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COMO CONSTRUIR UMA CABANA DE TRONCOS - teoria e

prática
publicado por Joalex Henry em março 19, 2016

Cabana construída pelo autor do blog em 2014.

Este artigo descreve a forma de construir uma cabana de troncos desde a


aprendizagem teórica até aos trabalhos práticos, que vão desde o corte das
árvores na floresta até aos acabamentos finais.

Sempre gostei daquelas casinhas de troncos que os colonos construíam nas florestas e pradarias do Oeste
Americano. Sonhei fazer uma para mim, mas apenas consegui fazer uma pequena barraca para
arrumações, que entretanto já ruiu porque, na verdade, foi muito mal concebida. Foi feita com os toros na
vertical, apoiados na terra e, inevitavelmente, a parte em contacto com a humidade do terreno apodreceu e
a estrutura acabou toda por ruir durante uma tempestade.
Estava feita com toros de eucalipto e vale a pena lembrar que esse tipo de madeira é muito resistente e
durável, mas para isso convém que esteja sempre seca, porque em contacto com humidade e,
nomeadamente exposta à chuva, apodrece facilmente e se estiver com casca ainda é pior, pois esta
absorve a água e é também um “albergue” eficaz para o bicho da madeira.

No entanto, para construir uma casa, ou melhor uma


cabana de troncos, se ela for feita nas devidas
condições, o eucalipto é capaz de ser, em termos de
preço/qualidade, uma boa opção (falando em termos
de floresta portuguesa) tendo no entanto o
inconveniente de ser uma madeira muito dura e de
rachar quando ocorre a secagem. Há também os
toros de pinho tratado que são muito duráveis,
mesmo à chuva, a avaliar pela quantidade de cercas
que são construídas com essa madeira, incluindo as
Construção de uma log cabin (cabana de troncos)
 em Oxford, Ohio, em 1932. vedações com rede existentes ao longo das novas
estradas e até os postes das linhas telefónicas que se mantêm de pé ao longo dos anos. Esse material
seria o mais indicado, se não tivesse o inconveniente de ficar muito dispendioso e, talvez por isso, não se
vejam muitas casas construídas com troncos desses. Aliás, Portugal não tem tradição em construções
deste tipo, não existindo ou sendo muito poucas as casas construídas com troncos de qualquer espécie.
Para além do eucalipto e do pinho há também outras árvores que existem em abundância e poderiam
servir, como os cedros ou talvez os choupos que são, estes últimos, uma madeira muito macia e leve, mas
em termos de durabilidade não serão tão aconselháveis.

Mas uma pequenina casa de campo ou mesmo uma cabana numa propriedade rural, ainda que seja só
para servir de arrecadação, para quem tenha um propriedade com eucaliptos ou mesmo para quem tenha
de os comprar, pode ser uma boa opção em termos ecológicos, com uma aparência rústica e agradável, e
também em termos de durabilidade. De salientar que os toros de eucalipto se trabalham bem em verde e se
forem descascados logo a seguir ao corte ficam com uma óptima aparência lisa e o descasque realiza-se
mais facilmente.

Aprendizagem teórica

Não existem segredos para se construir uma casa de troncos. É preciso apenas que você tenha boas
condições físicas, paciência e alguma habilidade.

Se você pretende construir a sua própria casa de troncos, a primeira coisa que terá de fazer é escolher um
terreno adequado, de preferência plano. Saiba ainda que uma casa deste tipo necessita de um alicerce
melhor e maior do que o necessário para
uma casa convencional, porque uma
parede de troncos, normalmente, tem um
peso quatro vezes superior a uma
parede de tijolos. O alicerce para uma
casa de troncos, segundo as
especificações técnicas, tem de estar
pelo menos a 70 cmde profundidade.
Para isto escave uma vala no chão com
uma largura de 30 cm, e comprimento de
sete metros por lado, formando assim a base quadrada da casa desejada. A seguir, coloque nas laterais da
vala pranchas de madeira de modo que fiquem 30 cm acima do nível do chão (fig. 1). Não se esqueça de
deixar a abertura onde se colocará a porta. Para a correta fixação das pranchas, faça um apoio bem firme a
elas para que quando for enchê-las de concreto não caiam com a pressão que o concreto exercerá. O
apoio poderá ser feito com os próprios troncos que você utilizará na construção da casa. As pranchas só
poderão ser retiradas após três dias de concretagem. Para começar a montar os troncos espere no mínimo
uma semana, até que o concreto esteja totalmente seco. A lage servirá de apoio aos troncos e também
evitará a humidade que o solo naturalmente possui.
Depois da laje seca faça o piso de cimento e areia (na proporção de um para três) e aplique o Vedacit em
todo ele, para não subir a humidade.

