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Índice Pág.

Introdução ....................................................................................................................... 2
Objectivos ........................................................................................................................ 2
Objectivo Geral ............................................................................................................... 2
Objectivos Específicos .................................................................................................... 2
Metodologias ................................................................................................................... 2
1. História do alumínio ............................................................................................... 3
2. Definição do alumínio ............................................................................................. 4
3. Alumínio e suas obras ............................................................................................. 4
3.1. Barras ................................................................................................................... 4
3.2. Perfis ..................................................................................................................... 5
3.3. Fios ........................................................................................................................ 5
3.4. Chapas, tiras e folhas .......................................................................................... 5
3.5. Tubos .................................................................................................................... 6
4. Notas de subposições ............................................................................................... 6
4.1. Artefatos de uso doméstico, de higiene ou de toucador ................................... 8
4.2. Outras obras de alumínio. .................................................................................. 8
5. Aplicação do alumínio............................................................................................. 8
6. Isótopos do alumínio ............................................................................................... 9
7. O alumínio transparente ....................................................................................... 10
8. Precauções .............................................................................................................. 10
9. Efeito do Alumínio sobre plantas......................................................................... 11
10. Propriedades do alumínio ................................................................................. 11
10.1. Produção e consumo de alumínio ................................................................. 12
10.2. Impactos ambientais do alumínio ................................................................. 12
11. Emissão de gases poluentes ............................................................................... 13
11.1. Reciclagem de alumínio ................................................................................. 13
12. O alumínio no seu dia a dia .............................................................................. 14
12.1. Toxicidade....................................................................................................... 14
Conclusão ...................................................................................................................... 16
Referencias Bibliográficas ........................................................................................... 17
Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar acerca do alumínio e suas obras. O alumínio é
um metal cujo número atómico é igual a 13 e está situado na família 13 ou III A da
Tabela Periódica. Esse metal é conhecido desde a Antiguidade, pois os seus compostos
eram usados para as mais diversas finalidades. Por exemplo, o sulfato de alumínio era
usado como mordente, isto é, como fixador de corantes em objectos feitos de couro,
papel e tecidos.O sulfato de alumínio é chamado de alumen, uma palavra latina que deu
origem ao nome “alumínio”. O primeiro a conseguir isolar o alumínio foi o
dinamarquês Hans Christian Ørsted, em 1825. Ele pegou a alumina (óxido de alumínio
– Al2O3) e, a partir dela, preparou o cloreto de alumínio (AℓCℓ3(aq)), que, por sua vez,
foi tratado com uma liga de potássio e mercúrio, chamada de amálgama de potássio.
Desse modo, ele obteve uma liga de alumínio, que foi aquecida sob destilação,
evaporando o mercúrio e ficando o alumínio.

Objectivos
Objectivo Geral
 Conhecer as descobertas do alumínio;
 Conhecer alumínio e suas obras.

Objectivos Específicos
 Descrever as formas de aplicação do alumínio;
 Descrever a formas do alumínio transparente;
 Descrever algumas propriedades do alumínio;
 Descrever Processo de extracção do alumínio.

Metodologias
Na realização deste trabalho, recorreu-se ao método de observação directa que consistiu
nos órgãos de sentidos e o método bibliográfico, onde fez-se a revisão de várias
referências bibliográficas com informações relacionado com o tema em causa.

