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31/05/2017

ARTRÓPODOS: diversidade

Artrópodos transmissores e
causadores de doenças

Relação dos artrópodos com o homem Relação dos artrópodos com o homem

Alimentação Polinização

Relação dos artrópodos com o homem Relação dos artrópodos com o homem

Controle de pragas (parasitoides)

Pragas de
agricultura

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Peçonhentos ou urticantes ao contato

Aranhas Escorpiões

Aracnofobia
Fobias e Acarofobia
neuroses
Entomofobia
Lacraias
Taturana

Vetores
Veiculadores ou vetor mecânico

Moscas e baratas X enteroparasitoses Triatominae x doença de Chagas

Culex quinquefasciatus x Filariose bancroftiana


Anopheles x malária

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Ochlerotatus scapularis x Dirofilariose

Lutzomyia x leishmanioses

Classificação taxonômica

- Hexapoda

Phthiraptera Anoplura

Aedes aegypti x dengue/zika/chikungunya

S.O. Anoplura - Piolhos Sugadores – Piolhos e chatos


Artrópodos como causadores de doenças:

Pediculose e pitiríase (piolhos e chato)


Tungíase – Bicho-do-pé
- Achatamento dorso-ventral
Presença
Miíases – larvas de moscas
- Ápteros (sem asas)
Escabiose - Sarna
- Machos, fêmeas e ninfas são hematófagos

- Habitam superfície do hospedeiro (INFESTAÇÃO)

- Especificidade de hospedeiros

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S.O. Anoplura - Piolhos Sugadores – Piolhos e chatos S.O. Anoplura

- 15 famílias, 49 gêneros e
cerca de 532 espécies

- Altamente específicos

- Exclusivamente hematófagos

- Com uma exceção, os


ovos são postos aderidos
aos pêlos - Lêndeas

-Ápteros
- Antenas com cinco segmentos
-Tarso modificado em forma de garra

S.O. Anoplura S.O. Anoplura – infectam humanos:

Desenvolvimento Pediculus humanus capitis – Piolho-da cabeça

Pediculus humanus humanus – Piolho-do-corpo (aderidos à roupa)


Dependem da
Adultos vivem ± 20 dias
temperatura corpórea ± 10 ovos/dia Pthirus pubis – Piolho-dos-pêlos-pubianos
do hospedeiro, tendo
tempo de vida muito Ovos postos
limitado no ambiente 3 estádios ninfais
aderidos ao
pêlo
(Controverso!) (adulto em 6-10 dias)

Nifas eclodem
em 7 a 10 dias

Pediculus humanus humanus Pthirus pubis


Adultos: 2 a 3,5 mm Adultos: 1 a 1,5 mm
 1mm Tórax e abdome fundidos

S.O. Anoplura – infectam humanos: S.O. Anoplura (Pediculose)

Ocorrência
• P. capitis – crianças e jovens (6 a 13 anos), sexo
feminino, abril a setembro, 5 a 10%;
• P. humanus - adultos, países de clima frio, classes
marginalizadas;
• P. pubis - vive nos pêlos pubianos (infestações maciças:
axilas, sobrancelhas e barba)

Transmissão
 Direta: contato direto e sexual (chato), especialmente
atraídos pela temperatura, umidade e odor
 Indireta: ovos (improvável) adultos e ninfas por fômites
(limitada)

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Pediculose - Adultos e Ovos (lêndeas) de P. capitis Pediculose - Adultos de P. humanus

Oviposição na base do cabelo Oviposição ocorre nas dobras das roupas

Pitirose ou Fitirose - Pthirus pubis (“Chato”) Pitirose ou Fitirose - Pthirus pubis (“Chato”)

Oviposição na base do pêlo pubiano


Hiper infestação: cílios, barba, axilas

Pediculose e Pitiríase – Patogenia e clínica


Pediculose e Pitiríase – Manifestações

• Prurido
• Dermatite
P. capitis • Insônia
• Porta de entrada para microorganismos

