e informações disponibilizadas pelo


controlador em até 11 diferentes idiomas ou variações. A seleção da tradução a ser utilizada é feita via
parâmetro.
Para criar uma tradução clique no ícone Read languages from device no menu superior, o processo de
leitura pode levar alguns minutos, feito isso a tarefa é simples, basta editar os textos e quando finalizado
clicar em Write languages from the device.

1.3.10. M-Logic

O M-logic é uma ferramenta que proporciona ao técnico responsável pelo comissionamento uma
flexibilidade muito grande na aplicação do equipamento dispensando o uso de CLP e relés externos. Ele é
composto por quarenta linhas de lógica booleanas permitindo a construção de diversas combinações,
como entradas digitais, alarmes, condições de leitura, etc.
Para criar uma lógica clique no ícone Read M-Logic from the device no menu superior para ler as
lógicas já criadas evitando assim sobrescrevê-las (figura 1.29).

Figura 1.29 – Ferramenta de criação de lógicas.

Depois de atualizada a tela, crie suas lógicas nas linhas que estiverem disponíveis. Cada linha é
composta por três eventos que podem ser trabalhados individualmente ou combinados entre si utilizando
os operadores OR (ou) ou AND (E), conforme apresentado nas figuras 1.30 e 1.31.

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Figura 1.30 – Estrutura da linha de lógica.

Figura 1.31 – Eventos, operadores e saídas.

Depois de finalizada(s) a(s) lógica(s), clique no ícone Write logical compiler settings to the device para
escrever a lógica no controlador.

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1.3.11. Application Configuration

Toda vez que instalamos um grupo gerador precisamos informar ao controlador de que forma ele irá
trabalhar. Nos controladores DEIF não é necessário parametrizar e ajustar o equipamento para trabalhar
em paralelo. Uma vez que o equipamento já está comissionado, deve-se apenas desenhar a planta.

Figura 1.32 – Ferramenta Application configuration.

Clique no ícone New plant configuration para abrir a tela de configuração de uma nova planta (figura
1.32). Será exibido um aviso dizendo que o controlador já possui uma planta e verificando se você deseja
sobrescrevê-la. Clique em Yes.

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Figura 1.33 – Janela Plant options.
Na tela principal aparecerá uma planta no centro e ao lado esquerdo da tela teremos uma janela de
configuração para realizar alterações (figura 1.34).

Figura 1.34 – Ferramenta Application configuration.

Na janela de configuração podemos informar todas as condições de funcionamento da planta,


acrescentando geradores, redes, inserindo ou extraindo disjuntores, informando a condição de
funcionamento dos disjuntores, por pulso ou contínuo (figura 1.35).

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Figura 1.35 – Area control.
Após configurada a planta, é necessário enviá-la aos controladores, clique no ícone Write plant
configuration to the device para escrevê-la no equipamento conectado. Para enviá-la aos demais
equipamentos conectados clique no ícone Broadcast plant application e não se esqueça de marcar a
opção Active selected application in all controllers (figura 1.36).

Figura 1.36 – Broadcast plant application.

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1.4. Leitura e escrita da parametrização

Para ler a parametrização atual do controlador ou para se escrever uma parametrização previamente
salva no computador, temos dois caminhos distintos: através do menu superior em Connections>Batch
jobs, opção Read from device para ler informações e Write to device para se escrever as informações
ou clicando no ícone Batch read and write no menu superior (figura 1.37).

Figura 1.37 – Leitura e escrita da parametrização.


Ao clicar em Read from device a tela Batch job (Reading) se abrirá (figura 1.38). Selecione os itens que
você deseja salvar no seu computador, clique em Run. Após isso, a tela Save As (salvar como) surgirá,
escolha a pasta e o nome do arquivo desejado para que o arquivo seja salvo e pressione Save (salvar).
Depois de concluído o processo clique em Close (fechar).

Figura 1.38 – Batch job (Reading).

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Para enviar uma parametrização previamente salva no computador para o equipamento DEIF, primeiro
abra o arquivo previamente salvo. Clique no ícone Open. Uma janela para escolha do arquivo que será
enviado ao módulo se abrirá. Selecione o arquivo e clique em Open (figura 1.39).

Figura 1.39 – Janela de carregamento de parametrizações previamente salvas.

Após aberta a parametrização clique em Write to device e siga os mesmos passos realizados no
processo de leitura dos parâmetros.

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Conheça o carregador de bateria DBC-1

Consulte a documentação

O DBC-1 é ideal para uso como carregador de bateria, mas também pode ser
usado como fonte de alimentação DC. A recomendação geral para carregadores de
baterias de chumbo é apresentar uma variação de tensão máxima de 2-5%. O
DBC-1 apresenta uma variação de tensão máxima de 1,3% e possui a função
boost/equalisation que aumenta o tempo de vida do equipamento. Ele pode ser
instalado em paralelo com outros carregadores do mesmo tipo com mesma tensão
nominal.

Existem quarto diferentes variantes do DBC-1 disponíveis:

12V / 5A
12V / 10A
24V / 5A
24V / 10A

A fonte de alimentação é monofásica com tensão nominal de 115V ou 230V.

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2. FIRMWARE

2.1. Download

Sempre que ocorre uma atualização de firmware (software interno do equipamento), a DEIF disponibiliza o
mesmo em seu site no seguinte endereço: http://www.deif.com/download_center/software_download
(figura 2.1).

Figura 2.1 – Site global da DEIF.

Após solicitar o download do firmware desejado será enviado um e-mail com o link para download do
mesmo. Acesse seu e-mail e salve o arquivo em um diretório de sua preferência (figura 2.2).

Figura 2.2 – Link para download do firmware.

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O arquivo estará compactado (figura 2.3). Antes de enviá-lo ao controlador será necessário descompactar
o mesmo. Para tal, utilize um programa de sua preferência para extrair o firmware (figura 2.4).

Figura 2.3 – Arquivo compactado do firmware.

Figura 2.4 – Processo de extração do firmware.

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Agora temos o arquivo compactado, um arquivo de texto com informações e o firmware descompactado,
este último é o que deve ser usado (figura 2.5).

Figura 2.5 – Firmware descompactado.

2.2. Atualização

Para atualizar o firmware, conecte-se ao controlador através do Utility Software. Antes de iniciar o
procedimento de atualização recomenda-se a criação uma cópia da parametrização do equipamento com
finalidade de backup caso seja necessário futuramente. Após estar conectado ao módulo, clique no ícone
Write a firmware to device (figura 2.6).

Figura 2.6 – Processo de atualização do firmware.

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Ao clicar em Open o procedimento exibirá a mensagem ilustrada na figura 2.7 para confirmar a
atualização do firmware e alertar que os dados atuais serão apagados.

Figura 2.7 – Janela de confirmação de atualização do firmware.

Para continuar clique em Yes.

Observação: após clicar em confirmar a operação não se poderá cancelar a mesma. Com esta ação
iniciaremos o processo conforme demonstrado a na figura 2.8.

Figura 2.8 – Processo de atualização do firmware.

Depois de concluído o processo, aparecerá uma mensagem de conclusão e será informado sobre o
reboot do equipamento.

Figura 2.9 – Atualização do firmware concluída.

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Clique em OK, o processo foi concluído com sucesso. Aparecerá a mensagem “Do you want to connect to
the device now?” (figura 2.10).

Figura 2.10 – Mensagem de conexão com o controlador.

Clique em Yes para se conectar.

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Conheça a linha CGC 400

Consulte a documentação

A DEIF acaba de lançar em Mercado a linha Compact Genset Controller (CGC)


com o melhor Custo Benefício para Fabricantes e aplicações standby. O CGC 400
é uma unidade de controle baseada e um microprocessador e contém todas as
funções para proteção e controle de um motor a diesel. Ele apresenta um circuito
de medição de tensão trifásico AC. A unidade é equipada com um visor LCD que
mostra todos os valores e alarmes. O CGC 400 é uma unidade compacta e flexível
feita para as seguintes aplicações:

Partida/parada automática do motor


Proteção do motor
Controle dos disjuntores
Proteção do gerador
Falha de rede automática

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3. COMISSIONAMENTO

Após a atualização do firmware o módulo estará configurado com os valores nominais de fábrica, portanto
devemos configurar o controlador de acordo com as especificações da planta e do gerador utilizado. Caso
você já possua os parâmetros salvos o procedimento para envio dos dados para o controlador se encontra
no capítulo 1. Basicamente, deve-se abrir o arquivo, clicar no ícone Write to device, selecionar as
informações desejadas e clicar em Run.

Figura 3.1 – Controle de tensão e frequência.

Antes de iniciarmos é fundamental entender o funcionamento do grupo moto-gerador, como é feito o


controle de tensão e frequência e como o controlador atua sobre os mesmos (figura 3.1). Um grupo moto-
gerador é dividido em duas partes: alternador e motor que pode ser a diesel, a gás natural, a gasolina ou
ainda uma turbina hidráulica ou a vapor.

Motor é a parte mecânica do sistema que é responsável por girar o alternador e manter o sistema na
frequência correta, o controlador DEIF monitora a frequência pelo sinal de referência V/f e a rotação do
motor pelo sinal do pick-up magnético. Através deste monitoramento ele comanda a aceleração e a
desaceleração do motor por um sinal na saída do transdutor 66 (pinos 66 e 67). Em caso de motor
eletrônico este controle é feito via comunicação CAN.

