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AGRADECIMENTOS........................................................................ 9
PREFÁCIO....................................................................................... 11
ESCLARECIMENTO.......................................................................... 13
1. O QUE VOCÊ BUSCA?................................................................. 17
2. IRRITAÇÕES ................................................................................ 21
3. AMIGOS: RISCOS E RECOMPENSAS ........................................... 25
4. VOCÊ PODERIA SIMPLESMENTE ME OUVIR?............................. 29
5. A INVEJA .................................................................................... 33
6. A MÃE E O SÁBIO....................................................................... 37
7. ESTABELECENDO METAS............................................................ 41
8. O MELHOR PRESENTE................................................................ 45
9. A TRISTEZA QUE É UM LIVRO NÃO LIDO.................................... 51
10. VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO.......................................................... 55
11. OPORTUNIDADE SOB SEUS PÉS................................................. 59
12. TRABALHANDO COM ALGUÉM DE QUEM VOCÊ NÃO GOSTA... 63
13. QUEM ESTÁ AVALIANDO A EXCELÊNCIA QUE HÁ EM VOCÊ?..... 69
14. CUIDADO COM O QUE VOCÊ DIZ!.............................................. 73
15. DÊ-ME ÂNIMO........................................................................... 77
16. UMA QUESTÃO DE FOCALIZAÇÃO.............................................. 81
17. O TURNO DA NOITE................................................................... 87
18. FAÇA PERGUNTAS...................................................................... 91
19. SÃO JORGE E O DRAGÃO........................................................... 97
20. MORDA A LÍNGUA!.................................................................... 103
21. FÊNIX......................................................................................... 107
22. RECOMEÇAR É QUESTÃO DE ATITUDE....................................... 111
23. O VOO DA MAMANGABA.......................................................... 115
24. O PODER DE UM SONHO........................................................... 119
25. DETERMINAÇÃO........................................................................ 123
26. VIVA A PLENITUDE DO SEU POTENCIAL..................................... 127
27. SEJA UM FINALIZADOR.............................................................. 133
28. PROCRASTINAÇÃO..................................................................... 137
29. QUINZE MINUTOS DE GLÓRIA.................................................... 141
30. 525.600....................................................................................... 145
31. SAINDO DO ATOLEIRO................................................................ 149
32. CRESCIMENTO É MUDANÇA....................................................... 153
33. CEDA E SEJA A MUDANÇA.......................................................... 157
34. O LADO BOM DA ADVERSIDADE................................................. 161
35. ALGUMAS PESSOAS TÊM OLHOS, MAS NÃO VEEM.................... 165
36. DO FATALISMO PARA A ESPERANÇA........................................... 169
37. POR QUE DEVEMOS SAIR DA ZONA DE CONFORTO?................. 173
38. ASSUMINDO RISCOS E ROMPENDO BARREIRAS........................ 177
39. CONSTRUINDO O FUTURO......................................................... 181
40. FAZENDO DIFERENÇA................................................................. 185
41. OBSTINADO SIM, TEIMOSO NÃO!.............................................. 191
42. O ERRO É UM ASPECTO BÁSICO DO SUCESSO............................ 195
43. ASA QUEBRADA.......................................................................... 199
44. AVALIE-SE COM REALISMO......................................................... 203
45. ESTABELECENDO METAS EM SETE PASSOS................................. 207
46. POR FAVOR, NÃO TÃO SÉRIO!..................................................... 211
47. HÁ VAGAS................................................................................... 215
AGRADECIMENTOS
Ninguém escreve um livro sozinho. Foi o que aconteceu com estas pá-
ginas.
Embora subscritas por mim, elas não veriam à luz do dia sem a contri-
buição e a participação de um elevado número de pessoas.
Devo uma singular palavra de gratidão à diretoria da Johnson Controls
– Divisão de Baterias e, em particular, a Carlos Zaim, diretor-geral para
América do Sul, pelo grande apoio e oportunidade de fazer parte de
sua competente equipe. Também não poderia deixar de mencionar a
equipe de marketing, pelo excelente trabalho de definição da capa e
na escolha dos textos.
A vocês, sou muito grato.
Conheci meu colega e amigo Daniel por meio dos negócios com bate-
rias automobilísticas. Estas, para se recarregarem, contam com o bom
funcionamento de outros componentes do sistema de carga e partida
dos veículos.
Fábio Trigo
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“Quando se busca o cume da montanha, não
se dá importância às pedras do caminho.”
Provérbio Oriental
O QUE VOCÊ BUSCA?
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bem. Obrigado, Franklin.
Dois dias depois, ficou óbvio que aquele grão de areia tinha-se aloja-
do ali, para ficar. Ficara encravado entre a carne mole da ostra e sua
concha. O menor movimento de Lippe era suficiente para acentuar a
irritação: mais ou menos como uma pedrinha dentro do sapato cria
uma dor crescente à medida que se anda.
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com algum ácido. Outras gemas resultam de sedimentação ou de car-
bono sujeitos a tremendo calor e pressão, nas entranhas da terra. Ape-
sar de todas as gemas terem muito valor comercial, uma pérola grande
e perfeita, que se desenvolveu no interior de uma ostra sem qualquer
manipulação humana, pode chegar a um preço mais elevado do que
um diamante perfeitamente lapidado.
Nem todas as ostras produzem pérolas: menos de dez por cento delas
são produtivas. Usualmente, conseguem livrar-se dos grãos de areia
que se alojam em seus sistemas. E, mesmo quando não conseguem
desvencilhar-se de algum fator de irritação, algumas ajustam-se à dor.
Por semelhante modo, nem todos suportam bem as aflições e os pro-
blemas; mas aqueles que conseguem resistir à severidade dos testes
têm uma rica oportunidade de produzir uma pérola.
O que aconteceu com esse tipo de amigo? Por que os homens não de-
senvolvem amizades adultas com essas mesmas qualidades de trans-
parências e vulnerabilidades das amizades da nossa juventude?
Podemos estar cercados por muitos conhecidos, mas sem ter alguém
com quem realmente possamos conversar. Não temos ninguém com
quem possamos compartilhar os nossos sonhos e temores mais pro-
fundos. Não temos ninguém disposto a apenas ouvir, a apenas ser um
amigo e ouvir, e nem sempre oferecer uma solução rápida.
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Os amigos trazem riscos: rejeição, traição, vergonha, sentimentos ma-
goados. Mas os amigos valem o risco, se pudermos aprender como
encontrá-los.
Quando lhe peço que me ouça e você começa a dar palpites, está pi-
sando nos meus sentimentos.
Quando lhe peço que me ouça e você acha que precisa tomar alguma
providência para resolver o meu problema, então falhou para comigo,
por mais estranho que isso possa parecer.
Ouça-me! Tudo que lhe pedi foi que você me desse ouvidos, e não que
falasse ou agisse, mas simplesmente que me ouvisse.
Posso agir por mim mesmo – não sou indefeso; talvez esteja desenco-
rajado e fraquejando, mas não indefeso.
Quando você faz algo por mim que posso e preciso fazer por mim mes-
Mas quando você aceitar, como um simples fato, que sinto aquilo que
sinto, não importa o quanto seja irracional, então posso parar de ten-
tar convencê-lo e prosseguir com esta tarefa de compreender o que
está por trás deste sentimento irracional. Quando isto se tornar claro,
as respostas serão obtidas e eu não precisarei de conselhos.