Pthirus pubis
P. humanus

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Pediculose e Pitiríase – Tratamento Pediculose e Pitiríase – Tratamento


Pediculose da cabeça e fitiríase
Pediculose do corpo
Controle natural:
- catação manual, escovação/pente fino, ar quente,
- Lavar a roupa com lisoformio (molho por 2h em água
raspagem da cabeça;
fria) ou água a 70oC por 1h repetição a cada 4 dias;
Controle químico/medicamentoso:
- Pulverizar as roupas com inseticida (DDT, malathion
- piolhicidas (benzoato de benzila, organoclorados,
ou lindane) polvilhado nas vestes;
sulfurados, piritroides sintéticos em formulação
líquida-loção): 20-30 min 3x com intervalos de 5-7
- Na lesões cutâneas: pomadas à base de corticoide e/ou
dias (não atua sobre lêndeas)
antibióticos
- Tratamento sistêmico – via oral: ivermectina; (?)
sulfa-metoxazol-trimetropina (não atuam sobre
lêndeas)

S.O. Anoplura - Controle O. Siphonaptera - Pulgas


Ctenídeos

• Catação

• Pente-fino

• Ar quente(?)
•Achatamento latero-lateral, com quitina escorregadia;
• Raspagem(?) •Cerdas voltadas para trás;
•Ápteros (sem asas);
• Corte curto •Pernas longas, principalmente as posteriores (salto);
•Holometábulos (metamorfose completa): ovo-larva-pupa-adulto;
• Piolhicidas •Ectoparasitas obrigatórios periódicos (somente adultos);
•Podem ter ctenídeos (cerdas espiniformes como dentes de pente);
http://www.youtube.com/watch?v=LEXjXnNeWU8
•Aparelho picador-sugador;
•Podem ser vetores de alguns patógenos.

O. Siphonaptera - Pulgas O. Siphonaptera – Pulgas – Ciclo de vida

Fêmea Macho

Larva

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O. Siphonaptera – Pulgas – Infestação ambiental O. Siphonaptera - Principais espécies


•Ctenocephalides canis
•Ctenocephalides felix
(Pulgas de cães e gatos)

Pulex irritans
(Pulga do homem/animais) Pulex irritans

Tunga penetrans (“bicho-de-pé”)


(fêmea grávida penetra na pele do hospedeiro
suíno, cão, homem)

•Xenopsylla cheopis (peste bubônica)


(Pulga do rato)

Ctenocephalides sp.

O. Siphonaptera e a Peste Bubônica O. Siphonaptera e a Peste bubônica


Agente etiológico: Yersinia pestis (bacilo Gram Negativo)
Vetor principal: Xenopsylla cheopis (pulga do rato)

Dizimou ¼ da população da Europa (Séc. XIV, XV e XVI)

O. Siphonaptera e a Peste bubônica O. Siphonaptera e a Peste bubônica (rural x urbana)


No Brasil, chegou via porto de Santos a partir de 1899

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O. Siphonaptera - F. Tungidae – Tunga penetrans - TUNGÍASE O. Siphonaptera - F. Tungidae – Tunga penetrans


Ciclo completo:  30 - 40 dias
Agente etiológico: fêmea
grávida da Tunga penetrans
(menor espécie=1mm)
Lacíneas serrilhadas
(mandíbula)

Reservatórios: homem,cão,
gato, porco

( 100 ovos)
Habitat: locais secos
(chiqueiro, esterco, jardins,
hortas – peridomicílio) 3-4 dias
Disseminação: esterco de
adubo; cães e gatos vadios com
tungíase

O. Siphonaptera - F. Tungidae – Tunga penetrans O. Siphonaptera – Tunga penetrans -Tungíase

Neosoma
Risco de transmissão de
Clostridium tetani (antitetânica)

