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Assistência de

Enfermagem ao RN
em sala de parto

Ariane Liamara Braun


5º e 6º semestres
Aula 1
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DO
RECÉM-NASCIDO AO
NASCIMENTO
• O recém-nascido tem que fazer importantes adaptações na
transição para a vida extra-uterina;

• Para sobreviver a criança tem que estabelecer, IMEDIATAMENTE a


ventilação pulmonar, isto é, respirar por si mesma;

Acompanha notáveis
modificações circulatórias
O ENFERMEIRO DEVE COMPREENDER
AS ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DO RN
PARA PODER RECONHECER AS
SITUAÇÕES DE ANORMALIDADE
Adaptação à vida extra-uterina
• Ambiente líquido ambiente aéreo
• Oxigênio é recebido pela placenta durante a vida fetal e
por meio dos pulmões após o nascimento
• Circulação materna trazia nutrientes obter nutrientes
a partir da alimentação
Adaptação à vida extra uterina –
Sistema Respiratório
• No útero os pulmões do feto estão cheios de líquido;
líquido= combinação de secreção nos alvéolos pulmonares e
parte do líquido amniótico
• Ao nascimento esse líquido deve ser substituído pelo AR.

• Surfactante:
a) fosfolipídio, produzido pelos pulmões, evitando que eles
colabem na expiração após o nascimento;
b) Reduz a tensão superficial dos pulmões
Adaptação à vida extra uterina –
Sistema Respiratório
# A 1ª. Respiração de uma criança normal (a termo) ocorre nos
primeiros segundos após o nascimento; deve ser suficientemente
forte para vencer a adesão entre as paredes alveolares umedecidas
com conteúdo amniótico, com pressão de 15 a 25cmH2O.

# Aos 30 segundos, o RN, está geralmente respirando bem;

# Diversos estímulos sensoriais auxiliam o desencadear da respiração,


sendo eles:
a) Frio b) Movimento c) Toque (fricção)
d) Luz e) Som.
Adaptação à vida extra uterina –
Sistema Respiratório
• EFEITOS POTENTES QUE INFLUENCIAM NO ESTABELECIMENTO
DA RESPIRAÇÃO DO RN:

a) Pinçamento do cordão umbilical;


b) Resfriamento

O frio excessivo interfere na respiração por


aumentar a necessidade de oxigênio,
podendo causar cianose.
Adaptação à vida extra uterina –
Sistema Respiratório
• A falta de oxigênio (hipóxia), ao nível de tecido, deprime a
respiração e NÃO a estimula

JUSTIFICA em mantermos o RN aquecido


Adaptação dos pulmões cheios
de líquido para pulmões cheios
de AR:
# Durante o parto NORMAL:

a) A cabeça da criança é liberada em 1º. Lugar e em seguida


pela caixa torácica;

b) O tórax, composto de cartilagens e ossos, é comprimido


proporcionando a drenagem do líquido dos pulmões
Adaptação dos pulmões cheios de
líquido para pulmões cheios de AR:
# Durante o parto CESARIANA:
O RN tem maior risco de obter sofrimento
respiratório

Por não sofre o processo de compressão torácica

Portanto, como será a eliminação dos líquidos pulmonares?

a) Absorção de parte do líquido pelos vasos linfáticos;


b) O restante removido pelos capilares pulmonares
Relembrando...
Adaptação extra-uterina –
Sistema Cardiovascular
• O sangue oxigenado proveniente da placenta atinge a veia
cava inferior através do ducto venoso, dirigindo-se ao átrio
direito
• Parte do sangue segue diretamente pra o átrio esquerdo
através do forame oval, no qual é misturado com sangue
proveniente das veias pulmonares, sendo enviado para o
ventrículo esquerdo e daí para a aorta
• Devido a um regime de hipertensão pulmonar causado por
intensa vasoconstrição nesse território vascular, a maior parte
do sangue que atinge a artéria pulmonar vindo do ventrículo
direto é desviada para a aorta através do ducto arterioso, que
comunica ambas as artérias durante a vida fetal.
Adaptação extra-uterina –
Sistema Cardiovascular
• Ao nascimento, com a cessação da circulação placentária, os
pulmões se expandem e começam a funcionar.

• Com isso, ocorrem ajustes circulatórios importantes, uma vez que o


forame oval, o ducto arterioso, o ducto venoso e os vasos umbilicais
não são mais necessários.

• Cessação da circulação placentária


• ↑ fluxo sanguíneo pulmonar
• ↓ pressão no átrio D
• ↑ pressão no átrio E

• As alterações no sistema circulatório incluem: um complexo


aumento na circulação pulmonar, o término do fluxo sanguíneo
através dos vasos umbilicais e da placenta e o fechamento do ducto
arterioso, do forame oval e do ducto venoso.
Adaptação extra-uterina – Sistema
Cardiovascular – FORAME OVAL
• Com o aumento da
oxigenação associado ao
início da respiração,
observa-se acentuada
redução na resistência
vascular pulmonar, o que
determina acentuado
fluxo sanguíneo para esse
órgão