Sentimentos irracionais fazem mais sentido, quando percebemos o
que está por trás deles.
Pois é verdade. Houve uma vez em que um único ouvido humano cau-
sou um conflito internacional. Era o ouvido de um comandante de na-
vio inglês, de nome Jenkins, e do qual os espanhóis tinham as piores
referências possíveis. Dizia-se que o capitão Jenkins não primava pela
honestidade. Para falar claro, o que corria é que o homem era um pira-
ta. Como era hábito, na época, o capitão Jenkins foi preso e condena-
do. A pena foi a de sempre: “Cortem a orelha dele!”
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porém, é outra coisa. O que quero saber é se há, por aí, alguma guerra
a ponto de explodir única e exclusivamente por culpa de sua orelha.
O que quero saber é como você reage quando, no meio de uma con-
versa, na qual você está se empenhando muito em ajudar alguém, este
alguém interrompe o seu discurso e diz que você vá meter o bedelho
na vida de outro, que “você não tem nada a ver com a minha vida!” O
que é que você ouve? Ouve uma ameaça a sua autoridade? Ou ouve
uma espécie de soluço, de gemido, uma voz que lhe pede por favor,
que intimida por debaixo das palavras que pronuncia? Ou grita ou
berra qualquer coisa como: “Estou só assustado, estou envergonhado
pelo que fiz, estou com medo do que você possa fazer! E se você me
abandonar agora, aí, sim, eu estou perdido!”
O avarento prontamente pediu ao deus Júpiter que Ihe desse uma sala
repleta de ouro. Assim foi realizado o seu desejo, e ao vizinho foi dado
em dobro. O avarento não ficou muito contente quando viu que seu
vizinho havia ganho duas salas de ouro, porém conformou-se e foi em-
bora.
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e que no relacionamento humano e social a inveja impede o sucesso.
Leve-as a ver seus próprios pontos positivos, suas virtudes e suas pos-
sibilidades de vencer pelos próprios méritos. A pessoa invejosa é uma
pessoa doente que não suporta a si mesma, não suporta sua imagem
e somente consegue se olhar através do espelho do sucesso alheio.
Conta a história que, um dia, uma mulher foi ter com um velho sábio.
Em seus olhos brilhantes de lágrimas, pode o ancião vislumbrar a tris-
teza; e nos seus lábios sorridentes, descobriu a felicidade.
E isto acontece porque sabes que, em verdade, o teu filho não partiu.
Pois um homem sempre estará onde estiverem as suas lembranças, e
que lembrança mais forte pode existir que a de uma mãe extremada?
Mas eis que o meu coração se debate entre a alegria de ver meu filho
preparado para vida, e a tristeza de vê-lo partir. E como pode alguém
encontrar na alegria a razão da própria tristeza? Serei acaso, louca?”
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“Para mim, metas são o meu mapa para a vida que
eu quero. Elas têm me ajudado a realizar coisas
que uma vez pensei que eram impossíveis.”
Catherine Pulsifer
ESTABELECENDO METAS
Havia um atleta que praticava a prova de “salto com vara” fazia vá-
rios anos. Experiente, seu sucesso era o resultado de exaustivos trei-
namentos, disciplina e muita motivação. Para cada série que dava, de
dez saltos, ele conseguia ultrapassar o sarrafo (o grande objetivo deste
esporte) em oito vezes, no mínimo, na altura do seu recorde.
Acostumado aos desafios, aceitou o convite para fazer uma série espe-
cial de dez saltos para uma pesquisa. Objetivo básico desta experiência
era avaliar sua capacidade em executar, repetidamente e com sucesso,
as técnicas do salto. Haveria, porém, uma pequena diferença: ele iria
fazer todos os movimentos completos de um salto, mas não existiria
nenhum sarrafo a ser ultrapassado no alto das barras, claro que sua
primeira reação foi a de estranhar a proposta, pois em toda sua vida
ele não tinha praticado o salto sem o sarrafo. Ficou refletindo como se-
ria estranho correr, saltar com toda a técnica e ultrapassar um sarrafo
imaginário.
Indagado sobre a experiência, ele afirmou que não havia alterado nada
na sua técnica de salto. Mas o que ele não sabia é que os estudiosos
Nos dez saltos, seu desempenho não foi dos melhores: o “sarrafo ele-
trônico” foi ultrapassado em apenas quatro vezes! (Bem abaixo do
normal.)
Quando as pessoas não têm metas claras e possíveis a seguir, não de-
vemos esperar que alcancem necessariamente bons resultados. Um
líder estabelece as metas a serem seguidas, se possível, com a parti-
cipação dos seus liderados, e divulga-as para que todo o grupo possa
“dar o salto e vencer o sarrafo.”
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“Ao meio-dia, um pobre velho entrava no templo
e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão
perguntou-lhe o que vinha fazer, pois havia
objetos de valor no templo.
Venho orar, respondeu-lhe o velho.
Mas é estranho que você consiga orar tão
depressa, disse o sacristão.
Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas
orações compridas. Mas, diariamente, ao meio-dia,
eu entro neste templo e só falo:
“Oi, Jesus, é o Zé!”
Em um minuto, estou de saída. É só uma
oraçãozinha, mas tenho certeza de que ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi
internado num hospital. Na enfermaria, passou a
exercer uma grande influência sobre todos.
Os doentes mais tristes se tornaram alegres, e
muitas pessoas arrasadas passaram a ser ouvidas.
Disse-lhe um dia a irmã: os outros doentes
falam que foi você quem mudou tudo aqui
na enfermaria. Eles dizem que você
está sempre tão alegre...
É verdade, irmã, estou sempre alegre. É por causa
daquela visita que recebo todo dia, me trazendo
felicidade.
A irmã ficou atônita. Já notara que a cadeira
encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Era
um velho solitário.
Que visita? A que horas?
Diariamente, ao meio-dia, respondeu o Zé, com um
brilho nos olhos. Ele vem, fica ao pé da cama.
Quando olho para ele, sorri e diz: “Oi, Zé, é o Jesus!”
Não importa o tamanho da tua oração, e sim
a comunhão que através dela temos com Deus.”
Autor desconhecido
O MELHOR PRESENTE
Tenho uma sugestão. Pode não parecer caro, nem original, mas creia-
me, funciona sempre. Trata-se de um desses presentes que têm imen-
so valor, sem ostentar uma etiqueta de preço. Não pode ser perdido,
nem esquecido. Não há problemas com tamanhos, tampouco. Adapta-
se a todas as formas, idades e personalidades. Este presente ideal é...
você mesmo. Na sua busca pela excelência, não se esqueça do valor
do altruísmo.
Dê uma hora de seu tempo a alguém que precisa de você. Envie uma
nota de encorajamento a alguém que está desanimado. Faça um ato
de bondade a alguém obscuro e esquecido.
Sempre que ela corrigia as provas de Teddy, sentia certo prazer per-
verso em rabiscar um X ao lado das respostas erradas e, ao lascar um
zero no topo da folha, fazia-o com certo gosto. Ela tinha a obrigação
de conhecer melhor o Teddy; os dados do menino estavam com ela. A
professora sabia mais sobre ele do que gostaria de admitir. O currículo
do garoto era o seguinte:
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a mesa um bracelete vistoso, feito de pedras semelhantes a cristais,
metade das quais já havia desaparecido, e um frasco de perfume ba-
rato.