Para uma cabana pequena são necessários 75 troncos, cada qual com oito metros de comprimento. Se
quiser utilize o Pinus elliottii, uma madeira resistente e oleosa, que evita rachaduras. Corte os troncos na
época da seca, quando eles absorvem menos líquido, e na lua minguante. Na construção você poderá usar
árvores descascadas ou não. Isto ficará a seu critério. Caso resolva descascá-las, bata nos troncos com
uma marreta ou pedaço de pau e depois puxe a casca.

A primeira etapa da construção da cabana em si é a colocação dos troncos. Para o início da colocação, os
dois primeiros deverão ser cortados ao meio, para que a base tenha uma altura uniforme. Os demais serão
inteiros, como mostra a figura 2. As duas primeiras rodadas serão colocadas manualmente, mas
considerando-se que estes troncos pesam mais de 200 quilos cada um, o trabalho manual a cada rodada
vai-se tornado mais difícil. Então você pode colocar o restante dos troncos com a ajuda de um guindaste.

Mas para que você tenha chegado à etapa da construção em


si, teve de antes preparar os troncos. O melhor método de
trabalho é o conhecido como full scribe e, para utilizá-lo, é
preciso ter um bom stock de troncos. Perceba que alguns
dos troncos têm o diâmetro maior numa extremidade do que
na outra. Isto significa que existe um vão entre uma ponta e
outra. Você pode perfeitamente usar troncos deste tipo
desde que se preencham as falhas entre eles com reboco
(misture serragem fina com cola branca e um pouco de
cimento). Mas não faça isso se a construção for bem
encaixada no estilo escandinavo, onde os troncos se
encaixam perfeitamente uns sobre os outros. O ideal é que
os troncos não diminuam mais do que alguns centímetros de
ponta a ponta. Mas se você não dispuser de troncos
suficientemente bons não desanime e meta mãos à obra.

Com os troncos à disposição vamos cortar a madeira para o


procedimento full scribe. Em primeiro lugar você necessita de um nivelador, que consiste num aparelho com
níveis de bolha para o perfeito alinhamento. Para começar centralize o tronco que você cortará de forma
que ele fique acima e paralelo ao tronco no qual ele deverá encaixar-se. Depois descubra a diferença
máxima entre os dois troncos e marque este intervalo. Agora, segundo o instrumento com a bolha de nível
horizontal, trace o comprimento em todo o tronco. Faça então uma cavidade em cada extremidade do
tronco, seguindo a figura três. Em seguida você terá de cortar duas reentrâncias circulares, perpendiculares
ao tronco (para acomodar os troncos perpendiculares a ele) e também um rebaixo nos troncos para que um
se acomode ao outro, de maneira que eles tenham o apoio um do outro (fig. 4). Para formar as reentrâncias
circulares use uma serra com alta velocidade. Serre primeiro no sentido vertical até ao ponto mais baixo da
reentrância e depois corte em direção a este ponto cada um dos lados. Isto será suficiente para que você
consiga eliminar a maior parte da madeira.

Agora, faça uma série de cortes verticais, cada um deles com apenas a largura da serra, trabalhando do
centro em direcção às laterais. Use a ponta da barra e deixe ele funcionar um pouco para conseguir que a
curva fique com o formato de uma tigela. Quando terminar você deve ser capaz de colocar uma
extremidade lisa sobre a reentrância e ainda enfiar os dedos debaixo dela.

Finalmente você pode alisar melhor os lados, aplicando a serra de um lado para o outro a 90 graus em
relação à curva, até que o corte fique tão liso como se tivesse sido feito com um formão. Você certamente
levará mais ou menos uma hora para conseguir a sua primeira reentrância, mas depois de ter um pouco de
prática, será capaz de fazer isto em minutos.

Com este método de construção, você não terá de esperar para mudar. Você pode mudar-se
imediatamente, mas terá de calcular 10 cm por pé (altura) no sentido vertical para a acomodação da
madeira. Isso significa que você terá de deixar abertura sobre todas as portas e janelas para compensar o
facto de que tudo irá acomodar um pouco. Faça molduras em volta das aberturas de janelas ou portas.
Essas molduras podem ter uma espessura de até 4 cm, e a mesma largura dos troncos. Faça o tamanho
das folhas de janelas ou portas de modo a passarem internamente pelas molduras. Instale internamente as
dobradiças, entre as folhas e as molduras, escolhendo o lado em que as folhas deverão abrir. Com as
folhas acomodadas, isto é, fechadas na posição em que irão ficar, calcule a medida onde se deve colocar
os batentes. Esses batentes serão o ponto onde as janelas ou portas encostarão para estarem fechadas.
Para as janelas use sarrafos (2x2 cm). Nas molduras das portas utilize pranchas (2x5cm). Utilize três
dobradiças nas portas e não esqueça de colocar a fechadura ou trinco. Você pode dar um acabamento em
todas as molduras fixando ripas 1X10cm) no limite dos troncos.

