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ROSCA MECÂNICA

Definição
As Roscas Mecânicas são resumidamente um conjunto de filete, onde esses filetes são
saliências num parafuso onde tem a função de acoplar um conjunto ao outro (ou uma
peça a outra) causando assim um travamento de um sistema, garantindo a segurança
de que um sistema que tenha que trabalhar montado, o mantenha nesse determinado
trabalho. Geralmente são gerados através de machos ou cossinetes, com o auxílio de
um desandador.
Tipos de Rosca

 Triangular: é o tipo mais utilizado na mecânica, em parafusos, porcas e eixos


que necessitarem de tal travamento em seu sistema

 Trapezoidal: Empregado à máquinas operatrizes. Tais como, tornos,


fresadoras, que tem como uma das características principais transformar o
movimento circular em movimento linear, e existem as suas subdivisões que são:
Roscas Trapezoidais Métricas, ISO e Redondas.

 Redonda: Utilizadas comumente em parafusos cujos seus diâmetros são


grandes e que necessitam aguentar grandes esforços de tração, muito
encontrado em sistemas de linhas férreas. Também é utilizado em fusíveis nos
processos de estampagem

 Dente de Serra: Empregadas à parafusos que transmitirão grandes esforços em


um único sentido, por exemplo uma catraca, fresadoras. Graças ao ângulo em
seu flanco, que pode ser de 30º à 40º essa força imensa se transfere cada vez
mais ao longo de seu comprimento

 Quadrado: Sua utilização se encontra cada vez mais obsoleta, porém usa-se
muito em sistemas que vão trabalhar com choque, por exemplo uma prensa.

Sentidos de direção de um filete: Os parafusos tem duas classificações de direção.


Direita e Esquerda, sendo a mais comum rosca à direita, a seguir apresenta-se algumas
de suas características.

 Rosca à Esquerda: Seu aperto é feito ao sentido contrário aos ponteiros do


relógio, ou seja, aperto no sentido anti-horário e vice-versa

 Rosca à Direita: Seu aperto é feito ao mesmo sentido que os ponteiro do relógio,
ou seja, aperto no sentido horário e vice-versa

Tipos de roscas de parafusos


Existem processos a ser feitos para a verificação de um tipo de rosca e o primeiro
é o método de medição, que pode ser feito através de um paquímetro, ou para ser mais
específico, um pente de rosca que além de verificar a medição, nos dá a angulação, e
também a distância de um filete ao outro, tudo isso podendo tomar como referência
medição em milímetro ou polegada.
Rosca métrica e triangular (normal e fina) BSW e BSF
A seguir observa-se algumas especificações de numeração de roscas e suas
características:
P = passo da rosca
d = diâmetro maior do parafuso (normal)
d1 = diâmetro menor do parafuso (Ø do núcleo)
d2 = diâmetro efetivo do parafuso (Ø médio)
a = ângulo do perfil da rosca
f = folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso
D = diâmetro maior da porca
D1 = diâmetro menor da porca
D2 = diâmetro efetivo da porca
he = altura do filete do parafuso
rre = raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso
rri = raio de arredondamento da raiz do filete da porca

 Rosca Withworth: As roscas mais utilizadas na mecânica, que são as


triangulares, devem seguir três padrões existentes que são: ISO, WITHWORTH
(sistema inglês) ou o sistema americano UNS.

o ISO (Métrico): Designado a roscas externas cujo suas especificações


forem em milímetros, e a angulação dos filetes devem possuir 60º entre
si.

o WITHWORT (sistema inglês): A rosca normalmente tem menor número


de filetes por polegada que a rosca fina. No sistema whitworth, a rosca
normal é caracterizada pela sigla BSW (British standard whitworth –
padrão britânico para roscas normais). Nesse mesmo sistema, a rosca
fina é caracterizada pela sigla BSF (British standard fine – padrão
britânico para roscas finas)

o UNC (Sistema americano): polegadas. O filete tem a forma triangular,


ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada. Nesse sistema, como no
whitworth, o passo também é determinado dividindo-se uma polegada
pelo número de filetes contidos em uma polegada.
Critérios de Seleção
Deve-se fazer uma breve análise do tipo de rosca que você irá utilizar. Um simples erro
na aplicação do material, ou até mesmo o tratamento térmico desse componente pode
comprometer todo o conjunto que será montado.