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“Ler proporciona a toda pessoa – pobre, rico,
humilde, importante, a mesma oportunidade
de passar tantas horas quantas quiser na
companhia de homens e das mulheres mais
eminentes que o mundo já produziu.”
David O. McKay
A TRISTEZA QUE É UM LIVRO NÃO LIDO
Certa vez, eu estava dando uma olhada num sebo (livraria de livros
velhos), procurando, entre os volumes de segunda mão que ali esta-
vam, algum livro bom, um achado sempre muito agradável. Encontrei
uma biografia de Daniel Webster publicada por volta de 1940. Como
gosto de biografia, e aquele me parecia bastante interessante, resoIvi
levá-lo.
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rapidamente tornar-se ineficiente.
Outra coisa que aprendi a fazer nesses últimos anos foi indagar das
pessoas que sei serem bons leitores: “O que você tem lido?” Gosto
muito quando alguém pode me fornecer uma meia dúzia de títulos, e
os coloco em minha lista de livros a serem lidos. É muito fácil identifi-
car, em um grupo de indivíduos, aqueles que leem. É que sempre que
alguém menciona um livro bom, os bons leitores logo pegam um papel
e anotam o título e o nome do autor.
Às vezes eu sinto que estamos muito sós neste mundo, com a pesada
tarefa de ter de consertar tudo que está errado. Você, também, às ve-
zes, se sente impotente para melhorar sua vida, sua casa, sua cidade,
sua família, seu mundo, afinal de contas?
Certa vez, fui visitar um apiário (onde se criam abelhas). Era pleno verão
e eu, andando entre fileiras de casas de abelhas, ouvira um zumbido
regular e constante, como se fosse o mar batendo na praia, em ondas e
ondas. Perguntei que zumbido era aquele e o dono do sítio respondeu
que eram as abelhas-exaustores. Sim, senhor: abelhas-exaustores! Em
cada colmeia há um verdadeiro exército de abelhas cuja única razão de
existir está em limpar o ar que a comunidade de abelhas respira.
E é também pelo seu trabalho que o mel das outras abelhas tem aque-
le perfume e gosto perfeitos.
E eu, cá com meus botões, imagino o que possa passar pela cabeça
de cada uma daquelas abelhas-exaustores... que ninguém dá atenção
a ela, que seu trabalho é inútil, afinal o que é que uma única pobre
abelha-exaustor pode fazer pelo ar de uma colmeia inteira de abelhas?
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“É praticamente uma lei na vida que quando uma
porta se fecha para nós, outra se abre.
A dificuldade está em que, frequentemente,
ficamos olhando com tanto pesar a porta
fechada que não vemos aquela que se abriu.”
Andrew Carnegie
OPORTUNIDADE SOB SEUS PÉS
Houve um homem chamado Ali Hafed, que vivia no belo país do Irã. Fa-
zendeiro, estava contente com sua situação. Sua fazenda era excelente
e rendosa. Tinha esposa e filhos. Criava carneiros, camelos e plantava
trigo. “Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e a paz de
Deus”, dizia ele, “é um homem rico!”
Ali Hafed continuou rico até que, certo dia, um sacerdote veio visitá-
lo e começou a falar em diamantes. E o sacerdote comentou: “Eles
cintilam como um milhão de sóis, na verdade, as coisas mais lindas do
mundo.”
Ali Hafed, então, tomou uma decisão: vendeu a fazenda, confiou es-
posa e filhos aos cuidados de um vizinho e se lançou em sua jornada à
procura de diamantes.
Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo, até que, afi-
nal, encontrou-se junto às colunas de Hércules, entrando a seguir na
Espanha. Ele procurava areias brancas, montanhas altas. Diamantes,
porém, não encontrou um só. Com o correr dos anos, um dia, chegou
ele à costa de Barcelona, na Espanha. Estava alquebrado, sem recursos
e sem condições de comunicar-se com a família. Num acesso de deses-
pero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu.
Nesse ínterim, o homem que adquirira a fazenda de Ali Hafed achava
curiosa pedra negra, enquanto seu camelo se dessedentava num ria-
cho. Levou-a para casa, colocou-a sobre a cornija da lareira e esque-
ceu-se dela.
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diamantes esperando ser encontrados e minados. Nesta semana, viver
será uma aventura empolgante se você puser em prática esta fé.
Poucas pessoas poderão dizer como Will Rogers. Mas se ele iria sentir
o mesmo, tendo de trabalhar quarenta e quatro horas por semana ao
lado de certas pessoas, é puramente especulativo, mas provavelmente
não teria dito o que disse.
2. Precisamos nos perguntar “Por quê?” Por que ela me irrita deste
modo? Será que me faz lembrar alguém que me prejudicou ou será
que constitui uma ameaça para mim, porque é tão parecida comigo
ou tão diferente? É um choque de personalidade, de valores, de alvos
ou de quê? Será que é uma ameaça porque sinto que ela não gosta de
mim ou será que ela pretende me desacreditar ou conseguir minha
posição?
4. Reconheça que vocês não precisam ser amigos do peito para traba-
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lharem juntos. Os relacionamentos talvez nunca cheguem a ser ideais,
mas vocês dois podem trabalhar completando-se, enquanto reconhe-
cem suas diferenças não resolvidas. A maioria das pessoas tem que
trabalhar neste nível.
Certo dia, Ana reuniu seus jovens pupilos ao seu redor e expressou,
numa canção, sua crescente admiração por eles.
Ana fez uma grande descoberta. Ela descobriu que quanto mais conhe-
cia aquelas crianças mais podia olhá-las como seres humanos maravi-
lhosos e belos. Cada dia descobria algo novo e especial sobre elas, e as
descobertas faziam com que se alegrasse por estar viva. Compreendeu
logo que levaria tempo para aprender tudo que ainda tinha de saber.
Agora, o Rei. Para ele, tudo a respeito de Ana era estranho. Por que ela
fazia exigências insolentes, tais como desejar ter sua própria casa fora
do palácio? Por que Ana não compreendia que sua cabeça jamais de-
Não seria esta uma boa hora para você tomar a iniciativa e tentar ser
amigo de alguém?
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“O mal que você pode obter facilmente e em
quantidade: a estrada é suave e está sempre perto.
Contudo, à frente da excelência os deuses imortais
colocaram suor; o caminho para a excelência é
longo, íngrime e áspero, de início. Quando, porém,
você chega ao topo, torna-se fácil, embora duro.”
Hesíodo, 700 a.C.
QUEM ESTÁ AVALIANDO A EXCELÊNCIA
QUE HÁ EM VOCÊ?
Alguns são úteis, outros pouco mais que palha. Entretanto, muito pou-
co se tem escrito sobre o compromisso com a excelência – a verdadei-
ra excelência, o tipo de excelência que transmite qualidade superior,
atenção a minúcias significativas, cuidado com aquilo que realmente
interessa.
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Para deixar as coisas bem claras: por que pensar com profundidade, e
se a maioria das pessoas deseja alguém que pense em seu lugar? Por
que viver de modo diferente numa sociedade em que é muito mais fá-
cil parecer igual a todo mundo, e nadar a favor da correnteza? Por que
lutar com denodo quando tão poucas pessoas parecem interessadas
nessa guerra? Por que erguer-se corajosamente se isso poderá signifi-
car correr o risco do ridículo, da má interpretação ou ser considerado
sonhador por alguns e tolo por outros?
