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Desnutrição

Definição
As pessoas ficam desnutridas se não conseguem utilizar ou absorver suficientemente
os nutrientes dos alimentos ingeridos devido a doenças como a diarreia ou outras de
longo prazo, como o HIV e tuberculose ou em infecções agudas que aumentam o risco
de desenvolver desnutrição.

O período mais crítico para a desnutrição é dos seis meses – quando as mães
geralmente começam a complementar a alimentação do leite materno – até os 2 anos
de idade. Entretanto, crianças com menos de cinco anos, adolescentes, mulheres
grávidas ou em período de amamentação, idosos e pessoas com doenças crônicas
também são consideradas vulneráveis.

Estima-se que apenas 3% das 20 milhões de crianças com desnutrição aguda grave
recebam o tratamento necessário para salvar suas vidas.Causa

O leite materno é o único alimento de que uma criança precisa em seus primeiros seis
meses de vida. Depois disso, consumir somente leite materno não é mais suficiente. A
partir desse período, as dietas devem oferecer a combinação correta de proteínas de
alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Na região do Sahel, no Chifre da África e em algumas regiões do sul da Ásia, alimentos


altamente nutritivos como leite, carnes e peixe são escassos.

Para uma criança com menos de dois anos de idade, a dieta tem um impacto profundo
no desenvolvimento físico e mental. Crianças desnutridas com menos de cinco anos de
idade têm o sistema imunológico gravemente fragilizado e são menos resistentes às
doenças comuns da infância.

É por isso que um simples resfriado ou uma crise de diarreia podem matar uma criança
desnutrida. Dos 8 milhões de crianças que morrem antes dos 5 anos de idade, 1/3 delas
perde a vida em decorrência da desnutrição.

Sintomas
É compreensível que o sinal mais comum de desnutrição seja a perda de peso. Esse
fator também pode ser acompanhado da falta de força e energia e da incapacidade de
realizar tarefas rotineiras. Pessoas desnutridas desenvolvem anemia com frequência e,
por isso, sentem falta de ar e de energia.

Em crianças, sinais de desnutrição podem incluir a incapacidade de concentração, o


aumento da irritabilidade e o crescimento atrofiado. Em casos de desnutrição aguda
grave, podem ocorrer inchaços do estômago, da face e das pernas, além de mudança
na pigmentação da pele.

Diagnóstico
A desnutrição é diagnosticada quando comparados o peso e a altura padrão de uma
dada população ou pela medição da circunferência da parte superior do braço de uma
criança por um bracelete, chamado MUAC.

Se as deficiências da dieta persistirem, as crianças param de crescer e se tornam


atrofiadas, o que faz com que tenham baixa estatura para sua idade. Esse quadro é
diagnosticado como desnutrição crônica.

Se ocorrer perda de peso ou ‘emaciação’ – baixo peso para determinada altura –, o


diagnóstico é de desnutrição grave. Isso acontece quando uma pessoa desnutrida
começa a consumir seus próprios tecidos corporais para obter os nutrientes de que
precisa.

Na forma aguda e grave da desnutrição, crianças com kwashiorkor – estômago


distendido – podem ser clinicamente diagnosticadas com inchaço corporal, irritabilidade
e mudanças na pigmentação da pele.
Tratamento

Acreditamos que o alimento terapêutico pronto para o uso (RUTF, em inglês) seja a
forma mais efetiva para tratar a desnutrição. O RUTF contempla todos os nutrientes
necessários para o desenvolvimento da criança e ainda ajuda a reverter deficiências e
a ganhar peso. O RUTF, que em geral consistem em uma pasta à base de amendoim
rica em micro e macronutrientes, cuja apresentação em doses individuais permite que
sejam ingeridas diretamente, sem a necessidade de serem misturadas com água o que
elimina o risco de contaminação por doenças transmitidas pela água. Elas também não
precisam de condições especiais de conservação. Isso permite tratar as crianças com
desnutrição aguda severa sem ter que hospitalizá-los.
Por causa de sua embalagem, o RUTF pode ser usado em todos os tipos de contextos
e estocado por longos períodos. A menos que o paciente sofra com graves
complicações, o alimento também permite que as pessoas sejam tratadas em casa.

NO BRASIL

A multimistura, composta por 70% de farelos de arroz ou trigo, 15% de pó de folhas de


mandioca e 15% de pó de sementes (gergelim ou abóbora), já foi o carro-chefe da
Pastoral da Criança, braço social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Hoje, provoca divisões na entidade.

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