Você ainda terá de tomar cuidado com os encanamentos. Na verdade não instale qualquer tipo de
encanamento pelas suas paredes de troncos, porque as paredes se movimentam, mas os canos não fazem
isso. Além disso se você colocar canos dentro destas paredes e alguma rebentar um dia, como é que você
vai fazer para consertar o estrago? Sendo assim, os encanamentos têm de ser presos por ganchos e não
amarrados aos troncos (fig. 6).

O próximo passo é a colocação do teto. Para se ter o perfeito caimento das telhas Eternit, centralize o
quadro da casa e levante dois sarrafos finos, de 30 cm de altura, em cada lado da casa. A seguir coloque
outro sarrafo entre eles que servirá de apoio ao teto. Coloque então dois sarrafos no final do caimento para
que as telhas tenham um bom caimento. As telhas serão colocadas fixadas por pregos inoxidáveis próprios.

Os fios elétricos devem ser conduzidos não por dentro das toras mas por condutores plásticos, desses que
se usam nas construções convencionais e, assim como os encanamentos, devem ser presos por ganchos.

As fendas deixadas entre um tronco e outro devem ser vedadas com uma mistura de serragem fina com
cola branca e mais um pouco de cimento. Faça uma inspeção e, se em alguns lugares a vedação das
fendas está afrouxando, você tem de aplicar uma segunda camada desta mistura para reparar as falhas.

Por fim, aplique um conservante para madeira, de nome Prema, vendido comercialmente. A seguir misture
água mais sais de Ulma e aplique com uma brocha em toda a casa, também para a conservação. Depois
de bem seco, aplique verniz de acetato de ponivinila. Se você conseguir evitar a ação dos insetos, do sol e
da água, a sua casa irá durar para sempre.

Referência bibliográfica:
ALZUGARAY, Domingo; ALZUGARAY, Cátia. Copyright Editora Três Ltda. São Paulo, Brasil. VIDA, Um
Guia de Auto-Suficiência.
Ilustrações de Harry Schaare. Popular Mechanics December 1983.

O artigo aponta para a construção de uma casa quadrada com cerca de 49 m2. Fala em troncos com 8 m
de comprimento, mas não especifica o diâmetro embora adiante que serão necessários cerca de 75
troncos, o que significa que esse diâmetro será de, aproximadamente 20 cm. Também diz que uma parede
de troncos terá um peso superior em 4 vezes ao peso de uma parede de tijolos e que para isso o alicerce
terá de ser maior do que para as paredes de alvenaria.

Não duvidando dessa teoria parece-me, porém, um pouco exagerados esses cálculos entre a relação de
peso parede de troncos/parede de tijolos, até porque o peso da parede de troncos vai depender muito do
diâmetro dos toros que se vai utilizar e também do tipo de árvore que os vai fornecer. De qualquer maneira,
qualquer alicerce que se construa, será sempre melhor que peque por demasia do que por defeito.

Como se trata de um artigo de um livro brasileiro, os materiais indicados para a construção, como os
troncos, as telhas ou os produtos para conservação, provavelmente não existirão em Portugal com aquela
designação, mas existem outros equivalentes que poderão ser usados.
O autor menciona também que os troncos poderão ou não ser descascados, ficando isso ao critério de
cada um. Eu, neste caso, optaria por descascar os troncos, não só porque a casa ficará com melhor
aspeto, como depois a aplicação dos produtos conservantes será mais fácil de efetuar, ficando estes com
maior eficácia uma vez que mais facilmente penetrarão nos troncos.

Numa construção deste tipo e, mesmo não tendo eu experiência neste tipo de trabalho, parece-me lógico
pensar que a preparação dos troncos deverá ser um trabalho cuidadoso e de paciência, para que estes
fiquem bem encaixados entre si, de modo a que depois não fiquem espaços muito grandes para vedar e
para que a construção fique o mais perfeita possível, pois, como é evidente, uma coisa é olhar para as
gravuras onde os toros estão desenhados na perfeição, outra bem diferente é a realidade, e essa realidade
diz-nos que será difícil conseguir que todos os toros sejam direitos e com um diâmetro totalmente igual e
perfeito, para além de que algumas madeiras têm tendência para entortar com a secagem.

Passar da teoria à prática

A leitura deste artigo teve o condão de me fazer recordar o sonho antigo que tinha de construir uma casa
de troncos e acabou por dar o “empurrão” final para levar a cabo, não a construção de uma casa, mas de
uma pequena cabana de troncos que, apesar das dimensões reduzidas, seguiu os mesmos princípios de
construção.

Mesmo não concordando com algumas práticas suscitadas no artigo, eu já tinha apesar de tudo alguma
experiência com trabalho em madeiras, o texto foi de grande ajuda, mas a verdade é que a verdadeira
prática só se consegue com o trabalho em campo e, depois de concluída a minha cabana, fiquei com
experiência suficiente para poder dar alguns conselhos sobre esse tipo de construção, conselhos que
poderão, eventualmente, ser aproveitados por quem pretenda iniciar um trabalho do género.