Todo cuidado é pouco quando você começa a falar. Pare e pense, por
um momento, na importância das palavras.
Não sei da sua crença, mas peça para Deus tornar suas palavras gracio-
sas e ternas, pois talvez amanhã você precise engoli-las!
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“As habilidades murcham com as críticas
e florescem com o encorajamento.”
Donald A. Laird
DÊ-ME ÂNIMO
ENCORAJAMENTO
Grite-o! Divulgue-o!
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“Aqueles que não fazem nada estão sempre
dispostos a criticar os que fazem algo.”
Oscar Wilde
UMA QUESTÃO DE FOCALIZAÇÃO
Após dias de trabalho, finalmente a defesa vai ser ouvida. Dia após dia
as testemunhas juntaram evidências.
Culpado. Culpado.
Afinal, veio a defesa. Mas espere! Onde esta o júri? O quê? Foi tomar
café? E o juiz? Ele cabeceia a mesa do tribunal! A defesa se pronuncia,
mas não há ninguém para ouvir! Ninguém exceto você!
Não aconteceu? E não acontece? Você não é julgado sem defesa por
todos os que o rotulam, estereotipam, criticam ou condenam simples-
mente baseados em preconceitos?
Mas você não faz o mesmo, também? Cada vez que fornece uma infor-
mação maldosa, que faz um juízo preconcebido ou ri com uma ponta
de zombaria preconceituosa?
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Você pode desafiar as convicções dele pela lógica ou mudar suas opini-
ões mediante argumentos. Mas não os seus preconceitos. Eles não po-
dem ser expressos facilmente com palavras. São reações não verbais
que um homem raramente admite.
Isso nos deveria revelar serem na realidade essas atitudes críticas, crô-
nicas, sintomas de distúrbio emocional. O brigão, o lamuriento, o de-
preciador ou o novidadeiro (fofoqueiro) são doentes. Gente que cria
encrenca é, normalmente, gente perturbada.
Ou para usar os outros como bode expiatório de erros que acham difí-
cil reconhecer como seus.
Você tem coragem suficiente para verificar isso em você mesmo? Pos-
É VERDADE OU NÃO: você nunca critica para obter sua ambição? Nun-
ca deseja desgraça para o inimigo, para o competidor ou pessoas que
ameaçam seu sucesso? Deixa seu mexerico espezinhar os que estão no
seu caminho? Você deprecia os que estão abaixo de você para ganhar
aprovação dos que estão acima?
Isso nos permite levar a bom termo, por procuração, nossas piores ten-
dências. Um exemplo: William Causins, professor no Instituto Seatle
de Administração de Imóveis, recomenda que os proprietários “man-
tenham ao menos um casal escandaloso em cada prédio de aparta-
mento, para deixar os inquilinos contentes. A presença desse par”, ele
insiste, “deixa-os entretidos em bisbilhotices e, inconscientemente, o
faz felizes.”
A crítica pode ser um problema moral tanto para o que fala como para
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o que ouve. São necessários dois para “cortar a casaca”. O ouvinte é
tão culpado quanto o que fala. Nenhum homem de bem dá seu apoio
quando uma pessoa ausente e provavelmente inocente está sendo
aviltada. É da responsabilidade humana protestar se um ser humano é
depreciado. Por que não dizer cortesmente: “Prefiro não ouvir críticas
sobre alguém que não está presente para se defender.” Ou perguntar:
“Por que acha que me interessa essa história sobre ele?”
É tomar café com leite, quando a maioria das pessoas está sentada
comendo feijão com arroz.
A maioria das janelas fica às escuras. A maioria dos carros está na ga-
ragem. A maioria das pessoas já dorme.
Um homem com barba por fazer, vestido de roupão, num quarto, veri-
fica a água num vaporizador e depois se curva sobre o berço para ou-
vir novamente o respirar ofegante de seu filhinho de nove meses. No
quarto ao lado, a mulher esgotada entra num sono atrasado enquanto
o pai faz o seu turno da noite.
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Muito antes de o dia nascer, uma mãe insone levanta da cama e cai
de joelhos no tapete. No silêncio pesado, ela murmura uma prece por
uma filha numa cidade distante.
É o turno da noite.
É possível que muitos de nós não pense muito nesses homens e mu-
lheres que trabalham enquanto dormimos. Podemos tomá-los como
certos, mas eles estão em seus postos do mesmo jeito. Eles marcam o
ponto quando chegam e quando vão embora. Seus olhos estão abertos
e alertas enquanto os nossos se fecham. Eles estão colocando as rou-
pas de trabalho enquanto vestimos o pijama. Estão em algum lugar “lá
fora” todas as noites do mundo. Precisamos e dependemos deles mais
do que pensamos.
Ouvi dizer que Sócrates era considerado sábio não porque soubesse
todas as respostas certas, mas porque sabia fazer as perguntas certas.
– Se descobrisse que um bom amigo seu estava com Aids, você o evi-
taria? E se fosse o seu irmão ou irmã?
Por que você existe? Por que você, às vezes, mente? Por que você es-
colheu esta profissão? Por que você ainda trabalha nesta empresa?
Faça uma pergunta tola e consiga uma resposta inteligente. Mas o que
são perguntas tolas?
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onde o aprendizado real pudesse acontecer, ele faria a cada aluno, no
primeiro dia de aula, apenas uma pergunta como base para os próxi-
mos seis anos de aprendizado daquele aluno.
Sua pergunta seria: “O que você considera uma boa vida?” Se o aluno
respondesse “Uma bela casa”, Watts iria fazer-lhe uma série de per-
guntas: O que é uma casa? O que você precisa saber a respeito de ar-
quitetura? Construção? Quantos estilos de arquitetura existem? Quais
são eles? Onde ocorreram? Quais eram as bases da construção? E do
paisagismo?
“O que minha experiência me diz que precisa ser cuidado, que se for
bem cuidado trará vantagens para toda a humanidade, e se for deixa-
do de lado poderá muito rapidamente deixar a humanidade com gran-
des problemas?”
– O que você está disposto a mudar para que isso seja como você gos-
taria que fosse?
Até breve!
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“Qualquer um pode zangar-se. É fácil. Mas
zangar-se contra a pessoa certa, no momento
certo, na medida certa, com a finalidade certa não
é fácil e não está ao alcance de qualquer um.”
Aristóteles
SÃO JORGE E O DRAGÃO
– Por favor, senhora – foi a resposta –, se São Jorge também está aí,
posso desta vez falar com ele?
A gente tem, frequentemente, que pedir pela segunda vez para atra-
vessar o dragão interior das pessoas, não é verdade? Porque há muito
E com que rapidez e frequência uma cena segue a outra. Certos dias,
você pode defrontar-se com uma fila inteira de dragões. Noutros, sen-
te-se como um deles.
Por que ficamos com raiva? O que podemos fazer com ela? Qual a sua
causa?
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escaldante – o sangue sobe, o pescoço e a face enrubescem, o ego não
deixa ninguém interferir. E o termômetro alcança o topo quando a fú-
ria explode em violência física – o ponto culminante da raiva.
O ciúme quando um tipo que não Ihe agrada consegue aquela “pro-
moção” que você queria. O ressentimento quando você comete um
erro que o outro não deixa passar. (De dez casos de raiva, nove são
causados quando alguém fere nossa autoestima).
Pode ser raiva cega que sentimos quando uma tarefa vai mal, as coisas
não se encaminham ou o trabalho se amontoa.
