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Quando eu era criança e passei do ensino básico – que se chamava Grupo Escolar – para o Primeiro

Grau – que era o nível ginasial – as minhas notas nas provas de matemática começaram a cair.

Eu me saia bem em todas as demais matérias.

Quando a minha mãe detectou a minha deficiência, explicou que não se tratava de que eu era
menos inteligente que os meus colegas e nem questão de gosto, mas que eu não tinha recebido
uma instrução consistente na base durante os primeiros anos do Grupo Escolar.

Ela me explicou que a matemática é como uma escada e que seria impossível eu chegar ao terceiro
ou quarto degrau sem galgar o primeiro e o segundo.

Ela, então contratou um professor que me fez passar por todo o caminho básico das quatro
operações, da porcentagem e outros tópicos da aritmética. Depois, ele me levou pela álgebra e
geometria de modo que eu exercitei muito bem toda aquela base. E foi assim que eu nunca mais
tive nenhum obstáculo na aprendizagem. Fui muito bem classificado no vestibular e consegui cursar
a engenharia onde enfrentei vários níveis de Cálculo Diferencial e Integral, além de Física e
Geometria Analítica, sempre me saindo muito bem.

Mais adiante, eu me dediquei a estudar a língua Portuguesa desde o princípio porque precisava
redigir textos com alto nível de compreensão e isso dependia de uma boa base.

Hoje em dia, eu me relaciono com executivos, empreendedores e profissionais cujos maiores


obstáculos na aprendizagem e na compreensão indicam exatamente o mesmo problema que eu tive:
uma deficiência lá nos primeiros degraus, na base.

O conhecimento básico é importantíssimo. Sem ele, tudo o que vier adiante ficará a dever e não há
como superar sem que os rudimentos sejam supridos.

Eu conheço farmacêuticos que não sabem aplicar uma injeção. Cozinheiros que não sabem o que é
banho-maria. Químicos que se confundem a sobre símbolos da Tabela Periódica e professores que
não sabem conjugar verbos corretamente.

Não se trata de burrice ou estupidez, mas de uma deficiência básica.

O básico é o alicerce.

O básico é o fundamento, é a estrutura.

A sabedoria é de suma importância para a evolução da raça humana. Mas uma pergunta a persiste:
“Onde e com quem buscar resposta para tantos questionamentos?”

Descartes em “O Discurso do Método” deixa explícito que o único método para responder a muitos
questionamentos existentes é o uso da razão, já que ao utilizá-la, haverá uma quebra de barreira e
superação em relação à alquimia, à superstição e a tudo que se diz mágico.
Mas ele atenta para que o conhecimento através da razão não se torne vaidade, já que a razão é
igual para todos, mas sim que se torne um conhecimento acumulativo para que consigamos mudar o
mundo.

Você pode imaginar uma empresa cujo diretor financeiro não conhece sequer o básico de finanças?
Seria uma verdadeira tragédia, você não acha?

Pois é exatamente isto o que acontece na vida de quase todas as pessoas. Elas são os diretoras
financeiros de suas vidas e de suas famílias. Elas definem a política financeira do lar e avaliam
alternativas complexas de financiamento e investimento. E, pense bem, o que elas conseguem se
estão despreparados para essas tarefas?

Calcule quantos problemas você eliminaria se você fizesse um curso básico de educação financeira.
De cara você eliminaria “n” situações negativas que tiram a tranquilidade da sua vida. Reduziria
drasticamente o índice de insatisfação com o seu trabalho e, a mais, aumentaria o seu rendimento
pessoal, a sua produtividade.

O castigo pela ignorância financeira é severo e triste. Um deles é passar uma vida toda achando que
o salário é ruim, quando na verdade você não sabe empregar bem os seus ganhos.

Se pensarmos que hoje qualquer um tem cartão de crédito e torra montantes proibitivos em juros e
taxas, seria ótimo aumentar um pouco o conhecimento básico de finanças pessoais em vez de
martelar apenas programas voltados à poupança para a aposentadoria.

Se você ampliar o seu nível de compreensão para efetuar escolhas conscientes, eu não tenho dúvida
que a sua vida será melhor. Um exemplo importante de como o conhecimento básico pode salvar
áreas que podem estar “perdidas” ou num verdadeiro caos.

O básico importa.... e faz de você uma pessoa melhor.

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