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a) 1342
b) 1423
c) 2314
d) 3241
e) 4312
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a) sutíl / refém
b) ruím / ávaro
c) fortúito / álibi
d) ávido / inaudíto
e) cônjuge / recém
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
( ) O assistido à cuja mãe você atendeu, acabou de chegar.
a) FVVF
b) FVFV
c) VVFF
d) VFVF
e) VFFV
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a) causa
b) condição
c) comparação
d) conformidade
e) consequência
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a) Remetemo-o
b) Remetemo-lo
c) Remetemos-o
d) Remetemos-lo
e) Remetemo-lhe
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Considerando o significado e a grafia das palavras no trecho onde estão destacadas, numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
a) 15234
b) 21435
c) 31542
d) 45213
e) 53142
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Assim, sobre o uso correto da vírgula de acordo com os princípios básicos da pontuação, analise as opções a seguir e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) FFVVV
b) FVFVF
c) FFVFV
d) VVFFF
e) VFVVF
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De acordo com a norma culta, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
a) azul-petróleo / amarela-clara
b) azul-petróleo / amarelo-clara
c) azul-petróleos / amarela-clara
d) azuis-petróleo / amarelo-clara
e) azuis-petróleos / amarelo-claro
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De acordo com a norma culta, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
a) receberão / anexa
b) receberão / anexo
c) receberam / anexo
d) receberam / anexas
e) receberam / em anexo
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De acordo com o significado apresentado entre parênteses, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Assunto:
Após ___ colisão, os condutores dos veículos envolvidos ficaram face ___ face e discutiram muito. O excesso de velocidade até 20% ___ máxima permitida na via é ___
infração média mais cometida.
a) a / à / à / a
b) à / a / a / à
c) a / à / a / a
d) a / a / à / a
e) há / à / a / à
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De acordo com a figura 1, sobre os acidentes que ocorreram entre 2010 e 2015, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
a) V F F
b) V V F
c) V F V
d) F V F
e) F F V
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Texto 1.
Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio ambiente bem como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou
mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização desenfreada, ou no simples ato de jogar lixo nas ruas. A poluição gerada e
impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos pelos homens
também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou uma anotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire
somente quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão consciente! Não jogue lixo nas ruas!
a) toda a sujeira existente na Terra é fruto somente dos deveres não cumpridos pelo homem.
b) em pleno século XXI, o homem não vê a importância de preservar a vida de um outro ser vivo.
c) se somente o cidadão comum deixar de jogar papel na rua, mudanças positivas em prol do meio ambiente começarão imediatamente a acontecer.
d) a poluição gerada nas grandes cidades é fruto da urbanização desenfreada, entretanto todo o cidadão comum já está consciente que é preciso produzir grandes
mudanças sociais para a preservação do meio ambiente.
e) em pleno século XXI, devemos refletir sobre a relevância de preservar o meio ambiente, pois a poluição gerada nas grandes cidades, assim como, os deveres não
cumpridos pelos homens produziram toda essa “sujidade”.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Assunto:
Leia o texto 1 para responder a questão abaixo.
Texto 1.
Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio ambiente bem como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou
mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização desenfreada, ou no simples ato de jogar lixo nas ruas. A poluição gerada e
impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos pelos homens
também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou uma anotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire
somente quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão consciente! Não jogue lixo nas ruas!
Texto 1.
Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio ambiente bem como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou
mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização desenfreada, ou no simples ato de jogar lixo nas ruas. A poluição gerada e
impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos pelos homens
também proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos atos podem produzir grandes mudanças se realizados por todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou uma anotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire
somente quando encontrar uma lixeira. Seja um cidadão consciente! Não jogue lixo nas ruas!
a) preposição.
b) artigo indefinido.
c) pronome oblíquo.
d) pronome pessoal.
e) pronome demonstrativo.
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Texto 2.
Tchau, tchau
Nunca foi tão fácil secar uma espinha
A gente acha que cuidar da pele dá trabalho. Que nada! Chato mesmo é encarar aquela espinha que insiste em aparecer na cara da gente nas horas mais impróprias: o
primeiro dia de aula ou o encontro com o menino que a gente está a fim. Pele bem cuidada dá uma levantada incrível no visual, né? Então, mãos à obra com a linha
Clearskin da Avon, que tem oito produtos que facilitam a nossa vida. Além de combaterem a acne (eles são feitos com ácido glicólico, um poderoso derivado da cana-de-
açúcar), eles deixam a pele superhidratada.
BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é linguagem. Disponível em:
<http://dialogoeducacional.blogspot.com.br/2011/11/prova-de-portugues-8-ano-interpretacao.html>. Acesso em: 26 mar. 2018.
No trecho, “A gente acha que cuidar da pele dá trabalho. Que nada!”, a expressão “Que nada!” é __________, porque ________.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 1005: CEFETBAHIA - Estag (DPE BA)/DPE BA/Nível Médio/2018
Assunto:
Leia o texto 2 para responder a questão abaixo.
Texto 2.
Tchau, tchau
Nunca foi tão fácil secar uma espinha
A gente acha que cuidar da pele dá trabalho. Que nada! Chato mesmo é encarar aquela espinha que insiste em aparecer na cara da gente nas horas mais impróprias: o
primeiro dia de aula ou o encontro com o menino que a gente está a fim. Pele bem cuidada dá uma levantada incrível no visual, né? Então, mãos à obra com a linha
Clearskin da Avon, que tem oito produtos que facilitam a nossa vida. Além de combaterem a acne (eles são feitos com ácido glicólico, um poderoso derivado da cana-de-
açúcar), eles deixam a pele superhidratada.
BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é linguagem. Disponível em:
<http://dialogoeducacional.blogspot.com.br/2011/11/prova-de-portugues-8-ano-interpretacao.html>. Acesso em: 26 mar. 2018.
Todo texto tem seu sentido, mesmo o literal, inclui informações implícitas, ou seja, uma intenção por trás.
Texto 2.
Tchau, tchau
Nunca foi tão fácil secar uma espinha
A gente acha que cuidar da pele dá trabalho. Que nada! Chato mesmo é encarar aquela espinha que insiste em aparecer na cara da gente nas horas mais impróprias: o
primeiro dia de aula ou o encontro com o menino que a gente está a fim. Pele bem cuidada dá uma levantada incrível no visual, né? Então, mãos à obra com a linha
Clearskin da Avon, que tem oito produtos que facilitam a nossa vida. Além de combaterem a acne (eles são feitos com ácido glicólico, um poderoso derivado da cana-de-
açúcar), eles deixam a pele super-hidratada.
BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é linguagem. Disponível em:
<http://dialogoeducacional.blogspot.com.br/2011/11/prova-de-portugues-8-ano-interpretacao.html>. Acesso em: 26 mar. 2018.
a) indeterminado.
b) determinado simples.
c) indeterminado simples.
d) determinado composto.
e) indeterminado composto.
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De acordo ortográfico, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
Texto 3.
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
De Jorge de Lima
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto leitura e redação. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 1997.
O poema está no plano da estrutura narrativa. Assim, o texto relata uma transformação de estado feita pelo acendedor de lampiões. No poema, o acendedor de lampiões
representa
Texto 3.
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
De Jorge de Lima
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto leitura e redação. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 1997.
No verso “Um, dois, três lampiões, acende e continua [...]”, a vírgula foi utilizada com o objetivo de
a) separar o aposto.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) separar o vocativo.
c) isolar expressões explicativas.
d) separar elementos da enunciação.
e) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.
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Texto 3.
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
De Jorge de Lima
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto leitura e redação. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 1997.
a) noite.
b) poente.
c) sombra.
d) da noite.
e) a sombra da noite.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 8/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Questão 1013: CEFETBAHIA - Estag (DPE BA)/DPE BA/Nível Médio/2018
Assunto:
No trecho “Nunca existiram tantas possibilidades de acabar com a acne como hoje.”, a alternativa que apresenta a forma verbal correta que substitui o verbo existir por
haver, mantendo-se o mesmo tempo verbal, é
a) havia.
b) houve.
c) haviam.
d) haveriam.
e) houveram.
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a) acumulada / apresentava
b) acumulado / apresentava
c) acumulados / apresentava
d) acumulado / apresentavam
e) acumulados / apresentavam
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a) seção / cessão
b) seção / sessão
c) sessão / seção
d) sessão / cessão
e) cessão / sessão
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Texto 4.
O Último Computador
Luís Fernando Veríssimo
Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do sistema será na cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda
memória e toda informação da humanidade estarão no Último Computador. As pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros etc. Tudo o
que quiserem fazer – compras, contas, reservas – e tudo que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos os lares do mundo terão terminais do Último
Computador. Haverá telas e botões do Último Computador em todos os lugares frequentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará a
seu pai:
O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então, o garoto perguntará:
– Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois.... Olhe aí. Um, dois, três, quatro. Dois mais dois quatro. O computador
está certo.
– Bacana. Mas, pai: e 366 mais 17? Não dá para contar nos dedos. Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou não.
– É...
– Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é a verdade.
Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sobrará a filosofia.
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( ) O texto apresenta um futuro sem nenhum tipo de comunicação humana, somente a tecnológica.
( ) A tecnologia não acabará com a reflexão humana sobre os fatos, ou seja, não acabará com o ato de filosofar.
( ) A tecnologia não deterá a curiosidade humana. Ela esteve presente no questionamento que a criança fez ao seu pai.
a) VVFV
b) VVFF
c) VFFF
d) FFVV
e) FVFV
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Texto 4.
O Último Computador
Luís Fernando Veríssimo
Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do sistema será na cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda
memória e toda informação da humanidade estarão no Último Computador. As pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros etc. Tudo o
que quiserem fazer – compras, contas, reservas – e tudo que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos os lares do mundo terão terminais do Último
Computador. Haverá telas e botões do Último Computador em todos os lugares frequentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará a
seu pai:
O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então, o garoto perguntará:
– Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois.... Olhe aí. Um, dois, três, quatro. Dois mais dois quatro. O computador
está certo.
– Bacana. Mas, pai: e 366 mais 17? Não dá para contar nos dedos. Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou não.
– É...
– Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é a verdade.
Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sobrará a filosofia.
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) explicativo.
e) dissertativo.
Texto 4.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O Último Computador
Luís Fernando Veríssimo
Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do sistema será na cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda
memória e toda informação da humanidade estarão no Último Computador. As pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros etc. Tudo o
que quiserem fazer – compras, contas, reservas – e tudo que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos os lares do mundo terão terminais do Último
Computador. Haverá telas e botões do Último Computador em todos os lugares frequentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará a
seu pai:
O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então, o garoto perguntará:
– Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois.... Olhe aí. Um, dois, três, quatro. Dois mais dois quatro. O computador
está certo.
– Bacana. Mas, pai: e 366 mais 17? Não dá para contar nos dedos. Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou não.
– É...
– Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é a verdade.
Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sobrará a filosofia.
Texto 4.
O Último Computador
Luís Fernando Veríssimo
Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do sistema será na cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda
memória e toda informação da humanidade estarão no Último Computador. As pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros etc. Tudo o
que quiserem fazer – compras, contas, reservas – e tudo que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos os lares do mundo terão terminais do Último
Computador. Haverá telas e botões do Último Computador em todos os lugares frequentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará a
seu pai:
O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então, o garoto perguntará:
– Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois.... Olhe aí. Um, dois, três, quatro. Dois mais dois quatro. O computador
está certo.
– Bacana. Mas, pai: e 366 mais 17? Não dá para contar nos dedos. Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou não.
– É...
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
– E se for mentira do Computador?
– Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é a verdade.
Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sobrará a filosofia.
a) futuro do subjuntivo.
b) presente do indicativo.
c) presente do subjuntivo.
d) futuro do pretérito do indicativo.
e) futuro de presente do indicativo.
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Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?q=quadrinhos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjI3MeKwYraAhVGIpAKHV6KC7
QQ_AUICigB&biw=1600&bih=745#imgrc=lLYhSMG5fr4L-M:>. Acesso em: 26 mar. 2018.
a) lugar.
b) modo.
c) tempo.
d) dúvida.
e) intensidade.
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__________ vários registros errados no cadastro, mas não ___________ restrições para o atendimento. A circunstância dessas ocorrências _____________ retrabalho.
Considerando as regras de concordância, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
a) anti-social
b) semi-rígido
c) para-quedas
d) afro-brasileiro
e) afro-descendente
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Considerando a regência verbal de acordo com a norma culta, preencha as lacunas.
Precisamos _____________ Mulungu do Morro bem cedo, porém devemos __________________ limite de velocidade da via, porque o excesso de velocidade
______________ multas.
O serviço foi ___________ e com capricho, por isso eu fico _______________ para indicar João para outras pessoas, ______________ informo que o preço é
___________ do mercado.
Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
No trecho “O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas [...]”, a palavra em destaque pode ser substituída sem prejuízo de sentido por
a) mudou.
b) ampliou.
c) valorizou.
d) descaracterizou.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
e) tornou insignificante.
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Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. A alternativa que contém uma palavra acentuada por essa razão é
a) está
b) água
c) história
d) hídrica
e) localização
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Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
a) casa.
b) telhado verde.
c) isolamento térmico.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) plantio de certas espécies.
e) captação de água da chuva.
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Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
“Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.”.
a) inclusão.
b) realce.
c) retificação.
d) exclusividade.
e) explicação.
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Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
“Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.”
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) fluvial.
b) pluvial.
c) celeste.
d) rupestre.
e) silvestre.
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O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
A expressão destacada no trecho acima pode ser substituída sem prejuízo de sentido por
a) simplório.
b) simplético.
c) simplicista.
d) simplificável.
e) simplicíssimo.
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Tente imaginar as cidades brasileiras vistas de cima. Agora repare no desperdício que é a soma dos telhados de todas as edificações.
O modelo construtivo convencional banalizou a função dessa parte de casas, prédios, escolas, ginásios, estádios etc. Ainda hoje, ensina-se em muitos cursos de
engenharia e arquitetura que o telhado é apenas um telhado.
Um reles arremate que cobre o que está embaixo. Não seria exagero chamar a isso de crime de lesa- cidade. No século 21, essas áreas ganham progressivamente
importância e prestígio na promoção da qualidade de vida de seus donos com múltiplos usos inteligentes. Quem mora em São Paulo aprendeu isso na raça. No auge da
crise hídrica, muita gente adaptou às pressas o telhado para captar água de chuva.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), uma casa com 100 m² de área de telhado no centro da capital paulista pode captar água suficiente para abastecer uma
família de quatro pessoas em suas necessidades de limpeza e descarga do vaso sanitário, por exemplo.
Dependendo da localização, o telhado pode ser uma miniusina solar. Um kit completo, incluindo inversores e outros acessórios, custa cerca de R$ 15 mil e é capaz de
reduzir em até 80% a conta de luz, com o retorno do capital investido em, no máximo, 12 anos. É caro, mas o valor vem caindo 5% ao ano.
O telhado verde, com o plantio de certas espécies mais indicadas para esse fim, promove o isolamento térmico e acústico e, se desejar, captação de água de chuva. Tudo
isso sem falar no ar caprichoso da casa, que fica parecendo ter saído de um conto de fada dos irmãos Grimm.
Quer experimentar algo mais simples e barato? Pinte todo o telhado com tinta branca reflexiva e reduza em até 70% a temperatura no interior da construção, além de
refletir os raios solares que agravam o efeito estufa. Um projeto simples, de eficácia indiscutível e que assegura bem-estar pessoal e munição extra contra o aquecimento
global.
Faltou ainda falar das lajes, que permitem ter jardins e hortas. Mas isso já é outra história.
a) escolha.
b) oposição.
c) acréscimo.
d) conclusão.
e) explicação.
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A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas das palavras acima grafadas é
a) X / J/ Z/ S / SS
b) X/J/Z/Z/Ç
c) CH / J / S / Z / Ç
d) X / G / Z / S/ SS
e) CH / G / Z / S / SS
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a) anti-aderente e anti-inflamatório.
b) anti-higiênco e hipo-suficiente.
c) pós-operatório e micro-ônibus.
d) extra-escolar e hiper-hidrose.
e) semi-final e infra-estrutura.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
c) bastante / necessário / anexos
d) bastantes / necessário / anexos
e) bastantes / necessária / anexos
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Questão 1036: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Leia o texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Sobre o vocábulo “pneus”, no texto 1, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
a) VFFV
b) VFVF
c) VVFV
d) FFFV
e) FVVF
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Questão 1037: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Leia o texto 1 para responder à questão.
Texto 1
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) FVF
b) FFV
c) VFF
d) VFV
e) VVF
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Questão 1038: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Considerando a norma culta, a alternativa que contém a concordância verbal correta é
Questão 1039: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Vi na primeira _____________ do relatório, que, durante a _____________ solene, o artista declarou a __________ dos direitos autorais.