O alternador é a parte elétrica do sistema, onde é gerada a tensão AC, através da referência V/f o
controlador monitora a tensão de saída e caso seja detectado um valor diferente da nominal estabelecida
o controlador comanda a correção através da saída do transdutor 71 (pinos 71 e 72).

Para comissionarmos a o controlador seguiremos alguns passos. Nesta apostila descreveremos somente
a parametrização básica. Para obter maiores informações utilize o manual “General Guideline For
Commissioning” encontrado no site da DEIF.

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Seguem os passos básicos:

1° passo: verifique as grandezas nominais;


2° passo: verifique o Governor;
3° passo: verifique o AVR;
4° passo: verifique as proteções do gerador;
5° passo: realize os ajustes necessários.

Inicie o comissionamento do equipamento ajustando os parâmetros gerais do equipamento, na aba Gen.

Figura 3.2 – Parâmetros nominais.

Na figura 3.2 são exibidos os parâmetros nominas: frequência, potência ativa, corrente, tensão e rotação.
É possível configurar até quatro nominais no controlador, e no parâmetro 6006 Enable nominal set
habilita-se o grupo de parâmetros a serem usados. Com este recurso, é possível configurar-se uma lógica
para alteração dos parâmetros através de uma entrada digital, esta lógica será demonstrada na
explicação do M-Logic.

Os parâmetros 6041, 6042 e 6051, 6052 referem-se à relação do transformador de tensão (TP) do
gerador e do barramento, respectivamente. É imprescindível a instalação de transformador de tensão
quando a referência de Tensão AC (V/f) for maior que 690V, vide Data Sheet referente ao módulo em
questão.

Os parâmetros 6043, 6044 referem-se à relação do transformador de corrente (TC).

Figura 3.3 – Parâmetros de ajustes do motor.

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O grupo de parâmetros exibidos na figura 3.3 referem-se à:

6171 - Número de dentes da cremalheira;


6172 - Como o controlador irá detectar funcionamento do gerador, pode ser pelo pick-up magnético ou
entrada binária;
6173 - Qual a rotação para o módulo considerar o funcionamento do motor;
6174 - Quando será removido o comando de partida no motor de arranque;
6181 - Pré-lubrificação, caso seja necessário lubrificar a máquina antes da partida;
6211 - Tempo de resfriamento, tempo em que o grupo moto-gerador irá ficar funcionando após o comando
de parada. Este tempo é recomendado pelo fabricante do motor;
6220 - Tempo levado para o módulo verificar se as nominais estão dentro do previsto.

3.1. Proteções

Após a configuração básica, abra a aba Prot para configurar as proteções de seu equipamento. Todas os
parâmetros nessa aba estão em porcentagem em relação às condições nominais do equipamento,
configuradas anteriormente (figura 3.4).

Figura 3.4 – Alguns parâmetros de proteção.

3.2. Controles

Os equipamentos da DEIF são bastante flexíveis, controlam tanto motor eletrônico como sistemas
analógicos, podendo a parte motriz ser motor a diesel, a gás natural, a gasolina, turbina hidráulica ou a
vapor. Sendo assim é necessário informar ao módulo a forma de operação e controle.

3.2.1. Controle analógico

Na aba Reg, parâmetro 2781 Reg output GOV, é preciso determinar o tipo de controle do Governor (que
altera a frequência do conjunto) e no parâmetro 2782 Reg output AVR o tipo de controle do AVR
(Automatic Voltage Regulator – altera a tensão do alternador).

Apostila DEIF do Brasil Page 35


Figura 3.4 – Ajuste do Governor.

Observação: Em caso de motor eletrônico consulte (capítulo 3.2.2.)

Após determinada a forma de saída, é necessário determinar as portas de saída e os limites de corrente
de saída. Se for necessário uma saída por tensão, coloque um resistor na saída, e calcule os limites de
corrente utilizando a 1ª lei de Ohm (V=RI).

Na aba Out, nos parâmetros 5981 Governor output e 5991 AVR output são configuradas as portas de
saída do controlador para tensão e frequência, normalmente se utiliza o transdutor 66 para frequência
(figura 3.5) e o transdutor 71 para tensão.

Figura 3.5 – Ajuste da saída analógica para o Governor.

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Agora que já foi determinada qual a saída do controlador a ser usada, é necessária a configuração dos
limites na saída do controlador, os limites configurados de fabrica são de -25 mA a +25 mA (figura 3.6),
antes de ligar o equipamento verifique os limites mínimo e máximo permitidos pelo o fabricante do
Governor e do AVR.

Figura 3.6 – Limites de saída.

Para alterar o range (limites) de saída, na aba Out, nos parâmetros 5781 e 5782 AOUT 66 limits serão
determinado os valores máximos e mínimos da saída 66, e nos parâmetros 5791 e 5792 AOUT 71 limits
serão determinados os limites da saída 71 (figura 3.7).

Figura 3.7 – Ajuste dos limites das saídas analógicas.

Apostila DEIF do Brasil Page 37


3.2.2. Controle EIC

Para realizar o comissionamento para controle através da comunicação J1939 (padrão de comunicação
para motor eletrônico) é necessário certificar que o controlador possua as opções H5 ou H7 habilitadas.

Na aba Reg, parâmetro 2781 Reg output GOV, é preciso determinar o tipo de controle a ser utilizado
para o Governor. No caso de motor eletrônico seleciona-se a opção EIC (figura 3.8).

Figura 3.8 – Configuração do tipo de controle do Governor.

Após selecionado o controle como EIC, acesse o parâmetro 7561 engine I/F na aba Comm para
informar ao controlador o modelo do motor utilizado (figura 3.9).

Figura 3.9 – Seleção do modelo de motor.

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No parâmetro 7563 EIC Controls selecione ON para habilitar a comunicação (figura 3.10).

Figura 3.10 – Parâmetro para habilitar a comunicação.

Para fazer leitura das informações do motor eletrônico no display do controlador (na tela V1) é necessário
habilitar o parâmetro 7564 EIC Auto view (figura 3.11).

Figura 3.11 – Parâmetro para habilitar leituras.

Os parâmetros a partir do 7570 EIC Comm error até o parametro 7660 EIC Oil temp 2 referem-se à
proteção que o controlador irá executar a partir das informações recebidas através da comunicação com o
motor eletrônico.

Apostila DEIF do Brasil Page 39


Conheça o MIC-2

Consulte a documentação

Versátil e intuitivo, o multi instrument MIC-2 é perfeitamente adequado para o


monitoramento e análise de sistemas de distribuição de energia. A unidade é
baseada em um microprocessador para medição de grandezas elétricas em redes
de distribuição de energia monofásicas, bifásicas ou trifásicas. As leituras são
exibidas na tela LCD embutida.

Equipado com o módulo Ethernet TCP/IP, a unidade oferece acesso direto aos
dados Modbus e é fácil de acessar remotamente através de navegadores padrão
ou através do DEIF remote App para iPhones e iPads.

Apostila DEIF do Brasil Page 40


4. AJUSTES

4.1. Modo MANUAL

Ao finalizar a configuração de nominais e de controle de tensão e frequência o equipamento já está pronto


para operação em modo MANUAL para que os ajustes da máquina sejam feitos com esta em
funcionamento. Isso é feito para verificar se as saídas estão respondendo corretamente.

Habilite o modo MANUAL, assim o controlador não irá controlar o Governor e o AVR, ou seja, não haverá
variação nas saídas. Prossiga com o ajuste da frequência desejada através do Governor, depois ajuste a
tensão desejada através do AVR.

Antes de mudar o modo de operação para AUTO ou SEMI AUTO faça um teste para se certificar de que
as saídas do controlador estão alterando o valor da corrente. Este teste pode ser realizado da seguinte
forma:

Na tela Device, temos uma visão geral do equipamento, status de disjuntores, alarmes,
modo de operação, entre outras características. A figura ao lado é um segmento da tela
Device, onde é mostrado os bar graphs (gráficos de barra), podemos visualizar o controle de
aceleração (GOV reg), e o controle da excitação (AVR reg).

Podemos alterar estas porcentagens de saída manualmente, seguindo os passos descritos


a seguir:

Com equipamento ainda em modo MANUAL, acessamos a aba Reg, parâmeto 2550 Analogue GOV,
podemos aumentar ou diminuir a frequência do gerador, e no parâmetro 2670 Analogue AVR podemos
aumentar ou diminuir a tensão do gerador (figura 4.1).

Figura 4.1 – Regulagem do Governor e AVR.

Desta forma estaremos testando as saídas do controlador e todo o cabeamento. Caso não obtenha
resultados, desconecte os cabos que ligam o AVR e GOV ao controlador, meça com um multímetro a
tensão de saída do controlador e alterne os valores dos parâmentros para cima e para baixo. Os valores
devem se alterar de acordo com o ajuste dos parâmetros. Se obteve sucesso neste teste, prossiga
checando todo o cabeamento e as placas do Governor e do AVR.