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1. História do alumínio

Tanto na Grécia como na Roma antigas se empregava a pedra-ume (do latim alūmen ),
um sal duplo de alumínio e potássio, como mordente em tinturaria e adstringente em
medicina, uso ainda em vigor.
Geralmente é dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio,
fato que ocorreu em 1827, apesar de o metal ter sido obtido impuro alguns anos antes
pelo físico e químico Hans Christian Ørsted.
Em 1807, Humphrey Davy propôs o nome aluminum para este metal ainda não
descoberto. Mais tarde resolveu-se trocar o nome para aluminium por coerência com a
maioria dos outros nomes latinos dos elementos, que usam o sufixo -ium. Desta maneira
ocorreu a derivação dos nomes atuais dos elementos em outros idiomas. Entretanto,
nos Estados Unidos, com o tempo se popularizou a outra forma, hoje admitida também
pela IUPAC.
Apesar do alumínio ser um metal encontrado em abundância na crosta terrestre (8,1%)
raramente é encontrado livre. Suas aplicações industriais são relativamente recentes,
sendo produzido em escala industrial a partir do final do século XIX. Quando foi
descoberto verificou-se que a sua separação das rochas que o continham era
extremamente difícil. Como consequência, durante algum tempo, foi considerado um
metal precioso, mais valioso que o ouro. Com o avanço dos processos de obtenção os
preços baixaram continuamente até colapsar em 1889, devido à descoberta anterior de
um método simples de extração do metal. Atualmente, um dos fatores que estimulam o
seu uso é a estabilidade do seu preço, provocada principalmente pela sua reciclagem.
Em 1859, Henri Sainte-Claire Deville anunciou melhorias no processo de obtenção, ao
substituir o potássio por sódio e o cloreto simples pelo duplo. Posteriormente, com a
invenção do processo Hall-Héroult em 1886, simplificou-se e barateou-se a extração do
alumínio a partir do mineral. Este processo, juntamente com o processo Bayer ,
descoberto no mesmo ano, permitiram estender o uso do alumínio para uma
multiplicidade de aplicações até então economicamente inviáveis. O processo Hall-
Héroult envolveu os trabalhos independentes e praticamente simultâneos do
americano Charles Martin Hall (1886) e do francês Paul Héroult (1888), jovens
cientistas com menos de 27 anos na época da descoberta do processo.
A recuperação do metal a partir da reciclagem é uma prática conhecida desde o início
do século XX. Entretanto, foi a partir da década de 1960 que o processo se generalizou,
mais por razões ambientais do que econômicas.
O processo ordinário de obtenção do alumínio ocorre em duas etapas: a obtenção
da alumina pelo processo Bayer e, posteriormente, a eletrólise do óxido para obter o
alumínio. A elevada reatividade do alumínio impede extraí-lo da alumina mediante
a redução, sendo necessário obtê-lo através da eletrólise do óxido, o que exige este

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composto no estado líquido. A alumina possui um ponto de fusão extremamente alto
(2072 °C) tornando inviável de forma econômica a extração do metal. Porém, a adição
de um fundente, no caso a criolita, permite que a eletrólise ocorra a uma temperatura
menor, de aproximadamente 1000 °C.

2. Definição do alumínio
O alumínio é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza prateado e
fosco, devido à fina camada de óxidos que se forma rapidamente quando exposto ao ar.
O alumínio não é tóxico como metal, não-magnético, e não cria faíscas quando exposto
a atrito. O alumínio puro possui tensão de cerca de 19 megapascal (MPa) e 400 MPa se
inserido dentro de uma liga. A sua densidade é aproximadamente de um terço
do aço ou cobre. É muito maleável, muito dúctil, apto para a mecanização e fundição,
além de ter uma excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada
protectora de óxido. É o segundo metal mais maleável, sendo o primeiro o ouro, e o
sexto mais dúctil. Por ser um bom condutor de calor, é muito utilizado em panelas de
cozinha o derreter alumínio fundido com níquel e lantânio, os cientistas conseguiram
criar um material combinando benefícios de materiais compostos e ligas padrão:
flexibilidade, força e leveza.

3. Alumínio e suas obras


3.1. Barras
Os produtos laminados, extrudados, estirados ou forjados, não enrolados, cuja seção
transversal, maciça e constante em todo o comprimento, tenha a forma circular, oval,
quadrada, retangular, de triângulo equilátero ou de polígono convexo regular (incluídos
os "círculos achatados" e os "retângulos modificados", em que dois dos lados opostos
tenham a forma de arco de círculo convexo e os dois outros sejam retilíneos, iguais e
paralelos). Os produtos de seção transversal quadrada, retangular, triangular ou
poligonal podem apresentar ângulos arredondados ao longo de todo o comprimento. A
espessura dos produtos de seção transversal retangular (incluídos os produtos de "seção
rectangular modificada") excede a décima parte da largura. Também se consideram
barras os produtos com as referidas formas e dimensões, obtidos por moldação,
vazamento ou sinterização, que tenham sofrido posteriormente à sua obtenção um
trabalho mais adiantado do que a simples eliminação de rebarbas, desde que tal trabalho
não lhes confira as características de artefatos ou obras incluídos em outras posições.