Considerando a semântica correta, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
Questão 1040: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Texto 2
( ) No trecho “Quem são essas pessoas, papai?”, a vírgula é utilizada para isolar o aposto.
( ) O trecho “[...] quando você se casar e tiver sua própria casa [...]” é apresentado entre vírgulas para isolar a oração subordinada adverbial.
a) VFF
b) VFV
c) VVF
d) FVF
e) FFV
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Questão 1041: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 19/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Considerando a norma culta, a alternativa que contém a concordância nominal correta é
Questão 1042: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Questão 1043: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Considerando a circunstância expressa pelos termos em detaque, numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
a) 122341
b) 251345
c) 212543
d) 324512
e) 445213
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Questão 1044: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
Figura 1
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
e) “Nunca deixe-me” / próclise / porque o adverbio não está separado por vírgula
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Questão 1045: CEFETBAHIA - Ass Soc (Pref Irecê)/Pref Irecê/Hospital Municipal e Demais Programas de Saúde/2017
Assunto:
A alternativa que contempla o uso obrigatório do acento grave indicativo de crase é
Texto 1
Metástase do horror
Cinco dias após o brutal massacre em Manaus, uma nova carnificina explodiu na madrugada da sexta-feira 6 em Roraima e deixou pelo menos 31 presos mortos. Os
métodos foram os mesmos da chacina no Amazonas: mutilações e esquartejamentos. Corações e vísceras das vítimas foram arrancados com facões improvisados. Tudo
registrado em fotos. As cenas da nova barbárie foram, como ocorrera na anterior, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. [...]
Em todos os aspectos, o quadro geral dos presídios é estarrecedor. As condições sanitárias das unidades pelo país afora são geralmente degradantes. Há proliferação do
vírus da aids, de hepatite e de sífilis. A tuberculose se espalha entre os internos. A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo
lamentável. Em dezembro passado, havia apenas um médico para atender todos os seus 1501 presos – doze deles com HIV, quinze com tuberculose e 29 idosos.
A violência e a desordem são parte do cotidiano. Entre 2005 e 2014, 697 presos foram assassinados nas cadeias brasileiras. O número pode ser ainda maior, já que se
suspeita que alguns estados informem como morte natural – fora dessa conta, portanto – assassinatos ocorridos no interior das prisões. Na última década houve mais de
17 000 fugas em todo o país. Só no ano passado, foram 1 400. Pelo menos 13 000 detentos envolveram-se em motins ou rebeliões.
O caos nas prisões nacionais é histórico. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já rezava: “As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas casas
para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as
penas mais cruéis”. Há séculos, portanto, a letra fria da lei não passa de letra fria – e só quando estouram episódios de extrema violência, como as matanças da semana
passada, a crise atávica nas prisões ganha atenção. As causas de desordem são três, velhas conhecidas, que se conectam entre si. A mais óbvia é a superlotação. Outro
problema é o de fluxo: entram mais detentos nas prisões do que saem. Cerca de 3 000 presos chegam ao sistema penal brasileiro mensalmente. Se o país conseguisse
eliminar o déficit de vagas hoje, em nove meses já haveria superlotação da ordem de 30%. O terceiro problema, igualmente ligado aos dois anteriores, é o excesso de
presos provisórios, que ainda não receberam sentença – e, em última instância, podem ser inocentes. Hoje, calcula-se que sejam 250 000.
O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal. A maior parte dos presos provisórios cometeu pequenos delitos e, dentro das prisões, torna-se
alvo fácil para as facções criminosas.[...]. Para muitos especialistas, resolver o caos brasileiro depende menos da construção de novas penitenciárias e mais do
redirecionamento das políticas de segurança.[...]
Enquanto as soluções não aparecem, os massacres [...] tendem a ser um enredo em aberto – as autoridades não admitem, mas sabem que, em meio ao caos e à guerra
da bandidagem, é grande o risco de episódios semelhantes se repetirem.
MATOS, Marcela; CAMPOS, João Pedroso de. Metástase do Horror. Veja, Rio de Janeiro, v. 2512, n.2, p.59-61, 11 jan. 2015.
(Adaptado)
De acordo com o texto 1, é correto afirmar que uma das causas da desordem no Sistema Penitenciário Brasileiro é
Texto 1
Metástase do horror
Cinco dias após o brutal massacre em Manaus, uma nova carnificina explodiu na madrugada da sexta-feira 6 em Roraima e deixou pelo menos 31 presos mortos. Os
métodos foram os mesmos da chacina no Amazonas: mutilações e esquartejamentos. Corações e vísceras das vítimas foram arrancados com facões improvisados. Tudo
registrado em fotos. As cenas da nova barbárie foram, como ocorrera na anterior, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. [...]
Em todos os aspectos, o quadro geral dos presídios é estarrecedor. As condições sanitárias das unidades pelo país afora são geralmente degradantes. Há proliferação do
vírus da aids, de hepatite e de sífilis. A tuberculose se espalha entre os internos. A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo
lamentável. Em dezembro passado, havia apenas um médico para atender todos os seus 1501 presos – doze deles com HIV, quinze com tuberculose e 29 idosos.
A violência e a desordem são parte do cotidiano. Entre 2005 e 2014, 697 presos foram assassinados nas cadeias brasileiras. O número pode ser ainda maior, já que se
suspeita que alguns estados informem como morte natural – fora dessa conta, portanto – assassinatos ocorridos no interior das prisões. Na última década houve mais de
17 000 fugas em todo o país. Só no ano passado, foram 1 400. Pelo menos 13 000 detentos envolveram-se em motins ou rebeliões.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 21/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O caos nas prisões nacionais é histórico. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já rezava: “As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas casas
para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as
penas mais cruéis”. Há séculos, portanto, a letra fria da lei não passa de letra fria – e só quando estouram episódios de extrema violência, como as matanças da semana
passada, a crise atávica nas prisões ganha atenção. As causas de desordem são três, velhas conhecidas, que se conectam entre si. A mais óbvia é a superlotação. Outro
problema é o de fluxo: entram mais detentos nas prisões do que saem. Cerca de 3 000 presos chegam ao sistema penal brasileiro mensalmente. Se o país conseguisse
eliminar o déficit de vagas hoje, em nove meses já haveria superlotação da ordem de 30%. O terceiro problema, igualmente ligado aos dois anteriores, é o excesso de
presos provisórios, que ainda não receberam sentença – e, em última instância, podem ser inocentes. Hoje, calcula-se que sejam 250 000.
O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal. A maior parte dos presos provisórios cometeu pequenos delitos e, dentro das prisões, torna-se
alvo fácil para as facções criminosas.[...]. Para muitos especialistas, resolver o caos brasileiro depende menos da construção de novas penitenciárias e mais do
redirecionamento das políticas de segurança.[...]
Enquanto as soluções não aparecem, os massacres [...] tendem a ser um enredo em aberto – as autoridades não admitem, mas sabem que, em meio ao caos e à guerra
da bandidagem, é grande o risco de episódios semelhantes se repetirem.
MATOS, Marcela; CAMPOS, João Pedroso de. Metástase do Horror. Veja, Rio de Janeiro, v. 2512, n.2, p.59-61, 11 jan. 2015.
(Adaptado)
No trecho “O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal.”. A palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido de acordo com o
texto, por:
a) e
b) logo
c) todavia
d) portanto
e) mas também
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Texto 1
Metástase do horror
Cinco dias após o brutal massacre em Manaus, uma nova carnificina explodiu na madrugada da sexta-feira 6 em Roraima e deixou pelo menos 31 presos mortos. Os
métodos foram os mesmos da chacina no Amazonas: mutilações e esquartejamentos. Corações e vísceras das vítimas foram arrancados com facões improvisados. Tudo
registrado em fotos. As cenas da nova barbárie foram, como ocorrera na anterior, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. [...]
Em todos os aspectos, o quadro geral dos presídios é estarrecedor. As condições sanitárias das unidades pelo país(a) afora são geralmente degradantes. Há proliferação
do vírus da aids, de hepatite e de sífilis(a). A tuberculose se espalha entre os internos. A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo
lamentável. Em dezembro passado, havia apenas um médico para atender todos os seus 1501 presos – doze deles com HIV, quinze com tuberculose e 29 idosos.
A violência(e) e a desordem são parte do cotidiano. Entre 2005 e 2014, 697 presos foram assassinados nas cadeias brasileiras. O número pode ser ainda maior, já que se
suspeita que alguns estados informem como morte natural – fora dessa conta, portanto – assassinatos ocorridos no interior das prisões. Na última década houve mais de
17 000 fugas em todo o país. Só no ano passado, foram 1 400. Pelo menos 13 000 detentos envolveram-se em motins ou rebeliões.
O caos nas prisões nacionais é histórico(e). A primeira Constituição brasileira, de 1824, já rezava: “As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas
casas para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e
todas as penas mais cruéis”. Há séculos(c), portanto, a letra fria da lei não passa de letra fria – e só quando estouram episódios(d) de extrema violência, como as
matanças da semana passada, a crise atávica(c) nas prisões ganha atenção. As causas de desordem são três, velhas conhecidas, que se conectam entre si. A mais
óbvia(b) é a superlotação. Outro problema é o de fluxo: entram mais detentos nas prisões do que saem. Cerca de 3 000 presos chegam ao sistema penal brasileiro
mensalmente. Se o país conseguisse eliminar o déficit(d) de vagas hoje, em nove meses já haveria superlotação da ordem de 30%. O terceiro problema, igualmente
ligado aos dois anteriores, é o excesso de presos provisórios, que ainda não receberam sentença – e, em última instância, podem ser inocentes. Hoje, calcula-se que
sejam 250 000.
O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal. A maior parte dos presos provisórios cometeu pequenos delitos e, dentro das prisões, torna-se
alvo fácil(b) para as facções criminosas.[...]. Para muitos especialistas, resolver o caos brasileiro depende menos da construção de novas penitenciárias e mais do
redirecionamento das políticas de segurança.[...]
Enquanto as soluções não aparecem, os massacres [...] tendem a ser um enredo em aberto – as autoridades não admitem, mas sabem que, em meio ao caos e à guerra
da bandidagem, é grande o risco de episódios semelhantes se repetirem.
MATOS, Marcela; CAMPOS, João Pedroso de. Metástase do Horror. Veja, Rio de Janeiro, v. 2512, n.2, p.59-61, 11 jan. 2015.
(Adaptado)
a) país e sífilis.
b) óbvia e fácil.
c) atávica e séculos.
d) episódios e déficit.
e) violência e histórico.
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Texto 1
Metástase do horror
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Cinco dias após o brutal massacre em Manaus, uma nova carnificina explodiu na madrugada da sexta-feira 6 em Roraima e deixou pelo menos 31 presos mortos. Os
métodos foram os mesmos da chacina no Amazonas: mutilações e esquartejamentos. Corações e vísceras das vítimas foram arrancados com facões improvisados. Tudo
registrado em fotos. As cenas da nova barbárie foram, como ocorrera na anterior, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. [...]
Em todos os aspectos, o quadro geral dos presídios é estarrecedor. As condições sanitárias das unidades pelo país afora são geralmente degradantes. Há proliferação do
vírus da aids, de hepatite e de sífilis. A tuberculose se espalha entre os internos. A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo
lamentável. Em dezembro passado, havia apenas um médico para atender todos os seus 1501 presos – doze deles com HIV, quinze com tuberculose e 29 idosos.
A violência e a desordem são parte do cotidiano. Entre 2005 e 2014, 697 presos foram assassinados nas cadeias brasileiras. O número pode ser ainda maior, já que se
suspeita que alguns estados informem como morte natural – fora dessa conta, portanto – assassinatos ocorridos no interior das prisões. Na última década houve mais de
17 000 fugas em todo o país. Só no ano passado, foram 1 400. Pelo menos 13 000 detentos envolveram-se em motins ou rebeliões.
O caos nas prisões nacionais é histórico. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já rezava: “As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas casas
para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as
penas mais cruéis”. Há séculos, portanto, a letra fria da lei não passa de letra fria – e só quando estouram episódios de extrema violência, como as matanças da semana
passada, a crise atávica nas prisões ganha atenção. As causas de desordem são três, velhas conhecidas, que se conectam entre si. A mais óbvia é a superlotação. Outro
problema é o de fluxo: entram mais detentos nas prisões do que saem. Cerca de 3 000 presos chegam ao sistema penal brasileiro mensalmente. Se o país conseguisse
eliminar o déficit de vagas hoje, em nove meses já haveria superlotação da ordem de 30%. O terceiro problema, igualmente ligado aos dois anteriores, é o excesso de
presos provisórios, que ainda não receberam sentença – e, em última instância, podem ser inocentes. Hoje, calcula-se que sejam 250 000.
O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal. A maior parte dos presos provisórios cometeu pequenos delitos e, dentro das prisões, torna-se
alvo fácil para as facções criminosas.[...]. Para muitos especialistas, resolver o caos brasileiro depende menos da construção de novas penitenciárias e mais do
redirecionamento das políticas de segurança.[...]
Enquanto as soluções não aparecem, os massacres [...] tendem a ser um enredo em aberto – as autoridades não admitem, mas sabem que, em meio ao caos e à guerra
da bandidagem, é grande o risco de episódios semelhantes se repetirem.
MATOS, Marcela; CAMPOS, João Pedroso de. Metástase do Horror. Veja, Rio de Janeiro, v. 2512, n.2, p.59-61, 11 jan. 2015.
(Adaptado)
“As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas casas para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já
ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as penas mais cruéis”.
a) é um aposto.
b) é uma citação.
c) é uma intercalação.
d) está sendo usada com ironia.
e) está sendo usada no sentido pejorativo.
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Texto 1
Metástase do horror
Cinco dias após o brutal massacre em Manaus, uma nova carnificina explodiu na madrugada da sexta-feira 6 em Roraima e deixou pelo menos 31 presos mortos. Os
métodos foram os mesmos da chacina no Amazonas: mutilações e esquartejamentos. Corações e vísceras das vítimas foram arrancados com facões improvisados. Tudo
registrado em fotos. As cenas da nova barbárie foram, como ocorrera na anterior, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. [...]
Em todos os aspectos, o quadro geral dos presídios é estarrecedor. As condições sanitárias das unidades pelo país afora são geralmente degradantes. Há proliferação do
vírus da aids, de hepatite e de sífilis. A tuberculose se espalha entre os internos. A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo
lamentável. Em dezembro passado, havia apenas um médico para atender todos os seus 1501 presos – doze deles com HIV, quinze com tuberculose e 29 idosos.
A violência e a desordem são parte do cotidiano. Entre 2005 e 2014, 697 presos foram assassinados nas cadeias brasileiras. O número pode ser ainda maior, já que se
suspeita que alguns estados informem como morte natural – fora dessa conta, portanto – assassinatos ocorridos no interior das prisões. Na última década houve mais de
17 000 fugas em todo o país. Só no ano passado, foram 1 400. Pelo menos 13 000 detentos envolveram-se em motins ou rebeliões.
O caos nas prisões nacionais é histórico. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já rezava: “As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas casas
para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as
penas mais cruéis”. Há séculos, portanto, a letra fria da lei não passa de letra fria – e só quando estouram episódios de extrema violência, como as matanças da semana
passada, a crise atávica nas prisões ganha atenção. As causas de desordem são três, velhas conhecidas, que se conectam entre si. A mais óbvia é a superlotação. Outro
problema é o de fluxo: entram mais detentos nas prisões do que saem. Cerca de 3 000 presos chegam ao sistema penal brasileiro mensalmente. Se o país conseguisse
eliminar o déficit de vagas hoje, em nove meses já haveria superlotação da ordem de 30%. O terceiro problema, igualmente ligado aos dois anteriores, é o excesso de
presos provisórios, que ainda não receberam sentença – e, em última instância, podem ser inocentes. Hoje, calcula-se que sejam 250 000.
O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal. A maior parte dos presos provisórios cometeu pequenos delitos e, dentro das prisões, torna-se
alvo fácil para as facções criminosas.[...]. Para muitos especialistas, resolver o caos brasileiro depende menos da construção de novas penitenciárias e mais do
redirecionamento das políticas de segurança.[...]
Enquanto as soluções não aparecem, os massacres [...] tendem a ser um enredo em aberto – as autoridades não admitem, mas sabem que, em meio ao caos e à guerra
da bandidagem, é grande o risco de episódios semelhantes se repetirem.
MATOS, Marcela; CAMPOS, João Pedroso de. Metástase do Horror. Veja, Rio de Janeiro, v. 2512, n.2, p.59-61, 11 jan. 2015.