4.2. Modo SEMI-AUTO

Neste ponto o equipamento já está devidamente configurado, e já podemos colocar o equipamento em


modo SEMI-AUTO. Neste modo de operação o controle de tensão (AVR) e o controle da frequência
(GOV) serão realizados pelo controlador, ou seja, ele irá aumentar ou diminuir o valor na saída do
controlador para manter o gerador nas condições dos parâmetros nominais.

Uma forma de podermos testar o perfeito funcionamento do módulo é alterar os valores nominais do
equipamento (aba Gen, parâmentros 6001 a 6034), e checar se o equipamento está respondendo
corretamente.

Apostila DEIF do Brasil Page 41


Ao realizar estas alterações você irá perceber que o equipamento se ajusta aos novos valores, porém a
resposta pode ser lenta. Para melhorar a resposta do sistema precisamos ajustar os ganhos de resposta
do equipamento através dos controles PID.

4.3. Controles PID

Controlador PID
O controle PID consiste em três reguladores:
 Proporcional
 Integral
 Diferencial

A função deste controle é corrigir os desvios de resposta ao controle na saída do gerador, mantendo o
equipamento em sua condição nominal de trabalho, para isso temos controles PID para as seguintes
condições:

Governor (padrão)
1. PID Sincronismo
2. PID Frequência
3. PID Potência
4. PID Divisão de Carga

Na tabela abaixo temos as condições que cada PID é acionado:

AVR (opção D1)


1. PID Tensão
2. PID Potência Reativa
3. PID Divisão de Carga Reativa

Apostila DEIF do Brasil Page 42


Na tabela abaixo temos as condições que cada PID é acionado:

4.4. Reguladores

O Regulador Proporcional é representado pelo parâmetro Kp, tambem conhecido como ganho
proporcional, que é uma amplificação direta da saída do controlador que controla um determinado valor
em função do desvio de tal valor na saída do gerador.
Para ajustar o KP, ajuste os parâmetros Ti e Td em zero, aumente gradativamente o valor do parâmentro
KP. Quando observar-se uma oscilação na tensão ou frequência de acordo com o regulador que estiver
sendo ajustado, configure o valor do Kp com metade do valor encontrado, este será o valor ideal onde o
ganho não está muito rápido ou muito lento.

Apostila DEIF do Brasil Page 43


Após configurado o Kp, inicie a confuguração do Ti.

O Regulador Integral é representado pelo parâmetro Ti (tempo de integração) que é o tempo usado para
replicar a saída causada pelo regulador proporcional, ou seja, no tempo de Ti programado o controlador
irá verificar a saída e comandar a correção do valor. Com um valor muito grande de Ti, o equipamento irá
demorar muito para fazer a correção,
Para configurar o Ti, coloque um valor grande, por exemplo 20 segundos e reduza gradualmente. E
observar a curva de correção da nominal.

Configurados o Kp e o Ti, se houver necessidade, configure o Td.

O Regulador Diferencial é representado pelo parâmetro Td. O propósito deste regulador é estabilizar a
regulação, tornando possível um ajuste de valor mais elevado para KP e menor para TI. Normalmente
usamos este parâmetro onde necessitamos de uma resposta muito rápida, por exemplo em um motor a
gás natural, pois o mesmo tem respostas lentas. Para desabilitar o regulador ajuste o parâmetro para
zero.

Após finalizado os ajustes de PID, o equipamento está devidamente configurado em relação aos ganhos
de respostas. Faça por precaução uma revisão geral, teste as saídas novamente para certificar-se do
correto funcionamento do conjunto.

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Apartir deste pondo já podemos iniciar as configurações adicionas, referentes a entradas digitais, entradas
analógicas, lógicas no M-Logic, montar gráficos e etc.

Apostila DEIF do Brasil Page 45


Conheça a linha AGI 100

Consulte a documentação

O Advanced Graphical Interface é o novo painel HMI touch screen lançado pela
DEIF. O AGI está disponível nos tamanhos: 4,3, 7, 10,1 e 15 polegadas e pode ser
conectado com todos os controladores da linha Multi-line e outros equipamentos
DEIF ou de terceiros.

A linha AGI 100 proporciona controle gráfico touch screen e visão geral de toda sua
aplicação, sendo possível a leitura de grandezas e envio de comandos aos
controladores conectados via TCP/IP ou Modbus.

A DEIF disponibiliza gratuitamente o software DEIF Screen Designer que permite


programar os controladores conectados de forma intuitiva diretamente de seu
computador, além de permitir a execução de simulações online ou offline de seu
projeto antes de enviá-lo ao AGI.

Dentre as principais vantagens da utilização da linha AGI 100 estão:


 Funcionalidade de servidor VNC;
 Slot para Micro SD;
 Até 32 endereços IP (4 x 8 sub IP);
 Fácil programação e ferramenta de design (DEIF screen designer);
 Múltiplos níveis de proteção de senha;
 USB Host e Client;
 Armazenamento da aplicação e logs em cartão Micro SD ou USB;
 Ambiente de simulação;
 Log de alarmes e eventos.

Apostila DEIF do Brasil Page 46


5. ENTRADAS E SAÍDAS

Agora que já foram realizados todos os ajustes e proteções do equipamento, é necessário configurar as
funções adicionais como entradas analógicas, entradas digitais, relés, montar lógicas específicas através
do M-logic, enfim todas as condições que a sua aplicação necessita.

5.1. Entradas digitais

Após identificar a entrada digital que se deseja utilizar é necessario definir a função desta entrada digital
que poderá ser utilizada de três formas: como alarme, como comando ou como parte de uma lógica
escrita no M-logic (este último caso será tratado no capitulo de 6).

5.1.1. Entradas digitais como alarmes

Para programar uma entrada digital como alarme basta ir nos parâmetros na aba Dig e clicar duas vezes
sobre a entrada para abrir a janela de configuarção conforme ilustrado na figura 5.1.

Figura 5.1 – Configuração da entrada digital como alarme.

5.1.2. Entradas digitais como comandos

Os controladores DEIF possuem diversas funções pré-programadas. Para utilizá-las basta clicar no ícone
Configuration of the inputs/outputs settings e para abrir a janela de configuração das entradas e
saídas, em seguida clique no ícone Read from device para o software ler as configurações do controlador
refentes as entradas e saídas. Encontre a função desejada e informe qual entrada será utilizada para
executar esta função, após configurado clique em Write to the device para escrever a nova configuração
(figura 5.2).

Apostila DEIF do Brasil Page 47


Figura 5.2 – Configuração da entrada digital como comando.

5.1.3. Entradas digitais utilizadas como programação lógica atravez do M-Logic

Será explicado mais à frente no capítulo destinado a programação M-logic.

5.2. Multi-inputs (entradas analógicas)

Nos controladores DEIFestão disponiveis três entradas que podem ser utilizadas de diversas formas
conforme a necessidade do cliente. Estas entradas podem ser utilizadas como entradas de 0 a 40V, 0 a
20mA, PT100/PT1000, VDO ou entrada binária. Para configurar uma entrada analógica precisamos
inicialmente determinar a forma em que ela será utilizada, para isso acesse a aba USW e clique na
entrada a ser configurada (figura 5.3).

Figura 5.3 – Configuração de entrada analógica.

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5.2.1. Entradas VDO

As entradas analógicas podem ser utilizadas como entradas VDO para leitura de sensores analógicos
para monitorar um variação de resistência ou ligação de sensores para pressão de óleo, temperatura de
água e nível de combustivel. Após a definição do uso é necessário configurar a curva do sensor fornecida
pelo fabricante do mesmo.

Obs: nestas entradas é possivel instalar qualquer sensor disponível no mercado, desde que a curva
possa ser configurada.

Para configurar a curva do sensor acesse a aba VDO da entrada desejada, na primeira linha selecione a
curva desejada conforme figura 5.4, ou escolha uma curva configurável, e configure os valores nas
demais linhas.

Figura 5.3 – Configuração de entrada analógica.

VDO pressão de Óleo

A tabela VDO a seguir é utilizada para pressão de óleo, no caso da curva configurável a variação de
resistência pode ser de 0-480Ω e os valores de pressão podem ser ajustados.

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VDO temperatura de água

A tabela VDO a seguir é utilizada para sensor de temperatura de água, no caso da curva configurável a
variação de resistência pode ser de 0-480Ω e os valores de temperatura podem ser ajustados.

VDO nível de combustível

A tabela VDO a seguir é utilizada para sensor de nível de combustível, no caso da curva configurável a
variação de resitência pode ser de 0-480Ω e os valores de nível podem ser ajustados.

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Obs: se todas as entradas analógicas forem selecionadas como VDO elas não poderão receber nenhum
valor de tensão sob risco de danificação da porta.

5.2.2. Alarmes VDO

No ítem anterior foram programadas as portas multi-input para leitura VDO, agora precisamos utilizar esta
informação para alarmes. Para configurar os alarmes acesse a aba Ain onde existem três linhas para
cada Multi Input conforme demostrado na figura 5.4.

Figura 5.4 – Parâmetros para configuração.

Utilizaremos como exemplo a multi-input 102. Neste caso temos os parâmetros 4140 VDO 102.1, 4150
VDO 102.2 e 4240 W.fail 102. Para configurar os parâmetros clique duas vezes no parâmetro para abrir a
janela de configuração (figura 5.5). Como existem dois parâmetros, podem ser programados dois alarmes.
Um para aviso e outro para trip ou um para alto e outro para baixo nível. O parâmetro 4240 W.fail, se
habilitado, monitora os fios de ligação do sensor e o alarme será acionado em caso de rompimento dos
fios.

