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ABREU, Maria Célia de. MASETTO, Marcos T. O professor universitário em sala de aula:
Prática e princípios teóricos. Editora Associados, São Paulo, 4º ed.; 1985, pgs. 5-12; 15-
23; 25-37.
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
A partir dos termos de Mager (1962, 1972), o texto evidencia a existência de três
categorias de aprendizagem: conhecimento (aspectos cognitivos), habilidade (saber fazer) e
atitude (exteriorização do conteúdo na aplicação prática de problemas complexos). Ao se
ministrar uma disciplina, mesmo dentro da perspectiva de uma orientação pedagógica voltada
para o pólo da aprendizagem do aluno, o professor precisa tomar decisões variadas que podem
vir a privilegiar um ou mais dos seguintes aspectos: cognitivo, afetivo, social, relacional e de
responsabilização sócio-política. Quaisquer que sejam os rumos tomados, todavia, têm-se,
como consenso, a ideia de que a aprendizagem precisa ser significativa e, nesta via, cabe ao
professor organizar as melhores decisões pedagógicas para que o aluno seja capaz de conhecer
e alterar a própria cultura.
CONCLUSÃO
Como possível incoerência interna é possível argumentar que, em que pese o texto
mencionar a responsabilização do aluno pela sua própria aprendizagem, todas as nuances e
dificuldades do mesmo precisam ser identificadas (e minimizadas) pelo próprio professor
culminando em alterações até da competência que pretendia, inicialmente, desenvolver. Como
crítica externa, tem-se que, a mera sistematização e construção de objetivos claros nos projetos
pedagógicos voltados à aprendizagem dos alunos não efetivam a prática de sua preparação para
a vida e não enfrentam o debate sobre como lidar com os conteúdos das escolas tradicionais.