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3.2. Perfis
Os produtos laminados, extrudados, estirados, forjados, modelados ou dobrados, mesmo
em rolos, de seção transversal constante em todo o comprimento e que não
correspondam a qualquer das definições de barras, fios, chapas, tiras, folhas ou tubos.
Também se consideram perfis os produtos com as mesmas formas, obtidos por
moldação, vazamento ou sinterização, que tenham sofrido posteriormente à sua
obtenção um trabalho mais adiantado do que a simples eliminação de rebarbas, desde
que tal trabalho não lhes confira as características de artefatos ou obras incluídos em
outras posições.

3.3. Fios
Os produtos laminados, extrudados, estirados ou trefilados, em rolos, cuja seção
transversal, maciça e constante em todo o comprimento, tenha a forma circular, oval,
quadrada, retangular, de triângulo equilátero ou de polígono convexo regular (incluídos
os círculos achatados e os retângulos modificados, em que dois dos lados opostos
tenham a forma de arco de círculo convexo e os dois outros sejam retilíneos, iguais e
paralelos). Os produtos de seção transversal quadrada, retangular, triangular ou
poligonal podem apresentar ângulos arredondados ao longo de todo o comprimento. A
espessura dos produtos de seção transversal retangular (incluídos os produtos de "seção
retangular modificada") excede a décima parte da largura.

3.4. Chapas, tiras e folhas


os produtos de superfície plana (exceto os produtos em formas brutas da posição 76.01),
mesmo em rolos, de seção transversal maciça retangular, mesmo com ângulos
arredondados (incluídos os retângulos modificados em que dois dos lados opostos
tenham a forma de arco de círculo convexo e os dois outros sejam retilíneos, iguais e
paralelos), de espessura constante, que se apresentem: - na forma quadrada ou
retangular, com espessura não superior à décima parte da largura, - em formas
diferentes da quadrada ou retangular, qualquer que seja a dimensão, desde que não
tenham as características de artefatos ou obras incluídos em outras posições. Estão
incluídas nas posições 76.06 e 76.07 as chapas, tiras e folhas, que apresentem motivos
(por exemplo: ranhuras, estrias, gofragens, lágrimas, botões, losangos) e as que tenham
sido perfuradas, onduladas, polidas ou revestidas, desde que esses trabalhos não lhes
confiram as características de artefatos ou obras incluídos em outras posições.

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3.5. Tubos
Os produtos ocos, mesmo em rolos, de seção transversal constante em todo o
comprimento, Podendo apresentar uma única cavidade fechada, em forma circular, oval,
quadrada, retangular, de triângulo equilátero ou de polígono convexo regular e com
paredes de espessura constante. Também se consideram tubos os produtos de seção
transversal quadrada, retangular, de triângulo equilátero ou de polígono convexo
regular, mesmo com ângulos arredondados ao longo de todo o comprimento, desde que
as seções transversais interior e exterior tenham a mesma forma, a mesma disposição e
o mesmo centro. Os tubos que tenham as seções transversais acima referidas podem
apresentar-se polidos, revestidos, curvados, roscados, perfurados, estrangulados,
dilatados, cônicos ou providos de flanges, aros, anéis.

4. Notas de subposições
as matérias metálicas nas quais o alumínio predomine, em peso, sobre cada um dos
outros elementos, desde que:
1) O teor, em peso, de pelo menos um dos outros elementos, ou do total de ferro e
silício, exceda os limites indicados no quadro precedente; ou
2) O teor total, em peso, dos outros elementos exceda 1 %.
2.- Não obstante as disposições da Nota 1 c) do presente Capítulo, para interpretação da
subposição 7616.91, consideram-se apenas como fios os produtos, mesmo em rolos,
cujo corte transversal, qualquer que seja a sua forma, não exceda 6 mm na sua maior
dimensão.Alumínio em formas brutas.
7601.10.00 - Alumínio não ligado
7601.20.00 - Ligas de alumínio
7602.00.00 Desperdícios e resíduos, de alumínio.
76.03 Pós e escamas, de alumínio.
7603.10.00 - Pós de estrutura não lamelar
7603.20.00 - Pós de estrutura lamelar; escamas
76.04 Barras e perfis, de alumínio.
7604.10 - De alumínio não ligado
7604.10.10 Barras
7604.10.20 Perfis ocos
7604.10.30 Outros perfis
7604.2 - De ligas de alumínio:
7604.21.00 -- Perfis ocos
7604.29 -- Outros
7604.29.10 Barras
7604.29.20 Perfis
76.05 Fios de alumínio.