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Figura 5.5 – Parâmetros para configuração.

Command timer: os controladoes DEIF estão equipados com quatro temporizadores (timers) internos,
que podem ser utilizados para executar funções periódicas. Programamos a periodicidade do
temporizador, e no M-logic definimos a função a ser executada quando este estiver ativo.

Figura 5.6 – Command timer.

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Para programar os timers, no AGC-3, abra a tela parâmetros na aba Cmd timer. Os parâmetros 10000
Cmd timer 1.1 até 10070 Cmd 1.2 Min fazem parte do mesmo temporizador. O primeiro trata-se do
período de ativação do timer e o segundo o período de finalização. A mesma condição serve para todos
os timers, abaixo segue o passo-a-passo para configuração.

ENDEREÇO CONFIGURAÇÃO
10000 Cmd timer 1.1 selecione start e enable
10010 Cmd 1.1 Day(s) selecine os dias da semana para ativar
10020 Cmd 1.1 Hour selecione a hora para início
10030 Cmd 1.1 Min selecione o minuto para início
10040 Cmd timer 1.1 selecione stop e enable
10050 Cmd 1.1 Day(s) selecine os dias da semana para finalizar (repetir parâmetro 10010)
10060 Cmd 1.1 Hour selecione a hora para finalizar
10070 Cmd 1.1 Min selecione o minuto para finalizar

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Repita os mesmos passos acima para programar o período de finalização do temporizador.

No AGC-4 o procedimento de configuração dos temporizadores é parecido, porém os endereços


estão localizados na aba Gen:

ENDEREÇO CONFIGURAÇÃO
6961 Start timer 1 selecine os dias da semana para ativar
6962 Start timer 1 selecione a hora para início
6963 Start timer 1 selecione o minuto para início
6964 Stop timer 1 selecine os dias da semana para finalizar (repetir parâmetro 6961)
6965 Stop timer 1 selecione a hora para finalizar
6966 Stop timer 1 selecione o minuto para finalizar

Acima encontram-se os edereços referentes ao timer 1. Os demais timers estão logo em


sequência. No AGC-4 não há a necessidade de um endereço para ativação do timer. Ele entende
que o temporizador é ativado através da lógica criada no M-Logic.

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Conheça o TAS-311DG

Consulte a documentação

O TAS-311DG é um transdutor AC que possui uma saída analógica para medição


de tensão, corrente, ângulo de fase ou frequência em uma rede AC. O software de
configuração permite ajuste dos intervalos de medição e da saída, não sendo
necessário nenhuma regulagem mecânica ou ajuste dentro do transdutor.

Apostila DEIF do Brasil Page 56


6. GERENCIAMENTO DE POTÊNCIA
Partida e parada dependendo da carga

Um das funções do controlador DEIF é o gerenciamento de carga. Não podemos falar de gerenciamento
sem pensar no consumo de combustível, sendo assim o controlador AGC tem como função padrão o
comando de partida e parada do gerador dependendo da carga, ou seja, se a carga consumida aumentar
o controle entende que necessita de outro gerador e comanda a partida e se a carga diminui o controle
entende que não há necessidade do número de geradores funcionando e comanda a parada dos
equipamentos ficando apena com o necessário.

Essa função é importante para evitar a queima de combustível desnecessário ajudando a economizar
dinheiro e reduzindo a poluição ambiental. Antes de configurá-la é necessário entender o conceito de
carga disponível:

Em uma aplicação de gerador simples, a potência disponível é igual a potência nominal do gerador menos
a potência consumida pela carga.

A regra é a mesma na aplicação de múltiplos geradores:

Potência disponível = potência nominal dos geradores online – potência consumida pela carga

No entanto vale ressaltar que o cálculo é feito com os geradores online, ou seja, somente os que estão
em funcionamento e com o disjuntor fechado. Veja exemplo abaixo:

Observe no exemplo acima que o cálculo inicial foi feito para 3 geradores operando com o disjuntor
fechado. Neste caso a potência disponível era de 1000 kW. Ao solicitar a parada de um dos geradores o
cálculo foi refeito e a potência disponível foi reduzida para 250 kW.

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Neste exemplo é possível visualizar a economia produzida, pois haviam três geradores trabalhando, tendo
desgaste de peças e consumo de combustível e com o desligamento de um deles a carga foi atendida
plenamente, mesmo com uma das máquinas parada.
Nos controladores da linha multi-line da DEIF, é possível configurar a condição de partida ou parada do
gerador pela condição da carga de três formas diferentes: potência ativa disponível na barra (kW),
potência reativa disponível na barra (kVA) ou por porcentagem de carga consumida na barra (%).

Observe que quando trabalhamos com valores, kW ou kVA, utilizamos a potência disponível na barra, já
com porcentagem devemos informar a potência consumida na barra, ou seja, nesta condição a potência
disponível é a diferença.

O primeiro passo para iniciar a configuração é determinar se iremos trabalhar com valores em kW ou kVA
ou com porcentagem. Para isso acesse a aba Pm e encontre o parâmetro 8882 Ld. start/stop, nele
definimos se utilizaremos porcentagem ou valor.

Parametrização para trabalho com valores

No parâmetro 8882 selecione a opção Value para trabalharmos com valores, em sequência altere o
parâmetro 8881 Ld. start/stop, aqui devemos informar se vamos utilizar valores em kW ou kVA.

Para trabalho com valores em kW devemos configurar os parâmetros 8001 Load dep. start e 8011 Load
dep. stop. Se utilizarmos valores em kVA devemos configurar os parâmetros 8002 e 8012.

Parametrização para trabalho com porcentagem

No parâmetro 8882 selecione a opção Percentage para trabalharmos com porcentagem, em sequência
ajuste os parâmetros 8003 Load dep. start e 8013 Load dep. stop.

Exemplo:
Imagine uma aplicação com 3 geradores de potência nominal de 750 kW cada:

Porcentagem
Setpoint de partida = 90% (parâmetro 8003)
Setpoint de parada = 80% (parâmetro 8013)

Valor (kW)
Setpoint de partida = 250 kW (parâmetro 8001)
Setpoint de parada = 300 kW (parâmetro 8011)

a) Temos um gerador rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para partida do segundo
gerador em ambos os casos?

Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
750 kW x 0,9 = 675 kW 750 kW – 250 kW = 500 kW
O segundo gerador irá partir quando a potência O segundo gerador irá partir quando a potência
consumida pela carga passar de 675 kW. consumida pela carga passar de 500 kW.

b) Temos dois geradores rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para partida do
terceiro gerador em ambos os casos?

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Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
(750 kW + 750 kW) x 0,9 = 1350 kW (750 kW + 750 kW) – 250 kW = 1250 kW
O terceiro gerador irá partir quando a O terceiro gerador irá partir quando a
potência consumida pela carga passar potência consumida pela carga passar
de 1350 kW. de 1250 kW.

c) Temos três geradores rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para a parada do
terceiro gerador em ambos os casos?

Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
(750 kW + 750 kW) x 0,8 = 1200 kW (750 kW + 750 kW) – 300 kW = 1200 kW
O terceiro gerador irá parar quando a O terceiro gerador irá parar quando a
potência consumida pela carga for potência consumida pela carga for
abaixo de 1200 kW. abaixo de 1200 kW.

Observação: note que no cálculo efetuado desconsideramos a potência nominal do terceiro gerador uma
vez que este irá parar.

d) Temos dois geradores rodando. Qual deve ser a potência consumida pela carga para a parada do
segundo gerador em ambos os casos?

Resposta:
Porcentagem Valor (kW)
750 kW x 0,8 = 600 kW 750 kW – 300 kW = 450 kW
O segundo gerador irá parar quando a O segundo gerador irá parar quando a
potência consumida pela carga for potência consumida pela carga for
abaixo de 600 kW. abaixo de 450 kW.

Observação: note que no cálculo efetuado desconsideramos a potência nominal do segundo gerador
uma vez que este irá parar.

Os cálculos com valores em kVA são idênticos aos com kW.

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7. APLICAÇÕES
Neste capitulo iremos abordar as aplicações do controlador. Após a criação da planta no Application
Supervision é necessario informar ao controlador o modo em que irá operar. Para isto acesse a tela
parâmetros na aba Gen no parâmetro 6070 select genset mode e selecione uma das opções: Island
Operation, Auto Mains Failure (AMF), Fixed Power, Peak Shaving, Mains Power Export ou Load
Take Over. A seguir iremos apresentar a planta e explicar cada um dos modos de operação possivel para
cada tipo de planta.

7.1. Auto Mains Failure e Fixed Power/Base Load

Nesta primeira planta há apenas duas possibilidades de aplicação: Auto Mains Failure e Fixed
Power/Base Load. Nestes dois modos não é necessário que o controlador leia a potência da rede, é
somente necessário referência de tensão e frequência para sincronização.

