Sei sulla pagina 1di 3

23/04/2016 Mídia Sem Máscara ­ Método Paulo Freire ou Método Laubach?

search...

MSM EDITORIAL COLUNISTAS ARTIGOS MEDIA WATCH TRUE OUTSPEAK VIDEOS


ARQUIVO
Ano IX                                                                                                       Sáb, 23 de Abril de 2016                                                                                                      Numero 227

Método Paulo Freire ou Método Laubach?
ESC R I T O  POR   D AVI D   GU EI R OS  VI EI R A  |  19 ABR I L  2012 
ART I GOS  ­  ED U C AÇ ÃO

Mais do que uma mera ferramenta de manipulação comunista disfarçada de pedagogia, o “método Paulo
Navegação Freire de alfabetização”, é também um plágio vergonhoso.
Aborto

Ambientalismo Comentário de Klauber Cristofen Pires: Nesta semana está sendo realizada em Brasília a 1ª Bienal do
Ciência Livro. Longe de ser um inocente evento literário, é totalmente temático em favor da ideologia marxista (leia o
artigo A Bienal Socialista de Brasília), e ali está sendo apresentada a Exposição "Sonhando com Paulo Freire,
Conservadorismo
a educação que queremos", na Biblioteca Nacional de Brasília.
Cultura

Desarmamento Para o enriquecimento do evento, lembrei­me deste artigo do historiador David Gueiros Vieira, publicado

Desinformação originalmente no Mídia sem Máscara, em 9 de março de 2004, intitulado “Método Paulo Freire ou Método
Laubach?”, e que vale muito a pena ser relido, especialmente pelos pedagogos e estudantes de hoje.
Direito

Economia Método Paulo Freire ou Método Laubach? 
Educação David Gueiros Vieira
Eleições 2010

Entrevistas
O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte­americano Frank
Globalismo Charles Laubach (1884 – 1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi
utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o
Governo do PT
século XX.
Humor

Internacional Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o
domínio norte­americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população
América Latina
filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.
China

Estados Unidos

Europa

Oriente Médio

Rússia

Movimento Revolucionário

Religião

Terrorismo

Tags
América Latina | Argentina | Bolívia | Brasil |
Castro | Che Guevara | Chávez | Colômbia  | Frank C. Laubach (sentado ao centro) com missionários protestantes 
Colômbia. Farc | Cuba | Dilma Rousseff | Direito | em Lake Winnipesaukee, New Hampshire, no ano de 1961.
Estados Unidos | Europa | FARC | FHC | Farc |
Fidel Castro | Folha de S. Paulo | Foro de S. A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler
Paulo | Foro de São Paulo | Hitler | Honduras | o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão,
Hugo Chávez | Igreja Católica | Islamismo | Israel um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses
| Jihad | Lula | MST | Marx | O Estado de São pudessem ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele arquipélago, dificultava ainda mais a
Paulo | O Globo | ONU | Obama | Oriente Médio | tarefa em meta.
Rede Globo | Venezuela  | aborto | ahmadinejad
| ambientalismo | antissemitismo | brasil | Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em
capitalismo | cinema | ciência | comunismo | seguida adaptou um antigo método de ensino norte­americano, de reconhecimento das palavras escritas por
meio de retratos de objetos familiares do dia­a­dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua
conservadorismo | cristianismo  | cultura |
escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a
cultural | denúncia | desinformação | direito |
reconhecê­la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.
ditadura | doutrinação | economia | editorial |
educação | eleições | esquerdismo |
Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu

http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/12993­metodo­paulo­freire­ou­metodo­laubach.html 1/3
23/04/2016 Mídia Sem Máscara ­ Método Paulo Freire ou Método Laubach?
globalismo | governo do PT | história | alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia,
holocausto | homeschooling | ideologia | um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não
islamismo | liberalismo | marxismo | media escritas. A leitura dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima descrito. Nesse período
watch | movimento gay | movimento de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até
revolucionário | nazismo | notícias mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de Laubach podem ser lidos na Internet, no site
falantes | notícias faltantes | oriente médio | Frank Laubach.
perseguição anticristã | politicamente correto |
racismo | religião | revolução | socialismo  |
Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o
terrorismo | tortura | totalitarismo | 2012 criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi
introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio
ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino­americanos.

