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Introdução a Meteorologia e

Climatologia
Escalas espaciais e temporais da dinâmica atmosférica

Massas de Ar atividade convectiva → massa quente, seca instável →


baixa precipitação
◦ São grandes porções da atmosfera (cobrem milhares ⇝ Tropical Marítima (mT): forma-se sobre águas
de quilômetros) que possuem quase nenhuma quentes tropicais e subtropicais → umidade na parte
variação horizontal de umidade e temperatura (essas
características variam somente de acordo com a inferior da massa → nuvens de pequena extensão
altitude). vertical → chuva no litoral
◦ Formam-se a partir do contato prolongado de uma ⇝ Polar Marítima (mP): fria e úmida, mais forte no
parcela da atmosfera com uma vasta superfície inverno. Associada aos anticiclones migratórios da
relativamente homogênea., a qual influenciará nas região subantártica.
características da massa. ⇝ Polar Continental (cP): ocorre em regiões polares o
ano todo, mais fria no inverno. Aquece ao se
⇝ Propriedades: ⇝ Outras características: deslocar para o Equador, podendo formar cumulus.
→ quente ou fria → rasa ou profunda
→ seca ou úmida → estável ou instável
⇝ Classificação das Massa de Ar:
→ Quanto à região de formação:
↪ Equatorial (E);
↪ Tropical (T);
↪ Polar (P); Regiões de formação das massas de ar.
↪ Ártica ou Antártica (A)
Obs.: a circulação geral sempre se sobrepõe a
→ Quanto à característica de umidade: características locais como a massa de ar.
↪ Continental (c)
↪ Marítima (m) ◦ Em resumo, as massas tendem a ser:
→ Polar: fria, seca, estável (ar frio embaixo e ar quente
i Massas de Ar do Hemisfério Sul i em cima) e rasa.
⇝ Equatorial Continental (cE): forma-se sobre a região
→ Equatorial: quente, úmida, instável (ar quente
embaixo, ar frio em cima) e espessa/profunda..
Amazônica → baixas pressões + convergência dos
alísios de nordeste e sudeste → movimentos
→ 30ºS: mais ou menos quentes, mais ou menos
úmidas (pressão atrapalha evaporação), estável (a
convectivos.
pressão dificulta movimento) e rasa..
⇝ Equatorial Marítima (mE): ocorre sobre os oceanos
Atlântico e Pacífico, como resultado da convergência Microescala
dos alísios (ZCIT)
⇝ Tropical Continental (cT): superaquecimento continental ◦ Fenômenos com dimensões que vão da ordem de 1
(região do Chaco) → baixas pressões → grande metro a 1 quilômetro, com duração de 1 segundo até
cerca de 1 hora..
◦ Alguns exemplos foram estudados em aulas anteriores, ◦ Nuvens em forma cilíndrica em superfície, ventos com
como turbulência, nuvens, raios e tornados. velocidades médias de 12 a 25 m/s, frequentemente
podem ocorrer chuvas intensas..
Mesoescala
i Jatos de Baixos Níveis i
◦ Fenômenos de dimensões da ordem de 1 quilômetro ◦ Ventos canalizados pelos Andes que trazem umidade do
até cerca de 100 quilômetros, com duração da Atlântico tropical (alísios) + da Amazônia e levam
ordem de horas a dias. para o sul. do Brasil, devido ao gradiente de pressão.
◦ São os que mais afetam o tempo no dia-a-dia.. ◦ Região de máxima intensidade de vento na baixa
i Frentes i troposfera.
◦ Responsáveis pela formação de sistemas convectivos,
◦ Região de contato de massas de diferentes como linhas de instabilidade e CCM (ver a frente).
características → não se misturam → massa quente
i Jatos de Altos Níveis i
(menos densa) se sobre põe à massa fria (mais
densa) → sistema de baixa pressão → formação de ◦ Nas regiões de convergência e divergência de ar (nos
nuvens limites entre as células da circulação geral), temos
descontinuidade. O espaço é preenchido com jatos
◦ Forte gradiente de temperatura e umidade, pois cada de vento.
uma possui energia própria. Região de separação →
Zona Frontal