(Adaptado)
“Hoje, calcula-se que sejam 250 000.” (linha 26).
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c) próclise, atraída pelo pronome relativo “que”.
d) ênclise, devido à presença de advérbio separado por vírgula.
e) próclise, devido à presença de advérbio separado por vírgula.
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Texto 1
Metástase do horror
Cinco dias após o brutal massacre em Manaus, uma nova carnificina explodiu na madrugada da sexta-feira 6 em Roraima e deixou pelo menos 31 presos mortos. Os
métodos foram os mesmos da chacina no Amazonas: mutilações e esquartejamentos. Corações e vísceras das vítimas foram arrancados com facões improvisados. Tudo
registrado em fotos. As cenas da nova barbárie foram, como ocorrera na anterior, imediatamente compartilhadas nas redes sociais. [...]
Em todos os aspectos, o quadro geral dos presídios é estarrecedor. As condições sanitárias das unidades pelo país afora são geralmente degradantes. Há proliferação do
vírus da aids, de hepatite e de sífilis. A tuberculose se espalha entre os internos. A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo
lamentável. Em dezembro passado, havia apenas um médico para atender todos os seus 1501 presos – doze deles com HIV, quinze com tuberculose e 29 idosos.
A violência e a desordem são parte do cotidiano. Entre 2005 e 2014, 697 presos foram assassinados nas cadeias brasileiras. O número pode ser ainda maior, já que se
suspeita que alguns estados informem como morte natural – fora dessa conta, portanto – assassinatos ocorridos no interior das prisões. Na última década houve mais de
17 000 fugas em todo o país. Só no ano passado, foram 1 400. Pelo menos 13 000 detentos envolveram-se em motins ou rebeliões.
O caos nas prisões nacionais é histórico. A primeira Constituição brasileira, de 1824, já rezava: “As cadeias serão seguras, limpas, bem arejadas, havendo diversas casas
para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e a natureza dos seus crimes. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as
penas mais cruéis”. Há séculos, portanto, a letra fria da lei não passa de letra fria – e só quando estouram episódios de extrema violência, como as matanças da semana
passada, a crise atávica nas prisões ganha atenção. As causas de desordem são três, velhas conhecidas, que se conectam entre si. A mais óbvia é a superlotação. Outro
problema é o de fluxo: entram mais detentos nas prisões do que saem. Cerca de 3 000 presos chegam ao sistema penal brasileiro mensalmente. Se o país conseguisse
eliminar o déficit de vagas hoje, em nove meses já haveria superlotação da ordem de 30%. O terceiro problema, igualmente ligado aos dois anteriores, é o excesso de
presos provisórios, que ainda não receberam sentença – e, em última instância, podem ser inocentes. Hoje, calcula-se que sejam 250 000.
O inchaço decorre de uma política de prender muito, mas prender mal. A maior parte dos presos provisórios cometeu pequenos delitos e, dentro das prisões, torna-se
alvo fácil para as facções criminosas.[...]. Para muitos especialistas, resolver o caos brasileiro depende menos da construção de novas penitenciárias e mais do
redirecionamento das políticas de segurança.[...]
Enquanto as soluções não aparecem, os massacres [...] tendem a ser um enredo em aberto – as autoridades não admitem, mas sabem que, em meio ao caos e à guerra
da bandidagem, é grande o risco de episódios semelhantes se repetirem.
MATOS, Marcela; CAMPOS, João Pedroso de. Metástase do Horror. Veja, Rio de Janeiro, v. 2512, n.2, p.59-61, 11 jan. 2015.
(Adaptado)
“A Penitenciária Lemos de Brito, a maior de Salvador, na Bahia, é um exemplo lamentável”.
a) isolar o vocativo.
b) marcar uma intercalação.
c) isolar o aposto explicativo.
d) destacar o adjunto adverbial antecipado.
e) demarcar a oração subordinada adverbial.
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a) à/a/a/a
b) à/a/a/à
c) à/a/à/a
d) a/à/à/a
e) a/à/a/à
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Considerando o padrão da norma culta, a alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é:
Texto 2
“A democracia participativa é uma forma de exercício do poder, baseada na participação dos cidadãos nas tomadas de decisão política.
Atravessamos grande parte do século XX, acreditando que a forma Representativa era um modelo ideal para os cidadãos, que assegura a liberdade e igualdade de todos,
que isso seria o verdadeiro conceito de democracia, mas passados quase cem anos, chega-se ao fim do século XX e acredita-se numa crise existente nesse modelo de
Democracia.
Os representantes já não conseguem mais identificar e atender demandas da sociedade. A população tem se organizado melhor em torno de infinitas questões, e
conquistando melhor o espaço público e essa população tem cobrado de maneira mais efetiva de seus representantes. As exigências vêm se tornando mais complexas e
fica evidente a necessidade da participação em conjunto entre representantes e representados.
O conceito de democracia sofre então uma nova reviravolta em sua trajetória. É preciso considerar que a democracia representativa já não responde mais as demandas
da sociedade e a democracia direta parece impossível. E como síntese para a resposta dessa crise começa a se formar o conceito de democracia participativa
.”
A nova maneira de organização social, praticada pela sociedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhuma dissidência, resistência ou revolta, graças ao
expediente de apresentar o novo compromisso (o de escolher) como sendo a liberdade
de escolha. Seria possível dizer que o mais considerado, criticado e insultado
oráculo de Jean-Jacques Rousseau – o de que “as pessoas devem ser forçadas a ser livres” – tornou-se realidade, depois de séculos, embora não na forma em que tanto
os ardentes seguidores como os críticos severos de Rousseau esperavam que fosse implementado.
Com muita frequência, a “localidade” a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entra mais em suas vidas e se confronta com eles na forma de uma
negação de sua autonomia individual, ou de um sacrifício obrigatório. Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos,
prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol. Submeter-se à “totalidade” não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas
vezes oneroso, mas um “patriotenimento”, uma folia procurada com avidez e eminentemente festiva.
Carnavais tendem a ser interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre sucessivos episódios de cotidianidade enfadonha, pausas em que a hierarquia
mundana de valores é temporariamente invertida, os aspectos mais angustiantes da realidade são suspensos por um breve período e os tipos de conduta proibidos ou
considerados vergonhosos na vida “normal” são ostensivamente praticados e exibidos.
A função (e o poder sedutor) dos carnavais líquido-modernos está no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso. Tais carnavais são sessões
espíritas para as pessoas se reunirem, darem as mãos e invocarem do outro mundo o fantasma da falecida comunidade.
(BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Adaptado.)
Segundo Zygmunt Bauman, a compreensão de pertencimento coletivo da sociedade líquido-moderna de consumidores ocorre através do/da
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A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o atentamente, antes de marcar a resposta correta.
A nova maneira de organização social, praticada pela sociedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhuma dissidência, resistência ou revolta, graças ao
expediente de apresentar o novo compromisso (o de escolher) como sendo a liberdade
de escolha. Seria possível dizer que o mais considerado, criticado e insultado
oráculo de Jean-Jacques Rousseau – o de que “as pessoas devem ser forçadas a ser livres” – tornou-se realidade, depois de séculos, embora não na forma em que tanto
os ardentes seguidores como os críticos severos de Rousseau esperavam que fosse implementado.
Com muita frequência, a “localidade” a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entra mais em suas vidas e se confronta com eles na forma de uma
negação de sua autonomia individual, ou de um sacrifício obrigatório. Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos,
prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol. Submeter-se à “totalidade” não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas
vezes oneroso, mas um “patriotenimento”, uma folia procurada com avidez e eminentemente festiva.
Carnavais tendem a ser interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre sucessivos episódios de cotidianidade enfadonha, pausas em que a hierarquia
mundana de valores é temporariamente invertida, os aspectos mais angustiantes da realidade são suspensos por um breve período e os tipos de conduta proibidos ou
considerados vergonhosos na vida “normal” são ostensivamente praticados e exibidos.
A função (e o poder sedutor) dos carnavais líquido-modernos está no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso. Tais carnavais são sessões
espíritas para as pessoas se reunirem, darem as mãos e invocarem do outro mundo o fantasma da falecida comunidade.
(BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Adaptado.)
A nova maneira de organização social, praticada pela sociedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhuma dissidência, resistência ou revolta, graças ao
expediente de apresentar o novo compromisso (o de escolher) como sendo a liberdade
de escolha. Seria possível dizer que o mais considerado, criticado e insultado
oráculo de Jean-Jacques Rousseau – o de que “as pessoas devem ser forçadas a ser livres” – tornou-se realidade, depois de séculos, embora não na forma em que tanto
os ardentes seguidores como os críticos severos de Rousseau esperavam que fosse implementado.
Com muita frequência, a “localidade” a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entra mais em suas vidas e se confronta com eles na forma de uma
negação de sua autonomia individual, ou de um sacrifício obrigatório. Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos,
prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol. Submeter-se à “totalidade” não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas
vezes oneroso, mas um “patriotenimento”, uma folia procurada com avidez e eminentemente festiva.
Carnavais tendem a ser interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre sucessivos episódios de cotidianidade enfadonha, pausas em que a hierarquia
mundana de valores é temporariamente invertida, os aspectos mais angustiantes da realidade são suspensos por um breve período e os tipos de conduta proibidos ou
considerados vergonhosos na vida “normal” são ostensivamente praticados e exibidos.
A função (e o poder sedutor) dos carnavais líquido-modernos está no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso. Tais carnavais são sessões
espíritas para as pessoas se reunirem, darem as mãos e invocarem do outro mundo o fantasma da falecida comunidade.
(BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Adaptado.)
Houve uma alteração linguística que preserva a correção gramatical do período em:
a) “As novas maneiras de organização social, praticada pela sociedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhuma dissidência.” (1º parágrafo)
b) “Com muita frequência, a ‘localidade’ a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entram mais em suas vidas e se confrontam com eles.” (2º
parágrafo)
c) “Se submeter à ‘totalidade’ não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas vezes oneroso.” (2º parágrafo)
d) “Carnavais são eventos que constituem-se de interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre episódios de cotidianidade enfadonha.” (3º
parágrafo)
e) “A função e o poder sedutor dos carnavais líquido-modernos estão no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso.” (4º parágrafo)
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A nova maneira de organização social, praticada pela sociedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhuma dissidência, resistência ou revolta, graças ao
expediente de apresentar o novo compromisso (o de escolher) como sendo a liberdade
de escolha. Seria possível dizer que o mais considerado, criticado e insultado
oráculo de Jean-Jacques Rousseau – o de que “as pessoas devem ser forçadas a ser livres” – tornou-se realidade, depois de séculos, embora não na forma em que tanto
os ardentes seguidores como os críticos severos de Rousseau esperavam que fosse implementado.
Com muita frequência, a “localidade” a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entra mais em suas vidas e se confronta com eles na forma de uma
negação de sua autonomia individual, ou de um sacrifício obrigatório. Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos,
prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol. Submeter-se à “totalidade” não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas
vezes oneroso, mas um “patriotenimento”, uma folia procurada com avidez e eminentemente festiva.
Carnavais tendem a ser interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre sucessivos episódios de cotidianidade enfadonha, pausas em que a hierarquia
mundana de valores é temporariamente invertida, os aspectos mais angustiantes da realidade são suspensos por um breve período e os tipos de conduta proibidos ou
considerados vergonhosos na vida “normal” são ostensivamente praticados e exibidos.
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A função (e o poder sedutor) dos carnavais líquido-modernos está no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso. Tais carnavais são sessões
espíritas para as pessoas se reunirem, darem as mãos e invocarem do outro mundo o fantasma da falecida comunidade.
(BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Adaptado.)
“Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos, prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol.”
(2º parágrafo)
Para preservar o exato sentido da sentença, o elemento coesivo em destaque deve ser substituído por:
a) “Além”.
b) “Diante”.
c) “Ao invés”.
d) “Em vista”.
e) “A despeito”.
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A nova maneira de organização social, praticada pela sociedade líquido-moderna de consumidores, provoca quase nenhuma dissidência, resistência ou revolta, graças ao
expediente de apresentar o novo compromisso (o de escolher) como sendo a liberdade
de escolha. Seria possível dizer que o mais considerado, criticado e insultado
oráculo de Jean-Jacques Rousseau – o de que “as pessoas devem ser forçadas a ser livres” – tornou-se realidade, depois de séculos, embora não na forma em que tanto
os ardentes seguidores como os críticos severos de Rousseau esperavam que fosse implementado.
Com muita frequência, a “localidade” a que os indivíduos permanecem leais e obedientes não entra mais em suas vidas e se confronta com eles na forma de uma
negação de sua autonomia individual, ou de um sacrifício obrigatório. Em vez disso, apresenta-se na forma de festivais de convívio e pertença comunais, divertidos,
prazerosos, realizados em ocasiões como a Copa do Mundo de futebol. Submeter-se à “totalidade” não é mais um dever adotado com relutância, incomodidade e muitas
vezes oneroso, mas um “patriotenimento”, uma folia procurada com avidez e eminentemente festiva.
Carnavais tendem a ser interrupções na rotina diária, breves intervalos animados entre sucessivos episódios de cotidianidade enfadonha, pausas em que a hierarquia
mundana de valores é temporariamente invertida, os aspectos mais angustiantes da realidade são suspensos por um breve período e os tipos de conduta proibidos ou
considerados vergonhosos na vida “normal” são ostensivamente praticados e exibidos.
A função (e o poder sedutor) dos carnavais líquido-modernos está no ressuscitamento momentâneo do convívio que entrou em colapso. Tais carnavais são sessões
espíritas para as pessoas se reunirem, darem as mãos e invocarem do outro mundo o fantasma da falecida comunidade.
(BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação de pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Adaptado.)
Todas as palavras seguintes extraídas do texto atendem a uma mesma regra de acentuação, com EXCEÇÃO de
a) “período”.
b) “convívio”.
c) “resistência”.
d) “dissidência”.
e) “obrigatório”.
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d) instaurar relação de alternância entre concepções.
e) somar uma ideia à outra colocada anteriormente.
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Ferreira Gullar
Foi em 1955 que ganhei um exemplar do livro "Tudo sobre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia
sacado um aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".
Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias. A verdade é que, já na semana
seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo. Mas, numa entrevista a um
jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos.
Não gostei, mas não dei muita importância, pois, no final das contas o que importa são meus poemas, que até agora ninguém atribuiu a outro poeta.
A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gramaticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado, mas me tranquilizei, lembrando
que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e, em seguida,
a Rubem Braga.
Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o verdadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era
o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo.
Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um artigo afirmando que "Carlos Drummond escreveu:
'A crase não foi feita para humilhar ninguém'". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo
que é meu.
Ferreira Gullar
Foi em 1955 que ganhei um exemplar do livro "Tudo sobre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia
sacado um aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".
Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias. A verdade é que, já na semana
seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo. Mas, numa entrevista a um
jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos.
Não gostei, mas não dei muita importância, pois, no final das contas o que importa são meus poemas, que até agora ninguém atribuiu a outro poeta.
A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gramaticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado, mas me tranquilizei, lembrando
que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e, em seguida,
a Rubem Braga.
Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o verdadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era
o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo.
Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um artigo afirmando que "Carlos Drummond escreveu:
'A crase não foi feita para humilhar ninguém'". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo
que é meu.
“Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia sacado um aforismo.” (1º parágrafo)
a) adição.
b) oposição.
c) conclusão.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
d) alternação.
e) explicação.
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Ferreira Gullar
Foi em 1955 que ganhei um exemplar do livro "Tudo sobre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à Revista Manchete, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia
sacado um aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".
Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias. A verdade é que, já na semana
seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo. Mas, numa entrevista a um
jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos.
Não gostei, mas não dei muita importância, pois, no final das contas o que importa são meus poemas, que até agora ninguém atribuiu a outro poeta.
A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gramaticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado, mas me tranquilizei, lembrando
que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e, em seguida,
a Rubem Braga.
Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o verdadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era
o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo.
Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um artigo afirmando que "Carlos Drummond escreveu:
'A crase não foi feita para humilhar ninguém'". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo
que é meu.
“A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu
aforismo.” (2º parágrafo)
Por enquadrar-se na mesma regra da estrutura em destaque, a crase foi empregada corretamente em:
Desde então, e até hoje, diagnósticos, denúncias e propostas de educação popular têm estado sempre presentes no discurso político sobre a educação no Brasil. E
também desde então, e até hoje, esse discurso vem sempre inspirado nos ideais democráticoliberais: o objetivo é a igualdade social, e a democratização do ensino é vista
como instrumento essencial para a conquista desse objetivo.
Assim, as expressões “igualdade de oportunidades educacionais” e “educação como direito de todos” tornaram-se lugarescomuns, num repetido discurso em favor da
democratização do ensino.