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A tela Application Configuration ficará da forma a seguir:

Automatic Mains Failure: este modo de operação é também conhecido como operação em emergência
ou falha de rede, ou seja, o gerador irá operar somente na falta de energia da concessionária. Quando a
energia da concessionária retornar, o grupo gerador será parado após a carga ser transferida novamente
para a concessionária. O controlador continua monitorando os valores de tensão e frequência dentro dos
valores informados na aba Mains nos parâmetros 7063 low voltage e 7064 high voltage para tensão e
7073 low frequency e 7074 high frequency para frequência.

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Se ocorrer alguma anormalidade na concessionária que esteja fora dos limites estipulados, o controlador
comanda a abertura do disjuntor de rede (MB) e a partida do motor do gerador. Após a estabilização da
tensão e frequência do gerador, o controlador comanda o fechamento do disjuntor do gerador (GB)
assumindo toda a carga. Quando a rede se normalizar, ou seja, estiver dentro dos limites estipulados, o
controlador irá contar o tempo determinado nos parâmetros 7062 Mains OK Delay U para tensão e 7072
Mains OK Delay F para frequência e após finalizado o tempo, o controlador faz a transferência de carga
para a concessionária. Esta transferência pode ser aberta (sem sincronização) ou fechada (com
sincronização)

Para determinar a formas de realizar transferência de carga, acesse a aba Mains, parâmetros 7083 Back
Synchronising (sincronização de volta) e 7084 Sync to Mains (sincronização com a rede). Se estes
parâmetros estiverem habilitados o controlador realiza sincronismo e a transferência de carga será
fechada. Caso os parâmetros estejam desabilitados, o controlador não sincroniza e teremos uma
transferência aberta de carga.

Fixed Power/Base load: este modo trabalha com o gerador fornecendo potência constante para sua
planta, a oscilação da carga será assumida pela rede. Para determinar a potência a ser fornecida pelo
gerador acesse os parâmetros contidos na aba Mains: 7051 Contr. Settings P, para determinar a
porcentagem da potência em relação a potência nominal acesse 7052 Contr. Settings PF e para
determinar o fator de potência acesse 7053 Contr. Settings PF para informar se o fator de potência é
capacitivo ou indutivo.

7.2. Island Operation

Nesta planta há apenas uma possibilidade de modo de operação, que é o modo Island (ilha). Como o
proprio nome sugere, neste modo o equipamento está trabalhando de modo isolado a outras fontes de
energia. Abaixo está o modelo da planta no Application Configuration.
Apostila DEIF do Brasil Page 62
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7.3. Load Take Over, Peak Shaving e Mains Power Export

Esta planta é exatamente igual à planta apresentada no tópico 6.1, a única diferença é acréscimo de um
transdutor de potência, o TAS-331 para ler a potencia (kw) da concessionaria desta forma torna-se
possível operar o equipamento com tranferencia fechada tanto da concessionaria para o gerador como do
gerador para rede. Neste modo de operação a leitura da potencia de carga da rede é indispensavel.

Abaixo segue modelo para fazer esta planta no Application Configuration:

Nota: o TAS-331 é um transdutor de potência que possui entrada para três TCs de corrente e três
entradas de tensão e possui uma saída que pode variar de -20mA a +20mA. Este valor é configurável,
para esta aplicação a saída deverá ser configurada de 4mA a 20mA. Isto significa que quando a carga
estiver no mínimo a saída será 4mA e quando estiver no máximo a saída do transdutor será 20mA.

Configurando o Controlador para ler o TAS-331


Para o controlador ler a saída do TAS-331 ligamos esta saída na multi-input 102 (pinos 103 e 104) do
AGC. A seguir precisamos acessar a tela parâmetros na aba USW, parâmetro 10980 multi-input conf e
programar como 4 a 20mA.

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Na aba Mains será programado o range (faixa) de potência em relação a leitura na multi-input 102. No
parâmetro 7003 Transducer Range será informada a potência máxima correspondente a leitura de 20mA
na multi-input 102, e 7004 Transducer Range a potência mínima quando a leitura for de 4mA.

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7.3.1. Load take over

Neste modo de modo de operação, quando solicitado, o grupo gerador incia o processo de transferência
de carga (aberta ou fechada) e a assume totalmente a carga que antes era alimentada pela
concessionária.

7.3.2. Peak shaving

Também conhecido como controle de demanda da concessionária, esta aplicação evita que a carga
utrapasse o valor contratado evitando multas. O controlador trabalhando neste modo de operação
necessita que lhe seja informada a demanda contratada. Temos dois tipos de demanda: a demanda do
horário de pico e a demanda fora do horário de pico. Para programar as demandas acesse a aba Mains
dentro de Parameters, os parâmetros 7001 Day Setting (demanda do horário de pico) e 7002 Night
Setting (demanda fora do horário de pico).

Após informadas as demandas é necessario que se informe o horario de início do horário de pico (Day
Setting) nos parâmetros 7011 Start Hour, 7012 Start Minute, e o horário de término do horário de ponta
7013 Stop Hour e 7014 Stop Minute.

É necessário informar também ao controlador em que porcentagem da demanda o gerador irá funcionar.
No parâmetro 7021 Start generator é determinado a porcentagem de carga em relação à demanda em
que o gerador será acionado, neste exemplo quando minha carga total utrapassar 80% da demanda

Apostila DEIF do Brasil Page 66


informada, o gerador é ligado e trabalha em paralelo com a concessionária com uma carga mínina
determinada no parâmetro 7023 Minimum Load. Caso a carga suba e ultrapasse o valor de demanda o
gerador assume a diferença. Quando a carga total diminuir, o gerador voltará para a carga mínima e se
esta se tornar menor do que o valor ajustado no parâmetro 7031 Stop Generator o gerador irá parar.

7.3.3. Mains Power Export

Este modo de operação normalmente é utilizado em plantas que geram quantidades grandes de energia e
vendem para a concessionária parte desta energia. Um exemplo desta aplicação são as usinas de etanol
e açúcar, que queimam o bagaço da cana para gerar energia e a vendem. Nestes casos a planta não esta
importando energia da concessionária e sim exportando energia que sobra da sua geração.

Para programar a quantidade de energia que será exportada acesse a aba Mains dentro de Parameters
nos parâmetros 7001 Day Setting (exportação no horário de pico quando a energia é mais cara) e 7002
Night Setting (exportação fora do horário de pico).

Após informadas as demandas, é necessario informar o horário de início do horário de pico (Day Setting)
nos parâmetros 7011 Start Hour, 7012 Start Minute, e o horário de término nos parâmetros 7013 Stop
Hour e 7014 Stop Minute.

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Neste modo de operação o gerador não funciona sem um comando de Start/Stop do operador para iniciar
ou finalizar o processo. Ao receber o comando (Start) para partir o sistema, o controlador irá comandar a
funcionamento do gerador e após estabilizar a tensão e a frequência irá iniciar a sincronização e
transferência de carga. O gerador irá assumir toda a carga interna e exportar o valor
configurado/determinado.

7.4. Transferência de carga

Temos duas formas de realizar a transferência de carga: transferência aberta ou fechada. Nos parâmetros
7083 Back Synchronising (sincronização de volta) e 7084 Sync. to mains (sincronização com a rede),
podemos definir qual a forma que o AGC-3 irá realizar a transferência. Se tais parâmetros estiverem
habilitados o controlador realiza sincronismo e a transferência de carga será fechada. Caso contrário, o
controlador não sincroniza e teremos uma transferência aberta de carga.

Transferência aberta
Inicialmente a carga está sendo alimentada pela concessionária e ao solicitar a transferência de carga
para o gerador, o controlador AGC-3 dará o comando para partida do grupo. Após estabilizar a tensão e
frequência nos valores configurados nas nominais o mesmo irá comandar a abertura da chave de rede
(MB) e posteriormente comandará o fechamento da chave do grupo gerador (GB). Na transferência da
carga do gerador para rede será realizado o processo inverso, ou seja, primeiro será aberta a chave do
grupo gerador (GB) e depois será fechada a chave de rede (MB). Em nenhum momento a chave de rede
e de grupo estarão fechadas ao mesmo tempo, o que implica em falta de energia momentânea no
momento da troca de fornecimento.

Transferência fechada

Apostila DEIF do Brasil Page 68


Inicialmente a carga está sendo alimentada pela concessionária, e ao solicitar a transferência de carga
para o gerador, o controlador AGC-3 dará o comando para partida do no grupo. Após estabilizar a tensão
e frequência nos valores configurados nas nominais será iniciado o processo de sincronismo.
Neste caso, o gerador e a rede ficam com a mesma amplitude de tensão, mesma frequência e mesma
sequência de fases. Ao atender este critérios a chave de rede (GB) é fechada e o controlador aumenta a
aceleração do motor, subindo levemente a frequência do mesmo, fazendo aumentar o torque mecânico no
gerador e com isso, o grupo gerador assume a carga em rampa. Após o gerador assumir toda carga, a
chave de rede (MB) será aberta. No caso de retorno de carga ao gerador, o processo inverso é realizado.

Para determinar se o gerador irá operar em transferencia aberta ou fechada (transferência em rampa)
habilite na aba Mains os parâmetros 7083 Back Synchronising para devolução da carga para rede com
sincronização e 7084 Sync. to mains para sincronizar o gerador com a rede.

