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OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Ao término da instrução, o discente deverá:

Conhecer um breve histórico sobre a origem das atividades de Salvamento Veicular no


Brasil e no mundo

Listar as principais tecnologias veiculares ligadas às atividades de Salvamento Veicular


(Ex: ligas de aços mais resistentes; airbags; pré-tensionadores do cinto de segurança;
ROPS; WHIPS; dentre outros)

Explicar os aspectos relevantes que impactam no atendimento dos bombeiros e quais são
as maneiras de gerenciar os riscos apresentados por essas tecnologias que podem afetar
as ações de Salvamento Veicular, se apresentando como ameaças tanto para os
profissionais que atuam no resgate e salvamento quanto para as vítimas
Bridget Discoll (1896): 1° registro
de vítima de acidente de trânsito
com veículo a gasolina trafegando
a 7 km/h.
História da Segurança Veicular
1º Registro de fatalidade 1º Teste de Impacto Criação do NHTSA publica resultados
ocorrida por acidente de realizado em Departamento de de testes de impacto de
automóvel laboratório Transporte dos EUA veículos dos EUA (USNCAP)

1896 1935 1966 1979

1890 – 1934 1935 – 1965 1966 – 1978 1979 


Período de entendimento do Fabricantes introduzem Criação de padrões de Surgimento de entidades para
processo de colisão veicular. dispositivos para prevenção de segurança obrigatórios para os avaliação e divulgação de
Introdução de dispositivos impactos: veículos dos EUA (FMVSS): desempenho dos veículos
básicos: (métricas do consumidor):
✓ Luz de seta ✓ Coluna de direção colapsável
✓ Pneus reforçados ✓ Limpador do pára-brisa ✓ Sistema de freio com circuito ✓ Fundação da IIHS (1995)
✓ Motor de partida duplo hidráulico duplo ✓ Fundação da Euro NCAP
✓ Faróis ✓ Melhoria nos faróis ✓ Cinto de segurança de 3 (1997)
✓ Vidros laminados ✓ Testes de simulação de pontos e encosto de cabeça ✓ 1º teste de Impacto Lateral
✓ Carroceria toda feita de aço impactos contra o painel para bancos frontais pela IIHS-EUA (2003)
✓ Cintos de segurança ✓ Luzes de emergência ✓ Início das atividades da Latin
oferecidos como item ✓ Surgimento dos primeiros NCAP (2010)
opcional airbags frontais
ABS – Antilock Braking System (Resolução CONTRAN nº 380.11)
(Sistema de antibloqueio de Frenagem)

A partir de 1º de janeiro de 2014, 100 % dos veículos, caminhões e ônibus deverão


ser fabricados com sistema ABS
VW-
Pheaton
Saab 1990

VW-
Saab 93 - 2002 Golf
Microalloyed Steel
Zircônio

Titânio
Nióbio

Molibdênio
Vanádio Boro
Modificações na
microestrutura dos aços
World Steel Association

Força de corte média


das ferramentas de
corte:

414 – 552
MPa
Advanced High Streght Steel (AHSS)
Aço Médio
Aço de Alta Resistência
Aço de Extra-Alta Resistência
Aço de Ultra-Alta Resistência
Pedal colapsável
Em 1959, Nils Bohlin, da Volvo, criou o primeiro cinto de 3 pontos para automóveis.

Regulador Alterador de
de altura do direção
Características
cinto
Cadarço
Desviador do
Parte diagonal • Projetado para alongamentos entre 6 a 13%.
cinto
Cadarço do
do cadarço • Resiste a cargas de até 3 ton. Nils Bohlin
cinto
Retrator Botão Retrator automático
posicionador da
lingueta
• Elimina a folga do cadarço, deixando-o próximo ao
corpo.
Lingueta
Terminal de • Projetado para auto travar-se quando a aceleração
ancoragem Fecho do cadarço ultrapassar 4,5 m/s2 (veículos abaixo de
inferior Haste do fecho 2 ton) ou 8,5 m/s2 (veículos acima de 2 ton).
Fonte: Segurança
Veicular, 2005
Cintos de segurança e Encosto de Cabeça

