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Seminário Presbiteriano Fundamentalista do Brasil

Rua Hélio Brandão, 376 – IPSEP – Recife/PE

PROFESSOR: Rev. Luciano Gomes


ALUNO: Laedson Fernandes NOTA:_________

AVALIAÇÃO DISCIPLINA EVANGELHOS

1. Escolha várias passagens dos evangelhos e discuta como seu conhecimento aprimorado
sobre como o mundo social e cultural de Jesus ilumina o texto. Por exemplo, considere a
parábola do amigo inconveniente (Lc 11.5-8), o relato do encontro de Jesus com a mulher
samaritana (Jo 4.1-42) ou a história do jovem rico (Mc 10.17-31 e par.). Revise as principais
subseções do capítulo e veja quantas aplicações você pode achar para cada passagem.

2. O que são as críticas da fonte, da forma e da redação? Como funciona cada método? De
uma perspectiva evangélica, quais são as forças e as fraquezas de cada uma?

R= São métodos de análise dos textos bíblicos em um contexto específico ou holístico, vai depender
de cada método. A crítica da forma do Evangelho se deve principalmente a três estudiosos alemães
do início do século XX: K. L. Schmidt, Martin Dibelius e, acima de tudo, Rudolf Bultmann.
Análogo ao trabalho que vinha sendo realizado nos estudos do AT, esses estudiosos propuseram três
estágios principais para a análise do período da tradição oral que está por trás dos evangelhos. Em
primeiro lugar, eles entenderam que os evangelhos podiam ser subdivididos em "perícopes"
(passagens) distintas e analisados de acordo com a forma de cada uma (quase como um
"minigênero").
No que concerne a crítica histórica dos Evangelhos, nós observamos que as narrativas que
apontavam para a vida de Jesus, despertou profundo interesse. O objetivo era exatamente abordar os
quatro evangelhos de forma consistente e harmoniosa. Estas questões tiveram início durante os
primeiros dezessete séculos.
Foi durante o começo do Iluminismo, que surgiram os ataques às Escrituras. Estes
indivíduos procuravam pesquisar a Bíblia com propósitos e interpretações racionalistas ou
naturalistas eles não acreditavam na veracidade da sua inspiração.
A Crítica da Forma
Com o surgimento da perigosa atitudes dos três estudiosos alemães no início do século 20
que impuseram uma manobra perigosa criando três estágios principais, para análise do período da
Tradição Oral que está por trás dos Evangelhos, houve uma iniciativa daqueles críticos da forma
procurar expelir todo tipo de acréscimos secundários, a fim de preservar unicamente o que
realmente Jesus de fato fez ou disse.
A Crítica da Forma, é um método que estuda o estágio pré-literário da Tradição dos
Evangelhos. Este método tem como objetivo catalogar, classificar, facilitando a interpretação dos
textos. É evidente que este método de pesquisa oferece riscos e tem pontos discutíveis na sua
tentativa de construir a Tradição Oral Pré-literária.
Portanto, a responsabilidade do crítico da forma seria, a de tentar retirar todos os possíveis
acréscimos e encontrar o núcleo histórico.
A Crítica da Fonte
A crítica da fonte se concentra na investigação das circunstâncias em que os atuais
evangelhos usaram um ou mais documentos escritos. Alguns fatos são relevantes no que diz
respeito a crítica da fonte. A imensa semelhança entre os três evangelhos, conhecidos como
sinóticos. Há diferença entre a narrativa de João e dos evangelhos sinóticos. E o terceiro é o que
veio a ser chamado problema sinótico.
Que se refere a independência literária que pode ser observada nos Evangelhos sinóticos e
também descreve o estudo e as teorias que visam explicar essa independência.
A crítica da Redação
É a maneira ou a forma como os evangelistas utilizaram suas fontes para redigirem seus
documentos. Na verdade ela procura construir o papel do redator, ou seja, como e por que os
evangelistas adaptaram os textos de suas fontes. Os autores dos Evangelhos têm sua ênfase
redacional, os evangelistas utilizaram fontes comuns e também fontes distintas.
Os críticos elaboraram muitas ferramentas para poder possibilitar uma analise histórica.
Porém, o ponto mais importante, para que possa chegar ao que provavelmente ocorreu no passado a
partir dessas ferramentas, é o conjunto de pressupostos que o intérprete carrega para suas pesquisas.
As críticas da forma, da fonte e da redação se forem usadas de forma correta certamente
mostrarão que a Tradição Oral do Novo Testamento foi de fato um processo muito controlado e
confirma que, embora os Evangelhos tenham ênfases teológicas diferentes, eles revelam o mesmo
Cristo e a mesma História.