Lembro­me bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o terceiro ano Ginasial, todos nós
estudantes sabíamos que o analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% – o que muito nos
envergonhava – e que este era o maior empecilho ao desenvolvimento do país.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras
palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu
debates no Teatro Santa Isabel. Refiro­me apenas a Pernambuco e ao Recife, pois meus conhecimentos dos
eventos naquela época não iam muito além do local onde residia.

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa
ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre
Laubach e seu método — muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra,
tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.
 
Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua
R$ 25,19 autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma
autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco.
Ora, ignorar tal visita seria uma impossibilidade, considerando­se o tratamento VIP que fora dado àquele
educador norte­americano, pelas autoridades brasileiras, bem como pela imprensa e pelo rádio, não havendo
ainda televisão. Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes
às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam
R$ 39,90 ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas,
utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo
e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial
Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de
retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da
R$ 151,90 revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje
chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional,
inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco,
na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília Teimosa”, bem como em outras favelas do
Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade.
Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não
apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado. Esse esforço educacional é
descrito em seus menores detalhes por Jules Spach, no seu recente livro, intitulado, Todos os Caminhos
Conduzem ao Lar (2000).

O Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma escola normal em Bágamos. Essa
escola pretendia preparar professores para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro
assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas as escolas foram nacionalizadas,
inclusive a escola normal de Bágamos. Seus professores foram acusados de “subversão”, e tiveram de fugir,
indo refugiar­se em Costa Rica, onde continuaram seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando
então um programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.

A organização Alfalit foi introduzida no Brasil, e reconhecida pelo governo brasileiro como programa válido de
alfabetização de adultos. Encontra­se hoje na maioria dos Estados: Santa Catarina (1994), Alagoas, Ceará,
Distrito Federal, Goiás, Sergipe, São Paulo, Paraná, Paraíba e Rondônia (1997); Maranhão, Pará, Piauí e
Roraima (1998); Pernambuco e Bahia (1999).

A oposição ao Método Laubach ocorreu desde a introdução do mesmo, em Pernambuco, no final da década
de 1950. Houve tremenda oposição da esquerda ao mencionado programa da Cruzada ABC, em Pernambuco,
especialmente porque o mesmo não conduzia à luta de classes, como ocorria nas cartilhas plagiadas do Sr.
Paulo Freire. Mais ainda, dizia­se que o programa ABC estava “cooptando” o povo, comprando seu apoio com
comida, e que era apenas mais um programa “imperialista”, que tinha em meta unicamente “dominar o povo
brasileiro”.

Como a fome era muito grande na Brasília Teimosa, os dirigentes da Cruzada ABC, como maneira de atrair
um maior número de alunos para o mesmo, se propuseram criar uma espécie de “bolsa­escola” de
mantimentos. Era uma cesta básica, doada a todos aqueles que se mantivessem na escola, sem nenhuma
falta durante todo o mês. Essa bolsa­escola tornou­se famosa no Recife, e muitos tentavam se candidatar a
ela, sem serem analfabetos ou mesmo pertencentes à comunidade da Brasília Teimosa. Bolsa­escola fora
algo proposto desde os dias do Império, conforme pode­se conferir no livro de um educador do século XIX,
Antônio Almeida, intitulado O Ensino Público, reeditado em 2003 pelo Senado Federal, com uma introdução
escrita por este Autor.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/12993­metodo­paulo­freire­ou­metodo­laubach.html 2/3
23/04/2016 Mídia Sem Máscara ­ Método Paulo Freire ou Método Laubach?
No entanto, a idéia da bolsa­escola foi ressuscitada pelo senhor Cristovam Buarque, quando governador de
Brasília. Este senhor, que é pernambucano, fora estudante no Recife nos dias da Cruzada ABC, tão atacada
pelos seus correligionários de esquerda. Para a esquerda recifense, doar bolsa­escola de mantimentos era
equivalente a “cooptar” o povo. Em Brasília, como “idéia genial do Sr. Cristovam Buarque”, esta é hoje
abençoada pela Unesco, espalhada por todo o mundo e não deixa de ser o conceito por trás do programa
Fome Zero, do ilustre Presidente Lula.