Ao longo do tempo, esse discurso ora toma uma direção quantitativa, em defesa da ampliação de ofertas educacionais — aumento do número de escolas para as classes
populares, obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar —, ora se volta para a melhoria qualitativa do ensino — reformas educacionais, reformulações da
organização escolar, introdução de novas metodologias, aperfeiçoamento de professores.
Na verdade, o discurso oficial pela democratização da escola, seja na direção quantitativa, seja na direção qualitativa, procura responder à demanda popular por
educação, por acesso à instrução e ao saber. A escola pública não é, como erroneamente se pretende que seja, uma doação do Estado ao povo; ao contrário, ela é uma
progressiva e lenta conquista das camadas populares em sua luta pela democratização do saber, através da democratização da escola.
(SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1989. Adaptado).
A perspectiva que norteia esse texto pressupõe o entendimento da educação como
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No Brasil, o discurso em favor da educação popular é antigo: precedeu mesmo a Proclamação da República. Já em 1822, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico
da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa.
Desde então, e até hoje, diagnósticos, denúncias e propostas de educação popular têm estado sempre presentes no discurso político sobre a educação no Brasil. E
também desde então, e até hoje, esse discurso vem sempre inspirado nos ideais democráticoliberais: o objetivo é a igualdade social, e a democratização do ensino é vista
como instrumento essencial para a conquista desse objetivo.
Assim, as expressões “igualdade de oportunidades educacionais” e “educação como direito de todos” tornaram-se lugarescomuns, num repetido discurso em favor da
democratização do ensino.
Ao longo do tempo, esse discurso ora toma uma direção quantitativa, em defesa da ampliação de ofertas educacionais — aumento do número de escolas para as classes
populares, obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar —, ora se volta para a melhoria qualitativa do ensino — reformas educacionais, reformulações da
organização escolar, introdução de novas metodologias, aperfeiçoamento de professores.
Na verdade, o discurso oficial pela democratização da escola, seja na direção quantitativa, seja na direção qualitativa, procura responder à demanda popular por
educação, por acesso à instrução e ao saber. A escola pública não é, como erroneamente se pretende que seja, uma doação do Estado ao povo; ao contrário, ela é uma
progressiva e lenta conquista das camadas populares em sua luta pela democratização do saber, através da democratização da escola.
(SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1989. Adaptado).
“[...] diagnósticos, denúncias e propostas de educação popular têm estado sempre presentes no discurso político sobre a educação no Brasil.” (2º parágrafo)
As palavras que, respectivamente, seguem as mesmas regras de acentuação dos vocábulos em destaque são as seguintes:
a) pônei / águia.
b) tarântula / égua.
c) búfalo / babuíno.
d) pássaro / libélula.
e) cágado / camaleão.
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Desde então, e até hoje, diagnósticos, denúncias e propostas de educação popular têm estado sempre presentes no discurso político sobre a educação no Brasil. E
também desde então, e até hoje, esse discurso vem sempre inspirado nos ideais democráticoliberais: o objetivo é a igualdade social, e a democratização do ensino é vista
como instrumento essencial para a conquista desse objetivo.
Assim, as expressões “igualdade de oportunidades educacionais” e “educação como direito de todos” tornaram-se lugarescomuns, num repetido discurso em favor da
democratização do ensino.
Ao longo do tempo, esse discurso ora toma uma direção quantitativa, em defesa da ampliação de ofertas educacionais — aumento do número de escolas para as classes
populares, obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar —, ora se volta para a melhoria qualitativa do ensino — reformas educacionais, reformulações da
organização escolar, introdução de novas metodologias, aperfeiçoamento de professores.
Na verdade, o discurso oficial pela democratização da escola, seja na direção quantitativa, seja na direção qualitativa, procura responder à demanda popular por
educação, por acesso à instrução e ao saber. A escola pública não é, como erroneamente se pretende que seja, uma doação do Estado ao povo; ao contrário, ela é uma
progressiva e lenta conquista das camadas populares em sua luta pela democratização do saber, através da democratização da escola.
(SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1989. Adaptado).
“[...] o discurso em favor da educação popular é antigo: precedeu mesmo a Proclamação da República.” (1º parágrafo)
a) O discurso em favor da educação popular é antigo, pois sucederia- lhe a Proclamação da República.
b) À Proclamação da República, ocorrida em 1889, precedeu o discurso em favor da educação popular.
c) O discurso em favor da educação popular é antigo, já que a Proclamação da República foi-lhe sucedida.
d) O discurso à favor da educação popular é antigo, visto que precedeu mesmo a Proclamação da República.
e) A Proclamação da República ocorreu em 1889, logo, o discurso a favor da educação popular não sobreveio-lhe.
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Desde então, e até hoje, diagnósticos, denúncias e propostas de educação popular têm estado sempre presentes no discurso político sobre a educação no Brasil. E
também desde então, e até hoje, esse discurso vem sempre inspirado nos ideais democráticoliberais: o objetivo é a igualdade social, e a democratização do ensino é vista
como instrumento essencial para a conquista desse objetivo.
Assim, as expressões “igualdade de oportunidades educacionais” e “educação como direito de todos” tornaram-se lugarescomuns, num repetido discurso em favor da
democratização do ensino.
Ao longo do tempo, esse discurso ora toma uma direção quantitativa, em defesa da ampliação de ofertas educacionais — aumento do número de escolas para as classes
populares, obrigatoriedade e gratuidade do ensino elementar —, ora se volta para a melhoria qualitativa do ensino — reformas educacionais, reformulações da
organização escolar, introdução de novas metodologias, aperfeiçoamento de professores.
Na verdade, o discurso oficial pela democratização da escola, seja na direção quantitativa, seja na direção qualitativa, procura responder à demanda popular por
educação, por acesso à instrução e ao saber. A escola pública não é, como erroneamente se pretende que seja, uma doação do Estado ao povo; ao contrário, ela é uma
progressiva e lenta conquista das camadas populares em sua luta pela democratização do saber, através da democratização da escola.
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(SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1989. Adaptado).
“Assim, as expressões 'igualdade de oportunidades educacionais' e 'educação como direito de todos' tornaram-se lugares-comuns” (3º parágrafo)
O elemento coesivo em destaque instaura, em relação ao parágrafo anterior do texto _______, um efeito de sentido de ________ e poderia ser substituída por , sem
prejuízo à significação do período.
a) adição / outrossim
b) oposição / todavia
c) conclusão / destarte
d) proporção / portanto
e) explicação / porquanto
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b) Vocês doam letras.
c) Todos doam letras.
d) Alguém doa números.
e) Nós doamos números.
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Um senhor pega um bonde após comprar um jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona no banco da praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal quando um rapaz o descobre, o lê e o deixa transformado num monte de folhas
impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal quando uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de
folhas impressas. A seguir, leva-o para casa e no caminho aproveita-o para embrulhar um molho de acelga, que é para o que servem os jornais após essas excitantes
metamorfoses.
(CORTÁZAR, Julio. Histórias de cronópios e de famas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. Adaptado).
Conforme a visão que se constrói nesse conto, para que o monte de folhas impressas converta-se no jornal, é preciso que ocorra
Se a Educação na Bahia fosse uma aluna, ela estaria reprovada. E isso não é exclusividade de uma rede ou de outra — mas de todas. Por aqui, ainda não alcançamos as
metas do movimento Todos Pela Educação (TPE), fundado em 2006, para garantir educação de qualidade no país a todas as crianças e jovens até 2022.
No relatório bienal divulgado hoje, o estado fica aquém dos resultados desejados nas duas metas avaliadas — a Meta 1, que prevê que toda criança e jovem de 4 a 17
anos esteja na escola; e a Meta 4, que define que todo jovem de 19 anos deve ter concluído o Ensino Médio. A metodologia analisa os dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (Pnad) de 2015. A Bahia está abaixo da média brasileira em todos os indicadores, mas a situação do país é também crítica: o Brasil não atingiu
nenhuma meta.
(ROSA, António Ramos. Animal olhar. São Paulo: Escrituras Editora, 2005).
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Nesse poema, o terceiro e quarto versos da primeira estrofe, além do segundo e terceiro versos da terceira estrofe estabelecem com suas respectivas orações
antecedentes uma relação de sentido de
a) causa.
b) condição.
c) concessão.
d) comparação.
e) consequência
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Parece-me ser essa a melhor maneira de definirmos a civilização de nosso tempo, compartilhada pelos países ocidentais, pelos que atingiram altos níveis de
desenvolvimento na Ásia e por muitos do chamado Terceiro Mundo.
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-
se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma
sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadradas em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas
transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da
informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
(LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Adaptado).
A principal ideia desse texto resume-se em compreender
Parece-me ser essa a melhor maneira de definirmos a civilização de nosso tempo, compartilhada pelos países ocidentais, pelos que atingiram altos níveis de
desenvolvimento na Ásia e por muitos do chamado Terceiro Mundo.
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-
se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma
sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadradas em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas
transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da
informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
(LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Adaptado).
O fragmento que apresenta uma alteração correta no uso da vírgula, removendo-a ou inserindo-a, encontra-se em
a) “Não creio que haja imagem, que resuma melhor a civilização de que fazemos parte.” (1º parágrafo)
b) “[...] espreitando as alturas com as câmaras prontas para captar o primeiro suicida [...].” (1º parágrafo)
c) “Parece-me ser essa a melhor maneira de definirmos a civilização de nosso tempo [...].” (2º parágrafo)
d) “[...] o primeiro lugar, na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento [...].” (3º parágrafo)
e) “[...] no campo da informação a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.” (3º parágrafo)
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Parece-me ser essa a melhor maneira de definirmos a civilização de nosso tempo, compartilhada pelos países ocidentais, pelos que atingiram altos níveis de
desenvolvimento na Ásia e por muitos do chamado Terceiro Mundo.
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-
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se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma
sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadradas em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas
transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da
informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
(LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Adaptado).
O texto de Mario Vargas Llosa pertence ao gênero denominado
a) carta.
b) ensaio.
c) crônica.
d) sinopse.
e) resenha.
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Parece-me ser essa a melhor maneira de definirmos a civilização de nosso tempo, compartilhada pelos países ocidentais, pelos que atingiram altos níveis de
desenvolvimento na Ásia e por muitos do chamado Terceiro Mundo.
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-
se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma
sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadradas em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas
transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da
informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
(LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Adaptado).
“Os tabloides de Nova York estão como loucos em busca de um corretor da Bolsa que se atire no vazio do alto de algum dos imponentes arranha-céus que abrigam os
grandes bancos de investimento, ídolos caídos que o furacão financeiro está transformando em cinzas.” (1º parágrafo)
As três orações introduzidas nesse período pelo pronome relativo “que” têm em comum a função de
Parece-me ser essa a melhor maneira de definirmos a civilização de nosso tempo, compartilhada pelos países ocidentais, pelos que atingiram altos níveis de
desenvolvimento na Ásia e por muitos do chamado Terceiro Mundo.
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-
se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma
sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadradas em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas
transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da
informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
(LLOSA, Mario Vargas. A civilização do espetáculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Adaptado).
“[...] uma multidão de fotógrafos, de paparazzi, espreitando as alturas com as câmaras prontas, para captar o primeiro suicida que encarne de maneira gráfica, dramática
e espetacular a hecatombe financeira que fez evaporar bilhões de dólares e mergulhou na ruína grandes empresas e inúmeros cidadãos.” (1º parágrafo)
Considerando que a palavra em destaque indica uma grande desgraça ou o massacre de um grande número de pessoas e que ela foi empregada em sentido metafórico,
o melhor termo para substituí-la é
a) manobra.
b) catástrofe.
c) transação.
d) purificação.
e) negligência.
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Em qual diretriz e respectiva explicação a concordância nominal está corretamente analisada?
a) Diretriz III: Ocorre a flexão de um adjetivo no feminino singular para concordar com o termo desigualdades
.
b) Diretriz IV: A locução adjetiva “do ensino” fornece uma especificação relativa ao substantivo feminino .melhoria
c) Diretriz VI: Nota-se uma falha na fusão de dois termos em sócio-ambiental
pela impossibilidade de flexionar o primeiro termo.
d) Diretriz VII: Há três adjetivos flexionados no feminino singular para concordar com o substantivo promoção
.
e) Diretriz X: O substantivo difusão
recebe dois caracterizadores que delimitam seu significado no contexto.
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Há sinais de renascimento para os livros, em toda parte. A cadeia britânica de livrarias Waterstone saiu do vermelho no ano passado depois de seis anos de prejuízos. As
vendas de livros em papel subiram em 3% nos Estados Unidos, [enquanto as de livros eletrônicos caíram.](4) A tecnologia digital não gerou no mercado de livros uma
revolução semelhante à [que causou na música, televisão e notícias;](5) ainda gostamos de ler livros.
(1)
a) proporção.
(2)
b) consequência.
(3)
c) tempo.
(4)
d) condição.
(5)
e) causa.
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Texto 1
A saúde do "planeta azul" está em perigo e é preciso fazer algo a respeito. Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil - exige que repensemos a forma
como fazemos negócios, geramos a energia que alimenta as cidades e as indústrias, e todos os padrões abusivos de extração de recursos naturais. Curar a Terra de seu
estado febril e impedir "impactos graves, generalizados e irreversíveis" é um desafio que conclama todas as nações à ação coletiva.
No final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em Paris, a 21ª Conferência das Partes (COP 21) com o objetivo de chegar a um amplo e ambicioso
novo acordo mundial capaz de frear os efeitos das mudanças climáticas e garantir o futuro da humanidade. Este novo acordo deverá limitar a 2 graus Celsius (°C) o
aquecimento global até 2100. Passado este ponto, as emissões de gases do efeito estufa entrarão em um círculo virtuoso cujos efeitos serão impossíveis de deter.
De acordo com o texto 1, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O aumento das emissões de gases de efeito estufa pode reequilibrar o sistema climático devido ao circulo virtuoso do aquecimento global.
( ) O acordo proposto pela ONU durante a COP 21 visa limitar o aquecimento global através do controle das emissões de gases de efeito estufa.
( ) O estado febril do Planeta Terra está relacionado ao aumento das emissões de gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global.
a) VFVF
b) VFFV
c) VVFF
d) FVVF
e) FFVV
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Texto 1
A saúde do "planeta azul" está em perigo e é preciso fazer algo a respeito. Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil - exige que repensemos a forma
como fazemos negócios, geramos a energia que alimenta as cidades e as indústrias, e todos os padrões abusivos de extração de recursos naturais. Curar a Terra de seu
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estado febril e impedir "impactos graves, generalizados e irreversíveis" é um desafio que conclama todas as nações à ação coletiva.
No final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em Paris, a 21ª Conferência das Partes (COP 21) com o objetivo de chegar a um amplo e ambicioso
novo acordo mundial capaz de frear os efeitos das mudanças climáticas e garantir o futuro da humanidade. Este novo acordo deverá limitar a 2 graus Celsius (°C) o
aquecimento global até 2100. Passado este ponto, as emissões de gases do efeito estufa entrarão em um círculo virtuoso cujos efeitos serão impossíveis de deter.
No trecho “Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil [...]” (linha 2), o vocábulo em destaque pode ser pode ser substituído, sem prejudicar o sentido da
frase, por
a) que
b) mais
c) logo
d) portanto
e) contudo
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Texto 1
A saúde do "planeta azul" está(a) em perigo e é preciso fazer algo a respeito. Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil - exige(b) que repensemos(e) a
forma como fazemos(a, d) negócios, geramos(b, c) a energia que alimenta(e) as cidades e as indústrias, e todos os padrões abusivos de extração de recursos naturais.
Curar a Terra de seu estado febril e impedir "impactos graves, generalizados e irreversíveis" é um desafio que conclama todas as nações à ação coletiva.
No final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou(c) em Paris, a 21ª Conferência das Partes (COP 21) com o objetivo de chegar(a) a um amplo e
ambicioso novo acordo mundial capaz de frear os efeitos das mudanças climáticas e garantir o futuro da humanidade. Este novo acordo deverá(d) limitar a 2 graus Celsius
(°C) o aquecimento global até 2100. Passado este ponto, as emissões de gases do efeito estufa entrarão(c, d) em um círculo virtuoso cujos efeitos serão(b, e) impossíveis
de deter.
Texto 1
A saúde do "planeta azul" está em perigo e é preciso fazer algo a respeito. Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil - exige que repensemos a forma
como fazemos negócios, geramos a energia que alimenta as cidades e as indústrias, e todos os padrões abusivos de extração de recursos naturais. Curar a Terra de seu
estado febril e impedir "impactos graves, generalizados e irreversíveis" é um desafio que conclama todas as nações à ação coletiva.