7.5. Rampa de Carga

Na aba Reg, podemos configurar a rampa de subida de carga do gerador (Power ramp up). Esta
configuração é feita para que o gerador assuma a carga gradualmente, para que não ocorra um degrau
muito grande, o que pode provocar subfrequência devido ao tempo de resposta mecânica. Podemos
configurar a inclinação da rampa, a existência de degraus (paradas momentâneas de subida de rampa
para que o gerador se estabilize) e a quantidade de degraus a serem utilizados. De forma análoga
configuramos a rampa de descida de carga do gerador (Power ramp down).

Para configurar a rampa temos o seguintes parâmetros:

2611 Inclinação da rampa, quantidade de carga por segundo que o gerador irá assumir.
2612 Configuração dos degraus, neste parâmetro é determinado qual a porcentagem de carga assumida
entre uma parada e outra para estabilização e por quanto tempo a subida ficará interrompida.
2614 Habilita esta rampa
2615 Quantidade de paradas (degraus) que serão realizadas.

Apostila DEIF do Brasil Page 69


7.6. Standard DG

A aplicação do controlador no tipo standard siginifica que em sua planta há mais de um controlador DEIF
trocando informações entre si.

7.6.1. Geradores em paraIelo (Island operation)

Esta aplicação é análoga à aplicação descrita no item 6.2, a única diferença entre as duas é que no
primeiro caso o módulo trabalha sozinho e em Application Configuration montamos a planta como
Single DG. Neste caso, a planta está trabalhando com outros geradores em paralelo, mas como todos os
geradores estão equipados com AGC isto se torna um sistema único. Em Application Configuration este
tipo de planta é o standard (padrão). É possivel montar uma planta com até 16 geradores em paralelo.

Apostila DEIF do Brasil Page 70


7.6.2. Geradores em paralelo com a rede

Quando a aplicação necessitar da instalação de dois ou mais geradores em paralelo com a


concessionaria é necessário o uso de um controlador denominado de Mains, a função deste controlador é
fazer o gerenciamento de potência da rede, e comandar através da comunicação CAN o funcionamento
dos geradores e a transferência de carga. Neste tipo de planta é possivel aplicar todos os modos de
operação descritos até agora e não há necessidade de uso do TAS 331, já que o controlador Mains
Apostila DEIF do Brasil Page 71
monitora a tensão e a corrente da concessionária. A programação das aplicações é feita no controlador
Mains, restando aos controladores DG realizar apenas controle e proteção do motor e gerador e comando
do disjuntor GB. O Application Configuration ficará da forma a seguir:

Apostila DEIF do Brasil Page 72


8. Botões do display e LED’s
8.1. Funções dos Botões

Os botões da unidade têm as seguintes funções:

INFO: Abre a lista de alarmes ativos.

JUMP: Possibilita e ida direta para um endereço de parametrização. Cada parâmetro de


configuração tem um endereço específico. Este comando de JUMP (Salto) permite ao
usuário selecionar e mostrar qualquer endereço de configuração sem necessidade de
navegar pelos menus (veja adiante).

VIEW: Quando estiver no menu de configurações (setup), movimenta a primeira linha do


display, mostrando as leituras das grandezas elétricas. Aperte por 2 segundos para alterar
para display máster no caso de mais de um display estar conectado.

LOG: Mostra os eventos e a lista de alarme nas três linhas inferiores. O controlador armazena
uma lista de até 150 eventos.

: Move o cursor para a esquerda para navegar nos menus.

: Aumenta o valor do parâmetro selecionado (no menu de configuração). No menu usado


diariamente (menu com as medições elétricas), este comando é usado para mover o cursor
para outra linha, a qual mostra medições do gerador.

SEL: É usado para selecionar-se o menu no qual está posicionado o cursor no display.

: Diminui o valor do parâmetro selecionado (no menu de configuração). No menu usado


diariamente (menu com as medições elétricas), este comando é usado para mover o cursor
para outra linha, a qual mostra as medições do gerador.

: Move o cursor para a direita para navegar nos menus.

BACK: Volta um passo atrás no menu (para o display anterior ou janela principal).

START: Parte o grupo gerador se ‘SEMI-AUTO’ ou ‘MANUAL’ estiver selecionado.

STOP: Pára o grupo gerador se ‘SEMI-AUTO’ ou ‘MANUAL’ estiver selecionado.

(GB) ON: Comando de abrir ou fechar o disjuntor de gerador se ‘SEMI-AUTO’ estiver selecionado.

(MB) ON: Comando de abrir e fechar o disjuntor da concessionária se ‘SEMI-AUTO’ estiver


selecionado.

MODE: Alterações no modo de funcionamento do controlador, (Automático, Semi-auto, Manual,


Teste, Bloqueado).

Apostila DEIF do Brasil Page 73


Os botões estão distribuídos da seguinte forma:

INFO:
Exibe lista de alarmes ativos.

JUMP:
Entra em um endereço específico de parametrização.

START:
Parte o gerador se ‘SEMI-AUTO’ ou ‘MANUAL’ estiver selecionado.

STOP:
Pára o gerador se ‘SEMI-AUTO’ ou ‘MANUAL’ estiver selecionado.

V1 V2 V3

GB: MODE:
Comando de abertura e fechamento do GB (disjuntor Altera o modo operacional da
de Grupo Gerador). unidade (Auto, Semi-auto,
Bloqueio ou Manual)
MB:
Comando de abertura e fechamento do MB (disjuntor
de Rede).

VIEW:
Altera a informação exibida na primeira linha do
display.

LOG:
Mostra os logs de eventos e de alarmes. Lista de até
150 eventos.

SEL:
Seleciona o menu em que o cursor
estiver posicionado.
BACK:
Retorna para o menu anterior.

Apostila DEIF do Brasil Page 74


8.2. Funções dos LEDs

A unidade de display contém 10 funções indicadas por LEDs. A cor mostrada poderá ser verde ou
vermelho ou uma combinação em diferentes situações.

Alarm: LED piscando indica que alarmes não-reconhecidos estão presentes.


LED aceso indica que TODOS os alarmes estão reconhecidos.

Power: LED indica que o equipamento está energizado.

Self check OK: LED indica que unidade está OK.

Alarm inh.: LED aceso indica que um alarme está ativo, porém inibido. Favor consultar ajuda no PC
utility software para descrição das configurações de inibição.

Run: LED indica que motor do grupo gerador está em funcionamento.

Hz/V OK: LED aceso verde indica que tensão/frequência está presente e correta.

GB ON: LED aceso verde indica que o disjuntor do gerador está fechado.

MB ON: LED aceso verde indica que o disjuntor da rede está fechado.

Mains OK: LED aceso verde se a rede está presente e não apresenta problemas.
LED aceso vermelho em caso de falha na rede.
LED piscando verde quando a rede retorna e assim permanece durante o tempo de
verificação da rede ‘mains OK delay’.

Auto: LED aceso verde indica que o equipamento esta em modo automático.

Apostila DEIF do Brasil Page 75


Os LEDs do display estão indicados da seguinte forma:

Alarm:
Piscando: Alarmes não-reconhecidos presentes.
Fixo: Alarmes conhecidos presentes.

Power: Indica equipamento energizado.

Self check OK: Indica controlador OK.

Alarm inh.: Indica alarme inibido.

V1 V2 V3

Gerador em funcionamento.

Frequência/tensão do gerador OK.

Disj. do gerador FECHADO

Disjuntor da rede FECHADO.

Tensão de rede OK.

Auto: ON. Semi-auto: OFF.

Apostila DEIF do Brasil Page 76


9. Estrutura de menu e display do módulo

Este capítulo lida com a unidade de display incluindo-se as funções de botões e LEDs. Adicionalmente, a
estrutura de menu da unidade será apresentada.

9.1 Linha de displays para o AGC-3

As dimensões do display são Altura x Largura = 115 x 220mm (4.528” x


8.661”).
Controle de disjuntores de motor e gerador
(ilha) (opção Y1)

Controle de disjuntores de gerador e rede


(opção Y3)

Controle de tie breaker e disjuntor de rede


(opção Y4)

Apostila DEIF do Brasil Page 77


Controle de tie breaker de barramento
(opção Y5)

9.2 Display LCD

O display LCD de texto contém 4 linhas com 20 caracteres cada. Não há controle da intensidade luminosa
do display (dimmer). Basicamente todos os valores medidos e calculados podem ser lidos no display.
Estes valores devem ser selecionados via o PC utility software (USW).

Para selecionar valores, consulte o Designer’s Reference Handbook.

9.3 Estrutura do menu

O display inclui dois sistemas de menu que podem ser usados sem senha de entrada.

Sistema de menu de visualização (View)


Este é o sistema de menu comumente utilizado. 15 janelas são configuráveis e podem ser
acessadas usando-se os botões indicados por setas.

Sistema de menu de configuração (Setup) (pouco usado pelo operador)


Este sistema de menu é usado para configurar a unidade, e caso o operador necessite de
informação detalhada que não está disponível no menu de visualização.
Mudança de configuração de parâmetros é protegido com senha.

Janela de entrada (inicial)

Quando a unidade é ligada, surge uma janela de entrada. A janela de entrada é o ponto inicial na estrutura
do menu e sendo assim, é o caminho para os outros menus. Após acessar algum menu, para retornar à
janela de entrada pressione a tecla “BACK”.