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7605.1 - De alumínio não ligado:
7605.11.00 -- Com a maior dimensão da seção transversal superior a 7 mm
7605.19.00 -- Outros
7605.2 - De ligas de alumínio:
7605.21.00 -- Com a maior dimensão da seção tranversal superior a 7 mm
7605.29.00 -- Outros
76.06 Chapas e tiras, de alumínio, de espessura superior a 0,2 mm.
7606.1 - De forma quadrada ou retangular:
7606.11.00 -- De alumínio não ligado
7606.12 -- De ligas de alumínio
7606.12.10 De duralumínio
7606.12.90 Outras
7606.9 - Outras:
7606.91.00 -- De alumínio não ligado
7606.92 -- De ligas de alumínio
7606.92.10 De duralumínio
7606.92.90 Outras
76.07 Folhas e tiras, delgadas, de alumínio (mesmo impressas ou com suporte de
papel, cartão, plásticos ou semelhantes), de espessura não superior a
0,2 mm (excluindo o suporte).
7607.1 - Sem suporte:
7607.11.00 -- Simplesmente laminadas
7607.19.00 -- Outras
7607.20.00 - Com suporte
76.08 Tubos de alumínio.
7608.10.00 - De alumínio não ligado
7608.20.00 - De ligas de alumínio
7609.00.00 Acessórios para tubos (por exemplo, uniões, cotovelos, luvas ou mangas),
de alumínio.
76.10 Construções e suas partes (por exemplo, pontes e elementos de pontes,
torres, pórticos ou pilones, pilares, colunas, armações, estruturas para
telhados portas e janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras, balaustradas),
de alumínio, exceto as construções pré-fabricadas da posição 94.06; chapas,
barras, perfis, tubos e semelhantes, de alumínio, próprios para construções.
7610.10.00 - Portas e janelas, e seus caixilhos, alizares e soleiras
7610.90 - Outros
7610.90.10 Chapas, barras, perfis, tubos e semelhantes, próprios para construções
7610.90.90 Outros
7611.00.00 Reservatórios, tonéis, cubas e recipientes semelhantes para quaisquer

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matérias (exceto gases comprimidos ou liquefeitos), de alumínio, de
capacidade superior a 300 litros, sem dispositivos mecânicos ou térmicos,
mesmo com revestimento interior ou calorífugo.
76.12 Reservatórios, barris, tambores, latas, caixas e recipientes semelhantes
(incluídos os recipientes tubulares, rígidos ou flexíveis) para quaisquer
matérias (exceto gases comprimidos ou liquefeitos), de alumínio, de
capacidade não superior a 300 litros, sem dispositivos mecânicos ou
térmicos, mesmo com revestimento interior ou calorífugo.

4.1. Artefatos de uso doméstico, de higiene ou de toucador


7615.1 - Artefatos de uso doméstico e suas partes; esponjas, esfregões, luvas e
artefatos semelhantes, para limpeza, polimento ou usos semelhantes:
7615.11.00 -- Esponjas, esfregões, luvas e artefatos semelhantes, para limpeza,
polimento ou usos semelhantes
7615.19 -- Outros
7615.19.10 Artefatos de uso doméstico
7615.19.90 Partes
7615.20.00 - Artefatos de higiene ou toucador, e suas partes

4.2. Outras obras de alumínio.


7616.10.00 - Tachas, pregos, escápulas, parafusos, pinos ou pernos roscados, porcas,
ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas e artefatos
semelhantes
7616.9 - Outras:
7616.91.00 -- Telas metálicas, grades e redes, de fio de alumínio.

5. Aplicação do alumínio
O alumínio puro é mais dúctil em relação ao aço , porém suas ligas com pequenas
quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma
grande quantidade de características adequadas às mais diversas aplicações. Estas ligas
constituem o material principal para a produção de muitos componentes
dos aviões e foguetes.
Quando se evapora o alumínio no vácuo, forma-se um revestimento que reflete tanto a
luz visível como a infravermelha, sendo o processo mais utilizado para a fabricação de
refletores automotivos , por exemplo. Como a capa de óxido que se forma impede a
deterioração do revestimento, utiliza-se o alumínio para a fabricação de espelhos de
telescópios, em substituição aos de prata.