3. Escolha várias passagens dos evangelhos e discuta como cada um dos vários ramos da
crítica literária poderia iluminar o texto. Por exemplo, considere a parábola do filho pródigo
(Lc. 15.11-32), a conversa de Jesus com Nicodemos (Jo 3.1-15) ou o final do evangelho de
Marcos (Mc. 16.1-8).

Lucas 15:11-32 (King James Fiel 1611)


11
E ele disse: Certo homem tinha dois filhos;

12

e o mais jovem deles disse ao seu pai: Pai, dá-me a parte dos bens a que tenho direito. E ele dividiu-
lhes os seus haveres.

13

E poucos dias depois, o filho mais jovem, ajuntando tudo, partiu para uma terra distante, e ali
desperdiçou os seus bens com uma vida desordeira.

14

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e ele começou a passar
necessidade.

15

E ele foi e juntou-se a um dos cidadãos daquela terra, e ele o enviou aos seus campos para alimentar
os porcos.

16

E ele desejava encher o seu estômago com as cascas que os porcos comiam; e nenhum homem lhe
dava nada.

17

E ele caindo em si, disse: Quantos servidores de meu pai têm pão suficiente e de sobra, e eu aqui
pereço de fome!

18

Levantar-me-ei, e irei para o meu pai, e lhe direi: Pai, eu pequei contra o céu e perante ti;

19

e não sou mais digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus servidores.

20

E ele, levantando-se, foi para seu pai. Mas, ele estando ainda longe do caminho, seu pai o viu, e
teve compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
21

E o filho lhe disse: Pai, eu pequei contra o céu e à tua vista, e não sou mais digno de ser chamado
teu filho.

22

Mas o pai disse aos seus servos: Trazei a melhor veste, e vesti-o, e ponde-lhe um anel em sua mão,
e calçados em seus pés;

23

e trazei aqui um novilho cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos;

24

porque este meu filho estava morto, e vive novamente; tinha-se perdido, e foi achado. E eles
começaram a alegrar-se.

25

Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e vindo, ao aproximar-se da casa, ele ouviu a música e
as danças.

26

E ele chamou um dos servos, e perguntou o que significavam aquelas coisas.

27

E ele lhe disse: O teu irmão chegou; e teu pai matou o novilho cevado, porque ele o recebeu são e
salvo.

28

E ele se irritou e não queria entrar; portanto, saindo o pai, lhe rogava.

29

E, ele respondendo, disse ao seu pai: Eis que eu te sirvo há tantos anos, e em nenhum momento eu
transgredi um mandamento teu; contudo, tu nunca me deste um cabrito, para que eu pudesse me
alegrar com os meus amigos;

30
mas, vindo este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as prostitutas, mataste-lhe o novilho
cevado.

31

E, ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que eu tenho é teu.

32

Mas era necessário fazer festa e regozijarmo-nos; porque este teu irmão estava morto, e vive
novamente; tinha-se perdido, e foi achado. (KJF 1611).

No que concerne aos textos do Evangelho, esta passagem diz respeito a terceira classificação
que é parábolas. Lucas, o autor do livro neste capítulo, narra o ensinamento de Jesus (v.11) Jesus
conta agora a sua terceira parábola ao público do verso primeiro “publicanos e pecadores” que
foram seus leitores (ouvintes) autorais. Lucas continua narrando o episódio em sequência.
Narrativa: versículos: 12a, 12c, 13, 14, 16, 17a, 20, 21a, 22a, 25, 26, 27a, 28, 29a, 31a, já o que fora
dito versículos: 12b, 17b, 18, 19, 21b, 22b, 23, 24, 27b, 29b, 30, 31b, 32.

4. Quais são as três investigações sobre o Jesus histórico? Quais são as semelhanças e as
diferenças existentes entre elas?

O Jesus histórico: as investigações e a cronologia

No tocante ao estudo sobre a crítica do Evangelho nos reportamos brevemente às respostas