Todo o trabalho, desde o corte das árvores na floresta, até à última tarefa, que foi a colocação de um
produto protetor nos troncos, foi feito por mim, sem ter ajuda de ninguém, pelo que não foi um projeto isento
de dificuldades. Essas dificuldades foram muito agravadas porque eu, por motivos económicos, recorri a
umas árvores, na maioria pinheiros, que estavam num terreno de família. Essas árvores, salvo algumas
poucas exceções eram muito tortas e de diâmetros muito diferentes, o que tornava a sua preparação e
colocação nas paredes mais difícil. Também não eram muitas e por isso não havia muito por onde escolher,
mas mesmo assim levei a aventura por diante e consegui realizar um trabalho que me dá bastante
satisfação e orgulho.

De seguida vou fazer em forma de passo a passo a explicação, o mais detalhada possível, sobre o
desenrolar dos trabalhos:
1 – Corte e transporte das árvores

Como já disse, as árvores que tinha disponíveis não


eram muitas e estavam num terreno de difícil acesso.
Esse terreno estava completamente invadido por
silvas que, em alguns locais, quase chegavam ao
topo dos pinheiros. Como é lógico o terreno teve que
ser todo limpo antes de iniciar o corte das árvores, o
que trouxe trabalho acrescido. Devido a isso foi
bastante difícil a sua extração e transporte para o
local da construção.

Conforme ia abatendo as árvores, ia também


traçando os troncos mais ou menos à medida que já tinha pensado para as paredes da cabana. Convém ter
em atenção que estas medidas devem contar com a parte dos troncos que fica para fora. Como os topos
saem para fora cerca de 20 a30 cm, deve-se contar com mais cerca de 80 cm a um metro, do que a medida
da parede na parte interna da cabana. As medidas de todos os troncos poderão ser iguais se a cabana for
quadrada, mas como também há que ter em conta a porta e a janela ou janelas, podem alguns troncos ser
cortados mais curtos. De qualquer modo, mais vale cortar com mais comprimento do que o contrário.

No caso de haver troncos com abundância, o que


acabei de dizer pode não ter tanto significado, mas no
meu caso, em que eu tinha mesmo poucas árvores,
tive de proceder de modo a que cada cm de árvore
fosse aproveitado.

O baixo orçamento disponível para a minha


construção não me permitia adquirir outras árvores ou
troncos, mas quem pensar em fazer uma construção
idêntica será melhor, se puder, precaver-se com um
stock de troncos grande em quantidade e qualidade.

A maior parte dos troncos que utilizei são de pinho, mas a cabana também tem à mistura eucaliptos, tábuas
provenientes de um castanheiro e algumas carvalhas, estas últimas muito pouco indicadas para o trabalho
devido à irregularidade dos troncos. Pela experiência adquirida fiquei com a noção de que os troncos de
eucalipto são os melhores para este tipo de trabalho, pois descascam-se facilmente sem ficarem com
resíduos de casca e são muito fáceis de trabalhar em verde, para além de se encontrarem eucaliptos de
troncos bem direitos. Para além disso o eucalipto, ao enxuto, é muito durável e até poderá dispensar
qualquer tipo de produto para conservação. O único inconveniente parece-me ser o facto de racharem e
torcerem com alguma facilidade, mas creio que esse problema pode ser evitado, em parte, se as árvores
forem cortadas na altura certa e não estiverem expostas ao sol durante a secagem.

Para transportar os troncos da floresta para o local da


construção da cabana, utilizei uma moto enxada, um
pequeno veículo agrícola com reboque. Os acessos
eram difíceis, mas este pequeno veículo tem imensa
força devido à sua velocidade reduzida e como tem
tração às quatro rodas, desempenhou bem a sua
missão, mesmo tendo em conta que as cargas não
podiam ser muito grandes devido ao comprimento dos
troncos que saíam muito para fora da caixa de carga.

2 – Descasque dos troncos

Depois de já ter reunido um número de troncos que


julgava suficiente para a construção da cabana, dei
início ao seu descasque. Os pinheiros não são muito
fáceis de descascar e ficam sempre alguns restos de
pele agarrados ao tronco e daí aquelas manchas
acastanhadas com que eles ficaram.

Este trabalho, feito com um machado é muito duro e


moroso, podendo, por isso, existir a tentação de
montar as paredes sem descascar os troncos.
Aconselho vivamente a que os troncos sejam bem
descascados, não só porque a cabana irá ficar com muito melhor aparência, mas também porque a casca
iria inevitavelmente servir de alojamento aos parasitas da madeira que a destruiriam em pouco tempo. Para
além disso, a casca iria impedir a aplicação de um produto conservante que é também aconselhável que se
faça.