 Triangular: Usado em porcas eixos e parafusos, que necessitam de um


travamento total do sistema
 Trapezoidal: Usado em tornos fresadoras, dentre outras máquinas
operacionais, que transformam o movimento circular em um movimento linear
 Redonda: Usado em parafusos de grandes diâmetros que se encarregam de
aguentar esforços de tração
 Dente de Serra: Usado em sistemas que transmitem esforços em um único
sentido.
 Quadrada: Usa-se em sistemas que trabalho com trabalhos de choque,
máquinas de trefilação, ensaios Brinell.
 Rosca á esquerda: Usado em aplicações onde o parafuso precisa desfrutar de
giro no sentido anti-horário;
 Rosca à direita: Utilizado em sistemas onde será aplicado uma rosca que
necessite de giro horário
 Rosca I.S.O: Utilizada principalmente em parafusos de fixação, cujo diâmetro
do mesmo seja de 1mm à 64mm de perfis básicos.
 Rosca Withworth: utilizada em sistemas mais leves, onde o encaixe é preciso,
porém, não aplicável em sistemas de pressão muito alta, podendo vir a danificar
o sistema de acoplamento ou até mesmo o próprio parafuso ou porca.
 UNC: praticamente a mesma aplicação da rosca Withworth, porém, pela sua raiz
ser arredondada, pode carregar uma pressão um pouco maior, e a precisão de
encaixe também é elevada.
Material de Fabricação
Os parafusos tem uma infinidade de matérias que podem ser usadas em sua fabricação,
a seguir os principais, onde há uma grande aplicação destinada a esse tipo de operação:

 Aço Zincado: Um dos mais utilizados para essa aplicação. É um aço de baixo
carbono, que comparado a outros aços se mostra com preço médio e resistência
à corrosão considerável. Ideal para trabalhar em locais secos se umidade.
 Aço Galvanizado a Fogo: tem como característica um revestimento grosso de
zinco, ganhando assim uma resistência maior à corrosão e esse “banho”. O
conjunto porca/parafuso só se usa deste material se ambos forem galvanizados,
e são propriamente utilizados em locais externos e arejados.
 Aço inoxidável: É mais resistente à corrosão e muito usado em aplicações
marítimas, porém seu alto valor o impede de competir com outros materiais como
o zinco, por exemplo.
 Latão e Bronze: são materiais à base de cobre que oferecem uma boa
resistência à corrosão, porém mais caro que o aço. São empregados em locais
onde o visual é de ser esperado, com sua coloração dourada acaba tendo um
acabamento superficial mais chamativo.
 Aço de Liga: Passa por diversos tratamentos térmicos para possuir uma dureza
mais elevada. Com acabamento propositalmente oxidado, oferece uma baixa
resistência à corrosão.
Processo de Fabricação
Existem diversos modos de se construir a estrutura de roscas em parafusos, porcas,
etc.

 Macho e Desandador: Utilizado para se fabricar, comumente, roscas de forma


manual internas padronizados pela letra “M” e a numeração a seguir. EXEMPLO
– M12. Macho cónico, Macho intermédio, Macho direito, ou de acabamento, são
os tipos de machos existentes, todos com a mesma finalidade e aplicação.
 Cossinete ou Caçonetes: Utilizado para se fabricar roscas externas também
de forma manual. Caçonetes redondos ou circulares, com fenda, Caçonetes para
retificações, Caçonetes para abrir roscas em tubos, são os tipos de cossinetes
existentes para a abertura da rosca.
OBS: Ambos os processos poder ser feitos
em máquinas operatrizes como torno e fresadora.
Também vale lembrar que antes de se fabricar uma
Rosca, deve-se abris um chanfro na entrada da mesma
Aplicação
É aplicado em parafusos, porcas, arruelas, dentre outros. Utiliza-se em conjuntos
onde necessite um acoplamento preciso e firme, pois os vários filetes onde são
encaixados permitem que todo o conjunto fique encaixado, e daí vem a importância de
se ter uma qualidade na fabricação de uma rosca, pois um posicionamento errado que
se tenha, seja com o macho ou uma folga em uma máquina pode comprometer o
funcionamento do conjunto.
Há processos que não exigem tanta precisão assim, mas existe casos onde o conjunto
deve ser substituído por conta de uma mínima folga.
E essas aplicações são das mais variáveis possíveis, desde conjuntos simples como
parafuso e prego, como máquinas operatrizes, acoplamentos de conjuntos automotivos,
eletrodomésticos, informáticos, e outras infinidades de conjuntos que existem à fora.
De acordo com o tipo do parafuso, seu corpo, seus filetes, cabeças, tamanhos e
angulações ele será desiginado a um tipo de trabalho ou aplicação