No final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em Paris, a 21ª Conferência das Partes (COP 21) com o objetivo de chegar a um amplo e ambicioso
novo acordo mundial capaz de frear os efeitos das mudanças climáticas e garantir o futuro da humanidade. Este novo acordo deverá limitar a 2 graus Celsius (°C) o
aquecimento global até 2100. Passado este ponto, as emissões de gases do efeito estufa entrarão em um círculo virtuoso cujos efeitos serão impossíveis de deter.
No trecho, “No final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em Paris [...]”, a vírgula é usada para separar
a) o vocativo.
b) o predicado do sujeito.
c) a conjunção intercalada.
d) o adjunto adverbial antecipado.
e) a oração principal da subordinada substantiva.
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Texto 1
A saúde do "planeta azul" está em perigo e é preciso fazer algo a respeito. Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil - exige que repensemos a forma
como fazemos negócios, geramos a energia que alimenta as cidades e as indústrias, e todos os padrões abusivos de extração de recursos naturais. Curar a Terra de seu
estado febril e impedir "impactos graves, generalizados e irreversíveis" é um desafio que conclama todas as nações à ação coletiva.
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No final de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em Paris, a 21ª Conferência das Partes (COP 21) com o objetivo de chegar a um amplo e ambicioso
novo acordo mundial capaz de frear os efeitos das mudanças climáticas e garantir o futuro da humanidade. Este novo acordo deverá limitar a 2 graus Celsius (°C) o
aquecimento global até 2100. Passado este ponto, as emissões de gases do efeito estufa entrarão em um círculo virtuoso cujos efeitos serão impossíveis de deter.
“A saúde do "planeta azul" está em perigo e é preciso fazer algo a respeito. Reequilibrar o sistema climático, porém, não é tarefa fácil - exige que repensemos a forma
como fazemos negócios, geramos a energia que alimenta as cidades e as indústrias, e todos os padrões abusivos de extração de recursos naturais.”.
Sobre as palavras destacadas no trecho acima, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
a) VVFF
b) VFVF
c) VFFV
d) FVVF
e) FVFV
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Texto 2
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na
pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a
simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz
de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Disponível em:
<https://pensador.uol.com.br/frase/MTExNjAxMA/>. Acesso em: 19 out. 2016.
a) a simplicidade é um mistério.
b) a beleza das penas do pavão é falsa.
c) a simplicidade torna as coisas magníficas.
d) a beleza só pode ser alcançada com simplicidade.
e) o pavão é arrogante pois ostenta as cores das suas penas, que são falsas.
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Texto 2
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão(b) ostentando o esplendor de suas cores(d); é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não
existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água(c) em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de
plumas(e).
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério(a) é
a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz
de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Disponível em:
<https://pensador.uol.com.br/frase/MTExNjAxMA/>. Acesso em: 19 out. 2016.
No trecho “[...] é um luxo imperial”, a palavra “imperial” pertence à mesma classe de palavras que a destaca em
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a) “[...] seu grande mistério”
b) “[...] a glória de um pavão”
c) “[...] minúsculas bolhas d’água
d) “[...] o esplendor de suas cores
e) “O pavão é um arco-íris de plumas”
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Texto 2
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na
pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a
simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz
de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Disponível em:
<https://pensador.uol.com.br/frase/MTExNjAxMA/>. Acesso em: 19 out. 2016.
Considerando os pares de vocábulos extraídos do texto 2 acentuados pela mesma regra de acentuação gráfica, analise as opções e identifique com V as verdadeiras e
com F as falsas.
( ) íris e água.
( ) glória e mistério.
( ) máximo e magnífico.
( ) minúsculas e mistério.
a) VFVF
b) VFFV
c) VVFF
d) FFVV
e) FVVF
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Texto 2
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na
pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo(a) do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor(d); seu
grande mistério(e) é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor(b), oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a
luz de teu olhar(c). Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Disponível em:
<https://pensador.uol.com.br/frase/MTExNjAxMA/>. Acesso em: 19 out. 2016.
a) o luxo.
b) o amor.
c) teu olhar.
d) seu esplendor.
e) seu grande mistério.
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Texto 2
O Pavão
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na
pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a
simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz
de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Disponível em:
<https://pensador.uol.com.br/frase/MTExNjAxMA/>. Acesso em: 19 out. 2016.
No trecho “Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada [...]”, a expressão em destaque expressa
a) dor.
b) tristeza.
c) admiração.
d) desânimo.
e) insatisfação.
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Texto 3
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
- linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu
jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando
consigo mesma:
O texto 3 faz
Texto 3
Era uma vez... numa terra muito distante(b)...uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico(c)...
- linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe(e) e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco(d) e tu poderias preparar o
meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando
consigo mesma:
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Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que se dá a ação verbal. A alternativa que ontem um advérbio ou locução adverbial destacada é
Texto 3
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
- linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu
jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando
consigo mesma:
No trecho “- linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.”, o pronome de tratamento mais adequado para substituir a expressa em destaque é
a) Vossa Alteza
b) Vossa Senhoria
c) Vossa Santidade
d) Vossa Majestade
e) Vossa Excelência
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Texto 3
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
- linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu
jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando
consigo mesma:
Em “Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe [...]”, o conectivo destacado, sem prejuízo de sentido, pode ser substituído por:
a) que
b) pois
c) logo
d) porém
e) portanto
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b) Posso ajeitar meu cabelo?
c) A cangica está muito saborosa.
d) Foi um ultrage a Vossa Majestade.
e) Houve o contájio de todos os presentes.
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Ele teve _______________ de ________________ a __________________ da Escola que foi pintada pela comunidade. Estamos indignados!
A ____ encontrar.
Antes de decidir a viagem de férias, observo o conjunto de mapas para escolher o melhor destino. A alternativa que substitui corretamente a expressão destacada no
trecho acima é
a) atlas
b) álbum
c) elenco
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d) acervo
e) galeria
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Texto 1
Sabemos que a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada pessoa. Sua importância vai além do
aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Como já disse a socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum,
"perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para a vida". Sendo assim
hoje ainda é preciso enfrentar muitos gargalos para que a educação exerça seu papel em Mato Grosso e no país. Entre eles o abandono escolar. O Brasil ainda tem 2,8
milhões de crianças e adolescentes fora da escola, segundo o último balanço feito pelo Movimento Todos pela Educação (TPE) com base nos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, os mais recentes. A etapa mais prejudicada é exatamente a dos adolescentes entre 15 e 17 anos: 17,4% não estavam na
escola naquele ano, taxa que se mantém praticamente estagnada desde 2005, quando 21,2% dos jovens não estavam matriculados.
De acordo com o estudo, os meninos evadem mais que as meninas - 14% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola e não completaram o Ensino Médio. Destes,
63% estavam trabalhando ou procurando emprego. Já entre as mulheres a proporção é de 12%. Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola sem
Ensino Médio concluído, 610 mil são mulheres. Mais de um terço das jovens que deixaram de estudar já eram mães. As jovens mães que mantiveram os estudos
representam 2%. A pesquisa aponta que "a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo,
especialmente no ensino médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas" são fatores que aumentam o abandono escolar.
Pelos dados se percebe que o acesso dos jovens a uma escola de qualidade continua sendo uma questão a ser resolvida e com urgência. É o futuro destes jovens e do
país que está em jogo. Mudar essa situação de atraso requer mais que simplesmente verbas. Exige uma mudança radical no modo de pensar a educação. A sociedade -
não apenas o Estado, mas as empresas e as famílias - precisa se envolver. É sabido, nenhuma nação pode almejar o desenvolvimento sem um ensino de qualidade. A
pré-condição é conhecida por todos há muito tempo. E por aqui já passou da hora de sairmos da teoria para a prática.
Texto 1
Sabemos que a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada pessoa. Sua importância vai além do
aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Como já disse a socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum,
"perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para a vida". Sendo assim
hoje ainda é preciso enfrentar muitos gargalos para que a educação exerça seu papel em Mato Grosso e no país. Entre eles o abandono escolar. O Brasil ainda tem 2,8
milhões de crianças e adolescentes fora da escola, segundo o último balanço feito pelo Movimento Todos pela Educação (TPE) com base nos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, os mais recentes. A etapa mais prejudicada é exatamente a dos adolescentes entre 15 e 17 anos: 17,4% não estavam na
escola naquele ano, taxa que se mantém praticamente estagnada desde 2005, quando 21,2% dos jovens não estavam matriculados.
De acordo com o estudo, os meninos evadem mais que as meninas - 14% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola e não completaram o Ensino Médio. Destes,
63% estavam trabalhando ou procurando emprego. Já entre as mulheres a proporção é de 12%. Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola sem
Ensino Médio concluído, 610 mil são mulheres. Mais de um terço das jovens que deixaram de estudar já eram mães. As jovens mães que mantiveram os estudos
representam 2%. A pesquisa aponta que "a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo,
especialmente no ensino médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas" são fatores que aumentam o abandono escolar.
Pelos dados se percebe que o acesso dos jovens a uma escola de qualidade continua sendo uma questão a ser resolvida e com urgência. É o futuro destes jovens e do
país que está em jogo. Mudar essa situação de atraso requer mais que simplesmente verbas. Exige uma mudança radical no modo de pensar a educação. A sociedade -
não apenas o Estado, mas as empresas e as famílias - precisa se envolver. É sabido, nenhuma nação pode almejar o desenvolvimento sem um ensino de qualidade. A
pré-condição é conhecida por todos há muito tempo. E por aqui já passou da hora de sairmos da teoria para a prática.
“É sabido, nenhuma nação pode almejar o desenvolvimento sem um ensino de qualidade. A pré-condição é conhecida por todos há muito tempo. E por aqui já passou da
hora de sairmos da teoria para a prática”.
Texto 1
Sabemos que a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada pessoa. Sua importância vai além do
aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Como já disse a socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum,
"perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para a vida". Sendo assim
hoje ainda é preciso enfrentar muitos gargalos para que a educação exerça seu papel em Mato Grosso e no país. Entre eles o abandono escolar. O Brasil ainda tem 2,8
milhões de crianças e adolescentes fora da escola, segundo o último balanço feito pelo Movimento Todos pela Educação (TPE) com base nos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, os mais recentes. A etapa mais prejudicada é exatamente a dos adolescentes entre 15 e 17 anos: 17,4% não estavam na
escola naquele ano, taxa que se mantém praticamente estagnada desde 2005, quando 21,2% dos jovens não estavam matriculados.
De acordo com o estudo, os meninos evadem mais que as meninas - 14% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola e não completaram o Ensino Médio. Destes,
63% estavam trabalhando ou procurando emprego. Já entre as mulheres a proporção é de 12%. Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola sem
Ensino Médio concluído, 610 mil são mulheres. Mais de um terço das jovens que deixaram de estudar já eram mães. As jovens mães que mantiveram os estudos
representam 2%. A pesquisa aponta que "a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo,
especialmente no ensino médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas" são fatores que aumentam o abandono escolar.
Pelos dados se percebe que o acesso dos jovens a uma escola de qualidade continua sendo uma questão a ser resolvida e com urgência. É o futuro destes jovens e do
país que está em jogo. Mudar essa situação de atraso requer mais que simplesmente verbas. Exige uma mudança radical no modo de pensar a educação. A sociedade -
não apenas o Estado, mas as empresas e as famílias - precisa se envolver. É sabido, nenhuma nação pode almejar o desenvolvimento sem um ensino de qualidade. A
pré-condição é conhecida por todos há muito tempo. E por aqui já passou da hora de sairmos da teoria para a prática.
“A pesquisa aponta que a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo, especialmente no ensino
médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas, são fatores que aumentam o abandono escolar”.
Texto 1
Sabemos que a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada pessoa. Sua importância vai além do
aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Como já disse a socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum,
"perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para a vida". Sendo assim
hoje ainda é preciso enfrentar muitos gargalos para que a educação exerça seu papel em Mato Grosso e no país. Entre eles o abandono escolar. O Brasil ainda tem 2,8
milhões de crianças e adolescentes fora da escola, segundo o último balanço feito pelo Movimento Todos pela Educação (TPE) com base nos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, os mais recentes. A etapa mais prejudicada é exatamente a dos adolescentes entre 15 e 17 anos: 17,4% não estavam na
escola naquele ano, taxa que se mantém praticamente estagnada desde 2005, quando 21,2% dos jovens não estavam matriculados.
De acordo com o estudo, os meninos evadem mais que as meninas - 14% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola e não completaram o Ensino Médio. Destes,
63% estavam trabalhando ou procurando emprego. Já entre as mulheres a proporção é de 12%. Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola sem
Ensino Médio concluído, 610 mil são mulheres. Mais de um terço das jovens que deixaram de estudar já eram mães. As jovens mães que mantiveram os estudos
representam 2%. A pesquisa aponta que "a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo,
especialmente no ensino médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas" são fatores que aumentam o abandono escolar.
Pelos dados se percebe que o acesso dos jovens a uma escola de qualidade continua sendo uma questão a ser resolvida e com urgência. É o futuro destes jovens e do
país que está em jogo. Mudar essa situação de atraso requer mais que simplesmente verbas. Exige uma mudança radical no modo de pensar a educação. A sociedade -
não apenas o Estado, mas as empresas e as famílias - precisa se envolver. É sabido, nenhuma nação pode almejar o desenvolvimento sem um ensino de qualidade. A
pré-condição é conhecida por todos há muito tempo. E por aqui já passou da hora de sairmos da teoria para a prática.
A pesquisa aponta que a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo, especialmente no ensino
médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas, são fatores que aumentam o abandono escolar”
a) pesquisa.
b) repetência e desinteresse.
c) flexibilidade para escolhas.
d) baixa qualidade de ensino e currículo.
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Texto 1
Sabemos que a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada pessoa. Sua importância vai além do
aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Como já disse a socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum,
"perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para a vida". Sendo assim
hoje ainda é preciso enfrentar muitos gargalos para que a educação exerça seu papel em Mato Grosso e no país. Entre eles o abandono escolar. O Brasil ainda tem 2,8
milhões de crianças e adolescentes fora da escola, segundo o último balanço feito pelo Movimento Todos pela Educação (TPE) com base nos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, os mais recentes. A etapa mais prejudicada é exatamente a dos adolescentes entre 15 e 17 anos: 17,4% não estavam na
escola naquele ano, taxa que se mantém praticamente estagnada desde 2005, quando 21,2% dos jovens não estavam matriculados.
De acordo com o estudo, os meninos evadem mais que as meninas - 14% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola e não completaram o Ensino Médio. Destes,
63% estavam trabalhando ou procurando emprego. Já entre as mulheres a proporção é de 12%. Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola sem
Ensino Médio concluído, 610 mil são mulheres. Mais de um terço das jovens que deixaram de estudar já eram mães. As jovens mães que mantiveram os estudos
representam 2%. A pesquisa aponta que "a repetência e o desinteresse do jovem pelos estudos, motivados pela baixa qualidade do ensino e por um currículo,
especialmente no ensino médio enciclopédico e sem flexibilidade para escolhas" são fatores que aumentam o abandono escolar.
Pelos dados se percebe que o acesso dos jovens a uma escola de qualidade continua sendo uma questão a ser resolvida e com urgência. É o futuro destes jovens e do
país que está em jogo. Mudar essa situação de atraso requer mais que simplesmente verbas. Exige uma mudança radical no modo de pensar a educação. A sociedade -
não apenas o Estado, mas as empresas e as famílias - precisa se envolver. É sabido, nenhuma nação pode almejar o desenvolvimento sem um ensino de qualidade. A
pré-condição é conhecida por todos há muito tempo. E por aqui já passou da hora de sairmos da teoria para a prática.
“O Brasil ainda tem 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora da escola, segundo o último balanço feito pelo Movimento Todos pela Educação (TPE) com base nos
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, os mais recentes”.
a) nos dados
b) 2,8 milhões
c) mais recentes
d) último balanço
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a) casinha / largatixa
b) cazinha / lagartixa
c) casinha / lagartixa
d) casinha / largartixa
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a) falo / poblema
b) falo / problema
c) falado / poblema
d) falado / problema
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a) havia / cupins
b) havia / cupims
c) haviam / cupins
d) haviam / cupims
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a) vem
b) vêm
c) vêem
d) veem
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a) Mãe
Na sexta-feira as crianças participaram de um banho de mangueira, porisso precisaram vim de sandália,
sunga ou biquine, e trazer uma toalha.
Atenciosamente,
Pró Sônia
b) Mãe,
Na sexta-feira, as crianças participaram de um banho de mangueira, porisso precisaram vir de sandália,
sunga ou biquine, e trazer uma toalha.
