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Há hoje uma crise na Igreja?

Seria preciso cobrir os olhos para não ver que a Igreja Católica sofre uma
grave crise. Esperava-se, nos anos sessenta, na época do Concílio Vaticano II,
uma nova primavera para a Igreja, mas foi o contrário que aconteceu.
Milhares de padres abandonaram seu sacerdócio; milhares de religiosos e
de religiosas retornaram à vida secular. Na Europa e na América do
Norte, as vocações se tornam raras, e não se pode nem mais computar
o número de seminários, conventos e casas religiosas que tiveram que
fechar. Muitas paróquias permanecem sem padre e as congregações
religiosas devem abandonar escolas, hospitais e asilos para idosos. “Por
alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no Templo de Deus” – essa era a
queixa do Papa Paulo VI em 29 de junho de 1972.

+ Temos estatísticas para ilustrar essa protestantização da América


Latina?
Às vésperas de Vaticano II, 94% dos brasileiros eram católicos. Não eram mais
que 89% em 1980; 83% em 1991; 74% em 2000 ( e menos de 60%
nas grandes cidades: São Paulo e Rio). Os protestantes, que
representavam 3% da população em 1900, são atualmente 18% e seu
número não para de crescer! Cinco igrejas pentecostais são criadas em
média no Rio de Janeiro a cada semana. O padre Franc Rodé,
Secretário do Conselho Pontifical para o Diálogo com os não-crentes, estimava
que em 1993 a Igreja perdia 600.000 fiéis latino-americanos a cada ano. Outras
fontes fornecem estimativas mais graves ainda: 8000 católicos passariam
a cada dia para as seitas. Considera-se que, no Chile, desde 1960, 20% da
população entrou para seitas protestantes; e, na Guatemala, cerca de 30% !

Esta crise é uma crise de Fé?


A Fé cristã parece em vias de desaparecer da Europa. As verdades
fundamentais, como a fé em Deus, a Divindade de Jesus Cristo, o Céu,
o Purgatório e o Inferno são cada vez menos aceitas. O mais inquietante é que
esses artigos de Fé são negados mesmo por pessoas que se dizem católicas e
frequentam regularmente a igreja.

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