Propriedades
A rosca mecânica tem a principal função de unir-se com uma outra rosca para
que haja uma união de dois corpos mecânicos. Causando assim um acoplamento mais
justo e firme.
Porém, também irá depender das propriedades de cada uma das roscas. Em
alguns casos por exemplo, não podemos ter um torque em grande escala, pois há o
risco de danificar o funcionamento do conjunto, ou até mesmo danificar a própria rosca,
colocando em risco todo o sistema acoplado.
A rosca, como já especificado, pode ser fabricada de diversos materiais. De
acordo com as especificações das respectivas fabricas, será designado um
funcionamento para cada uma, sendo o material escolhido na fabricação extremamente
importante.

Conservação / Manutenção / Lubrificante


 Conservação: A maioria dos materiais que são feitos as roscas, são de
materiais ferrosos, justamente para aguentar uma grande pressão. Com isso,
lugares arejados e secos são, na maioria das vezes, mais adequados para o
funcionamento correto, e uma vida útil mais longa para esse produto. Todavia,
existem também, roscar com perfil banhado á aço inoxidável e polímeros que
conseguem se habituar em locais úmidos e até mesmo em água salgada (no
caso de serem empregadas a conjuntos marítimos).

 Manutenção: As roscas em sua maioria são de porte pequeno, sendo assim


difícil um caso em que elas necessitem de uma manutenção. Porém em casos
de uma rosca de um porte maior, é rentável optar por soldas no caso de
danificação e moldes que auxiliam no estado original da rosca.

 Lubrificação: uma das opções de conservação de uma rosca são óleos dos
mais diversos empregos, sejam eles menos viscosos, no caso de roscas
pequenas, até os mais viscosos no caso de grandes sistemas. Há também o
emprego de Graxa em certos sistemas.

Principais Problemas
 Risco de Espano: Talvez um dos piores problemas que se enfrenta ao usar um
sistema com rosca. São preparadas para trabalhar por um certo período e uma
porcentagem de torque. Ao aplicar uma quantidade maior de ambos os
trabalhos, o risco de travar o encaixe por espanar é grande, e dificilmente
conseguirá usar a mesma rosca para o trabalho, tendo assim ter que substituí-
la por um novo conjunto.
 Quebra dentro do acoplamento: Também muito comum, e talvez o mais
trabalhoso de se resolver, com os mesmos trabalhos aplicados ao sistema
exageradamente, como torque e período de trabalho, corre-se o risco do
parafuso vir ficar com uma de suas parte danificadas dentro do sistemas, tendo
como melhor opção a eletro-erosão para retirada das partes entaladas dentro do
conjunto.
 Especificações: Um dos problemas também, são os erros de leitura do
operador em relação as roscas. Deve-se ter em mente que um determinado
parafuso se encaixa em determinada porca, não podendo assim ser substituída
po uma maior ou menos. Existe grandes relatos de acidentes envolvendo
encaixes mal feitos ou mal especificados, um problema que gera grande
comprometimento de sistemas, podendo geras acidentes.

Vantagens e Desvantagens
 Vantagens:
o Preço
o Fácil Aplicação
o Múltiplas Opções

 Desvantagens
o Diferença de Padrões por Lugar
o Fácil Danificação
o Especificações
Imagens
Galvanizado
Vídeos
Forma de Fabricação em máquina operatriz
https://www.youtube.com/watch?time_continue=18&v=NRZ26C264FM

Fabricação manual
https://www.youtube.com/watch?v=VHkUOQYPN78

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