⇝ Frentes frias: massa quente sobe lentamente →


nuvens com maior desenvolvimento vertical → mais
→ Jato Polar: Sempre perpendicular à circulação geral da
tempestades que frentes quentes.
atmosfera, transportam as frentes, limitando até onde
⇝ Frentes quentes: massas de ar quente são lançadas as frentes vão, acontece na interseção entre a célula
repentinamente para cima pelas massas de ar mais polar e a célula de Ferrel.
frias (que ficarão por baixo) → nuvens têm menos → Jato Subtropical: Sempre perpendicular à circulação
geral da atmosfera, acontece na interseção entre
tempo para se formar → menos desenvolvimento
célula de Ferrel e célula de Hadley.
vertical → menos chuvas
i Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) i
⇝ Frentes Estacionárias: não há o avanço do ar frio nem
o avanço do ar quente relativamente um ao outro. A ◦ São aglomerados de tempestade quase circulares.
precipitação associada é geralmente leve e ◦ Ocorrem quando há o acoplamento perpendicular entre
estratiforme, mas pode tornar-se bem significativa se os Jatos de Baixos Níveis e os Jatos de Altos Níveis.
a frente permanecer estacionária por muito tempo. ◦ Quando temos aceleração dos jatos de alto nível,
Comuns na primavera no Brasil. significa que estão subindo, formando uma zona de
convergência em superfície (baixa pressão) e assim,
i Ondas de Leste i formação de nuvens altas. Quando há a
convergência com a umidade da Amazônia, temos o
◦ Fenômeno formado na área de influência dos ventos CCM.
alísios próxima da Linha do Equador, especialmente
nos meses outono e inverno do hemisfério sul. I Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) i
Deslocam-se de leste para oeste, do oceano para o
continente, provocando chuva nas regiões costeiras ◦ Área onde os ventos alísios provenientes dos
do litoral leste da Região Nordeste. Hemisférios Norte e Sul convergem. Região
compreendida pelos paralelos de 10 graus, ao norte e
i Linhas de Instabilidade i ao sul do Equador.
◦ Extensa área de baixa pressão atmosférica onde o
◦ Conjunto de células convectivas com forte atividade efeito Coriolis e o gradiente de pressão em baixos
meteorológica. níveis são desprezíveis → formação de distúrbios
tropicais.
◦ Sua posição média varia de acordo com a área de
① Estágio Inicial
maior incidência de radiação solar. Sendo assim,
durante o inverno no Hemisfério Sul, a ZCIT se
◦ Aglomerado de nuvens relativamente desorganizadas
move em direção ao norte sobre o sul do Atlântico
associadas a um fraco distúrbio tropical.
Norte e sul da Ásia.
◦ Para virar uma tempestade, é necessário que:
→ região de origem do furacão possua águas rasas e
quentes;
→ umidade relativa da atmosfera esteja elevada, para
manter as nuvens convectivas;
→ variação vertical de vento esteja fraca;

② Estágio Intermediário
i Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) i
◦ O desenvolvimento ocorre devido a uma interação de
◦ Extensa banda de nebulosidade que se estende desde a nuvens cumulus e movimentos de escala sinótica.
região Amazônica até o oceano Atlântico Sul,
passando pelas regiões Centro-Oeste e Sudeste do
Brasil.
◦ Devem estar ocorrendo ao mesmo tempo: convecção
na Amazônia, transporte da umidade da região
Amazônica até o Atlântico Sul pelos JBN,
configuração da Baixa do Chaco (em superfície) no
Paraguai, configuração na Alta da Bolívia,
configuração de um vórtice ciclônico de altos níveis
no Nordeste, a presença de uma frente fria no litoral
da região Sudeste para iniciar o processo e um
cavado em níveis médios.

ar em superfície aquece → ascende → baixa


pressão em superfície, alta pressão em altos níveis →
ventos de baixos níveis convergem → força de
Coriolis faz eles girarem → carregam vapor d’água
do oceano para o centro do sistema → liberação de
energia (troca de fase do vapor) → intensifica baixa
◦ Para dar fim a ZCAS, duas coisas podem ocorrer: a pressão → REAÇÃO EM CADEIA
baixa do Chaco ficar muito intensa, fazendo o ar
subir muito e causando nuvens que inibirão a ③ Estágio de Decaimento
radiação, o que inibe o processo e faz ela se resfriar,
quebrando o sistema ou a chegada de outra AP ali, ◦ Fatores que ocasionam o enfraquecimento do furacão:
roubando a umidade da AP que já estava instalada. → deslocamento pra fora do ambiente quente e úmido
→ passagem sobre continente
i Furacões e Ciclones i
→ deslocamento para região de grande variação
◦ Intensos vórtices que se desenvolvem em regiões vertical de vento
oceânicas com temperaturas superficiais acima de ◦ Estão associados com:
26,5°C e profundidade da ordem de 80 metros → redução da liberação de calor latente
→ menor divergência em níveis superiores
◦ São classificados com base na velocidade do vento e → menor temperatura média na coluna vertical
nos danos causados, em uma escala de 1 (mínimo) a
→ maior pressão na superfície do centro
5 (catastrófico) (Saffir-Simpson)
⇝ Furacões ≠ Tornados:
→.TORNADO: formado no continente (nas nuvens), vai
em busca de áreas com menos atrito, pontual, mais
energético, menos duradouro e não possui olho.
→ FURACÃO: formado no oceano (sistemas de baixa
pressão), vai em busca de águas quentes, grande
extensão, mais duradouro e possui ‘olho’.

Macroescala (Global)
◦ Fenômenos com dimensões maiores do que algumas
centenas de quilômetros e duração da ordem de
dias a meses. Ex.: estações do ano.
i Teleconexões i
◦ Visão geral da circulação atmosférica, onde forçantes
locais agem para influenciar regiões remotas e vice-
versa.
◦ Usada principalmente para estudar as flutuações de
grande escala e de baixa frequência na atmosfera

i El Niño i

→ Aquecimento das águas do Pacífico Equatorial


→ Enfraquecimento dos ventos alísios
→ Escassez de chuva na Amazônia e chuvas intensas na
região sul.

i La Niña i

→ Resfriamento das águas do Pacífico Equatorial


→ Intensificação dos ventos alísios
→ Escassez de chuva no sudoeste da América do Sul e
chuvas intensas na Austrália.
→ Intensifica ressurgência na costa no Peru
i Mudanças Climáticas i

⇝ Variações climáticas: variações naturais, com diferentes


escalas de tempo e caráter cíclico. Giram em torno
de um valor médio e podem ser reversíveis..

⇝ Mudanças climáticas: processos irreversíveis que se


dão num curto período de tempo, provocando
alteração na média ou no desvio padrão (ocorrência
de extremos).

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