O. Siphonaptera – Tunga penetrans -Tungíase O. Siphonaptera – T. penetrans – Tungíase - Tratamento


• extirpação asséptica do neosoma (incinerar ou depositar em
• Manifestações: prurido + dor
frescos com álcool)
• Antimicrobianos tópicos (ex: mupitocina 2%) 2x/dia por 7-10
• Riscos: veiculação do bacilo do tétano, micoses (ex: dias
blastomicose), gangrena gasosa, bactérias em geral
• Antimicrobianos sistêmicos (lesões numerosas e em pústula)
• (?) uso tópico de loções a base de ivermectina, tiabendazol,
metrifonato
• Antitetânica

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Extirpação do neosoma:
• em condições estritamente assépticas após lavar bem a
lesão com água e sabão (ou com álcool iodado);

• com agulha esterilizada, fazer pequenas dilacerações na


pele, circundando o abdome dilatado da pulga
(neosoma);

• retirar a pulga com cuidado, evitando rompê-la;

• depositar a pulga em frasco com álcool;

• novamente lavar bem o local com água e sabão;

• proteger com gaze até a cicatrização. (Kovaliczn et al, 2004)

HIPERINFESTAÇÃO POR TUNGÍASE


CASO HIPERINFESTAÇÃO POR
ENVOLVENDO CRIANÇAS DE UMA MESMA TUNGÍASE APÓS TRATAMENTO
FAMILIA (PONTA GROSSA, PR -2004)

(Kovaliczn et al, 2004) (Kovaliczn et al, 2004)

O. Siphonaptera – Tunga penetrans -Tungíase Miíases – O. Diptera, F. Calliphoridae e F. Cuterebridae

DEFINIÇÃO – afecções da pele, mucosas, orifícios e


Profilaxia: cavidades naturais causadas pelas larvas de moscas
• uso de calçados e luvas;
• inseticida (malathion, piretróide) nos ambientes e
animais infestados CLASSIFICAÇÃO
OBRIGATÓRIAS ou PRIMÁRIAS: larvas que naturalmente
se desenvolvem sobre ou dentro de vertebrados vivos,
causando lesões (Dermatobia hominis – “berne”; Cochliomyia
hominivorax – “bicheira”)
 FACULTATIVAS ou SECUNDÁRIAS: larvas que usualmente
desenvolvem-se em matéria em decomposição (tecidos
mortos) e são secundárias à lesões pré-existentes (Medicina
Legal)
PSEUDOMIÍASES ou ACIDENTAIS: ingestão acidental de
larvas em frutas

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O. Diptera - Dermatobia hominis (“berne”) - Miíase furuncular Transmissão da Miíase furuncular (D. hominis – “berne”)
Depositam cerca de 15 a 20 ovos/inseto
F. Cuterebridae Total: 400-800 ovos

- L1: 1,5 mm
- Duas mudas (em 40 a 60
dias)
- L3 (Madura): 2 x 0,5 cm
- L3 cai e se enterra na
terra fofa, evolui para
pupa por 30 dias

Adultos possuem peças bucais atrofiadas


Vida média de 2 a 19 dias

O. Diptera - Dermatobia hominis (“berne”) - Miíase furuncular Transmissão da Miíase furuncular (D. hominis – “berne”)

F. Oestridae

R. posterior
(espiráculos respiratórios)

R. anterior
(peças bucais)

Transmissão da Miíase furuncular (D. hominis – “berne”) Transmissão da Miíase furuncular (D. hominis – “berne”)

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Transmissão da Miíase furuncular (D. hominis – “berne”) Transmissão da Miíase furuncular (D. hominis – “berne”)

Patologia:
- penetração da larva na pele  prurido  dor  reação
inflamatória  cápsula fibrosa  eritema superficial
 nódulo (furuncular)  orifício central (espiráculo) 
berne abandona espontaneamente  cura

Tratamento:
- retirada da larva (esparadrapo ou cirurgia com anestesia
local - lidocaína);
- bacteriostático local.