que o século XIX ofereceu à questão do miraculoso (milagres). Temos agora que rever várias dessas
escolas do pensamento com respeito aos retratos que fizeram de Jesus de um modo mais geral. Ao
menos três abordagens principais predominaram durante essa primeira busca pelo Jesus histórico.
Os racionalistas e os mitologistas determinaram da mesma forma que o Jesus da história era
apenas um homem, desprovido de qualquer habilidade de operar milagre ou de "natureza divina",
embora eles discordassem sobre como explicar as narrativas de milagres nos evangelhos. Para
Reiman, Jesus foi muito mais um judeu de seu tempo, tentando cumprir as esperanças sociopolíticas
revolucionárias de seu povo. Ele, entretanto, esperou em vão a insurreição popular que antecipara e
que o ajudaria a derrubar Roma. Para Strauss, Jesus foi um Messias sofredor que erroneamente
acreditou que a sua morte suscitaria os eventos que produziriam o literal e terreno reino judaico de
Deus.
Para os românticos, e em especial o católico Ernest Renan, retrataram Jesus como o
consumado e gentil mestre de amor, beleza e alegria, que trazia irresistíveis preceitos morais ao seu
povo. Numa fase posterior de sua vida, no entanto, Jesus abandonou essa abordagem a favor de um
ministério de operação de milagres, acrescentando uma urgência escatológica à sua mensagem e
esperando cada vez mais por um martírio como consequência natural de sua consciência
messiânica.
No tocante os liberais do século XIX, liderados por Adolf Von Harnack, promoveram um
Jesus que se ajustava a suas crenças no progresso social e na evolução moral. Jesus foi o grande
mestre ético que enfatizava a paternidade de Deus, a fraternidade de toda a humanidade, o valor
infinito da alma e uma justiça mais elevada por meio do amor. Para os liberais, o Jesus histórico
manteve constante essa agenda ao longo de sua vida.
A figura dominante na história da crítica e teologia bíblicas durante a primeira metade dos
anos 1900 foi Rudolf Bultmann. Esse autor combinou e modificou as principais afirmações de
Kahler e Schweitzer. Ele tinha a intenção de demonstrar de forma consistente que virtualmente não
poderíamos saber nada do Jesus histórico por causa do entrelaçamento da história e da fé ao longo
dos evangelhos.
Já Bultmann concordava que um pouco do que poderíamos saber se assemelhava ao retrato
feito por Schweitzer, o de um mestre com exigentes padrões éticos; mas ele acreditava que Jesus
estivesse procurando por alguém diferente de si mesmo quando falou da vinda do Filho do Homem.
Teologicamente falando, Bultmann via o seu agnosticismo histórico como uma situação
positiva, porque entendia que qualquer tentativa de fundamentar nossa fé na história destruiria o
princípio cardeal do cristianismo da Reforma - justificação apenas pela fé. Com base em Strauss,
Bultmann desenvolveu uma agenda "demitologizadora" - tentando compreender as verdades
teológicas que restam quando se retiram os invólucros mitológicos em que os textos evangélicos
estão embrulhados.
Como seguidor do filósofo existencialista Martin Heidegger, Bultmann concebia a essência
do ensino de Jesus como um chamado ao povo para um encontro (momento a momento) com Deus
- aprendendo a viver o que ele chamou de "existência autêntica" no presente, dada a transitoriedade
da vida e a incerteza do futuro.
Os primeiros "novos investigadores" ainda compartilharam em graus variados o apego de
Bultmann ao existencialismo, enfatizando a mediação feita por Jesus entre a presença divina de
Deus e a humanidade, com uma franqueza que radicalmente diferia do judaísmo da época.
Porém, vindo em grande parte de uma Alemanha apenas alguns anos distante das
atrocidades nazistas, os retratos do judaísmo pintados pelo "novos investigadores" eram muitas
vezes caricaturas que beiravam ao antissemitismo.
5. Quais são as principais opções da crítica para a interpretação do Jesus histórico? Qual
parece mais provável para você e por quê?

Se propondo a buscar a autenticidade dos textos vemos várias formas caricaturadas de


“Jesus” que começam a ser descrita na página 236 em diante, do livro de Craig Blomberg
(Evangelhos) e encontraremos motivos para um aparente “desespero” diante de uma ideologia
enganadora. Os principais argumentos da crítica são:

*O critério da semelhança
*O critério da múltipla atestação
*O critério do ambiente palestino ou o da linguagem semita
*O critério da coerência.

É evidente que este critério seja o mais próximo da realidade em que acreditamos. Pois até
mesmo o próprio nome coerência, já nos remete a um pensamento que caminhemos com mais
segurança e fidelidade.
Como já observamos a inspiração do Espírito Santo não foi cogitada por aqueles que se
ocuparam da busca pelo Jesus histórico sejam liberais ou conservadores. Por definição a busca
envolve averiguação do que pode ser conhecido em fundamentos puramente histórico. Por outro
lado, o cristão autêntico pode confirmar pela fé muito mais do que a história pode demonstrar, mas
a muito a ser dito em prol do argumento de que a tal fé se constrói pela evidência que de fato existe
em vez de ser lançada de qualquer maneira.