O sucesso da campanha ABC — que incluía o Método Laubach e a bolsa­escola — foi extraordinário, sendo
mais tarde encampado pelo governo militar, sob o nome de Mobral. Sua filosofia, no entanto, foi modificada
pelos militares: os professores eram pagos e não mais voluntários, e a bolsa­escola de alimentos não mais
adotada. Este novo programa, por razões óbvias, não foi tão bem­sucedido quanto a antiga Cruzada ABC,
que utilizava o Método Laubach.

A maior acusação à Cruzada ABC, que se ouvia da parte da esquerda pernambucana, era que o Método
Laubach era “amigo da ignorância” — ou seja, não estava ligado à teoria marxista, falhavam em esclarecer
seus detratores — e que conduzia a “um analfabetismo maior”, ou seja, ignorava a promoção da luta de
classes, e defendia a harmonia social. Recentemente, foi­me relatado que o auxílio doado pelo MEC a pelo
menos um programa de alfabetização no Rio de Janeiro — que utiliza o Método Laubach, em vez do chamado
“Método Paulo Freire” — foi cortado, sob a mesma alegação: que o Método Laubach estaria “produzindo o
analfabetismo” no Rio de Janeiro. Em face da recusa dos diretores do programa carioca, de modificarem o
método utilizado, o auxílio financeiro do MEC foi simplesmente cortado.

Não há dúvida que a luta contra o analfabetismo, em todo o mundo, encontrou seu instrumento mais efetivo
no Método Laubach. Ainda que esse método hoje tenha sido encampado sob o nome do Sr. Paulo Freire. Os
que assim procederam não apenas mudaram o seu nome, mas também o desvirtuaram, modificando inclusive
sua orientação filosófica. Concluindo: o método de alfabetização de adultos, criado por Frank Laubach, em
1915, passou a ser chamado de “Método Paulo Freire”, em terras tupiniquins. De tal maneira foi bem­sucedido
esse embuste, que hoje será quase que impossível desfazê­lo.

Referências: 

AYRES, Antônio Tadeu. Como tornar o ensino eficaz. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio
de Janeiro, 1994.
BRINER, Bob. Os métodos de administração de Jesus. Ed. Mundo Cristão, SP, 1997.
CAMPOLO, Anthony. Você pode fazer a diferença. Ed. Mundo Cristão, SP, 1985.
GONZALES, Justo e COOK, Eulália. Hombres y Ángeles. Ed. Alfalit, Miami, 1999.
GONZALES, Justo. História de un milagro. Ed. Caribe, Miami (s.d.).
GONZALES, Luiza Garcia de. Manual para preparação de alfabetizadores voluntários. 3ª ed., Alfalit
Brasil, Rio de Janeiro, 1994.
GREGORY, John Milton. As sete leis do ensino. 7ª ed., Rio de Janeiro, JUERP, 1994.
HENDRICKS, Howard. Ensinando para transformar vidas. Ed. Betânia, Belo Horizonte, 1999.
LAUBACH, Frank C.. Os milhões silenciosos falam. s. l., s.e., s.d.
MALDONADO, Maria Cereza. História da vida inteira. Ed. Vozes, 4ª ed., SP, 1998.
SMITH, Josie de. Luiza. Ed. la Estrella, Alajuela, Costa Rica, s.d.
SPACH, Jules. Todos os Caminhos Conduzem ao Lar. Recife, PE, 2000.

Artigos Relacionados

Artigos do Mesmo Autor

Tags: educação | doutrinação | comunismo | socialismo | história | cultura | governo do PT | Brasil

 RSS   Twitter
Copyright © 2016 Mídia Sem Máscara. Todos os direitos reservados.
Joomla! é um Software Livre com licença GNU/GPL v2.0.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/12993­metodo­paulo­freire­ou­metodo­laubach.html 3/3

Potrebbero piacerti anche