Os eucaliptos são mais fáceis de descascar e, se forem cortados na altura certa, a casca solta-se sem
necessidade de grandes esforços, ao contrário dos pinheiros e de outras árvores em que é preciso usar o
machado com alguma mestria e força, para arrancar cada centímetro de casca. Não é por acaso que, antes
do aparecimento das descascadoras mecânicas nas serrações, esse trabalho era detestado, pelo esforço
que exigia e dores nas costas que provocava.
3 - Serragem das tábuas para a porta

A porta da minha cabana de troncos irá, com toda a


certeza, durar muito para além das paredes. O que
garante isso é o facto de ter sido feita com madeira de
castanheiro e de ficar abrigada pelo telhado da
pequena varanda. O castanho é das madeiras mais
duráveis que existem, o que não se pode dizer do
pinho com que foram feitas as paredes.

O meu terreno tinha um castanheiro cujo diâmetro, na


base do tronco, ultrapassava os 30 cm. Como não
dava castanhas, ou estas eram de muito má
qualidade, achei que seria muito mais útil transformado em tábuas. Como precisava da madeira para a
porta e também de uma mesa resolvi cortá-lo para o transformar em tábuas. Estávamos no início do mês
de Julho e essa não era a melhor altura para cortar árvores. Na serração disseram-me que os troncos não
podiam ser serrados naquela altura, porque a madeira iria estalar toda e que os troncos teriam de ficar a
secar à sombra durante vários meses.

Perante isto, resolvi arriscar e serrar eu próprio o castanheiro, utilizando a motosserra. Nunca tinha feito um
trabalho desse tipo, tendo procedido do seguinte modo:

Coloquei o tronco para serrar em cima de dois troncos atravessados e fiz-lhe duas faces mais ou menos
direitas. Numa dessas faces marquei as tábuas com um fio marcador e depois com a lâmina da motosserra
fui, com cuidado, serrando as tábuas ao longo do tronco. É um trabalho que requer atenção e cuidado, mas
é perfeitamente exequível.

As tábuas do primeiro tronco que serrei ficaram algo irregulares, mas com a prática melhorei e acabei por
obter 12 tábuas com 4 cm de espessura. Eram um bocado grossas, mas estava com receio de que elas
viessem a rachar se fossem mais finas e, também para tentar evitar que estalassem, resolvi mergulhá-las
em água, dentro de um tanque, porque tinha ouvido dizer que isso seria bom para a madeira, que evitaria
rachaduras nas tábuas e que estas depois secariam mais depressa.
As tábuas estiveram na água durante duas semanas,
tendo esta ficado toda negra com a tinta que saiu da
madeira. Depois foram empilhadas para secarem,
num local onde o sol não chegava. O certo é que as
tábuas não racharam durante a secagem, mas
quando as retirei para fazer a porta e a mesa ainda
não estavam completamente secas. De qualquer
modo, este processo todo foi muito rápido, não
chegando a demorar dois meses.

Devido a alguma irregularidade das tábuas tive de utilizar a plaina para que a porta e a mesa ficassem com
uma apresentação razoável, mas mesmo assim foi um sucesso esta operação de serragem pouco
convencional.

4 - Alicerces e base da cabana

Os alicerces e o murete onde assentam os troncos


das paredes da cabana foram a primeira etapa da
construção e também a mais fácil de executar. Os
alicerces ficaram apenas com cerca de 30 cm de
profundidade e creio que isso foi mais do que
suficiente, porque, de facto, não acreditei na teoria de
que as paredes de troncos têm um peso superior ao
de uma parede de tijolos. Foram cheios com pedra e
betão e depois ergui um pequeno murete com 30 cm
de altura e 20 cm de largo, em cima do qual comecei
a assentar os troncos. É certo que poderia colocar os
troncos logo em cima da fundação, mas isso não seria boa ideia porque estariam em contato direto com a
humidade do solo e apodreceriam mais depressa. Mesmo assim é de toda a conveniência colocar troncos
mais grossos e de melhor qualidade no fundo, pois estes estarão sempre mais expostos à chuva.

O murete foi construído também com pedra e betão, não tendo utilizado ferro, por uma questão de
economia e também porque achei que não seria necessário.

No chão do interior da cabana e também da pequena varanda, coloquei cacos de telhas e tijolos e depois
uma primeira camada de betão, já nivelada, que iria servir de base para mais tarde fazer o acabamento do
chão.
5 - Assentamento dos troncos

O assentamento dos troncos foi a etapa mais difícil e


demorada de toda a construção. A minha intenção era
ir colocando argamassa em cima dos troncos, ficando
estes assim com as juntas já fechadas, mas depressa
verifiquei que isso não era viável, por diversas razões,
entre as quais se contavam as inúmeras manobras
que tinha de fazer com os troncos até conseguir que
eles se ajustassem minimamente, porque como já
disse, infelizmente a maioria dos toros eram mesmo
bastante tortos.