Há também razões não egoístas para a raiva. Você a sente ao ver outra
pessoa sendo maltratada ou abusada. Ou a raiva honesta ao Ihe faze-
rem uma injustiça. Essas raivas são válidas.
Vê-se, pois, que a raiva como emoção pode ser boa ou má, benéfica ou
nociva. Tudo depende inteiramente das razões por que se apresenta e
do uso que você faz dela.
Se a raiva pode ser correta ou errada, como você pode julgá-la ao ser
possuído por ela?
Por certo você terá essa impressão ao ver como agimos quando com
raiva. A maioria das pessoas mente para não admitir que está enraive-
cida.
Mas a raiva pode também prestar bons serviços a outros. Pode de-
safiar injustiças ou corrigir males que os oprimem. Pode investir com
rigor contra o mal.
100
escravos em Nova Orleans, fê-lo ordenar:
– Fora daqui, rapazes. Se eu vir outra vez uma coisa dessa, vou agir
severamente.
Naturalmente, trata-se aqui de uma raiva sutil. Mas pode ser explosivo
perigoso e, se mal empregado, destrutivo.
Minha raiva é certa ou errada? Esta é uma questão que você deve pro-
por-se todas as vezes que suas emoções começam a perder as rédeas.
E se elas ameaçam explodir – cuidado!
Tenha calma.
Uma resposta melhor foi a de uma mulher, conhecida por seu vasto
guarda-roupa, que encontrou outra numa festa de luxo, usando uma
duplicata de seu vestido. As duas mulheres se entreolharam por um
momento, com um olhar frio e avaliador. Então, a primeira, chegando
mais perto, disse para outra: “Quero dar-lhe os parabéns por seu ex-
celente gosto.” Isso quebrou o gelo e ambas riram. Elas levaram tudo
na brincadeira e denominaram-se “as gêmeas” durante aquela noite.
104
ralmente brota de uma mistura peculiar de ignorância e inferioridade.
Boa sorte!
Renascer é o processo por meio do qual você lamenta sua perda e de-
pois se levanta e começa tudo de novo. É um dos principais segredos
para alcançar o sucesso. As pessoas realizadas são aquelas que nunca
desistiram de tentar ser assim.
108
nar que tem opções.
A criatividade entra no quadro quando você acredita que na verdade
poderia visualizar uma vida, elaborar um plano para conscientizá-la e,
então, resolver avançar passo a passo. Você considera as possibilida-
des que nunca imaginou e começa a estabelecer objetivos, atividades
que o colocam mais uma vez no tabuleiro do jogo da vida.
Será preciso avaliar se é mais sensato continuar a batalhar pelo mesmo
objetivo que perseguia antes ou se é melhor formular uma nova meta.
Também terá de determinar um novo curso de ação, construído sobre
as lições que aprendeu com a crise, revisando seus planos em tudo
que for necessário.
Algumas vezes, como a Fênix, temos que renascer das cinzas – deve-
mos passar pelo fogo e sair fortalecidos, renovados e renascidos.
‘Onde esta sua mãe? Vá buscá-la! Diga que traga as amigas! Elas nunca
Pode acreditar? Em vez de lamentar-se: ‘Oh, Deus, o que fiz para me-
recer isso? Vivi fielmente 67 anos e é esta minha recompensa?’, ele
diz ‘Filho, vá buscar sua mãe. Esta é uma visão incrível! Veja só esse
incêndio!’”
“Às 5h30 da manhã, mal o fogo começou a ser controlado, ele reuniu
os empregados e anunciou: “Vamos reconstruir!”
Que grande exemplo para nós! No entanto, o que fez com que perseve-
rasse apesar da dificuldade? Qual foi o combustível que o impulsionou
a superar tamanha tragédia?
112
repelirá as pessoas.
Sua atitude é até mais importante do que suas habilidades para deter-
minar sua capacidade de obter sucesso.
Simplesmente, atitude.
Isso nos leva a crer que vale a pena questionar algumas supostas ver-
dades, ainda que muitas vezes nos tornamos vítimas de desprezo e
incompreensão.
116
“É difícil dizer o que é impossível, pois a
fantasia de ontem é a esperança de
hoje e a realidade de amanhã.”
Robert H. Goddard
O PODER DE UM SONHO
Esse sonho se fez ouvir por todos os Estados Unidos. Logo 100 mil pes-
soas fizeram uma marcha em Selma, Alabama.
Você já conheceu alguma pessoa que não tinha a menor ideia do que
queria na vida e, ainda assim, tenha sido bem-sucedida? Eu nunca vi.
Todos nós precisamos de alguma coisa pela qual valha a pena lutar. O
sonho nos dá isso.
Um velho ditado italiano diz que “entre o dizer e o fazer existem vá-
120
rios pares de sapatos gastos”. Um grande número de pessoas possui
sonhos e muitas delas têm sentimentos profundos com relação a eles.
Mas o que diferencia o idealizador de um sonho de um mero sonhador
são a ação e a fé.
“Impossível”. Não acredite nesta palavra! Pode ser que você tenha de
revisar seus planos, reescalonar suas prioridades, remodelar seus pro-
jetos, redefinir sua estratégia, deslocar seu centro de energia, checar
de novo suas respostas tradicionais, sair da rotina... mas não é impos-
sível!
O caminho de quem tem sucesso não é ou não foi fácil. Por vezes, os
obstáculos foram tantos que a vontade de desistir foi maior, vencendo
muitos que almejavam destaque. Mas, para muitos, a realização foi
plena e eles marcaram sua existência.
124
disse que poria um homem na Lua antes do final daquela década.
É de exemplos como esses que você pode tirar inspiração nos momen-
tos em que acha que está prestes a desistir, abater-se ou abandonar
seu sonho. Eu sei que preciso usar a determinação dos outros como
inspiração quando sinto que o vértice da gravidade me puxa para baixo
e as coisas parecem difíceis demais.
Como é triste saber que a maioria das pessoas nunca descobrirá quem
elas são realmente, enquanto que outras se acomodarão com apenas
uma porção de si mesmas!
128
Que maneira triste e deprimente de viver! Desafio você a deixar a mul-
tidão daqueles que seguem este caminho e juntar-se aos poucos que
se comprometeram a alcançar seu potencial pleno por meio do esfor-
ço para maximizar suas habilidades: Afinal, quem mais pode viver a
sua vida senão você? Quem mais pode representar cabalmente você?
Alerto-o para despertar e compartilhar o seu tesouro com o mundo...
O potencial grita para ser liberado na alma de cada ser humano que
entra neste planeta. Cada indivíduo é uma arca de tesouro vivo. Cada
pessoa chega como um novo produto de um fabricante, equipado para
desempenhar e realizar todas as exigências nele colocadas pelo Cria-
dor.
É essencial que você enfrente esta questão, porque ela está relaciona-
da a sua realização pessoal e a sua contribuição à humanidade. Não
escolha limitar ou conter o seu potencial. Faço um apelo para que você
se liberte dos seus temores temporários, acorde e volte de novo para
a estrada para ser e tornar-se você mesmo. Você está equipado com
tudo que precisa de modo a fazer tudo o que deve ser feito. Contudo,
não compete a Deus liberar o seu potencial, mas, sim, a você. Você
determina o grau em que seu destino é realizado. Você determina a
medida do seu próprio sucesso...
Comece já!