Proposta de obrigatoriedade da instalação de encosto de cabeça e de cinto de


segurança com 3 pontos de ancoragem em todas as posições em 100 % dos
veículos a partir de 2016.
Dinâmica da Colisão Veicular
A - Desaceleração do ocupante SEM cinto B - Desaceleração do ocupante COM cinto Legenda
Veículo colide Ocupante colide contra Veículo colide Início atuação cinto
contra obstáculo interior do veículo contra obstáculo de segurança
v v 1
Veículo e ocupante deslocando-se
com a mesma velocidade constante
1 3 1 3 SISTEMA DE
RETENÇÃO IDEAL 2 Veículo sendo desacelerado
2
4 Ocupante deslocando-se com
Δv Δv 3 velocidade constante
2 4 ∆𝑣
∆𝑣 𝑎𝑜𝐵 =
𝑎𝑜𝐴 = ∆𝑡𝑜𝐵
∆𝑡𝑜𝐴 4 Ocupante sendo desacelerado

t t
Δtv ΔtoA ΔtoB
Δtv Como: ΔtoA < ΔtoB
1 1 Então: aoA > aoB

Por consequencia: FoA > FoB

3 3
FUNÇÃO DO SISTEMA DE
RETENÇÃO:

 Atuar de forma a
4 4
prolongar o tempo de
desaceleração dos ocupantes
gerenciando as forças que
agem sobre seus corpos.
Número de Fatalidades por 100 milhões de milhas percorridas, 1966-2007*
6
Air cushion restraint
system
5 (década de 70) Inclusão de airbag
Inclusão de airbag frontal do passageiro
frontal do motorista (1998)
4 (1984)
Comercialização dos
primeiros airbags
3 laterais (1993)

Airbag comercializado
1
Airbag requerido por lei

0
* Fonte: Traffic Safety Facts 2007
– NHTSA Annual Report
Obrigatórios no Brasil (frontal) somente a partir de 2014;
Combinados com cintos de segurança reduzem a mortalidade em 80%.

Frontal Portas Assento


1998 2011 2012 2013
15% 30% 60%

Aprovação da Lei

Nº11.910
de 18 Março 2009 2014
100%

2014
Motorista Joelho

Passageiro

Cortina

Lateral
IDENTIFICAÇÃO DOS AIRBAGS

SRS Supplemental restraint system

SIR Supplemental inflatable restraint

HPS Head protection system

IC Inflatable curtain

SIPS Side-impact protection system

ROI Roll-over inflator


Unidade eletrônica de controle
Unidade eletrônica de controle

30 seg a 30 min
Numa colisão, são
deflagrados apenas os
airbags necessários,
portanto há o risco de
existirem airbags não
deflagrados.
Limiar de disparo em impactos contra barreira rígida
Variação de 0 10 20 30 40 50
velocidade (km/h)

Necessidade de
disparo das bolsas Não disparo Zona Cinzenta Disparo

Faixa do limiar
de disparo
AIR BAGS
Tempo de 30 a 45 ms
deflagração
Velocidade de 241 a 322
deflagração
Km/h
Filtro de partículas

Explosivo
Câmara de expansão

Reação química entre azida de


sódio (NaN3) e nitrato de potássio
(KNO3) que reage com os efeitos de
uma combustão interna produz
nitrogênio. Air-bag
Detonador
motorista Passageiro pirotécnico Passageiro híbrido lateral

SFG 64.xx, SFG 64.2x SBG 130 HGB 1-1xx HSSG 15


SFG C-64.xx

SFG 2-64.xx SBG 120 HBG2-1xx NASI II


Airbag do motorista Airbag do passageiro
Volume 35 a 70 Litros 60 a 170 Litros
Tempo de deflagração 0.03 seg. 0.045 seg.
Capa protetora

Gerador de gás
(gerador sólido propelente)
Air Bag
Emblema

Cobertura

Bolsa

Gerador

Suporte do
Gerador
Airbag de dois estágios

Dois conectores
Impacto leve
 Pré-tensionadores do cinto de segurança
 Airbags não deflagram