Atenciosamente,
Pró Sônia
c) Mãe,
Na sexta-feira, as crianças participarão de um banho de mangueira, por isso precisarão vim de sandália,
sunga ou biquine, e trazer uma toalha.
Atenciosamente,
Pró Sônia
d) Mãe,
Na sexta-feira, as crianças participarão de um banho de mangueira, por isso precisarão vir de sandália,
sunga ou biquine, e trazer uma toalha.
Atenciosamente,
Pró Sônia
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a) Admirouse
b) Adimirou-se
c) Admirou-se
d) Admirousse
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Considerando que vários sapos não lavam o pé, a alternativa que apresenta a oração da linha 1 reescrita, corretamente, no plural é
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c) Os sapos não lavam os péis
d) Os sapos não lavão os pezes
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a) porque / maltratar
b) por que / maltratar
c) porque / mautratar
d) por que / mautratar
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a) Qualquer / escrever
b) Qual quer / escrever
c) Qualquer / inscrever
d) Qual quer / inscrever
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Texto 1
As tarefas da educação
Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo
Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre
pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma
imagem.
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa
de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que
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necessitam para sobreviver.
Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas
de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!
Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O voo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das
aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.
Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues,
bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas
aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível,
o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.
A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que
eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam
tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam
obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de
ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...
Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a
capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos
lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.
A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das
ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o
desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes — coisa que se pode aprender mecanicamente — é a arte de construir
ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.
(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os
processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)
Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que
aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.
Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília
Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas
de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a
caixa dos brinquedos...
a) A família deve, na educação do filho, sempre atualizar as ferramentas que vão se desgastando no tempo.
b) A inteligência humana reduz a sua capacidade de construir objetos que lhe permitem alimentar-se, se locomover e viver no dia a dia.
c) O mais importante na educação das crianças é o domínio mínimo de um conjunto de ferramentas conhecidas, capazes de dar autonomia a ela.
d) A escola deve, na formação da criança, desenvolver as habilidades fundamentais para que elas venham a ser pessoas autônomas e inventivas.
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Texto 1
As tarefas da educação
Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo
Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre
pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma
imagem.
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa
de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que
necessitam para sobreviver.
Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas
de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!
Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O voo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das
aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.
Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues,
bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas
aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível,
o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.
A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que
eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam
tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam
obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de
ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...
Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a
capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos
lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das
ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o
desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes — coisa que se pode aprender mecanicamente — é a arte de construir
ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.
(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os
processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)
Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que
aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.
Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília
Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas
de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a
caixa dos brinquedos...
“O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma
caixa de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de
que necessitam para sobreviver.” (linhas 5-9).
( ) O primeiro pronome “ele” e o segundo têm o mesmo referente: “corpo”. Já o pronome “lhes” se refere a “animais”.
( ) O primeiro pronome “ele” e o segundo têm referentes diferentes: respectivamente, “corpo” e “coração”. Já o pronome “lhes” refere-se a “animais”.
( ) O primeiro pronome “ele” e o segundo têm referentes diferentes: respectivamente, “trabalho” e “coração”. Já o pronome “lhes” refere-se a “corpos”.
a) VFF
b) VVF
c) FVV
d) FFV
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Texto 1
As tarefas da educação
Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo
Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre
pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma
imagem.
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa
de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que
necessitam para sobreviver.
Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas
de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!
Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O voo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das
aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.
Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues,
bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas
aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível,
o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.
A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que
eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam
tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam
obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de
ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...
Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a
capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos
lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.
A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das
ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o
desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes — coisa que se pode aprender mecanicamente — é a arte de construir
ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.
(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os
processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)
Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que
aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.
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Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília
Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas
de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a
caixa dos brinquedos...
“Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.”.
a) “Na caixa das ferramentas, há não só as ferramentas existentes, mas também um compartimento separado: a arte de pensar.”
b) “Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, embora num compartimento separado, está a arte de pensar.”
c) “Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, no entanto num compartimento separado, está a arte de pensar.”
d) “Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, portanto num compartimento separado, está a arte de pensar.”
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Texto 1
As tarefas da educação
Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo
Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre
pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma
imagem.
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa
de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que
necessitam para sobreviver.
Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas
de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!
Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O voo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das
aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.
Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues,
bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas
aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível,
o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.
A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que
eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam
tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam
obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de
ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...
Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a
capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos
lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.
A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das
ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o
desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes — coisa que se pode aprender mecanicamente — é a arte de construir
ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.
(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os
processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)
Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que
aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.
Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília
Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas
de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a
caixa dos brinquedos...
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas.
No trecho em destaque, o autor utilizou como estratégia para a construção de seu enunciado a figura de linguagem
a) metáfora
b) aliteração
c) catacrese
d) metonímia
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Texto 1
As tarefas da educação
Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo
Resumindo: são duas, apenas duas, as tarefas da educação. Como acho que as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, eu caminho sempre
pelo caminho dos poetas, que é o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível. Assim, em vez explicar o que disse, vou mostrar o que disse por meio de uma
imagem.
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda, mão do coração, ele leva uma caixa
de brinquedos. Ferramentas são melhorias do corpo. Os animais não precisam de ferramentas porque seus corpos já são ferramentas. Eles lhes dão tudo aquilo de que
necessitam para sobreviver.
Como são desajeitados os seres humanos quando comparados com os animais! Veja, por exemplo, os macacos. Sem nenhum treinamento especial eles tirariam medalhas
de ouro na ginástica olímpica. E os saltos das pulgas e dos gafanhotos!
Já prestou atenção na velocidade das formigas? Mais velozes a pé, proporcionalmente, que os bólidos de F-1! O voo dos urubus, os buracos dos tatus, as teias das
aranhas, as conchas dos moluscos, a língua saltadora dos sapos, o veneno das taturanas, os dentes dos castores.
Nossa inteligência se desenvolveu para compensar nossa incompetência corporal. Inventou melhorias para o corpo: porretes, pilões, facas, flechas, redes, barcos, jegues,
bicicletas, casas... Disse Marshall MacLuhan corretamente que todos os "meios" são extensões do corpo. É isso que são as ferramentas, meios para viver. Ferramentas
aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível,
o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto.
A primeira tarefa de cada geração, dos pais, é passar aos filhos, como herança, a caixa de ferramentas. Para que eles não tenham de começar da estaca zero. Para que
eles não precisem pensar soluções que já existem. Muitas ferramentas são objetos: sapatos, escovas, facas, canetas, óculos, carros, computadores. Os pais apresentam
tais ferramentas aos seus filhos e lhes ensinam como devem ser usadas. Com o passar do tempo, muitas ferramentas, muitos objetos e muitos de seus usos se tornam
obsoletos. Quando isso acontece, eles são retirados da caixa. São esquecidos por não terem mais uso. As meninas não têm de aprender a torrar café numa panela de
ferro, e os meninos não têm de aprender a usar arco-e-flecha para encontrar o café da manhã. Somente os velhos ainda sabem apontar os lápis com um canivete...
Outras ferramentas são puras habilidades. Andar, falar, construir. Uma habilidade extraordinária que usamos o tempo todo, mas de que não temos consciência, é a
capacidade de construir, na cabeça, as realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa, temos de ter mapas dos seus cômodos e mapas dos
lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas da casa. Fazemos mapas da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas, seríamos seres perdidos, sem direção.
A ciência é, ao mesmo tempo, uma enorme caixa de ferramentas e, mais importante que suas ferramentas, um saber de como se fazem as ferramentas. O uso das
ferramentas científicas que já existem pode ser ensinado. Mas a arte de construir ferramentas novas, para isso há de saber pensar. A arte de pensar é a ponte para o
desconhecido. Assim, tão importante quanto a aprendizagem do uso das ferramentas existentes — coisa que se pode aprender mecanicamente — é a arte de construir
ferramentas novas. Na caixa das ferramentas, ao lado das ferramentas existentes, mas num compartimento separado, está a arte de pensar.
(Fico a pensar: o que as escolas ensinam? Elas ensinam as ferramentas existentes ou a arte de pensar, chave para as ferramentas inexistentes? O problema: os
processos de avaliação sabem como testar o conhecimento das ferramentas. Mas que procedimentos adotar para avaliar a arte de pensar?)
Assim, diante da caixa de ferramentas, o professor tem de se perguntar: "Isso que estou ensinando é ferramenta para quê? De que forma pode ser usado? Em que
aumenta a competência dos meus alunos para cada um viver a sua vida?". Se não houver resposta, pode estar certo de uma coisa: ferramenta não é.
Mas há uma outra caixa, na mão esquerda, a mão do coração. Essa caixa está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis. Lá estão um livro de poemas da Cecília
Meireles, a "Valsinha" de Chico Buarque, um cheiro de jasmim, um quadro de Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart, o riso de uma criança, um saco de bolas
de gude... Coisas inúteis. E, no entanto, elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos saibam sorrir? Na próxima vez, a gente abre a
caixa dos brinquedos...
a) perífrase
b) metáfora
c) anacoluto
d) metonímia
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( ) “Mundo rastejante: Jibóia, saiba o básico sobre esse ilustre membro da família [...]”.
a) VFV
b) VFF
c) FVF
d) FFV
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a) Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as
meninas cuidavam dos afazeres domésticos, antes de chegar a essa idade.
b) Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos, trabalhava na roça, e as
meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
c) Nossos ancestrais, passavam da infância à vida adulta, sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino, de sete anos, trabalhava na roça, e as
meninas, cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
d) Nossos ancestrais passavam da infância, à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos trabalhava na roça, e as
meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
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“Essa educação para o trânsito, além de ensinar regras, técnicas, métodos de prevenções de acidentes, deve ter a preocupação em tornar as pessoas cidadãs, pois
vivemos em sociedade, e essa preocupação deve ser a curto, médio e longo prazo, porque a complexidade dos fatores que geram esses problemas não admitem uma só
linha de pensamento e trabalho”.
Sobre a utilização da concordância no texto acima, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
a) VFV
b) VVF
c) FFV
d) FVF
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( ) “Junto com ela, é você que quer estar, ela pode ser sua cura, mas prefere machucar”.
( ) “É preferível ficar calado e deixar as pessoas pensarem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida”.
( ) “Salvador registrou um novo caso de feto contaminado com o vírus da Zika, relacionando a infecção viral a um novo problema: a hidropsia fetal”.
a) VFV
b) VVF
c) FVF
d) FFV
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Sobre a regência das palavras em destaque no trecho acima, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
( ) Os verbos destacados estão regendo corretamente seu termo.
a) VFV
b) VFF
c) FVF
d) FFV
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II. Festival de Berlim tem três filmes brasileiros que fogem do estereótipo.
Sobre as manchetes acima, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
a) VFF
b) VFV
c) FVF
d) FVV
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a) “Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã”.
b) “Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado”.
c) “Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho [...], todo o universo conspira a seu favor”.
d) “Sonho é reunião das imagens, ideias, pensamentos ou fantasias que, geralmente confusas e sem nexo, se apresentam à mente no decorrer do sono”.
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a) a / os / à / a / à
b) à / os / à / a / a
c) à / aos / a / à / à
d) a / aos / a / à / a
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Questão 1134: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
Uma criança participa de diversos eventos de letramento durante a sua vida, na escola e fora dela. São eventos ligados a diferentes práticas sociais, mediadas pela escrita
e por variados gêneros textuais. Por conta disso, o ensino de Língua Portuguesa deve ser pautado em diversidade de gêneros textuais.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 53/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Considerando os textos apresentados nas figuras 5, 6 e 7, é correto afirmar que esses gêneros textuais, no Ensino Fundamental,
a) são irrelevantes, pois as crianças têm muito contato com eles, por isso, provavelmente, já sabem tudo sobre eles.
b) podem ser estudados na escola, tanto em seu formato de circulação social, quanto transmutado para gêneros literários.
c) são muito elementares, por isso podem atrapalhar o desenvolvimento do conhecimento linguístico das crianças.
d) são importantes de serem trabalhados na escola, pois se inscrevem no tipo textual argumentativo, o mais importante de todos.
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Questão 1135: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os conteúdos de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental “[...] estão organizados em função do eixo Uso ®
Reflexão ® Uso” (BRASIL, 1997, p. 35).
De maneira mais específica, considerar a organização dos conteúdos no eixo USO / REFLEXÃO / USO significa compreender que tanto o ponto de partida como a
finalidade do ensino da língua é a produção/compreensão de discursos. Quer dizer: as situações didáticas são organizadas em função da análise que se faz dos produtos
obtidos nesse processo e do próprio processo (BRASIL, 1997, p. 35).
De acordo com os PCN,o objetivo das atividades de análise e reflexão sobre a língua portuguesa é
Questão 1136: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
“A transversalidade em Língua Portuguesa pode ser abordada a partir de duas questões nucleares: o fato de a língua ser um veículo de representações, concepções e
valores socioculturais e o seu caráter de instrumento de intervenção social. Os temas transversais (Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação
Sexual), por tratarem de questões sociais, pertencem à dimensão do espaço público e, portanto, necessitam de participação efetiva e responsável dos cidadãos na sua
gestão, manutenção e transformação. Todos eles demandam tanto a capacidade de análise crítica e reflexão sobre valores e concepções quanto a capacidade de
participação” (BRASIL, 1997, p. 36).
Considerando as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a alternativa que contém uma atividade que promove a transversalidade em Língua
Portuguesa é
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d) produção de texto argumentativo dissertativo, com foco na correção gramatical.
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Questão 1137: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
“O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação,
expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social
e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania,
direito inalienável de todos” (BRASIL, 1997, p. 21).
Considerando que os projetos educativos são de grande importância para o ensino-aprendizagem de leitura e produção de texto no Ensino Fundamental, sobre essa
metodologia didática, é correto afirmar que
a) a aprendizagem precisa estar inserida em ações reais de intervenção, a começar pelo âmbito da própria escola.
b) a aprendizagem acontece quando o estudante ouve com atenção o professor e executa as atividades que lhe foram solicitadas.
c) a aprendizagem se dá através do uso de materiais didáticos em salas de aulas com carteiras organizadas de forma a todos olharem para o professor.
d) a aprendizagem se dá através de ações planejadas pelo professor, considerando o assunto que será tratado na aula, não sendo necessária a participação do
estudante nesse processo.
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Questão 1138: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
Segundo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – Língua Portuguesa do Ensino Fundamental, “[...] há uma estreita relação entre o que e como
ensinar” (BRASIL, 1997, p. 37).
Para alcançar o objetivo didático de o estudante ser capaz de ter uma atitude crítica em relação à sua própria produção de texto, o conteúdo a ser ensinado ao estudante
é
Questão 1139: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
“As pesquisas na área da aprendizagem da escrita, nos últimos vinte anos, têm provocado uma revolução na forma de compreender como esse conhecimento é
construído. Hoje já se sabe que aprender a escrever envolve dois processos paralelos: compreender a natureza do sistema de escrita da língua — os aspectos notacionais
— e o funcionamento da linguagem que se usa para escrever — os aspectos discursivos; que é possível saber produzir textos sem saber grafá-los e é possível grafar sem
saber produzir; que o domínio da linguagem escrita se adquire muito mais pela leitura do que pela própria escrita; que não se aprende a ortografia antes de se
compreender o sistema alfabético de escrita; e a escrita não é o espelho da fala” (BRASIL, 1997, p. 48).
Para que os estudantes sejam capazes de utilizar a escrita para produzir textos adequados, a prática de produção de textos mais adequada é
Questão 1140: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
“A fala é uma atividade muito mais central do que a escrita no dia a dia da maioria das pessoas. Contudo, as instituições escolares dão à fala atenção quase inversa à sua
centralidade na relação com a escrita. Crucial neste caso é que não se trata de uma contradição, mas de uma postura” [grifo do autor] (MARCUSCHI, 2001, p.19).
A alternativa que contém uma ação didática que considera os usos e formas de mediação da linguagem oral é
a) levar os estudantes a escutar um registro oral e depois pedir que o registre na escrita.
b) ler com os estudantes textos regionalistas e pedir para que façam a adequação à norma culta padrão.
c) incentivar os estudantes a lerem em voz alta as respostas que deram às atividades realizadas no livro didático.
d) promover a participação dos estudantes em diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes
modos de falar.
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Questão 1141: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
“[...] Avaliar é um ato pelo qual, através de uma disposição acolhedora, qualificamos alguma coisa (um objeto, ação ou pessoa), tendo em vista, de alguma forma, tomar
uma decisão sobre ela; e no caso de pessoas, junto com elas... Quando atuamos junto a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam de ser dialogadas. O ato de
avaliar não é um ato impositivo, mas sim dialógico, amoroso e construtivo” (LUCKESI, 2003, p. 37).