O. Diptera – C. hominivorax (“Varejeira”; “Bicheira”) O. Diptera – C. hominivorax (“Varejeira”; “Bicheira”)


F. Calliphoridae - Miíase Cavitária F. Calliphoridae - Miíase Cavitária

TRATAMENTO:
- limpar a lesão;
- anestesiar localmente a área;
- retirar larva por larva com auxílio de uma pinça;
- tratar a lesão com bacteriostático local.
Cochliomyia hominivorax
(Varejeira; Bicheira) - O tratamento deve ser precoce; spray veterinário
Aparelho bucal: lambedor (Lepecid, Vallecid)

C. hominivorax
(Varejeira; Bicheira)

O. Acari – F. Sarcoptidae O. Acari – F. Sarcoptidae - Sarcoptes scabiei- Escabiose (“sarna”)


Sarcoptes scabiei Escabiose (“sarna”)
Fêmea: 0,4mm comprimento x 0,3mm largura;
• Epidemiologia – dermatose cosmopolita, ambientes Tegumento com sulcos transversais
confinados; variedade-específica (sarna canina x
infecção humana)

• Transmissão – contato direto ou fômites

• Localização – pregas interdigitais, punho, cotovelos,


axilas, mamas
Oríficio vulvar
+
4 cerdas anais
• Sintomas – prurido (mais intenso à noite), trajetos
escuros na pele, vesículas

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Sarcoptes scabiei - Ciclo de vida ( 20-30 dias) O. Acari – F. Sarcoptidae Sarcoptes scabiei

= Ninfa hexápoda

= Ninfa octópode

Fonte: https://dranitmondal.wordpress.com/tag/sarcoptes-scabiei/

O. Acari – F. Sarcoptidae O. Acari – F. Sarcoptidae


Ácaros Sarcoptes scabiei
Escabiose (“sarna”)

Fonte: https://dranitmondal.wordpress.com/tag/sarcoptes-scabiei/

O. Acari – F. Sarcoptidae Acari


Escabiose ou sarna
Ex: Streptococcus
e Staphylococcus
(pioderma)

parasite.tmu.edu.tw/.../Arthropoda1.html

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O. Acari Sarcoptes scabiei – escabiose (“sarna”) Acari


DIAGNÓSTICO Sarna norueguesa
• Clínico: sintomas e casos na família
• Laboratorial – fita adesiva

TRATAMENTO
- banho morno demorado (retirada de crostas)
- aplicação local: permetrina 5% (primeira escolha); benzoato de
benzila (acarsan, Escabiol), deltametrina (Deltacid, loção),
tiabendazol (Foldan), (sabões ou cremes), durante 3 dias.
- Infecção secundária: acrescentar permanganato de potássio ao banho
(1:10.000), bacteriostático local.
* Repetir o tto em 7 dias (eclosão dos ovos)

CONTROLE E PROFILAXIA – tratamento, desinfecção de roupas


pessoais, de cama e banho

Acari O. Acari

Sarna de animais • Espécie (Dermatophagoides farinae): vida livre,


presente em poeira de colchões, travesseiros,
pisos
• Importância: dermatites alérgicas, asma e rinite
alérgica
• Profilaxia: desumidificação e limpeza doméstica,
colchões e travesseiros de espuma, higiene
pessoal

Variedade hospedeiro específico

O. Acari – Famíla Demodecidae – Demodex folliculorum (“cravo”) O. Acari – Famíla Demodecidae – Demodex folliculorum (“cravo”)

Ciclo biológico:
- habita folículos pilosos;
- glândulas sebáceas (D. brevis,
- cópula ocorre na abertura dos folículos pilosos;
menos comum)
- fêmeas grávidas migram e ovipõem nas glândulas
sebáceas;
# Cravo (?): anomalias na
- ovos (60h)  larvas (6-7 dias)  adultos  migram
eliminação do conteúdo de
pela pele (noite), cópula
glândulas sebáceas)

# Patogenia: comprometimento
do fluxo sebáceo, iniciando ou Transmissão:
agravando o caso. Contato direto

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O. Acari – Famíla Demodecidae – Demodex folliculorum (“cravo”)

Tratamento:
lavar com sabão e água morna;
- pressão com os dedos protegidos por lenço ou algodão;
- aplicação de um bacteriostático local

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