130
“... ‘Preciso fazer algo’ resolverá mais
problemas do que ‘algo precisa ser feito’...”
Glenn Van Ekeren
SEJA UM FINALIZADOR
Como isso nos condena! Poucos são aqueles que terminam o que co-
meçaram – e fazem o trabalho completo. Eu não estou me referindo a
um fanatismo neurótico extremado, impraticável, e a desbalanceada
preocupação somente com os detalhes. Estou falando sobre a rara,
mas maravilhosa, experiência de carregar uma responsabilidade até o
término. Irei listar algumas:
Por que não fazer tudo de uma vez e se recusar a desistir até que a
tarefa esteja completa? Por que não prender a respiração e mergulhar
naquele trabalho desagradável com uma determinação renovada de
escrever “terminado” nele?
134
em computadores?”
1. Comece imediatamente;
2. Faça com entusiasmo;
3. Não abra exceções.
Procrastinar é deixar para amanhã algo que se tem que fazer hoje. Em
muitos casos, as razões aparentes que nos levam a cometer esse erro
são: medo, dúvidas ou desculpas. No fundo, porém, o motivo básico é
a falta de motivação.
Como você se sentiria ao passar mais uma noite com as rãs? Por que
cargas d’água uma pessoa adiaria uma oportunidade positiva? Esperá-
vamos que o Faraó dissesse: “Acabe com as rãs agora mesmo!” E, no
entanto, ele respondeu: “Amanhã.”
Minha dica para você, caso tenha tendência a procrastinar, é que hoje
à noite, antes de dormir, anote numa folha de papel algo que pretende
realizar amanhã. Deve ser uma tarefa relacionada com uma meta de
curto, médio ou longo prazo.
138
pequenos passos.
Como explicar, então, a sensação de que o deus Cronos está cada vez
mais veloz? Tentando acompanhar seu passo, recolhemos ansiedade,
impotência, cansaço e alienação.
É PARA ONTEM!!!!
“Essa empresa está uma bagunça, não tem planejamento”, você pensa.
Pouco depois, ele o chama novamente. Dessa vez, para solicitar outro
trabalho urgente. Entre perplexo e irritado, você exclama: “Calma aí,
eu não sou dois!”
Você tem o poder sobre o seu tempo. Então não há por que deixar
espaços para sensações desagradáveis, como:
142
A vida está passando e eu não consigo...
• Tirar férias;
• Fazer uma viagem;
• Escrever um livro;
• Terminar o projeto;
• Trabalhar naquilo que gosto.
Ele é só seu.
146
tiver mais tempo?”
Você nunca terá mais tempo. Tempo não é como dinheiro; o tempo
é mais ardiloso e mais precioso que o dinheiro. O tempo só pode ser
gasto e, uma vez gasto, não pode, nunca, ser recobrado.
Você sabe quando tem uma sensação de aperto por dentro. Da mes-
ma forma, você sabe quando está apenas deixando o tempo passar: o
dia, a semana, o mês, o trimestre. Você sabe quando sente que falta
alguma coisa na sua vida. Quando a consciência dessa sensação aflora,
você só tem duas opções: pode tentar ignorá-la e insistir no seu sofri-
mento ou pode modificar as coisas.
A vida é o que se faz com ela. Poucas pessoas se dão conta deste fato
e a maioria fica presa numa rotina com poucos atrativos que, em geral,
dura anos e anos e, na maior parte das vezes, dura toda a vida.
150
de conforto é a disposição. Sem a disposição para melhorar sua situa-
ção, você não pode reunir a energia e a criatividade de que vai precisar
para modificar a vida.
Ao ler os curtos parágrafos que resumiam sua vida e obra, ficou inco-
modado ao ver que era mencionado apenas como o homem que in-
ventara a dinamite. A nota descrevia toda a destruição que a invenção
causara. Nobel deplorou a ideia de ser lembrado como criador de algo
que fora usado para destruir tantas vidas.
Depois de ler o seu obituário, Nobel decidiu mudar sua vida. E resolveu
dedicá-la a um novo ideal: a busca da paz. Hoje lembramos de Alfred
Nobel não como o inventor da dinamite, mas como o fundador do prê-
mio Nobel da Paz.
Não consigo imaginar coisa pior do que viver uma vida estagnada, des-
tituída de mudança e de progresso.
O que será dito no seu in memoriam? O que estará escrito em seu obi-
tuário? Alfred Nobel leu o seu próprio e mudou. Você pode começar a
concretizar algumas mudanças agora mesmo.
154
“Nunca subestime o seu poder de mudar
a si mesmo e nunca superestime o seu
poder de mudar os outros.”
H. Jackson Brown
CEDA E SEJA A MUDANÇA
Não tente mudar outras pessoas. Isso não funciona. Você irá desperdi-
çar sua vida tentando.
Não ficou ali por muito tempo até chegar à conclusão de que a cozi-
nha também estava com o mesmo cheiro. Decidiu sair para respirar ar
fresco. Mas para sua grande surpresa o ar fresco de nada adiantou, e
ele disse:
Ceder não significa isolar-me, significa que não posso controlar a vida
da outra pessoa.
Ceder não é tornar as coisas mais fáceis, mas extrair lições das conse-
quências de nossos atos.
158
Ceder não é julgar, mas admitir que a outra pessoa é um ser humano.
Ceder não significa adaptar tudo conforme meus desejos, mas aceitar
cada dia como ele é e apreciar cada momento.
Cada dia traz novas peças. Cada nova peça da sua própria contribuição
de um entendimento mais profundo ao quadro completo da realidade.
Um grande sucesso tem um alto preço. O que vem de modo fácil geral-
mente tem pouco valor. Em qualquer atividade, as pessoas de sucesso
são as que se recusam a parar no meio do caminho. Você não chegará
ao seu destino sem passar por problemas, e isso não é uma exclusivi-
dade sua: todos enfrentam dificuldades.
Podemos ter aversão às dificuldades quando elas surgem, mas elas nos
tornarão melhores. O escritor russo Alexander V. Solzhenitsyn decla-
rou que até a biologia nos ensina que o bem-estar contínuo não é bom
para ninguém. A adversidade, provavelmente, faz mais pelo desenvol-
vimento do qualquer outro fator isolado. Ela nos ajuda a concentrar a
nossa atenção em nosso alvo, a eliminar o supérfluo e a nos dedicar ao
que é realmente importante.
Agora, antes de fazer qualquer coisa, pegue uma folha de papel e res-
ponda as seguintes perguntas:
162
1. Quais são seus objetivos?
4. Como você vai substituir tais amigos ou associados por pessoas po-
sitivas?
Guarde esse papel. Leia-o todo dia, meditando sobre cada item. Cuide
bem dele, porque um dia você vai querer colocá-lo em uma moldura.
Você pisca vinte e cinco vezes por minuto. Cada piscada leva aproxima-
damente um quinto de segundo. Portanto, se você faz uma viagem de
automóvel que dura dez horas, a uma velocidade de 65 quilômetros
por hora, você dirige aproximadamente 32 quilômetros de olhos fe-
chados.
“Mas não estou pedindo que o senhor invista uma fortuna”, o visitante
alegou, “Pode ter a participação que desejar por 500 dólares”. Ainda
assim Mark Twain sacudiu a cabeça. Não estava disposto a se arriscar
em uma invenção que não fazia nenhum sentido para ele. Quando o
inventor resolveu ir embora com sua máquina, o escritor o chamou:
“Como é mesmo o seu nome?” “Bell”, o homem respondeu, com um
traço de melancolia na voz, “Alexander Bell”.