• Ocorre aumento do fluxo


de sangue para o átrio
esquerdo proveniente dos
pulmões, levando ao
fechamento do forame
oval (1).
Adaptação extra-uterina – Sistema
Cardiovascular – DUCTO
ARTERIOSO
• O fechamento do Ducto arterioso
ocorre quase que imediatamente após
o nascimento através da contração de
sua parede muscular. Essa contração é
mediada pela bradicinina, uma
substância vasoconstritora potente de
músculo liso liberada pelos pulmões
durante a insuflação inicial, porém
acredita-se que a sua obliteração
completa ocorra pela proliferação de
sua túnica intima e leva cerca de 1 a 3
meses. No adulto, o ducto arterial dará
origem ao ligamento arterioso (2).
Adaptação extra-uterina – Sistema
Cardiovascular – ARTÉRIAS
UMBILICAIS
• O fechamento destas artérias impede a perda de sangue do
neonato. Acompanhado pela contração da musculatura lisa de
suas paredes, o seu fechamento é provavelmente causado
também por um estímulo térmico e mecânico e pela variação
na tensão do oxigênio. Embora, funcionalmente estas se
fecham imediatamente após o nascimento, a obliteração total
de seu lúmem ocorre entre 2 e 3 meses. No adulto, as partes
distais das artérias umbilicais formam os ligamentos umbilicais
médios, e as porções proximais permanecem abertas, assim
como as artérias vesicais superiores (3)
Adaptação extra-uterina – Sistema
Cardiovascular – VEIA UMBILICAL E
DUCTO VENOSO

• Seu fechamento ocorre após o fechamento das artérias


umbilicais. Assim, o sangue da placenta pode entrar no recém-
nascido por algum tempo após o nascimento. No adulto,
formará o ligamento redondo hepático na margem inferior do
ligamento falciforme (4).

• O ducto venoso se fecha após o fechamento da veia umbilical,


e quando obliterado formará, no adulto, o ligamento venoso
(5).
Métodos de avaliação da Idade
Gestacional
• História clínica
• DUM
• IG
• AU
• Aparecimento dos MF (16 a 18s nas multíparas e 20s nas
primíparas)
• Ausculta de BCF (10ª s quando utiliza-se o Sonar e 18ª s quando
utiliza-se o Pinard)
• História Ultrassonográfica
• Medida do saco gestacional e comprimento craniocaudal – até
12s
• Diâmetro biparietal, comprimento do fêmur, perímetro cefálico
e/ou circunferência abdominal – até 20s.
Período neonatal
• Consiste nos primeiros 28 dias após o nascimento
• Ocorrem adaptações fisiológicas e comportamentais
• Precoce: do nascimento ao 7º dia completo

• Tardio: entre o 8º e o 28ºdia


Período neonatal
• Falar de cuidados à crianças nessa faixa, portanto, amplia
significativamente as possibilidades:

1. Instabilidades dos sistemas de controle hormonais e


neurogênicos;

2. Imaturidade no desenvolvimento orgânicos corporais.


DEFINIÇÕES SEGUNDO ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE:
• RN: Criança que acabou de nascer até 28º. dia de vida.

• RN pré-termo (prematuro): Crianças nascidas antes das 37 semanas

• RN a termo inicial: Crianças nascidas no período entre 37 semanas a


38 semanas e 6 dias.

• RN a termo: 39semanas até 40 semanas e 6 dias

• RN a termo tardio: 41 semanas até 41 semanas e 6 dias

• RN Pós-termo (pós-data): Crianças nascidas pós 42 semanas ou mais


de gestação
Classificação do neonato de
acordo com o peso

• PESO IDEAL AO NASCER ou peso ao nascer normal (PNN): > 2500g

• BAIXO PESO AO NASCER (BPN): < 2.500g

• PESO MUITO BAIXO AO NASCER (MBPN): < 1.500g

• EXTREMO BAIXO PESO AO NASCER (EBPN): < 1.000g


Classificação do neonato de acordo
com a curva de crescimento uterino
• ADEQUADO PARA IDADE GESTACIONAL (AIG): Linhas de peso e
idade gestacional se encontram entre os percentis 10 e 90 na
curva de crescimento intra-uterina.

• PEQUENO PARA IDADE GESTACIONAL (PIG): Linhas de peso e


idade gestacional se encontram abaixo do percentil 10. Esses
bebes sofreram desnutrição intrauterina importante, em geral
como consequência de doenças ou desnutrição materna

• GRANDE PARA IDADE GESTACIONAL (GIG): Linhas de peso e


idade gestacional se encontram acima do percentil 90 na
curva do gráfico. Geralmente, são filhos de mães diabéticas ou
de mães Rh negativo sensibilizadas.
GIG
90%

AIG

10%

PIG

25 a 50%

50%
RN NORMAL A TERMO
• CONSIDERAÇÕES GERAIS:

a) Ao nascer a criança pesa entre 2,500g e 4,500g podendo


variar de acordo com as variações genéticas, hereditariedade
e influências do pré-natal;

b) Fatores estes que também influenciam quanto ao


comprimento do RN, normalmente entre 48 e 50 cm.
RN NORMAL A TERMO
• Perda fisiológica: até o 5º. Dia de vida o RN pode perder de 10
a 12% do seu peso;

– Possíveis causas:

a) Eliminação vesical;
b) Eliminação de mecônio;
c) Perda de líquidos;
d) Respiração e sudorese;
e) Escassa ingesta alimentar.
Referências
• CLOHERTY, J.P.; EICHENWALD, E.C.; STARK, A.R. Manual de
Neonatologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
3b.

• MARCONDES, E.; VAZ, F.A.C.; RAMOS, J.L.A.; OKAY, Y. Pediatria


básica. Tomo I. Pediatria geral e Neonatal. 9ª ed. São Paulo:
Sarvier, 2003. Seçao III, Capítulo 3.

• RICCI, Susan S. Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da


Mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Unidade
6, Capítulo 16.
Obrigada!

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