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Devido à sua grande reatividade química é usado, quando finamente pulverizado,
como combustível sólido para foguetes e para a produção de explosivos. Ainda usado
como ânodo de sacrifício e em processos de aluminotermia para a obtenção de metais.
Outros usos do alumínio são:
 Meios de Transporte: Como elementos estruturais em aviões, barcos, automóveis,
bicicletas, tanques, blindagens e outros; na Europa têm sido utilizado com
frequência para formar caixas de trens.
 Embalagens: Papel-alumínio, latas, embalagens Tetra Pak e outras.
 Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.
 Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.
 Transmissão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja 60%
menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas de alta tensão é
compensado pelo seu menor custo e densidade, permitindo maior distância entre as
torres de transmissão, onde é aplicado revestindo um feixe de arame de aço que
suporta a força de estiramento e deixa o conjunto insensível aos ventos.
 Como recipientes criogênicos até -200 °C e, no sentido oposto, para a fabricação de
caldeiras.
 Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a duralumínio.
 Descobriu-se recentemente que ligas de gálio-alumínio em contato com água
produzem uma reação química dando como resultado hidrogênio, por impedir a
formação de camada protetora (passivadora) de óxido de alumínio e fazendo o
alumínio se comportar similarmente a um metal alcalino como o sódio ou
o potássio.[2][3] Tal propriedade é pesquisada como fonte de hidrogênio para
motores, em substituição aos derivados de petróleo e outros combustíveis de
motores de combustão interna.

6. Isótopos do alumínio
O alumínio possui nove isótopos , cujas massas atômicas variam entre 23 e 30 u.
Somente o Al-27, estável, e o Al-26, radioativo com uma vida média de 7,2×105 anos,
são encontrados na natureza. O Al-26 é produzido na atmosfera a partir do
bombardeamento do argônio por raios cósmicos e prótons. Os isótopos têm aplicação
prática na datação de sedimentos marinhos, gelos glaciais, meteoritos, etc. A relação Al-
26 / Be-10 é empregada na análise de processos de transporte, deposição, sedimentação
e erosão a escalas de tempo de milhões de anos.
O Al-26 cosmogónico se aplicou primeiro nos estudos da Lua e dos meteoritos. Estes
corpos espaciais se encontram submetidos a intensos bombardeios de raios cósmicos
durante suas viagens espaciais, produzindo-se uma quantidade significativa de Al-26.
Após o impacto contra a Terra, a atmosfera que filtra os raios cósmicos detém a
produção de Al-26, permitindo determinar a época em que o meteorito caiu.
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7. O alumínio transparente
O alumínio transparente é hoje uma realidade. Sua descoberta foi prevista no filme de
ficção científica Star Trek 4 (Jornada nas Estrelas 4). O alumínio transparente, trata-se
de um oxinitrato policristalino de alumínio, comercialmente chamado também de
ALON. Trata-se de uma cerâmica transparente cristalizada sobre átomos de alumínio.
Apesar de ser uma cerâmica, é muito mais resistente que o vidro blindado, e seu
desenvolvimento foi inicialmente buscado pelo exército americano para a construção de
janelas em veículos blindados. O alumínio transparente é muito mais resistente, leve e
fino que o vidro blindado, oferecendo diversas vantagens para a blindagem de veículos.
Apresenta diversas outras vantagens sobre o vidro, e para uso civil já está sendo usado
em leitores de código de barras em supermercados devido ao seu alto índice de
transparência para luz visível e ultravioleta. Todo o mercado pode se beneficiar dessa
descoberta, dependendo somente da queda do preço desse produto, pois o método de
produção do ALON é ainda 5 vezes mais caro que o vidro blindado. Muitas pesquisas
estão avançando nesse campo, basta lembrar que o alumínio já foi considerado metal
nobre devido ao mesmo problema (alto custo de fabricação) e hoje é um material muito
barato.