A lista de eventos e alarmes aparece ao ligar, em caso de algum alarme


presente.

Apostila DEIF do Brasil Page 78


Menu de visualização

Os menus de visualização (V1, V2 e V3) são os menus que o operador usará diariamente.

Primeira linha do display Segunda e terceira linhas do display


Estado operacional ou medições Medições relacionadas ao estado operacional

Quarta linha do display


Seleção dos menus visual e de configuração

Nos menus de visualização, diferentes valores medidos serão mostrados.

Navegação do menu de visualização

As leituras etc. são todas selecionadas movendo-se o cursor (quarta linha de display (note o sublinhado em
V1 no desenho acima – este é o cursor)):

O cursor é movido usando-se os botões e localizados no lado direito do display.

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Janela de visualização 1

Exibe valores medidos de acordo com as seleções feitas durante a configuração.

Para informações detalhadas sobre configuração, favor consultar o


Designer’s Reference Handbook.

V1 contém até 15 janelas (views) diferentes que podem ser selecionadas usando-se os botões e
localizados no lado direito do display.

Janelas V1
View 1 Seleção manual com
View 2 acesso de botões UP
View 3 ou DOWN.
View 4
View 5
View 6
View 7
View 8
View 9
View 10
View 11
View 12
View 13
View 14
View 15

Janela de visualização 2

Exibe valores medidos de acordo com as seleções feitas durante a configuração.


Exibição de V2 segue a seleção em V1 como segue:

1: View 1: (Preparo de partida)


2: View 2: (Sincronização)
3: View 3: (Rampa de subida/descida)
4: View 4:
5: View 5: (Padrão (quando nenhuma das anteriores estão em operação))

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Janelas V2 V3
View 1 Muda Muda
View 2 automaticamente en- automaticamente
View 3 tre as 5 primeiras entre as 5 primeiras
View 4 views: views:
View 5
1. View 1 (Preparo de 1. View 1 (Preparo de
partida) partida)
2. View 2 2. View 2
(Sincronização) (Sincronização)
3. View 3 (Rampa de 3. View 3 (Rampa de
subida/descida) subida/descida)
4. View 4 4. View 4
5. View 5 (Padrão*) 5. View 5 (Padrão*)

Sem seleção manual. Sem seleção manual.


Linha 1 exibe o texto
Todas as três linhas 1…5 (acima).
exibem valores de Linha 2 e linha 3
medida. exibem medidas.

* A janela padrão é automaticamente selecionada após a realização da rampa de subida quando o


grupo gerador estiver em operação normal, por exemplo, em modo base de carga (fixed power).

Janela de visualização 3

Exibe valores medidos de acordo com as seleções feitas durante a configuração.

A exibição de V3 muda com o modo de funcionamento:

Primeira linha de exibição indica o estado de funcionamento da unidade. As mensagens indicadas na tabela
do fim deste capítulo podem ser exibidas.

Segunda e terceira linhas exibem valores medidos.


Quarta linha exibe a linha de seleção.

Exibição de V3 segue a seleção em V1 como segue:

1: View 1: (Preparo de partida)


2: View 2: (Sincronização)
3: View 3: (Rampa de subida/descida)
4: View 4:
5: View 5: (Padrão (quando nenhuma das anteriores estão em operação))

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Janelas V2 V3
View 1 Muda Muda
View 2 automaticamente en- automaticamente
View 3 tre as 5 primeiras entre as 5 primeiras
View 4 views: views:
View 5
1. View 1 (Preparo de 1. View 1 (Preparo de
partida) partida)
2. View 2 2. View 2
(Sincronização) (Sincronização)
3. View 3 (Rampa de 3. View 3 (Rampa de
subida/descida) subida/descida)
4. View 4 4. View 4
5. View 5 (Padrão*) 5. View 5 (Padrão*)

Sem seleção manual. Sem seleção manual.


Linha 1 exibe o texto
Todas as três linhas 1…5 (acima).
exibem valores de Linha 2 e linha 3
medida. exibem medidas.

* A janela padrão é automaticamente selecionada após a realização da rampa de subida quando o


grupo gerador estiver em operação normal, por exemplo, em modo base de carga (fixed power).

9.4Linha de texto de estados

Esta tabela explica as diferentes mensagens.

Texto de estado Condição Comentários


BLOCK Modo de bloqueio ativado
SIMPLE TEST
LOAD TEST Modo de teste ativado
FULL TEST
SIMPLE TEST
###.#min
Modo de teste ativado e timer
LOAD TEST
de teste em contagem
###.#min
regressiva
FULL TEST
###.#min
ISLAND
Grupo gerador parado ou
MAN
funcionando sem nenhuma
ISLAND
outra ação ocorrendo
SEMI
READY ISLAND Grupo gerador parado em
AUTO Auto
ISLAND ACTIVE Grupo funcionando em Auto
AMF
Grupo gerador parado ou
MAN
funcionando sem nenhuma
AMF
outra ação ocorrendo
SEMI

Apostila DEIF do Brasil Page 82


Texto de estado Condição Comentários
READY AMF Grupo gerador parado em
AUTO Auto
AMF ACTIVE Grupo funcionando em Auto
FIXED POWER
Grupo gerador parado ou
MAN
funcionando sem nenhuma
FIXED POWER
outra ação ocorrendo
SEMI
READY FIXED P Grupo gerador parado em
AUTO Auto
FIXED POWER ACTIVE Grupo funcionando em Auto
PEAK SHAVING
Grupo gerador parado ou
MAN
funcionando sem nenhuma
PEAK SHAVING
outra ação ocorrendo
SEMI
READY PEAK SHAV Grupo gerador parado em
AUTO Auto
PEAK SHAVING ACTIVE Grupo funcionando em Auto
LOAD TAKE OVER
Grupo gerador parado ou
MAN
funcionando sem nenhuma
LOAD TAKE OVER
outra ação ocorrendo
SEMI
READY LTO Grupo gerador parado em
AUTO Auto
LTO ACTIVE Grupo funcionando em Auto
MAINS P EXPORT
Grupo gerador parado ou
MAN
funcionando sem nenhuma
MAINS P EXPORT
outra ação ocorrendo
SEMI
READY MPE Grupo gerador parado em
AUTO Auto
MPE ACTIVE Gerador funcionando com a
função de exportação de
potência para a rede
DG BLOCKED FOR Gerador parado e alarme(s)
START ativo(s) no gerador
GB ON BLOCKED Gerador em funcionamento,
GB aberto e alarme ativo de
‘Trip GB’
SHUTDOWN OVERRIDE A entrada configurável está
ativa
ACCESS LOCK Entrada configurável está
ativada, e operador tenta
ativar um dos botões
bloqueados
GB TRIP EXTERNALLY Algum equipamento externo Um acionamento
acionou o disjuntor externo está registrado
no log
MB TRIP EXTERNALLY Algum equipamento externo Um acionamento
acionou o disjuntor externo está registrado
no log

Apostila DEIF do Brasil Page 83


Texto de estado Condição Comentários
IDLE RUN Função de marcha lenta
ativa. O grupo gerador ficará
funcionan-do até que o timer
programado seja finalizado
IDLE RUN Timer de funcionamento em
###.#min marcha lenta está ativo
COMPENSATION FREQ. Compensação está ativa Frequência fora do
ajuste nominal
Aux. test ##.#V Teste de bateria ativado
####s
DELOAD Diminuindo a carga no
gerador a fim de se abrir o
disjuntor
START DG(s) IN O ajuste de partida do
###s gerador foi excedido
STOP DG(s) IN O ajuste de parada do
###s gerador foi excedido
START PREPARE O relê de preparo para
partida está ativado
START RELAY ON Relê de partida ativado
START RELAY OFF Relê de partida está
desativado durante
sequência de partida
MAINS FAILURE Falha de rede e timer de
falha de rede expirado
MAINS FAILURE IN Medições de frequência ou O timer exibido é o
###s voltagem está fora dos atraso da falha de rede.
limites Texto em unidades da
rede
MAINS U OK DEL Tensão de rede OK após O timer exibido é o
####s falha de rede atraso da rede quando
está OK
MAINS f OK DEL Frequencia de rede OK após O timer exibido é o
####s falha de rede atraso da rede quando
está OK
Hz/V OK IN Tensão e frequência no Quando timer se esgota
###s gerador estão OK é permitido operar o
disjuntor do gerador
COOLING DOWN Período de resfriamento
###s ativado
GEN-SET STOPPING Mensagem exibida quando
resfriamento foi finalizado
EXT. STOP TIME
###s
PROGRAMMING Mensagem exibida se a
LANGUAGE linguagem é baixada do PC
utility software
TOO SLOW 00<------------- Gerador muito lento durante
sincronização
-----------> 00 TOO FAST Gerador muito rápido durante
sincronização
Apostila DEIF do Brasil Page 84
Texto de estado Condição Comentários
EXT. START ORDER Uma sequência planejada de Não há falha na rede
falha automática da rede está durante esta sequência
ativada
SELECT GEN-SET MODE Gerenciamento de potência Opção G5 deve estar
foi desativado e nenhum disponível
outro grupo gerador foi
selecionado
QUICK SETUP ERROR Erro na configuração rápida
da aplicação
MOUNT CAN Conecte a linha CAN de
CONNECTOR gerenciamento de potência
ADAPT IN PROGRESS O AGC está recebendo a
aplicação à qual acaba de
ser conectado
SETUP IN PROGRESS O novo AGC está sendo
adicionado à aplicação
existente
SETUP COMPLETED Atualização com êxito da
aplica- ção em todas
unidades AGC
REMOVE CAN Remova as linhas CAN de
CONNECTOR gerenciamento de potência
RAMP TO #####kW Rampa de potência está
sendo feita em passos, e o
próximo passo que será
alcançado após o timer ser
esgotado será exibido
DERATED TO #####kW Exibe o ajuste da diminuição
de potência