Isto me lembra uma história que ouvi sobre um fazendeiro que levou
seu cão a uma caçada. Com a arma carregada, sentou-se em algum lu-
gar escondido, à beira de um lindo lago. Quando alguns patos voaram
por cima de sua cabeça, ele atirou, acertando um dos patos, que caiu
exatamente no meio do lago. Seu cão jogou-se na água e, para surpre-
sa do fazendeiro, caminhou pela superfície daquele lago raso, pegou o
pato abatido e o deixou aos pés do fazendeiro. Imaginando estar ven-
do coisas, o fazendeiro atirou em outro pato e, assim como antes, para
seu espanto, o cão novamente pegou o pato e o trouxe ao fazendeiro.
Aquele homem mal podia esperar para voltar à cidade e contar a to-
166
dos o que seu maravilhoso cão era capaz de fazer. Então levou mais
dois amigos ao mesmo lago, onde abateram outro pato e mandaram
o “cão-maravilha” buscar o animal abatido. Bem diante dos olhos dos
três amigos, o cão fez exatamente o que fizera antes: atirou-se no Iago,
andou perto da superfície, pegou o pato e o deixou aos pés do fazen-
deiro.
– A visão, porque eu prefiro ver para onde estou indo a lembrar onde
já estive.
Ter esperança não quer dizer evitar ou ser capaz de ignorar o passado
170
de sofrimento. Na verdade, a esperança nasce no aprendizado com o
passado. O fundamento de nossa esperança é acreditar que algo me-
lhor irá acontecer. É crer que hoje é o primeiro dia do restante de sua
vida. Assim, de nada seve se inquietar pelo passado, pois não há nada
que você possa fazer a respeito. Mas você tem o dia de hoje, e é hoje
que começa tudo que está para acontecer.
Por que você deve sair da sua zona de conforto? Por que, se lá é tão
quentinho e aconchegante? Eu lhe darei três boas razões:
A primeira razão é que você será obrigado a sair um dia, por mais que
resista. Ninguém passa a vida inteira sem encontrar dificuldades. A in-
certeza é um fato da vida, a única coisa da qual podemos ter certeza.
Não podemos simplesmente optar por uma vida calma, sem nenhuma
turbulência. Algum dia, em algum lugar, algo nos fará passar por um
teste para o qual não estaremos preparados e que gostaríamos de não
ter de enfrentar.
Corra riscos. Não espere sempre por uma garantia. Não temos de ou-
vir: “Eu não disse?” Depois de um erro, sacuda o pó e caminhe para o
sucesso.
A terceira razão pelo qual você deve sair da sua zona de conforto é
simplesmente porque sua vida se tornará muito mais interessante. Sei
que você não quer uma vida monótona, previsível, pois, se quisesse,
não estaria lendo este texto.
Quem leva uma vida segura e previsível nunca saberá que pessoa ex-
traordinária realmente é. Torne desafiadoras as circunstâncias de sua
vida para que sua grandeza possa subir à superfície.
174
“As oportunidades são como o nascer do sol;
se você esperar demais, vai perdê-las.”
William Arthur Ward
ASSUMINDO RISCOS E ROMPENDO BARREIRAS
Experimentar algo novo pode ser assustador e até perigoso, mas pode
ser também uma das sensações mais estimulantes da vida.
Entre o mundo seguro em que você está e a nova vida que deseja criar
existe um abismo. Cabe a você construir a ponte inicial entre esses
dois mundos. O desafio aparece depois de feito o que se tem de fazer.
Aí você descobre que depois de tudo o que fez – todo o raciocínio, a
pesquisa, a avaliação e a tomada de decisão – pode não saber de nada
até entrar na experiência.
178
um planejamento prévio.
Conto com seu espírito de tolerância, pois o que pretendo nesta men-
sagem é oferecer uma reflexão de ordem pessoal e com a qual, estou
certo, nem todos hão de concordar.
Sim, para mim, a vida tem um sentido. Não posso, não aceito, nem
quero me ver como um “rato num labirinto”, como simples “energia”
em transformação, como apenas um “resultado de condicionamen-
tos” ou como se fora um “dado jogado por Deus”. Eu sou o que sou e
nunca mais haverá ninguém exatamente idêntico a mim. Por isso sou
insubstituível. Posso ser sucedido e superado, mas não posso ser subs-
tituído. Se não reconhecer o sentido da minha vida e orientá-la na di-
182
reção contrária aos seus fins, estarei desperdiçando minha existência e
negando o valor da unicidade.
É verdade que apenas alguns poucos podem ter grande impacto, mas
também é verdade que todos nós, por mais simples que sejamos e
por menos poder que desfrutemos, podemos ter algum impacto. O ser
cidadão do mundo implica esta responsabilidade. Não sou responsá-
vel pelo mundo, nem mesmo pelo país, mas sou responsável por mim
mesmo e pela parcela de vida (o meio, as pessoas, as instituições) em
que atuo concretamente. Existe um velho aforismo, segundo o qual
raras vezes a vida nos oferece a oportunidade para sermos heróis, mas,
todos os dias, nos oferece a chance de não sermos covardes.
2. Cite três amigos que estiveram ao seu lado durante um período di-
fícil.
Como foi dessa vez? Aposto que tirou “A”. Na verdade, se houvesse
tempo suficiente, você poderia ter citado mais nomes para cada per-
gunta. Por quê? Porque as pessoas que fazem a diferença na vida não
são aquelas com as credenciais mais impressionantes, nem as que
possuem maiores portfólios. Não são sequer indivíduos que ganharam
mais prêmios, nem aqueles cujos rostos aparecem nas capas de revis-
tas. Essas pessoas causam pouco impacto em nossas vidas. É por isso
que esquecemos os seus nomes. As que fazem a verdadeira diferença
são aquelas que se aproximaram de nós. Tornaram-se amigos queridos
e, em alguns casos, nossos heróis.
186
vale são as qualidades notáveis que os tornaram memoráveis.
Permita-me fazer mais algumas perguntas. Sei que estou ficando bas-
tante pessoal. Quando tiver saído desta cena terrena, como as pessoas
se lembrarão de você? Que qualidade de caráter perdurará na memó-
ria delas, levando-as a dizer que a sua vida foi importante? Por que
desejariam parar diante do seu nome gravado em granito?
Algumas histórias são tão boas que vale a pena repeti-las. Esta eu li no
livro de Earl Nightingle, “Percepção – The way up”. Trata-se da história
de um jovem que decidiu fazer a diferença e aí descobriu que um único
ato de bondade transformou sua vida inteira.
– Todos os grandes hotéis da cidade estão cheios. Por favor, vocês te-
riam um lugar para nós?
O funcionário explicou que, como se realizavam três convenções na
cidade, não havia nenhum quarto disponível em nenhum lugar.
188
de negócios à procura de um quarto naquela noite tempestuosa e fria.
Por outro lado, aquela semente de amizade, uma vez plantada, germi-
nou para o recepcionista na forma de um cargo muito superior e de
maior prosperidade financeira. Narrei esta historia aqui por uma única
razão.
Você não vai encontrá-lo no manual nacional das espécies raras. Mas
é raro.