No entanto, consegui assentar os primeiros troncos


em cima de uma camada de cimento e o trabalho
começou muito bem. Tratei de escolher os paus mais
grossos e pesados para o fundo, porque sabia que as
dificuldades iriam aumentar na mesma proporção em
que subiam as paredes.

A minha intenção era construir uma cabana rústica,


de pequenas dimensões, mas de configuração
idêntica às que os colonos construíam nas pradarias
do Oeste Americano, introduzindo-lhe, no entanto,
algumas inovações como a colocação de isolamento e forro na cobertura. A colocação horizontal dos
troncos, entrelaçados nas pontas, que é uma característica deste tipo de construções, é também uma
garantia de segurança e praticamente não é preciso utilizar pregos, no entanto é muito trabalhoso fazer os
encaixes para os troncos e, no caso desta cabana, devido à irregularidade da madeira ainda se tornava
mais complicado. Por isso, com o trabalho que tinha a aparelhar as árvores e fazer os encaixes, demorava
quase um dia para assentar quatro troncos.
Os troncos na horizontal, com os topos saindo para fora das paredes cerca de 20 cm, obriga a diminuir o
espaço interior e por isso é necessário ter em conta esse facto na hora de traçar as árvores, porque, para
além dos 20 a 30 cm que ficam de fora, também é preciso contar com a espessura das paredes, ou seja
com o diâmetro dos troncos, medida que não vai contar para a área interior.

Na abertura da porta e da janela optei por colocar, a


servir de ombreiras, as duas metades de um tronco
que serrei ao meio com a motosserra. Isso facilitou o
assentamento dos troncos nesses locais, pois estes
eram encostados de topo à parte serrada dos meios
troncos das ombreiras. Mais tarde, aquando da
colocação da porta, fui obrigado a serrar a outra parte
do tronco, verificando ter sido um erro não ter
colocado os troncos das ombreiras com duas faces
serradas. Como é sobejamente conhecido, as portas
para funcionarem bem têm de estar aplicadas a aros
bem direitos e por isso, estas ombreiras, antes de se começar a encostar-lhe os troncos, devem ser
devidamente aprumadas.

Quanto às padieiras, estas foram formadas por um


tronco inteiro que foi serrado nas partes em que
assenta nas duas aberturas, tendo a parte superior da
porta e da janela ficado ao mesmo nível, como é
normal na maioria das habitações. Foi a partir deste
tronco que começou a empena, mas reconheço que
seria bom assentar mais uma ou duas fiadas de
troncos a toda a volta da cabana, mas eu não tinha
mais madeira e o trabalho era cada vez mais difícil,
pelo que decidi que já ficava bem assim; afinal era
apenas uma cabana…

6 - Corte das empenas e colocação das traves

As empenas foram marcadas de modo a que o telhado ficasse com uma boa inclinação. Na altura ainda
não sabia bem que tipo de cobertura ia colocar na cabana, mas o desenho que idealizara para o projeto
assim o exigia e é sempre bom existir um escoamento eficaz, mesmo tratando-se de um telhado muito
pequeno.
Os troncos das empenas foram colocados
normalmente, sendo cada vez mais curtos conforme
as paredes iam subindo e a ideia era cortar a
empenas no final, pensando que assim seria mais
fácil e que o corte ficaria mais certo, mas a verdade é
que verifiquei que não era bem assim e que talvez
fosse melhor colocá-los no lugar já devidamente
cortados. A dificuldade do corte das empenas era em
parte devido à má qualidade da corrente do
motossera, não que fosse problema do afiamento da
lâmina, mas simplesmente porque ela não prestava,
conforme referi no artigo “Falsificações nas motosserras”.

De qualquer modo lá consegui cortar as empenas,


mas aqui existia um problema, é que estas paredes
como não estavam travadas nos topos, abanavam um
pouco. Resolvi esse problema colocando duas
escoras, na diagonal, por debaixo da trave do cume e
fixas aos últimos troncos, antes do nascimento das
empenas.

Para além da trave central, coloquei mais duas em


cada água, todas elas com comprimento suficiente
para cobrir a varanda. Estas traves são de eucalipto e
o seu diâmetro é de cerca de 12 cm, grossura suficiente dadas as reduzidas dimensões da cabana.

7- Colocação do forro, isolamento e telhado

Cheguei a pensar em colocar um telhado verde na


cabana, mas desisti com receio de que a coisa
corresse mal e acabasse por ter mais tarde de aplicar
telhas, o que seria uma sobrecarga de trabalho. A
minha ideia inicial era colocar, por cima das traves,
um forro composto por velhas persians de PVC e por
cima as placas de isolamento. Em cima das placas
uma tela em plástico e depois uma camada de terra
onde apareceria alguma vegetação. Queria um
telhado semelhante ao da cabana de Dick Proennek,
mas pensei que a cobertura ficaria demasiado
pesada, que a terra não se seguraria, dada a inclinação do telhado e ainda que, no verão, o verde
desapareceria se não fosse regado.