Apostila DEIF do Brasil Page 85


Textos relacionados somente a gerenciamento de potência (opção G5)
Texto de estado Condição Comentário
Unidade geradora à diesel - DG
BLACKOUT ENABLE Esta informação é exibida se
uma falha CAN está presente
em uma aplicação de
gerenciamento de potência
UNIT STANDBY Se unidades redundantes de
rede estão presentes, esta
mensagem é exibida na
unidade redundante
DELOADING BTB XX Unidades geradoras estão
divi- dindo carga
assimetricamente para retirar
carga do BTB XX dividindo
duas seções em uma
aplicação
BTB XX DIVIDING SEC. BTB XX está dividindo duas
seções em uma aplicação
SYNCHRONISING TB XX TB XX está sincronizando
SYNCHRONISING MB XX MB XX está sincronizando
SYNCHRONISING BTB XX BTB XX está sincronizando
Unidade de rede
UNIT STANDBY Se unidades redundantes de
rede estão presentes, esta
mensagem é exibida na
unidade redundante
TB TRIP EXTERNALLY Algum equipamento externo Um acionamento
acionou o disjuntor externo está registrado
no log
Unidade BTB
DIVIDING SECTION Uma unidade BTB está
dividindo duas seções em
uma aplicação
READY AUTO Unidade BTB em Auto e
OPERATION pronta para operar disjuntor
(sem alarme ‘BTB trip’ ativo)
SEMI OPERATION Unidade BTB em Semi
AUTO OPERATION Unidade BTB em Auto, mas
não pronta para operar
disjuntor (alarme ‘BTB trip’
ativo)
BLOCKED FOR CLOSING Último BTB aberto em um
barramento circular
BTB TRIP EXTERNALLY Algum equipamento externo Um acionamento
acionou o disjuntor externo está registrado
no log
Todas as unidades

Apostila DEIF do Brasil Page 86


BROADCASTING APPL. # Transmissão de uma Transmite uma das 4
aplicação pela linha CAN apli-cações para outros
AGCs no sistema de
gerencia-mento de
potência
RECEIVING APPL. # AGC recebendo uma
aplicação
BROADCAST Transmissão de aplicação
COMPLETED com êxito
RECEIVE COMPLETED Aplicação recebida com êxito
BROADCAST ABORTED Transmissão abortada
RECEIVE ERROR Aplicação não recebida
corretamente

Exemplo do menu de visualização

O esquema abaixo é um exemplo de um sistema de menu de visualização configurado. Neste exemplo, 4 de


15 janelas foram configuradas na visualização 1 (view 1).

ML 2- AGC V. 3.00.0 MANUAL G 150 140 150A G 440 438 440V


B 440 438 440V B 440 438 440V G-L1 50Hz 440V
2006-08-18 09.35.54 G 439 438 440V G 440 438 440V B-L1 50Hz 440V
SETUP V3 V2 V1 SETUP V3 V2 V1 SETUP V3 V2 V1 SETUP V3 V2 V1

SEL BACK

G 439 440 440V I-L1 150A


f-L1 50.02Hz I-L2 140A
PROTECTION SETUP I-L3 150A
PROT CTRL I/O SYST SETUP V3 V2 V1

G 150 140 150A


G 0.90PF 103KW

SETUP V3 V2 V1

U-SUPPLY 24V

SETUP V3 V2 V1

Apostila DEIF do Brasil Page 87


9.5 Menu de modo de operação

Se o botão MODE é pressionado, uma seleção de possíveis modos operacionais aparece na quarta linha de
exibição.

Usando-se os botões e move-se o cursor, e o modo apropriado pode ser selecionado ao se


pressionar o botão SEL:

Modo Descrição
SEMI - Os botões do display (START, STOP, GB ON, GB OFF) estão ativados e
podem ser usados pelo operador.
- Os reguladores também estão ativos, por exemplo, o controle de
velocidade colocará o gerador em velocidade nominal ao iniciar.
- Quando pressionar o botão do disjuntor para fechar, o DG sincronizará
o disjuntor (se permitido). Quando o disjuntor fecha, os controles param.
TEST - A unidade partirá o gerador, realizar a sequência de teste (período de
tempo pré-definido) e parar o gerador novamente. Subsequentemente, o
gerador retornará ao modo AUTO or SEMI-AUTO. O disjuntor de rede
permanecerá fechado, e o disjuntor do gerador permanecerá aberto.
NOTA: O teste de funcionamento pode ser: Teste simples: partindo o
grupo gerador sem fechar o disjuntor de gerador. Teste de carga:
paralelo a rede e assume carga a um valor pré-definido. Teste completo:
transfere carga ao grupo gerador e abre o disjuntor da rede.
AUTO - A unidade automaticamente irá conduzir o tipo de controle selecionado
(Falha automática da rede -AMF, base de carga - fixed power etc.).
- Os botões de controle do display (START, STOP, GB ON, GB OFF) são
desabilitados.
- Se o modo de funcionamento for base de carga, exportação de potência
para rede, horário de ponta ou ilha, partida/parada programada ou
entrada binária, então start/stop podem ser usados.
MAN - Os botões do display (START, STOP) estão ativos e podem ser usados
pelo operador.
- Os reguladores não estão ativos, por exemplo, controle de velocidade (e
tensão) precisa ser executado usando-se entradas binárias para controle
UP e DOWN.
- Os disjuntores serão capazes de abrir ou fechar a qualquer hora. A
checagem de sincronia será sempre realizada a fim de garantir
fechamento seguro dos disjuntores.
BLOCK - A unidade não poderá ser colocada em funcionamento. Modo BLOCK
(bloqueio) pode ser selecionado durante parada e a senha é necessária
para sair do modo de bloqueio. Se modo de bloqueio é selecionado com
o gerador em funcionamento, o modo não terá efeito até que o gerador
seja parado. Para selecionar outro modo após o modo de bloqueio, a
senha deve ser inserida.

Para retornar às outras funções a partir da seleção de modo (MODE) pressione o botão BACK.

Apostila DEIF do Brasil Page 88


10. Manuseio do alarme e lista de logs (registros)

10.1 Manuseio do alarme

Quando ocorre um alarme, a unidade irá automaticamente para a lista de alarmes para a exibição do
alarme.

Se não é desejada a leitura de alarmes, use o botão BACK para sair da lista de alarmes.

Se desejar acessar a lista de alarmes posteriormente, use o botão INFO para acessar diretamente para
leitura de lista de alarmes.

A lista de alarmes contém tanto alarmes reconhecidos como não reconhecidos, desde que ainda estejam
ativos (a condição do alarme ainda é presente). Uma vez que um alarme é conhecido e a condição
desaparecer, o alarme não será mais exibido na lista de alarmes.

Isto significa que se não há mais alarmes, a lista de alarmes estará vazia.

G 0 0 0V
1230 Gen low-volt 1
UN-ACK | 2
Alarm(s) ’

ACK FIRST LAST

Este exemplo de exibição indica um alarme não reconhecido. O display pode mostrar apenas um alarme
por vez. Portanto, todos os outros alarmes estão ocultos.
.

Para ver os outros alarmes, use os botões e para navegar no display.

Para um alarme conhecido, coloque o cursor (sublinhado) sob ‘ACK’ e então pressione SEL.

Para pular ao primeiro (mais antigo) ou ao último alarme (mais atual), coloque o cursor sob a seleção
(FIRST ou LAST) e pressione SEL.

Apostila DEIF do Brasil Page 89


10.2 Listas de logs (registros)

O log é dividido em 3 listas diferentes:

1. Eventos
2. Alarmes
3. Teste de bateria

A lista de log contém até 150 eventos, a lista de alarmes contém o histórico de até 30 alarmes e o teste de
bateria contém o histórico de até 52 testes de bateria.

Um evento é, por exemplo, o fechamento do disjuntor e partida do motor. Um alarme é, por exemplo, uma
sobre corrente ou alta temperatura da água do radiador. Um teste de bateria é, por exemplo, “test OK” ou
“test failed” (teste reprovado).

Para entrar à lista de logs (registros):

1. Pressione LOG.
2. Selecione a lista necessária usando-se os botões e e pressione o botão SEL.
3. Para mover para cima e para baixo na lista, use os botões e ·.

Também é possível ir aos primeiros registros (mais antigos) ou os últimos (mais recentes) posicionando-
se o cursor (sublinhado) sob a seleção (mova o cursor usando os botões e ) e então pressione o
botão SEL.

DEIF A/S se reserva o direito de alterar qualquer dos acima

Apostila DEIF do Brasil Page 90

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