Diante desse contexto, ao avaliar, é correto afirmar que um docente deve considerar, primordialmente,
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Questão 1142: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
Os critérios de avaliação devem “[...] considerar indicadores bastante precisos que sirvam para identificar de fato as aprendizagens realizadas [...]. Os critérios de
avaliação devem ser tomados em seu conjunto, considerados de forma contextual e, muito mais do que isso, analisados à luz dos objetivos que realmente orientaram o
ensino oferecido aos alunos. E se o propósito é avaliar também o processo, além do produto, não há nenhum instrumento de avaliação da aprendizagem melhor do que
buscar identificar por que o aluno teria dado as respostas que deu às situações que lhe foram propostas” (BRASIL, 1997, p. 63).
a) revisão do próprio texto / demonstrar a compreensão de textos ouvidos por meio de resumo das ideias
b) análise de regularidades da escrita / escrever textos com pontuação e ortografia convencional, ainda que com falhas
c) utilização da linguagem oral para expressar sentimentos, experiências e ideias / produzir textos escritos, considerando características do gênero, utilizando
recursos coesivos básicos
d) produção de textos considerando o destinatário, a sua finalidade e as características do gênero / utilizar a leitura para alcançar diferentes objetivos: ler para
estudar, ler para revisar, ler para escrever
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Questão 1143: CEFETBAHIA - Prof (Pref Candeias)/Pref Candeias/Ensino Fundamental II/Língua Portuguesa/2016
Assunto:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa é um documento do Ministério da Educação (MEC) com objetivo de nortear o ensino de Língua
Portuguesa e está organizado de modo a servir de referência, de fonte de pesquisa, de consulta, servindo como objeto de reflexão e debate.
O PCN trata o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa na escola “[...] como resultantes da articulação de três variáveis: o aluno, a língua e o ensino” (BRASIL,
1997, p. 25). Quando se afirma, portanto, que a finalidade do ensino de Língua Portuguesa é a expansão das possibilidades do uso da linguagem, assume-se que as
capacidades a serem desenvolvidas estão relacionadas às quatros habilidades linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. (BRASIL, 1997, p.35).
De acordo com os PCN, é correto afirmar que os conteúdos de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental devem ser selecionados em função
a) dos aspectos definidos pelo Ministério da Educação (MEC) e pelos PCN, de forma a servir de referência e fonte de pesquisas.
b) dos objetivos gerais e específicos de cada um dos aspectos da língua, com vista a responder positivamente às avaliações internas e externas.
c) do desenvolvimento das habilidades linguísticas básicas e organizados em torno de dois eixos básicos: o uso da língua oral e escrita e análise e reflexão sobre a
língua.
d) do desenvolvimento das duas habilidades linguísticas fundamentais: ler e escrever, considerando isoladamente cada aspecto do estudo da língua – leitura, escrita
e aspectos linguísticos, sem confundi-los.
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Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu
que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu
que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
( ) O enredo imita o cotidiano, pois destaca um fato que possivelmente aconteceu ou acontece em grandes cidades brasileiras.
( ) O autor demonstra acreditar ainda no próximo ao inserir no desfecho uma criança que se aproxima com uma vela, acendendo-a ao lado do cadáver.
( ) As pessoas se aproximam do homem caído no chão com a mesma intenção, ou seja, ajudá-lo a sair da situação que ele se encontra, levando-o ao hospital mais
próximo.
( ) O texto representa a degradação da morte em um ambiente rural, pois as pessoas assistem à agonia de uma pessoa que passa mal na rua movidas apenas
pela curiosidade.
a) V V F F
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b) VFVF
c) VFFV
d) FVFV
e) FFVF
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Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida(b, c) de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três(a) passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco,
sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó(b), o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi(a) da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista:
quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância(e). Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola(a, c) na
gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado
na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários(d) objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome,
idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia(d). O carro negro investiu a multidão.
Várias(e) pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver(b, c) e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio(e) quando vivo - só
podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém(d) acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 58/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu
que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Leia o trecho.
“Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite”.
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco,
sugeriu(b) que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi(a) da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista:
quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem(a) o alfinete de pérola(e) na
gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado
na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café(a) próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 59/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis(d), retirados - com(d) vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome,
idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia(c). O carro negro investiu a multidão. Várias(b)
pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de(c) ouro na mão esquerda, que ele próprio(d) quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última(b) boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém(c, e) acreditou que estivesse no fim.
Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó(e) de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de
branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
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A palavra paletó é acentuada porque é
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de
branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
( ) No trecho: “Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario [...]”, a parte sublinhada é o predicado da oração.
( ) No trecho: “Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo [...].”, a parte sublinhada é o predicado verbal.
( ) No trecho: “O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.”, a parte sublinhada é o sujeito da forma verbal sugeriu.
( ) No trecho: “A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo.”, a parte sublinhada é o sujeito simples da oração.
a) VFVF
b) VFFV
c) VVFF
d) FVFV
e) FFVF
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Leia atentamente o texto 1 para responder a questão abaixo.
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de
branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Considerando a relação de concordância nominal entre as palavras destacadas, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e F as falsas.
( ) “A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair”. O numeral “primeiras” concorda com o substantivo gotas.
( ) “Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo [...].” Os adjetivos em destaque concordam com os substantivos a que se referem em número e
gênero.
( ) “Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.” O pronome indefinido “muitos” foi flexionado para concordar com o
nome a que se refere.
( ) “Um terceiro sugeriu lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca.” O artigo concorda com o
numeral que é uma palavra na 3ª pessoa.
a) VVFF
b) VVVF
c) VFFV
d) FVFV
e) FFVF
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Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de
branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto 1
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela
escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de
branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar.
Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram
despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-
chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem
pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém
informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma
peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.
Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram,
no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 63/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas
tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia
destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora,
aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha
desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os
cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela
tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
I - “Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.”
a) no trecho II, a forma verbal “espalhou” concorda, obrigatoriamente, com o artigo definido que está no singular.
b) no trecho I, a forma verbal “cobriu”, obrigatoriamente, concorda com o determinante já que o seu núcleo está no singular.
c) no trecho II, a forma verbal “espalhou” concorda, obrigatoriamente, com a palavra multidão, já que é um substantivo coletivo.
d) no trecho I, a forma verbal “cobriu” concorda, obrigatoriamente, com a palavra “enxame”, já que esta estabelece uma ideia de plural.
e) nos dois trechos, as formas verbais “cobriu” e “espalhou” concordam, respectivamente, com seus determinantes por serem substantivos coletivos.
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Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho, o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda. A distância, cerca de 21 quilômetros entre um município e outro, não desanima o estudante. Gastando mais de uma hora
para chegar à faculdade, agora ele decidiu largar o trabalho para focar nos estudos. “É meu sonho, e chegarei lá”, garante.
Joaquim nasceu em Tarumirim, Minas Gerais. O pai, Agenor, e a mãe, Ana Clara, eram trabalhadores rurais. Ele contou que quando mais novo ajudava a família na roça,
mas sempre sonhou alto. “Não queria aquela vida para mim. Queria mesmo era estudar”, contou. Com mais de 20 anos, ele terminou o curso técnico de Administração.
Segundo ele, na época, precisou trabalhar e passou anos sem estudar.
Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou. Depois disso, ele foi trabalhar como auxiliar
de pedreiro e, mais tarde, como pedreiro, ganhando um salário melhor. Mesmo assim, nunca abandonou o sonho de ser advogado “Passei a guardar parte do que
ganhava para pagar uma faculdade de Direito. Ao todo, em toda a minha vida de trabalho, consegui juntar uns R$ 50 mil”, disse.
Ele contou que, ao mesmo tempo, foi construindo a casa, que hoje é um prédio de três andares localizado em Bandeirantes, Cariacica, onde mora com três irmãos.
Durante um período, a vontade de ser delegado foi interrompida por medo de não conseguir arcar com as despesas do curso. “Em 2008, passei num processo seletivo
em uma faculdade privada, onde cursei dois anos de Direito. Mas aí um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados, e eu, com receio de não ter como bancar os estudos,
tranquei a matrícula no curso”.
Depois disso, ele trabalhou mais um ano como pedreiro para recuperar o prejuízo e voltou à faculdade, 2012, na Serra. “Como o trajeto de casa até lá era longo, comprei
até uma moto, que está parada – ainda não tirei carteira. Essa distância contribuiu para eu mudar de faculdade. Hoje, faço o nono período de Direito em Vitória. Sou o
mais velho da turma”, contou.
Segundo ele, o trajeto feito entre a casa e a faculdade dura mais de uma hora. Além da distância e do cansaço, ele ainda teve que enfrentar outros contratempos. “Saio
de casa, de bicicleta, para estudar à noite, e levo quase uma hora e meia só de ida. Há uns seis meses, roubaram uma roda da bicicleta, e tive que voltar de ônibus”,
contou.
Focado no futuro, ele contou que parou com o trabalho para se dedicar ao sonho. “Agora, decidi dar uma parada no trabalho só para estudar. Adoro ler a Constituição
Federal. Meu sonho é concluir o curso, tirar minha carteira da Ordem dos Advogados e passar em concurso para ser delegado de polícia. É meu sonho, e chegarei lá",
finalizou.
No depoimento: “É meu sonho, e chegarei lá [...]”, pode-se atribuir a Joaquim dos Santos a seguinte característica
a) inseguro.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
b) sonhador.
c) pessimista.
d) displicente.
e) persistente.
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Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho, o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda. A distância, cerca de 21 quilômetros entre um município e outro, não desanima o estudante. Gastando mais de uma hora
para chegar à faculdade, agora ele decidiu largar o trabalho para focar nos estudos. “É meu sonho, e chegarei lá”, garante.
Joaquim nasceu em Tarumirim, Minas Gerais. O pai, Agenor, e a mãe, Ana Clara, eram trabalhadores rurais(a). Ele contou que quando mais novo ajudava a família na
roça, mas sempre sonhou alto. “Não queria aquela vida para mim. Queria mesmo era estudar(b)”, contou. Com mais de 20 anos, ele terminou o curso técnico de
Administração. Segundo ele, na época, precisou trabalhar e passou anos sem estudar.
Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou. Depois disso, ele foi trabalhar como auxiliar
de pedreiro e, mais tarde, como pedreiro, ganhando um salário melhor(d). Mesmo assim, nunca abandonou o sonho de ser advogado “Passei a guardar parte do que
ganhava para pagar uma faculdade de Direito. Ao todo, em toda a minha vida de trabalho, consegui juntar uns R$ 50 mil”, disse.
Ele contou que, ao mesmo tempo, foi construindo a casa, que hoje é um prédio de três andares localizado em Bandeirantes, Cariacica, onde mora com três irmãos.
Durante um período, a vontade de ser delegado foi interrompida por medo de não conseguir arcar com as despesas do curso. “Em 2008, passei num processo seletivo
em uma faculdade privada, onde cursei dois anos de Direito. Mas aí um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados, e eu, com receio de não ter como bancar os estudos,
tranquei a matrícula no curso”.
Depois disso, ele trabalhou mais um ano como pedreiro para recuperar o prejuízo e voltou à faculdade, 2012, na Serra. “Como o trajeto de casa até lá era longo, comprei
até uma moto, que está parada – ainda não tirei carteira. Essa distância contribuiu para eu mudar de faculdade. Hoje, faço o nono período de Direito em Vitória. Sou o
mais velho da turma”, contou.
Segundo ele, o trajeto feito entre a casa e a faculdade dura mais de uma hora(c). Além da distância e do cansaço, ele ainda teve que enfrentar outros contratempos.
“Saio de casa, de bicicleta, para estudar à noite, e levo quase uma hora e meia só de ida. Há uns seis meses, roubaram uma roda da bicicleta, e tive que voltar de
ônibus”, contou.
Focado no futuro, ele contou que parou com o trabalho para se dedicar ao sonho. “Agora, decidi dar uma parada no trabalho só para estudar.(e) Adoro ler a Constituição
Federal. Meu sonho é concluir o curso, tirar minha carteira da Ordem dos Advogados e passar em concurso para ser delegado de polícia. É meu sonho, e chegarei lá",
finalizou.
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Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho, o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda. A distância, cerca de 21 quilômetros entre um município e outro, não desanima o estudante(a). Gastando mais de uma hora
para chegar à faculdade, agora ele decidiu largar o trabalho para focar nos estudos(d). “É meu sonho, e chegarei lá”, garante.
Joaquim nasceu em Tarumirim, Minas Gerais. O pai, Agenor, e a mãe, Ana Clara, eram trabalhadores rurais. Ele contou que quando mais novo ajudava a família na roça,
mas sempre sonhou alto. “Não queria aquela vida para mim. Queria mesmo era estudar”, contou. Com mais de 20 anos, ele terminou o curso técnico de Administração.
Segundo ele, na época, precisou trabalhar e passou anos sem estudar.
Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou(e). Depois disso, ele foi trabalhar como
auxiliar de pedreiro e, mais tarde, como pedreiro, ganhando um salário melhor. Mesmo assim, nunca abandonou o sonho de ser advogado “Passei a guardar parte do
que ganhava para pagar uma faculdade de Direito. Ao todo, em toda a minha vida de trabalho, consegui juntar uns R$ 50 mil”, disse.
Ele contou que, ao mesmo tempo, foi construindo a casa, que hoje é um prédio de três andares localizado em Bandeirantes, Cariacica, onde mora com três irmãos.
Durante um período, a vontade de ser delegado foi interrompida por medo de não conseguir arcar com as despesas do curso. “Em 2008, passei num processo seletivo
em uma faculdade privada, onde cursei dois anos de Direito. Mas aí um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados, e eu, com receio de não ter como bancar os estudos,
tranquei a matrícula no curso”.
Depois disso, ele trabalhou mais um ano como pedreiro para recuperar o prejuízo e voltou à faculdade, 2012, na Serra. “Como o trajeto de casa até lá era longo, comprei
até uma moto, que está parada – ainda não tirei carteira(c). Essa distância contribuiu para eu mudar de faculdade. Hoje, faço o nono período de Direito em Vitória. Sou o
mais velho da turma”, contou.
Segundo ele, o trajeto feito entre a casa e a faculdade dura mais de uma hora. Além da distância e do cansaço, ele ainda teve que enfrentar outros contratempos. “Saio
de casa, de bicicleta, para estudar à noite, e levo quase uma hora e meia só de ida(b). Há uns seis meses, roubaram uma roda da bicicleta, e tive que voltar de ônibus”,
contou.
Focado no futuro, ele contou que parou com o trabalho para se dedicar ao sonho. “Agora, decidi dar uma parada no trabalho só para estudar. Adoro ler a Constituição
Federal. Meu sonho é concluir o curso, tirar minha carteira da Ordem dos Advogados e passar em concurso para ser delegado de polícia. É meu sonho, e chegarei lá",
finalizou.
“Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho, o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda.”
A alternativa que contém palavras destacadas, respectivamente, que pertencem a mesma classe gramatical dos vocábulos em destaque no trecho acima é
Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho, o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda. A distância, cerca de 21 quilômetros entre um município e outro, não desanima o estudante. Gastando mais de uma hora
para chegar à faculdade, agora ele decidiu largar o trabalho para focar nos estudos. “É meu sonho, e chegarei lá”, garante.
Joaquim nasceu em Tarumirim, Minas Gerais. O pai, Agenor, e a mãe, Ana Clara, eram trabalhadores rurais. Ele contou que quando mais novo ajudava a família na roça,
mas sempre sonhou alto. “Não queria aquela vida para mim. Queria mesmo era estudar”, contou. Com mais de 20 anos, ele terminou o curso técnico de Administração.
Segundo ele, na época, precisou trabalhar e passou anos sem estudar.
Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou. Depois disso, ele foi trabalhar como auxiliar
de pedreiro e, mais tarde, como pedreiro, ganhando um salário melhor. Mesmo assim, nunca abandonou o sonho de ser advogado “Passei a guardar parte do que
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
ganhava para pagar uma faculdade de Direito. Ao todo, em toda a minha vida de trabalho, consegui juntar uns R$ 50 mil”, disse.
Ele contou que, ao mesmo tempo, foi construindo a casa, que hoje é um prédio de três andares localizado em Bandeirantes, Cariacica, onde mora com três irmãos.
Durante um período, a vontade de ser delegado foi interrompida por medo de não conseguir arcar com as despesas do curso. “Em 2008, passei num processo seletivo
em uma faculdade privada, onde cursei dois anos de Direito. Mas aí um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados, e eu, com receio de não ter como bancar os estudos,
tranquei a matrícula no curso”.