Desisti do telhado verde, mas não desisti das


persianas, pois achei que dariam um ótimo forro e
ajudariam ao isolamento do telhado. Entretanto
hesitava no tipo de telhas que deveria usar, achando
que uma cobertura com telhas de barro vermelho não
ficariam a condizer com a rusticidade da cabana. Foi
então que descobri que num telhado da vizinhança
andavam a retirar as telhas de cimento, de que era
composto, para as substituírem por telhas de barro.
Dirigi-me à obra perguntando se me poderiam vender
algumas dessas telhas, e qual não foi a minha
surpresa quando me disseram que podia levar gratuitamente as poucas que ainda restavam, pois estavam
a destrui-las para irem depositar os bocados num aterro.

As telhas de cimento foram muito utilizadas nos anos 80, mas não tiveram grande sucesso. Essas telhas
são pesadas e podem causar problemas em telhados com madeiramento fraco ou com pouca inclinação,
mas em termos de duração não serão inferiores às telhas de barro. Achei que eram indicadas para a
cabana e sempre era uma reciclagem que fazia, para além, claro está, da poupança que realizava.

8 - Vedação das frestas entre os troncos

Numa construção deste tipo o ideal seria encaixar os


troncos na perfeição, de modo a dispensar o trabalho
de tapar as frestas que ficam nas juntas dos troncos.
Para isso seria necessário trabalhar os troncos de
modo a obter encaixes tipo macho e fêmea em todos
eles. Mesmo que depois ocorressem dilatações na
madeira não haveria grande problema. Não digo que
fazer isso era impossível, mas seria certamente muito
difícil, ainda para mais com troncos tortos. Nas casas
modernas que são construídas deste modo, muito
provavelmente os troncos são preparados com
máquinas, em grandes carpintarias, mas a minha cabana de troncos, que eu pretendo que seja uma réplica
das cabanas rústicas que eram construídas nas terras do Tio Sam, não fazia sentido tanta perfeição, pois
por lá tapavam as frestas com barro.
Por acaso, as paredes da minha cabana até ficaram com os troncos bem unidos, mas sempre havia uma
fresta ou outra. Depois de algum tempo a ponderar sobre o tipo de massa que deveria empregar para tapar
essas frestas pensei em utilizar barro, pois essa seria a solução mais económica, mas acabei por optar pela
utilização de cimento e areia, pela facilidade da aplicação e também porque o trabalho sempre ficaria mais
limpo, porque a cabana é para ficar com aspeto rústico, mas sem exageros. Sei que o trabalho ficaria bem
se utilizasse uma massa composta de serradura e cola branca para madeira, que talvez fosse o mais
indicado, mas isso custaria uma pequena fortuna e, por isso, essa opção nunca esteve nos meus planos.

O que esteve nos meus planos foi assentar os


troncos, depois de devidamente preparados, em cima
de uma camada de cimento, tal como se faz com os
tijolos, porque assim evitava qualquer fresta e a junta
de cimento ficava mais sólida. Só consegui assentar
os primeiros quatro troncos em cima da massa,
precisamente os que ficaram em cima do murete de
betão, porque a partir daí esse trabalho era quase
impossível de fazer por vários motivos, mas
principalmente porque era preciso fazer grandes
manobras com os paus, pregar alguns pregos e
também dar pancadas nos troncos, o que iria rebentar com as juntas.

Depois deste trabalho concluído, fiquei com a firme convicção de que o trabalho ficaria melhor se tivesse
deixado entre todos os troncos um espaço de cerca de um cm. Esse espaço ficaria a ligar a massa
colocada pelos dois lados da parede e a vedação das juntas seria muito mais sólida. É certo que existiam
frestas, algumas até com mais de um cm, mas em muitos pontos os trocos estavam encostados, o que
impedia a ligação interior/exterior da massa, podendo nessas áreas a vedação vir a soltar-se.

