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Estomia
É importantes o estudo dos tipos de estoma, porém cabe salientar que cada
paciente é único, cada estoma é único, cada pele periestomal é única, então é
importante o conhecimento dos tipo de estomas para nos direcionarmos, mas no
entanto, o plano de cuidados será individual enriquecido com a grande oferta de
produtos para o cuidados de estomia hoje disponíveis no mercado.
“Quando o estoma é uma derivação do intestino grosso, é denominado
colostomia, quando do intestino delgado, ileostomia. Se no paciente for realizada uma
colostomia, esta poderá ser, dependendo da sua localização, transversa ou sigmoidea,
no caso do paciente apresentar ileostomia, esta estará localizada no quadrante inferior
direito, abaixo da cicatriz umbilical.” (GHEZZI, 1981, p. 23)
“A confecção de estomias intestinais (colostomias ou Ileostomias) pode ser de
caráter temporário ou definitivo, com localização terminal ou em alça. As derivações
temporárias tem como finalidade a proteção de anastomoses de alto risco de
deiscência e o restabelecimento do transito intestinal sem necessidade de
laparotomia. A colostomia terminal resulta de cirurgias como amputação
abdominoperineal do reto ou após operação de Hartmann. A construção de um
estoma intestinal é uma chance de sobrevivência frente ao seu diagnóstico clínico e é
fundamental para a recuperação fisiológica e reabilitação do paciente. A seleção do
local do estoma no pré operatório é de extrema importância, pois o paciente deve
conseguir visualizá-lo e também realizar o autocuidado com segurança e conforto.
Preconiza-se uma distância de cercs de cinco centímetros da cicatriz umbilical, das
proeminências ósseas, de pregas da pele e de cicatrizes prévias, com localização
sobre o músculo retoabdominal.” (SONOBE, 2014, p. 167).
“E quanto mais superior for a exteriorização do intestino, pior é a digestão e a
absorção de água e nutrientes, necessitando assim que o paciente siga uma dieta
específica. Esta dieta também objetiva a prevenção de formação de gases, odores,
constipação e diarréias.” (BARBUTTI, 2008, p. 28)
“Complicações precoces: isquemia ou necrose da alça exteriorizada,
sangramento, retração, infecção, edema, dermatite peri-estomal. Complicações
tardias: estenose e obstrução, prolapso, hérnia para-estomal, fístulas.” (ROCHA, 2011,
p. 52).
Colostomia x Ileostomia
“A ileostomia é uma abertura criada por meio cirúrgico entre o íleo do intestino
delgado e a parede abdominal, para permitir e eliminação do efluente do intestino
delgado. Uma ileostomia é geralmente formada no íleo terminal do intestino delgado,
sendo, em sua maioria, colocada no quadrante inferior direito do abdome. De acordo
com o tipo de doença ou indicação, a ileostomia é dividida em terminal (de Brooke) e
em temporária (alça), sendo a última classificada em convencional, em alça terminal e
continente (POGGETO, 2012, p. 503). Nas ileostomias as fezes tem consistência
líquidas a semiliquidas e semipastosas. As fezes oriundas de uma ileostomia drenam
freqüentemente e contém enzimas proteolíticas, as quais podem ser perigosas a pele.”
(NETTINA, 2003, p. 575).
“Um dos fatores importantes na técnica das ileostomias é a eversão da mucosa
e protusão da alça, o que a torna saliente, de aspecto mamilar, com 3 a 6 cm da borda
cutânea, dessa maneira o líquido entérico cai diretamente na bolsa coletora, não
provocando dermatite de contato pela secreção alcalina ileal.” (ROCHA, 2011, p. 52).
“A ileostomia deve ser localizada onde o paciente possa visualizá-la,
propiciando o autocuidado, pois, assim, ele terá maior segurança e autonomia nas
atividades da vida diária. Concomitantemente, facilitará a visualização precoce de
possíveis intercorrências, tais como dermatite, edema, excesso de muco, deiscência,
prolapso, estenose, dentre outras.” (POGGETO, 2012, p. 503).
O paciente estomizado
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