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A PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESTADO

David Harvey

Cap. VI
Do Administrativo ao Empreendedorismo
A transformação da governança urbana no capitalismo tardio

• Introdução recapitulando o texto “ A cidade como negócio – Do lugar do negócio à


cidade como negócio”
- Modelo Keineziano
- Falha do modelo: Avanço tecnológico
- Reestruturação Produtiva: Local / Regional
A mudança para o empreendedorismo na governança urbana
- Governo local assume responsabilidade na formação da política urbana e nas
estratégias de desenvolvimento urbano
- Certa independência do governo federal / nacional
- Renascimento do processo de tomadas de iniciativas
- Regime Fordista Keyneziano para Regime de acumulação flexível (produção de acordo
com a demanda)
As questões conceituais

Novo empreendedorismo
1. Liderança da governança urbana
Não somente o governo, mas sim de diversos agentes sociais: Iniciativa cívica, líderes
empresariais, cooperativas imobiliárias que formam uma coalisão e alianças com ou sem os
mesmos objetivos
Missão da governança urbana: Atrair fluxos de produção, financeiros e de consumo de
alta mobilidade e flexibilidade para o seu espaço

2. Objetivo principal a parceria público/privado para atrair fontes externas de


investimentos (com o objetivo por exemplo de novas fontes de emprego)

3. A parceria é empreendedora pois na execução e no projeto é especulativa, então


corre-se riscos pela volatilidade dos investimentos de capital (sendo esses riscos consequências
da dissolução das barreiras de espaço) geralmente, pelo governo local e não pelo privado, ou
seja, há investimentos com mais facilidade pela baixa taxa de risco

4. O que diferencia o novo empreendedorismo das parcerias já existentes?


O fato de que nessa fase não é o setor nacional / federal que assume os riscos e sim o governo
local e o capital privado era muito menos avesso ao risco. ???
5. O empreendedorismo enfoca muito mais a economia política do lugar do que o território em
si ????

As estratégias alternativas para a governança urbana


4 opções básicas relativas ao empreendedorismo urbano que não se excluem entre si,
geralmente podem facilitar um ao outro (prosperidade desigual das metrópoles)
Com o capitalismo avançado há a competição não só interurbana como também
exteriormente que dependem 4 de aspectos:

1 – Competição dentro da divisão internacional de trabalho, com isso a exploração de


vantagens específicas para a produção de bens e serviços.
Podem existir essas vantagens de 3 formas:
• Por recursos, por exemplo Texas com o petróleo
• Pela localização favorecida, por exemplo o acesso favorecido da costa do Pacífico pelas
cidades californianas
• Pelos investimentos públicos e privados, por exemplos, subsídios, créditos baratos,
doações de terrenos e etc...
2 – Qualidade, quantidade e custo da mão de obra local. Podem ser mais facilmente
controlados já que a liderança pertence à esfera local e não mais federal.
Porém há problemática das economias aglomeradas em regiões metropolitanas, o que
dificulta o investimento em áreas foras da mesma.

2.a – Competitividade com relação à divisão espacial de consumo (não só no turismo)


Embora o desemprego e a recessão tenham reduzido o potencial de consumo da massa, ainda
restava muita capacidade de consumo (principalmente pelos créditos) porém, quem a
concentrava estava mais seletivo
• Desenvolvimentos com foco na qualidade de vida pág. 176

3 – Disputa pela obtenção das atividades de controle e comando referentes às tecnologias,


altas finanças e etc...
- Alto investimento em transportes e comunicação (aeroportos por exemplo), investimento em
uma vasta gama de serviços de apoio e etc...
Porém é muito difícil conseguir tais investimentos não sendo uma metrópole.

4 – Vantagem competitiva com respeito à redistribuição de superávits


Mito de que os governos centrais / estaduais não estavam passando o saldo positivo na
proporção que passavam, então o suporte para a prosperidade urbana se dava pelos contratos
militares pelo montante de recursos envolvidos e pelas empresas HighTech ???

Com a diminuição dos custos de transporte e a consequente redução das barreiras espaciais
para a movimentação em geral, realçou-se a importância das qualidades do local e favoreceu a
concorrência interurbana para o desenvolvimento capitalista.
Com a redução das barreiras espaciais de locomoção e fluxos de capital, não era mais
necessário se prender às questões de proximidade (de matéria prima, bens etc.) então:
• Realçou-se a importância das qualidades do local, para atrair investimentos pelas
questões citadas nas estratégias

• Favoreceu a concorrência interurbana para o desenvolvimento capitalista, já que o


que tinha de ser produzido localmente não era mais necessário (águas e cerveja por
exemplo): Proporcionando um ambiente favorável aos negócios

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