8. Precauções

Amostra de alumínio

Segundo a Organização Mundial da Saúde, atualmente se entende que a dose semanal


tolerável é de 1 mg de alumínio por quilograma de massa corporal. Portanto, uma
pessoa de 50 kg teria uma dose tolerável de 50 mg de alumínio por semana.
O alumínio é um dos poucos elementos abundantes na natureza que parecem não
apresentar nenhuma função biológica significativa. Algumas pessoas manifestam
alergia ao alumínio, sofrendo dermatites ao seu contato, inclusive desordens digestivas

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ao ingerir alimentos cozidos em recipientes de alumínio. Para as demais pessoas o
alumínio não é considerado tão tóxico como os metais pesados, ainda que existam
evidências de certa toxicidade quando ingerido em grandes quantidades.[6] Em relação
ao uso de recipientes de alumínio não se têm encontrado problemas de saúde, estando
estes relacionados com o consumo de antiácidos e antitranspirantes que contêm este
elemento. Tem-se sugerido que o alumínio possa estar relacionado com a doença de
Alzheimer, ainda que esta hipótese não tenha comprovação conclusiva.
O Alumínio é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre na forma de óxido
de alumínio (Al2O3). Talvez por causa disto ele é tido como inofensivo mas a exposição
a altas concentrações pode causar problemas de saúde principalmente quando na forma
de íons em que ele é solúvel em água.
Sua concentração parece ser maior em lagos ácidos. Nestes lagos o número de peixes e
anfíbios está diminuindo devido a reações de íons de alumínio
com proteínas nos alevinos de peixes e embriões de anfíbios.
Alumínio é um dos principais fatores que reduzem o crescimento
das plantas em solos ácidos. Embora seja geralmente inofensivo para o crescimento das

9. Efeito do Alumínio sobre plantas


plantas em solos de pH neutro, a concentração em solos ácidos de Al3+ aumenta o nível
de cátions e perturba o crescimento da raiz. A maioria dos solos ácidos estão saturados
de alumínio ao invés de íons de hidrogênio. A acidez do solo é, portanto, um resultado
de hidrólise de compostos de alumínio.

10. Propriedades do alumínio


Quando o alumínio se apresenta no formato metálico e puro, ele tem algumas
características que possibilitam a sua aplicação em diversas áreas. Entre
suas propriedades, estão:
 Força e alto ponto de fusão (660 ºC);
 Baixa densidade (praticamente qautro vezes mais leve que o cobre
metálico);
 Alta resistência à corrosão;
 Boa condutividade elétrica (cerca de 60% da condutividade do cobre,
sendo indicado para instalações fixas de maior volume, como instalações
de transmissão elétrica, por ser mais leve e barato);
 Possui a capacidade de refletir luz;
 Fácil de ser processado e moldado;
 Impermeável, não possui odor e não é inflamável (exceto alumínio em
pó);

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 Possibilidade de adição de outros elementos ao material, formando assim
ligas com propriedades variadas;
 Extremamente abundante no ambiente;
 100% Reciclável.
O alumínio, não apenas em sua forma metálica, é extremamente utilizado em diversas
áreas, como em construções, materiais, cerâmicas, processos industriais, alimentos,
fármacos, cosméticos, tratamentos de água, embalagens, veículos, utensílios
domésticos, aviões, entre outras.
O alumínio também é muito importante para o mercado de pedras preciosas! Rubi,
safira, granada (garnet), jade e o topázio possuem, em suas composições, o alumínio.
O alumínio foi e é muito importante para o desenvolvimento da sociedade moderna.
Apesar de ser considerado um recurso natural inesgotável, a constante e crescente
exploração afeta o ambiente.Processo de extração do alumínio
A matéria-prima principal do alumínio metálico é a Alumina. A alumina é extraída de
uma classe de rochas chamadas de bauxita, através do chamado processo Bayer. É
estimado que as reservas mundiais de bauxita totalizem cerca de 27,1 bilhões de
toneladas - o Brasil possui 7% desse total (em torno de 1,9 bilhão de toneladas).
Após a obtenção da alumina, que é um óxido de alumínio (Al2O3), é necessário obter
o alumínio metálico puro. Através de um processo chamado eletrólise, é passada uma
corrente elétrica para que a alumina se transforme no alumínio metálico, o alumínio
primário.Veja o vídeo que explica de forma simplificada a produção do alumínio, desde
a extração da bauxita.

10.1. Produção e consumo de alumínio


No ano de 2012, a indústria de alumínio no Brasil, desde a mineração até a reciclagem
de alumínio, teve um faturamento de R$ 38 bilhões, o que representou 3,9% do PIB
industrial. Neste mesmo ano, o país totalizou 1,5 milhão de toneladas
de alumínio produzidas.