Depois disso, ele trabalhou mais um ano como pedreiro para recuperar o prejuízo e voltou à faculdade, 2012, na Serra. “Como o trajeto de casa até lá era longo, comprei
até uma moto, que está parada – ainda não tirei carteira. Essa distância contribuiu para eu mudar de faculdade. Hoje, faço o nono período de Direito em Vitória. Sou o
mais velho da turma”, contou.
Segundo ele, o trajeto feito entre a casa e a faculdade dura mais de uma hora. Além da distância e do cansaço, ele ainda teve que enfrentar outros contratempos. “Saio
de casa, de bicicleta, para estudar à noite, e levo quase uma hora e meia só de ida. Há uns seis meses, roubaram uma roda da bicicleta, e tive que voltar de ônibus”,
contou.
Focado no futuro, ele contou que parou com o trabalho para se dedicar ao sonho. “Agora, decidi dar uma parada no trabalho só para estudar. Adoro ler a Constituição
Federal. Meu sonho é concluir o curso, tirar minha carteira da Ordem dos Advogados e passar em concurso para ser delegado de polícia. É meu sonho, e chegarei lá",
finalizou.
II - “Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou.”
a) de meio e de lugar.
b) de lugar e de tempo.
c) de tempo e de lugar.
d) de assunto e de tempo.
e) o mesmo nos dois trechos.
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Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho, o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda. A distância, cerca de 21 quilômetros entre um município e outro, não desanima o estudante. Gastando mais de uma hora
para chegar à faculdade, agora ele decidiu largar o trabalho para focar nos estudos. “É meu sonho, e chegarei lá”, garante.
Joaquim nasceu em Tarumirim, Minas Gerais. O pai, Agenor, e a mãe, Ana Clara, eram trabalhadores rurais(b). Ele contou que quando mais novo ajudava a família na
roça, mas sempre sonhou alto. “Não queria aquela vida para mim. Queria mesmo era estudar”, contou. Com mais de 20 anos, ele terminou o curso técnico de
Administração.(c) Segundo ele, na época, precisou trabalhar e passou anos sem estudar(d).
Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou. Depois disso, ele foi trabalhar como auxiliar
de pedreiro e, mais tarde, como pedreiro, ganhando um salário melhor. Mesmo assim, nunca abandonou o sonho de ser advogado “Passei a guardar parte do que
ganhava para pagar uma faculdade de Direito. Ao todo, em toda a minha vida de trabalho, consegui juntar uns R$ 50 mil”, disse.
Ele contou que, ao mesmo tempo, foi construindo a casa, que hoje é um prédio de três andares localizado em Bandeirantes, Cariacica, onde mora com três irmãos.
Durante um período, a vontade de ser delegado foi interrompida por medo de não conseguir arcar com as despesas do curso. “Em 2008, passei num processo seletivo
em uma faculdade privada, onde cursei dois anos de Direito. Mas aí um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados, e eu, com receio de não ter como bancar os estudos,
tranquei a matrícula no curso”.
Depois disso, ele trabalhou mais um ano como pedreiro para recuperar o prejuízo e voltou à faculdade, 2012, na Serra. “Como o trajeto de casa até lá era longo, comprei
até uma moto, que está parada – ainda não tirei carteira. Essa distância contribuiu para eu mudar de faculdade. Hoje, faço o nono período de Direito em Vitória. Sou o
mais velho da turma”, contou.
Segundo ele, o trajeto feito entre a casa e a faculdade dura mais de uma hora. Além da distância e do cansaço, ele ainda teve que enfrentar outros contratempos. “Saio
de casa, de bicicleta, para estudar à noite, e levo quase uma hora e meia só de ida. Há uns seis meses, roubaram uma roda da bicicleta, e tive que voltar de ônibus”,
contou.
Focado no futuro, ele contou que parou com o trabalho para se dedicar ao sonho. “Agora, decidi dar uma parada no trabalho só para estudar(a). Adoro ler a Constituição
Federal. Meu sonho é concluir o curso, tirar minha carteira da Ordem dos Advogados(e) e passar em concurso para ser delegado de polícia. É meu sonho, e chegarei lá",
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Para estar cada vez mais perto de realizar um grande sonho(c), o pedreiro Joaquim Corsino dos Santos pedala, diariamente, entre Cariacica, onde mora, até Vitória, onde
fica a faculdade de Direito em que ele estuda. A distância, cerca de 21 quilômetros entre um município e outro, não desanima o estudante. Gastando mais de uma hora
para chegar à faculdade, agora ele decidiu largar o trabalho para focar nos estudos. “É meu sonho, e chegarei lá”, garante.
Joaquim nasceu em Tarumirim, Minas Gerais. O pai, Agenor, e a mãe, Ana Clara, eram trabalhadores rurais. Ele contou que quando mais novo ajudava a família na
roça(d), mas sempre sonhou alto. “Não queria aquela vida para mim. Queria mesmo era estudar”, contou. Com mais de 20 anos, ele terminou o curso técnico de
Administração. Segundo ele, na época, precisou trabalhar e passou anos sem estudar.
Em 1980, Joaquim tentou vestibular na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para Ciências Contábeis, e não passou. Depois disso, ele foi trabalhar como auxiliar
de pedreiro e, mais tarde, como pedreiro, ganhando um salário melhor. Mesmo assim, nunca abandonou o sonho de ser advogado “Passei a guardar parte do que
ganhava para pagar uma faculdade de Direito. Ao todo, em toda a minha vida de trabalho, consegui juntar uns R$ 50 mil”, disse.
Ele contou que, ao mesmo tempo, foi construindo a casa, que hoje é um prédio de três andares localizado em Bandeirantes, Cariacica, onde mora com três irmãos.
Durante um período, a vontade de ser delegado foi interrompida por medo de não conseguir arcar com as despesas do curso. “Em 2008, passei num processo seletivo
em uma faculdade privada, onde cursei dois anos de Direito. Mas aí um amigo me pediu R$ 4.500 emprestados, e eu, com receio de não ter como bancar os estudos,
tranquei a matrícula no curso”.
Depois disso, ele trabalhou mais um ano como pedreiro para recuperar o prejuízo e voltou à faculdade, 2012, na Serra. “Como o trajeto de casa até lá era longo, comprei
até uma moto, que está parada – ainda não tirei carteira. Essa distância contribuiu para eu mudar de faculdade(a). Hoje, faço o nono período de Direito em Vitória. Sou o
mais velho da turma”, contou.
Segundo ele, o trajeto feito entre a casa e a faculdade(b) dura mais de uma hora. Além da distância e do cansaço, ele ainda teve que enfrentar outros contratempos.
“Saio de casa, de bicicleta, para estudar à noite, e levo quase uma hora e meia só de ida. Há uns seis meses, roubaram uma roda da bicicleta, e tive que voltar de
ônibus”, contou.
Focado no futuro, ele contou que parou com o trabalho para se dedicar ao sonho. “Agora, decidi dar uma parada no trabalho só para estudar. Adoro ler a Constituição
Federal. Meu sonho é concluir o curso, tirar minha carteira da Ordem dos Advogados(e) e passar em concurso para ser delegado de polícia. É meu sonho, e chegarei lá",
finalizou.
Texto 3
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a) semelhante nas duas falas, pois tanto o garoto quanto a senhora se reportam à educação formal, aquela da qual a escola é responsável.
b) o mesmo tanto na fala da senhora que passa pela rua quanto na fala do garoto, pois ambos abordam a questão da falta de educação doméstica.
c) diferente, pois a senhora é irônica quando faz a pergunta e o menino age de maneira inocente ao fazer as suas necessidades fisiológicas na rua.
d) diferente, pois a senhora se reporta à falta de educação doméstica do garoto e o menino trata da educação formal da qual ele se sente excluído.
e) diferente, pois a senhora se reporta à falta de educação doméstica do garoto e o menino trata da educação formal da qual ele se sente incluído.
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Texto 3
Texto 3
Na fala do garoto: “Nem educação, nem saúde, nem segurança...”, as reticências foram utilizadas para
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c) interromper um pensamento.
d) dar continuidade a uma ação.
e) sugerir o prolongamento da enunciação.
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Texto 3
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) trabalhar menos.
b) descobrir uma vocação.
c) quebrar a rotina doméstica.
d) escolher uma carreira segura.
e) delegar o cuidado com os filhos.
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Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
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Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
Ao comparar o empreendedorismo com o mundo corporativo, o autor do texto destaca, em relação a esse último, a seguinte característica:
a) menor salário.
b) mais segurança.
c) menor flexibilidade.
d) maior carga horária.
e) poucas opções de carreira.
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Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 71/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
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O texto destaca que, apesar das capacidades potenciais das mulheres no mundo do trabalho, ao empreenderem, elas
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção(a) de carreira consistente(b) para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo(c) da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca
de 40 milhões de pessoas(d) estão envolvidas com alguma atividade (c) empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) “uma opção”.
b) “carreira consistente”.
c) “relatório executivo”.
d) “40 milhões de pessoas”.
e) “envolvidas com alguma atividade”.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862031
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
“... é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma opção de carreira consistente para elas.”.
a) ...é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo, vem sendo considerado como uma opção de carreira consistente para elas.
b) ... é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado: como uma opção de carreira consistente para elas.
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c) ... é oportuno, notar que cada vez mais, o empreendedorismo vem sendo considerado como uma opção de carreira consistente para elas.
d) ... é oportuno notar: que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado, como uma opção de carreira consistente para elas.
e) ... é oportuno notar que, cada vez mais, o empreendedorismo vem sendo considerado como uma opção de carreira consistente para elas.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862032
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno(a) notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado(b)
como uma opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual
cerca de 40 milhões de pessoas(c) estão envolvidas com alguma atividade(d) empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar(e) a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) “é oportuno”.
b) “sendo considerado”.
c) “de pessoas”.
d) “alguma atividade”.
e) “a abraçar”.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862034
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
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Questão 1174: CEFETBAHIA - AnaTec I (SEBRAE BA)/SEBRAE BA/TRAINEE/2015
Assunto:
Mulheres de negócios
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam(a) a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar(c) a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa(b) mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar(d) da festa na escola, ter ao menos uma refeição por
dia com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram(e) muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) “levam”.
b) “culpa”.
c) “gerenciar”.
d) “participar”.
e) “colaboram”.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862037
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
“No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.”.
a) ela.
b) o fato.
c) sua casa.
d) sua rotina.
e) sua empresa.
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Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 75/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
“Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que ‘pediram’ que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.”.
a) três orações.
b) seis orações.
c) duas orações.
d) cinco orações.
e) quatro orações.
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Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) irônico.
b) ambíguo.
c) impreciso.
d) indefinido.
e) denotativo.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862042
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/10968455/imprimir 76/81
06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) derivação sufixal.
b) derivação prefixal.
c) derivação parassintética.
d) composição por aglutinação.
e) composição por justaposição.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862043
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
As palavras “término” e “características” são acentuadas. A regra que justifica essa acentuação é:
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
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06/06/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
a) explícita.
b) implícita.
c) instigante.
d) propulsora.
e) motivadora.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862046
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente(c), os negócios(a) escolhidos(b) por elas ainda(b) são em setores(a) mais tradicionais e tipicamente(d) femininos, como serviços de beleza ou confecção, que
não possuem alta escalabilidade(d) (potencial de crescimento). É uma pena(c, e), pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o
empreendedorismo, tais como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras(e).
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
No último parágrafo do texto, são expressões que contribuem para a coesão entre as ideias apresentadas:
a) “negócios” e “setores”.
b) “escolhidos” e “ainda”.
c) “Infelizmente” e “É uma pena”.
d) “tipicamente” e “escalabilidade”.
e) “É uma pena” e “entre outras”.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/862048
Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
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“... os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos...”.
a) roteiro.
b) assunto.
c) tópico frasal.
d) oração principal.
e) período principal.
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Aproveitando que ontem foi comemorado o Dia Internacional da Mulher, é oportuno notar que cada vez mais o empreendedorismo vem sendo considerado como uma
opção de carreira consistente para elas. Tal fato foi referendado pelo relatório executivo da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), segundo o qual cerca de 40
milhões de pessoas estão envolvidas com alguma atividade empreendedora. Desse total, 19 milhões são mulheres.
Uma das razões que as levam a abraçar a carreira empreendedora é a flexibilidade, algo ainda difícil no mundo corporativo. Isso não quer dizer que ela irá trabalhar
menos, muito pelo contrário. No entanto, o fato de ela poder gerenciar a sua rotina ou instalar sua empresa perto de sua casa ou da escola dos filhos faz diferença.
A mulher ainda se culpa mais por não acompanhar de perto a educação dos filhos e o dia a dia deles. Participar da festa na escola, ter ao menos uma refeição por dia
com eles e ajudar na lição de casa são atividades importantes para elas, que acabam se ressentindo caso não as exerçam.
Embora haja várias exceções, as empresas também não colaboram muito: todos nós já ouvimos casos de empresas que "pediram" que suas executivas retornassem ao
trabalho antes do término da licença-maternidade.
Há outra questão subjacente ao desenvolvimento da mulher empreendedora. Em geral, quando uma mulher melhora sua renda, parte desse montante é reinvestida em
seu entorno, na educação dos filhos ou reforma da casa, beneficiando e gerando empregos na comunidade. Por isso, vários programas sociais têm como foco a mulher,
pois assim há uma maior probabilidade de mais pessoas aproveitarem os benefícios alcançados.
Infelizmente, os negócios escolhidos por elas ainda são em setores mais tradicionais e tipicamente femininos, como serviços de beleza ou confecção, que não possuem
alta escalabilidade (potencial de crescimento). É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais
como intuição, capacidade de formar uma boa rede de contatos, comunicação, entre outras.
ANDREASSI, Tales. Mulheres de Negócios. Folha de São Paulo, 09 mar. 2014. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br
/colunas/talesandreassi/2014/03/1422307-mulheres-de-negocios.shtml>. Acesso em: 30 abr. 2015.
“É uma pena, pois as mulheres possuem algumas características que são muito importantes para o empreendedorismo, tais como intuição, capacidade de formar uma
boa rede de contatos, comunicação, entre outras.”.
Há uma relação de referência e concordância da palavra destacada no trecho acima com a palavra
a) mulheres.
b) características.
c) capacidade.
d) contatos.
e) comunicação.
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O que se declara no artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal do Brasil em vigor, evidencia
a) um povo com bases sociais sólidas e com respaldo jurídico garantido pelo Estado para que a igualdade social seja consolidada.
b) um Estado preocupado com a paz e a justiça social, que garante os direitos do cidadão e a resolução de conflitos, tendo em vista a coesão social.
c) uma sociedade regida por leis severas que afiançam segurança e bem-estar a seus componentes, de modo que a ordem interna seja mantida a qualquer custo.
d) um país cujos habitantes se sentem acolhidos por quem os representa, de modo que, protegidos por lei, sabem dar valor à liberdade de que desfrutam no dia a
dia.
e) uma nação que assegura todos os direitos do cidadão, deixando subentendido que qualquer transgressão punida com os rigores da lei, independentemente de
quem seja o transgressor.
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Gabarito
985) E 986) E 987) E 988) D 989) A 990) D 991) B
992) D 993) A 994) C 995) B 996) B 997) E 998) C
999) D 1000) C 1001) E 1002) C 1003) E 1004) C 1005) A
1006) B 1007) A 1008) E 1009) D 1010) C 1011) B 1012) B
1013) B 1014) E 1015) D 1016) D 1017) B 1018) C 1019) E
1020) C 1021) C 1022) D 1023) A 1024) B 1025) E 1026) E
1027) D 1028) A 1029) D 1030) B 1031) E 1032) B 1033) A
1034) C 1035) C 1036) A 1037) A 1038) C 1039) D 1040) B
1041) B 1042) E 1043) D 1044) E 1045) C 1046) D 1047) C
1048) C 1049) B 1050) D 1051) C 1052) A 1053) C 1054) E
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1097) B 1098) E 1099) B 1100) B 1101) B 1102) A 1103) D
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1111) D 1112) B 1113) D 1114) C 1115) B 1116) A 1117) A
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1125) B 1126) B 1127) A 1128) A 1129) D 1130) B 1131) A
1132) D 1133) A 1134) B 1135) D 1136) C 1137) A 1138) D
1139) D 1140) D 1141) D 1142) B 1143) C 1144) B 1145) A
1146) E 1147) B 1148) E 1149) A 1150) A 1151) B 1152) E
1153) C 1154) B 1155) E 1156) D 1157) B 1158) B 1159) C
1160) D 1161) E 1162) E 1163) B 1164) D 1165) C 1166) B
1167) D 1168) A 1169) E 1170) E 1171) E 1172) D 1173) C
1174) C 1175) B 1176) D 1177) A 1178) E 1179) A 1180) B
1181) C 1182) C 1183) B 1184) B
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