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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

ABREU, Maria Célia de. MASETTO, Marcos T. O professor universitário em sala de aula:
Prática e princípios teóricos. Editora Associados, São Paulo, 4º ed.; 1985, pgs. 5-12; 15-
23; 25-37.

PERRENOUD, Philippe. É possível desenvolver competências sem questionar os


conhecimentos? A escola que prepara para a vida. In: ___. Desenvolver competências
ou ensinar saberes?. Tradução: Laura Solange Pereira. Editora Penso, Porto Alegre, 1ª
ed.; 2013, pgs. 9-26.

INTRODUÇÃO

Tema: A construção do tópico “Objetivos” na estruturação de Planos de Ensino


orientados pedagogicamente à aprendizagem dos alunos.

Tese: A aprendizagem significativa impõe tomadas de decisões e estratégias, por parte


do professor, que devem ser claramente sistematizadas no tópico Objetivos dos Planos de
Ensino.

No item Desenvolvimento do presente Fichamento apresentar-se-ão três palavras-


chave do texto em tela com suas respectivas definições. Sequencialmente, como principal ideia
defendida, abordar-se-á a necessária clareza da construção do tópico Objetivos nos planos de
ensino. À guisa de conclusão, apresentar-se-ão, possíveis incoerências internas e externas do
texto argumentando-se, neste último, sobre a efetividade da definição clara de Objetivos
quando a prática pedagógica não fortalece o debate da utilidade de determinados conteúdos.

DESENVOLVIMENTO

Palavras-chave: Ensino; Aprendizagem; Objetivos

Ensino: Processo em que o professor, por intermédio de suas qualidades e habilidades,


se torna o principal agente responsável pela instrução e comunicação de conhecimentos ou
habilidades para o seu aprendiz.

Aprendizagem: Processo em que o aprendiz, por intermédio de suas capacidades,


possibilidades, oportunidades, se torna o principal agente responsável pela busca de
informações e aquisições de habilidades.
Objetivos: Tópico da estrutura organizacional de um Plano de Ensino que tem como
finalidade direcionar a ação do professor e facilitar a aprendizagem do aluno consolidando as
estratégias e ações a serem realizadas, com vistas a alcançar o tipo de aprendizagem
(conhecimento, habilidade e atitude) que se pretenda desenvolver.

A partir dos termos de Mager (1962, 1972), o texto evidencia a existência de três
categorias de aprendizagem: conhecimento (aspectos cognitivos), habilidade (saber fazer) e
atitude (exteriorização do conteúdo na aplicação prática de problemas complexos). Ao se
ministrar uma disciplina, mesmo dentro da perspectiva de uma orientação pedagógica voltada
para o pólo da aprendizagem do aluno, o professor precisa tomar decisões variadas que podem
vir a privilegiar um ou mais dos seguintes aspectos: cognitivo, afetivo, social, relacional e de
responsabilização sócio-política. Quaisquer que sejam os rumos tomados, todavia, têm-se,
como consenso, a ideia de que a aprendizagem precisa ser significativa e, nesta via, cabe ao
professor organizar as melhores decisões pedagógicas para que o aluno seja capaz de conhecer
e alterar a própria cultura.

O plano de ensino se mostra como uma ferramenta de organização e apresentação


deste conjunto de decisões e estratégias tomadas pelo professor em relação à disciplina que se
propõe a ministrar sendo, um dos itens de sua estrutura, o tópico “Objetivos”. É no
desenvolvimento, organização, consolidação e redação do referido tópico que se torna possível
ao professor reforçar as intenções que possuía implicitamente ao assumir o curso, organizar
ideias sobre o ensino da disciplina, clarear a escolha dos métodos, matérias e situações de
ensino, bem como definir a forma e os instrumentos de avaliação de aprendizagem.

CONCLUSÃO

Como possível incoerência interna é possível argumentar que, em que pese o texto
mencionar a responsabilização do aluno pela sua própria aprendizagem, todas as nuances e
dificuldades do mesmo precisam ser identificadas (e minimizadas) pelo próprio professor
culminando em alterações até da competência que pretendia, inicialmente, desenvolver. Como
crítica externa, tem-se que, a mera sistematização e construção de objetivos claros nos projetos
pedagógicos voltados à aprendizagem dos alunos não efetivam a prática de sua preparação para
a vida e não enfrentam o debate sobre como lidar com os conteúdos das escolas tradicionais.

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