10.2. Impactos ambientais do alumínio


Consumo de energia
Devido ao fato do alumínio ser um metal muito estável, a energia necessária para a sua
produção é extremamente alta, chegando à 16,5 kWh para cada quilo
de alumínio produzido. Traduzindo este dado: um quilo de alumínio produzido por meio
da alumina tem energia mais do que necessária, em média, para manter um computador
funcionando por 8 horas, todos os dias, durante um mês. Em 2006, a indústria
de alumínio no Brasil consumiu o total de 25.983 GWh para a produção de 1,6 milhão

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de toneladas de alumínio. Esta quantidade de energia significa 6% de toda a energia
elétrica gerada no país.
Graças a este consumo extremo de energia, a planta industrial que transformará a
alumina em alumínio deve possuir estações geradoras de energia exclusivas para a sua
produção que, dependendo do tipo de conversão de energia, pode trazer mais impactos
ainda para o meio ambiente. Muitas vezes, estas estações de energia são hidrelétricas, as
quais, ao contrário do que muitos pensam, não são consideradas fonte de energia
“limpa”.

11. Emissão de gases poluentes


A produção do alumínio, desde a extração da bauxita até a transformação da alumina
em alumínio, gera alguns gases poluentes, como o gás carbônico (CO2) e os
perfluorcarbonetos (PFCs). Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), em
2010, a produção de alumínio primário (1,53 milhão de tonelada) gerou 2,54 milhões de
toneladas de CO2 e 140 toneladas de PFCs.

11.1. Reciclagem de alumínio


O alumínio é considerado um material 100% reciclável, pois não se degrada no processo
de reciclagem. Se um quilo de alumínio for reciclado, teoricamente um quilo será
recuperado. Como foi visto, o processo de transformação da alumina
em alumínio requer um gasto de energia muito grande, pois o alumínio metálico é muito
estável, tão estável que não degrada ao ser fundido.
As vantagens da reciclagem do alumínio, estão:
 Capacidade de ser reciclado infinitas vezes sem perder suas
propriedades;
 A reciclagem de um quilo de alumínio consome apenas 5% da energia
necessária para a produção de um quilo de alumínio;
 A cada tonelada de alumínio reciclado, nove toneladas de CO2 são
poupadas (cada tonelada de CO2 equivale a dirigir 4800 km);
 A cada tonelada de alumínio reciclado, cinco toneladas de bauxita são
preservadas.
 A cada latinha reciclada, é economizada energia suficiente para deixar
uma TV ligada durante 3 horas.
O Brasil tem uma posição de destaque na lista dos países que mais reciclam latinhas de
alumínio.O processo da reciclagem do alumínio consiste basicamente no aquecimento
até a sua total fundição, quando o alumínio fica líquido. Assim que o alumínio se torna
líquido, ele é posto em formas para a formação dos lingotes e então resfriado até
solidificar. Para a reciclagem de latinhas, primeiramente é necessário uma inspeção para

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a retirada de papéis, plásticos e quaisquer materiais que não sejam alumínio. Após a
inspeção, as latinhas são prensadas para ocuparem menos espaço e serem “derretidas”
rapidamente.
Antigamente, algumas falsas informações sobre reciclagem do alumínio foram
espalhadas, tornando-se lendas urbanas. Quem nunca ouviu falar sobre trocar uma
quantidade de anéis de latas de alumínio por cadeiras de rodas, computadores ou outros
objetos? Não há comprovação de que alguma instituição ou empresa tenha feito esta
proposta. Outras “lendas” dizem respeito à composição do anel - se você juntasse uma
garrafa PET de um ou dois litros cheia de anéis, ela valeria mais de 100 reais, pois o
anel conteria metais preciosos, como ouro ou prata. Esta é mais uma falsa informação. É
mais provável haver, na composição da liga de alumínio das latas, metais de magnésio.