9 - Arranjo do chão e colocação de pedras na varanda e no murete de


concreto

Esta etapa da construção foi, a par com a dos alicerces e da base da cabana, das mais fáceis de executar.
Tratava-se de um género de trabalho que estava habituado a fazer, devido à prática adquirida durante o
meu percurso profissional na construção civil. Mesmo assim, este trabalho não se resumiu apenas a
cimentar o chão e colocar as pedras, pois como a economia era uma regra constante, ainda gastei quase
um dia a juntar as pedras numa serra e a transportá-las para a obra, tendo usado pedras de xisto, para ficar
a condizer com outras construções da chácara. Acho que as pedras de xisto condizem bem com os troncos
da cabana e o pequeno murete, revestido com essas pedras, funde-se na arquitetura rústica da construção.
10 - Construção e colocação da porta e
janela

Já falei da serragem da madeira com a qual fiz a


porta da cabana e também duas mesas e dois
pequenos bancos. O trabalho de serragem é que foi
mais complicado, porque fazer uma porta de estilo
rústico como esta, não tem qualquer dificuldade. Para
galgar as tábuas utilizei uma serra de disco elétrica e,
para corrigir um pouco as irregularidades da madeira,
uma pequena plaina. Preguei três travessas na porta,
duas dobradiças fortes e uma fechadura, tendo ficado
com a certeza que esta porta é um dos componentes
mais fortes da cabana, atendendo a que é de
castanho e tem quatro centímetros de espessura. Com a mesma madeira de castanho fiz também um aro
para a porta e outro para a janela, de modo a que, quando fechada, exista uma vedação em toda a
estrutura que impeça a entrada de pequenos bichos, como roedores ou répteis.

A janela foi aproveitada de uma lixeira. Tinha um vidro partido, mas a madeira ainda estava em boas
condições e depois de colocar um vidro novo e de uma pintura, esta janela ficou como nova. Atendendo a
que já tinha a janela antes de começar a construir a cabana tive o cuidado de deixar a abertura de acordo
com as medidas da janela e, devido a isso, não tive problemas na sua colocação; foi só colocar-lhe duas
dobradiças, mais dois ferrolhos e pronto…

11 - Tratamento para conservação da madeira

Andei à procura de um produto para tratar a madeira que fosse de preço acessível, mas o mais barato que
encontrei custava cerca de 5 euros o litro. Como precisava de pelo menos uns dez ou doze litros de
produto, no mínimo, achei que era uma despesa elevada e que o produto, por ser o mais barato, talvez não
oferecesse garantias de qualidade. Pensei em utilizar óleo de motores usado, mas isso iria dar um tom
muito escuro à madeira e desisti dessa ideia. Alguém me disse para usar gasóleo, que também servia, pois
os produtos para tratar a madeira são todos derivados do petróleo, mas não fiquei convencido. Foi então
que me lembrei que tinha alguns garrafões com óleo
alimentar usado, que é, aliás, o óleo que utilizo para a
lubrificação da corrente da motosserra.

Para já, foi esse óleo que utilizei e mesmo sabendo


de antemão que não foi a melhor solução, o certo é
que esse produto apagou as manchas de cimento,
deixadas devido à vedação das juntas e melhorou o
aspeto da madeira. Como era um produto que já tinha
cumprido a sua missão inicial, o seu destino era o
reaproveitamento ou reciclagem e creio que, deste
modo, o seu destino se cumpriu. Considerando que
estava a usar um produto a custo zero, não estive
com poupanças e dei duas boas demãos no exterior e
uma no interior, dando assim por concluída a
construção da minha cabana de troncos.

Vídeo tutorial sobre a forma como construí a minha cabana de troncos. A capa mostra o
aspeto final da construção.
Construção total de uma cabana de troncos

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Andréa Ilha 25 de maio de 2016 08:37
Parabéns!

Joalex Henry 25 de maio de 2016 16:59


Obrigado!

RESPONDER

Marcos Faria 1 de julho de 2016 16:04


Legal, muito Bem Feita.Parabéns...

Joalex Henry 2 de julho de 2016 20:25


Fico contente por ter gostado. Obrigado.

RESPONDER

Esquadrão Supremo 31 de março de 2017 18:08


Parabens, ótimo trabalho.
Fiz algo levemente parecido, porém é uma casa na arvore para a minha filha.
Segue fotos
https://www.facebook.com/marlon.wingert/media_set?
set=a.1028178260597564.100002161986091&type=3

RESPONDER

Unknown 3 de julho de 2017 01:10


Nossa! que trabalho, mas ficou linda mesmo, como as do "velho oeste" americano.

Joalex Henry 8 de julho de 2017 11:25


Obrigado. A ideia foi mesmo essa: fazer uma cabana parecida com as do
"velho oeste".

RESPONDER

Maicon Blues 3 de outubro de 2017 01:21


Muito show!! Amigo voce levou ao todo desde a captação da madeira até a arte
final. Quantos meses?

Joalex Henry 4 de outubro de 2017 15:47


Ao todo levei cerca de três meses, mas foi a tempo parcial porque tinha
outros afazeres.

RESPONDER
Maria Helena 27 de outubro de 2017 16:43
Qual medida da cabana?

Joalex Henry 29 de outubro de 2017 18:20


A cabana tem cerca de 4x4 metros.

RESPONDER

Fer Tiliza 3 de março de 2019 11:25


Ótimo artigo!! Muito obrigada!
RESPONDER

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