Impacto moderado
 Pré-tensionadores do cinto de segurança
 Airbags, 1º estágio, 70% da capacidade

Impacto pesado
 Pré-tensionadores do cinto de segurança
 Airbags, 2º estágio,100% da capacidade
Vents

Rupture Piston

Gas Generant Pellets

Pressurized gas

Combustion Chamber and


Initiator Container for Gas Generant
172 a 241 bar
Distância de segurança:

30 cm
Distância de segurança:

60 cm
Distância de segurança:

90 cm
Possíveis motivos para acionamentos tardios:

 Curto circuito no sistema


elétrico
 Fortes campos magnéticos  Manipulação da central de
(evite rádios HT). controle.
 Pressão ou choque mecânico
exercidos sobre os sensores do
sistema.
 Calor sobre a central de controle.
Considerações sobre os airbags durante atendimento de ocorrências:
 Respeite a regra 30-60-90, evitando trabalhar  Nunca posicione objetos entre um airbag e
nas áreas de alcance dos airbags e afastando o paciente.
os pacientes dessas áreas.  Resíduos do gás de acionamento não são
 Desligue o motor do carro. prejudiciais à saúde, mas podem causar
 Desconecte os cabos da bateria. irritação aos olhos.
 Exponha a parte interna do veículo.  Evite contato com os sensores e a central
 Reconheça o estado dos airbags. de comando.
 Efeitos dos airbags nas vítimas.  Evite calor nos componentes dos airbags.
 Os airbags deflagrados podem ser cortados e  Documentação/observação do tempo de
removidos. desligamento da bateria
Pré-tensionador do cinto de segurança
Na âncora

No fecho

No retrator
Pré-tensionador Carretel comum
Pré-tensionadores Pré-tensionadores
incorporados ao retrator incorporados ao fecho

• Pré-tensiona o cadarço
do cinto durante o
impacto, eliminando
as folgas existentes

• Melhora ainda mais a


retenção oferecida Acionamento por tração do
cabo do fecho
pelo cinto,
diminuindo a força Efeito do pré-tensionador
exercida sobre o tórax s/ pré-tensionador
c/ pré-tensionador Menor esforço
sobre o tórax

• Pode atuar tanto no Força no


cinto Ativação do pré-
retrator como no tensionador

fecho do cinto (ou


t
mesmo em ambos)
Considerações sobre os pré-tensionadores durante atendimento de ocorrências:

 Desconecte os cabos da bateria.

 Solte ou corte o cinto de segurança.

 Exponha a parte interna do veículo e evite contato com o sistema de acionamento.


Rollover Protection System - ROPS
Acionados em caso de capotamento em veículos
conversíveis.

0,3 seg
- SWEET, David. Vehicle extrication levels I & II: principles and practice. Broward County: Jones & Bartlett Learning, 2012;
- Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Apostila de Resgate Veicular Nível I – Elaborada pela Diretoria de Ensino. Florianópolis: CBMSC,
2014;
- ANDERSON, Brian G.. Vehicle extrication: a pratical guide. Tulsa: Fire Engineering, 2005.
- ESPÍRITO SANTO, Corpo de Bombeiros Militar. Apostila de Resgate Veicular. Vitória, 2008.
- MOORE, Ronald E.. Vehicle rescue and extrication. 2. ed. St. Louis: Mosbyjems, 2003.
- MOORE, Ronald E.. Vehicle rescue 1-2-3. St Louis: University of Extrication, 2011.
- MORRIS, Brandom. Técnicas de extracción vehicular. Amsterdã: Iconegraphic, 2006.
- SÃO PAULO, Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado. Manual Técnico de Bombeiros – MTB – 51. São Paulo, 2010.
- SERGIPE, Corpo de Bombeiros Militar do Estado. Manual de Resgate Veicular. Aracaju, 2013.
- MENÊSES, João Adauto Oliveira. Técnicas de Resgate Veicular – veículos leves e pesados. 1. ed. Aracaju: Infographic’s, 2015.
PARA PULSAR, O CORAÇÃO. PARA SALVAR, A PREPARAÇÃO.

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