12. O alumínio no seu dia a dia


O alumínio é extremamente presente no dia a dia da sociedade. Este metal se tornou tão
vital que seria praticamente impossível o ritmo de desenvolvimento industrial se manter
se todo o alumínio existente fosse retirado. O alumínio está presente em quase tudo que
usamos: latinhas de refrigerante, antitranspirantes, vidros à prova de balas, mecanismos
de purificação de águas, asas de aviões. O equipamento electrónico que você está
utilizando com certeza possui alumínio em alguma peça ou parte vital.Objetos
compostos de alumínio estão muito presentes até em nossas refeições - os talheres e
panelas normalmente possuem alumínio ou são feitos a partir dele.Ao reagir com o ar,
o alumínio forma uma camada protetora com o oxigênio, impedindo que haja
transferência de alumínio para a comida. Sabendo que existe uma camada protetora, não
é recomendável arear ou lavar com a parte áspera da esponja a parte interna de panelas
de alumínio, pois isso pode quebrar esta proteção, deixando assim o alumínio exposto.
Caso isto tenha ocorrido, ferva água por alguns minutos, retire a água e sem secar a
panela, aqueça até que fique totalmente seca.

12.1. Toxicidade
O alumínio é o único elemento abundante que não possui função biológica vital para
nenhum sistema biológico, isto é um fato muito estranho em um ponto de vista
evolutivo, já que a natureza normalmente escolhe os elementos mais abundantes como
vitais para sistemas biológicos. “Nós não temos nenhuma evidência de que algum
organismo use ativamente alumínio para qualquer propósito benéfico”, comenta o
professor em química bioinorgânica e especialista em Ecotoxicologia do
alumínio, Christopher Exley, da Universidade Keele, no Reino Unido.O ser humano
está exposto ao alumínio diariamente, por ser um metal presente naturalmente na
natureza. As pessoas ingerem e entram em contato direto com o alumínio por meio de

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produtos, como aditivos de alimentos, cosméticos, vacinas, água potável, alimentos em
geral, embalagens que conservam ou preparam alimentos, entre outros.

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Conclusão
O órgão de Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA),
a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a associação Europeia de Alumínio
(European Aluminium) alegam que o alumínio não apresenta toxicidade para pessoas
saudáveis, já que o alumínio apresenta baixa absorção intestinal - uma pequena parte
que é absorvida entra no sistema circulatório, que será posteriormente eliminada via
sistema renal. Entretanto pessoas que apresentam função renal enfraquecida ou
insuficiência renal crônica e bebês prematuros acumulam o alumínio em seu organismo,
principalmente no tecido ósseo, onde ele faz "trocas" com o cálcio,
causando osteodistrofia e no tecido cerebral causando encefalopatia. O FDA classifica
os sais de alumínio presentes em comidas e vacinas, como "geralmente reconhecido
como seguro (GRAS)". Em algumas vacinas, o FDA considera sais de alumínio como
aditivos potencializadores dos efeitos desejados.Muitos estudiosos e cientistas não
concordam com estas afirmações e tentam provar a ligação direta do alumínio com
diversas reações e doenças. Apesar de até hoje não existir uma comprovação direta,
existem muitas evidências que relacionam o alumínio com diversas alergias, câncer de
mama e até o Alzheimer. Estudos mostram que a presença de alumínio é muito maior
do que o normal nesses casos (o normal seria não ter alumínio), porém nenhum estudo
comprovou que o alumínio está directamente relacionado com o surgimento dessas
doenças, ou se os níveis elevados de alumínio nesses pacientes são uma consequência
da doença.

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Referencias Bibliográficas
EPSTEIN, Lawrence M.; ROSENBERG, Jerome l.; Química Geral, (Coleção Schaum),
Porto Alegre: Bookman, 2003.
JONES, Chris J.; A Química dos Elementos dos Blocos d e f, Sociedade Brasileira de
Química, Bookman, São Paulo/SP – 2002.
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J.; Química: um curso universitário, Ed. Edgard
Blucher LTDA, São Paulo/SP – 2002.
ABAL. [En línea]. São Paulo: Associação brasileira do alumínio, 2009.
<http://www.abal.org.br/espanol/index.asp> [Consulta: abril de 2009].
ABAL. Relatório de sustentabilidade da indústria de alumínio [En línea]. São Paulo:
Associação brasileira de alumínio, 2007.
<http://www.abal.org.br/servicos/biblioteca/rel_sustentabilidade.asp> [Consulta: maio
de 2009].
ABIPET. [En línea]. São Paulo: Associação brasileira da indústria do PET, 2008.
<http://www.abipet.org.br/> [Consulta: setembro de 2009].

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