6. Quais os princípios mais importantes que devemos ter em mente ao interpretar as


parábolas? Escolha uma parábola e ilustre.

7. Quais outros princípios devemos ter em mente ao interpretar os milagres de Jesus (Mirakel
ou Wunder- Livro de Rudolf Bultmann) e particularmente seus "milagres naturais"? Escolha
um milagre e ilustre.

Se formos comparamos os milagres de Jesus em relação a outras práticas pagãs religiosas da


antiguidade observamos que Jesus nunca opera um milagre apenas para se beneficiar. Ele não faz
nada de “obscuro” e de encantamento ou práticas mágicas. Tudo emana dEle próprio. Marcos 4:35-
41, acalmando a tempestade, já vimos que o conceito que muitos cristãos tinham em relação a
aplicação dessa passagem, era de fato equivocada: “que Jesus acalmaria as tempestades nessa vida”.
De acordo com os evangelistas e todos concordam que, o milagre teve o propósito de fazer
com que houvesse a formulação da pergunta: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”
(Marcos 4:41). Isso aponta com relevância para a autoridade soberana de Jesus. Ele tem poder sobre
o caos, e qualquer outra coisa que consigamos denominar como “impossível”. É evidente que isso
se assemelha perfeitamente ao Altíssimo, no Antigo Testamento (Jonas 1:2; Salmos 104:7, 107:26-
32) o milagre tinha o propósito de insuflar maior fé em Jesus como Filho de Deus, como afirma o
texto de Marcos 4:40.

8. Discuta a relação nos evangelhos entre milagres e fé .

A ideia do ministério de milagres de Jesus tem sido descritos como “comprobatórios,


evangelísticos, empáticos e escatológicos”. Não há nenhuma relação previsível entre milagre e fé.
Sazonalmente a fé ajuda a produzir um milagre; as vezes, um milagre é um meio de inocular
a fé onde ela está ausente, ou seja fora do foco. Todavia o alvo primário é cristológico: demonstrar
que Jesus é o Messias divino, e que o Reino de Deus está agora invadindo a história humana com
nova força (cf. Mt. 11:2-6 e Lc. 11:20). Milagres são definidos por eventos excepcionais: nunca
deveríamos esperar ou exigir de Deus nem podemos predizer quando Ele, Soberanamente, irá
realizar um milagre, apesar de haver uma leve evidência oriunda da história e das experiências
humanas, de que eles se tornam mais comuns sempre que o Reino de Deus com vigor por regiões
em grande parte escravizadas pelos poderes das trevas. Essa é a definição mais “lógica” que consigo
entender. Conforme já foi exposto, não existe nenhuma relação previsível entre milagre e fé.

9. Analise as várias perícopes de Marcos 11.27 - 12.44, quando Jesus está ensinando no
templo. Qual é o ponto principal de cada passagem? Por que é importante reconhecer quem
são os interlocutores específicos em cada exemplo?

Marcos 11:27-33 - Questionamentos acerca do batismo de João.

Questão principal: Com que autoridade Jesus fazia aquelas coisas?


Interlocutores: Os principais dos sacerdotes, os escribas, e os anciãos.
Marcos 12:1-12 A Parábola dos lavradores maus
Questão principal: Descreve a desobediência dos líderes, pois o Reino seria tirado deles e dado a
outros.
Interlocutores: Os mesmos mencionados no texto.
Marcos 12:13-17 Acerca do tributo
Questão principal: Deus exige a fidelidade primária
Interlocutores: os fariseus e os herodianos.
Marcos 12:18-26 Os saduceus e a ressurreição
Questão principal: A questão da ressurreição
Interlocutores: os saduceus.
Marcos 12: 28-34 O maior mandamento
Questão principal: o amor a Deus
Interlocutores: um escriba
Marcos 12: 38-40 Jesus censura os escribas
Questão principal: A hipocrisia dos escribas
Interlocutores: os escribas
Marcos 12: 41-44 A oferta da viúva pobre
Questão principal: o exemplo louvável da viúva
Interlocutores: os seus discípulos

A importância dos personagens interlocutores não são algo sem valor, muito pelo contrário,
em uma certa medida, estão sempre interferindo no discurso do locutor. A relação entre locutor e
ouvinte que deve ocorrer o tipo de ação a ser empreendida pelo locutor, ou seja, esta ação deve
fazer com que o texto seja o mais claro possível quando se compreende o todo descrito no texto.

10. Você fez a leitura obrigatória do Livro: Introdução aos Evangelhos - Craig L. Blomberg-1ª
Ed. Vida Nova- São Paulo-2017.

R= Sim.

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