Vemos pessoas cujo sucesso parece fruto da boa sorte, mas raramente
isso é verdade. Por exemplo, Fred Smith, fundador da Federal Express,
é uma dessas pessoas. Ele teve a ideia de fundar uma empresa que
entregasse encomendas em vinte e quatro horas, em todo o mundo,
quando ainda estudava em uma das melhores escolas dos Estados Uni-
dos. Seus professores, alguns dos maiores talentos nessa área, deram
uma nota baixa ao trabalho que ele escreveu sobre isso, dizendo-lhe
que era uma ideia ridícula, porque já havia o correio, que prestava esse
serviço.
Imperturbável, Fred gastou todo o dinheiro que tinha para montar seu
negócio. Estabeleceu como meta entregar cento e sessenta e sete pa-
cotes no primeiro dia, mas entregou apenas dois. Não viu isso como
fracasso. Sabia que, se pudera mandar dois pacotes sem nenhum pro-
blema, poderia mandar muito mais. Estava certo. Hoje a Fedex é um
negócio de um bilhão de dólares, e a renda pessoal de Fred é de cin-
quenta milhões de dólares por ano.
Nelson Mandela passou trinta anos na prisão por lutar pelos direitos
dos negros sul-africanos. Durante muitos desses anos, mantiveram-no
em horríveis condições
192
e diziam-lhe que não havia esperança de libertação para ele. No en-
tanto, ele conservou a coragem, a sabedoria e o otimismo. Quando
finalmente foi posto em liberdade, saiu da prisão com notável digni-
dade. Tornou-se presidente da África do Sul e é uma figura amada e
respeitada em todo o mundo.
O tempo lhe dará a resposta, já que ele é o único fator que pode lhe
indicar se você deve ou não renunciar. Se já acabou o tempo que você
impôs para conseguir alguns resultados importantes e tangíveis e não
teve nenhuma recompensa por seus esforços, terá que reavaliar a si-
tuação. Esteja disposto a abandonar um projeto inútil; mas antes veri-
fique o que é que está mal. Determine se o seu projeto vale ou não a
pena. Não existe maior perda de tempo do que percorrer um caminho
que não leva a lugar algum. O tempo é seu bem mais precioso. Você
pode recuperar um dinheiro perdido, encontrar um velho amigo, le-
vantar um negócio que faliu, saber como fazer voltar a saúde perdi-
da, mas o tempo que se desperdiça foi perdido para sempre. Preserve
quando valha a pena e esqueça-se do seu projeto quando se tornar
inútil segui-lo. Só os fatos, sua experiência, seus instintos e seu próprio
juízo podem decidir se você pode (e deve) continuar.
Se o seu barco está afundando sem nada que você possa fazer, aban-
done-o. Algum dia terá outro.
Eu não posso lhe dizer quando deve continuar ou quando deve modi-
ficar os seus planos, nem quando deve abandonar o seu projeto para
sempre.
A maneira como reagimos aos fracassos e aos erros é uma das deci-
sões mais importantes que tomamos todos os dias. De que maneira
você reage ao fracasso? A falha não significa que não se realizou nada.
Sempre há a oportunidade de aprender algo.
– Obrigado, senhor!
Eis a chave para ficar livre da pressão das falhas e dos erros passados:
aprenda a lição e esqueça os detalhes. Ganhe com a experiência, mas
não fique remoendo mentalmente os detalhes insignificantes dela.
Edifique sobre a experiência e continue saindo-se bem na vida.
196
Quando você cometer um erro, admita-o. Não tente encobri-lo e fin-
gir que nunca aconteceu ou, ainda, que não foi realmente um erro. E,
pelo amor de Deus, nunca atribua a culpa a qualquer outra pessoa,
especialmente alguém que trabalha para você. Merecidamente, você
perderá o respeito dos seus patrões, dos seus empregados ou dos seus
sócios.
Se você está atravessando essa noite ou alguma vez já viveu esse mo-
mento, console-se, pensando que esse vácuo é muito importante, uma
Essa frase pede fé, pede sabermos que tudo, de algum modo, nos
encaminha para o melhor. Não é o mundo que está ruindo, mas as
ilusões. O mundo de Deus nunca é abalado, pois está assentado em
sabedoria e amor, que é a única coisa indestrutível em todo o univer-
so. Se você se sente desiludido, coragem! Desilusão significa o térmi-
no de uma ilusão. Desiludir-se é a melhor coisa que pode acontecer a
qualquer um. Significa que algo falso foi desfeito e que a verdade está
disponível para ser descoberta. A verdade sempre cura. Só a ilusão é
dolorosa. Portanto, alegre-se, orgulhe-se, pois você teve a coragem de
aprender uma lição capaz de desmoronar a ilusão e substituí-la por
força e sabedoria maiores.
200
“Não sei o segredo do sucesso; mas o do
fracasso é querer agradar a todos.”
Herbert Bayard Swope
AVALIE-SE COM REALISMO
Mas cuidado com esses processos que exaltam suas habilidades sem
conhecê-las. O que importa é conhecer-se de fato, com seus talentos e
seus limites, para ter um ponto de partida na realidade.
204
coelho irá vencê-la todas as vezes, a menos que, obviamente, ela fique
faminta.
Pare de comparar. Seja feliz sendo você mesmo! Existe bastante espa-
ço na floresta para todos.
Entrar em ação para conseguir algo pelo que somos apaixonados pode
ser assustador. Mas, se você dividir o processo em partes que sigam
uma sequência lógica, verá que não há motivo para receio:
2. Pesquise e reúna fatos. Assim que você descobre sua paixão, a pes-
quisa começa. Junte tudo o que puder encontrar em livros, revistas,
fitas de vídeo e também o que ouviu de pessoas que atuam no campo
que lhe interessa.
208
“Se você perder a capacidade de rir,
perderá a de pensar.”
Clarence Darrow
POR FAVOR, NÃO TÃO SÉRIO!
A vida não foi feita para lutas. Ou será que foi? O que você acha? Como
é a sua? Se você achar que foi, ela será e se você achar que não foi, ela
não será. É tão simples assim?
Nem todo mundo é tão próspero. Ou prático. Entre 1962 e 1977, Ar-
thur Pedrick patenteou 162 invenções. Parece expressivo até que você
descubra que nenhuma se tornou comercial. Nenhuma.
– Muitos inventos para golfe, incluindo uma bola que podia ser guiada
em pleno ar.
212
O prêmio de arma mais inútil de todos os tempos vai para os russos.
Eles inventaram o “cão-mina”. O plano era treinar cachorros para as-
sociar comida com fundo dos tanques, na esperança de que fossem
correr famintos contra as divisões Panzer. As bombas eram presas nas
costas dos cachorros, e estes eram colocados onde nenhuma compa-
nhia de proteção pudesse vê-los.
Vamos aprender uma lição com aqueles cachorros que carregam uma
bomba nas costas. Alguns de nossos planos mais bem elaborados ex-
plodem em nossa cara. Então, quando a fumaça se dissipar, tente sorrir
em vez de chorar. A vida não é tão dura quanto você está imaginando.
Vamos, sorria!
Há vagas para líderes que usem sua influência nos momentos certos
por razões certas; que assumam uma parcela um pouco maior da culpa
e uma parcela um pouco menor do crédito; que se liderem com êxito
antes de tentar liderar os outros; que continuem procurando a melhor
resposta em vez da convencional; que acrescentem valor às pessoas e
às organizações que lideram; que trabalhem para o benefício de ou-
tros, e não para o ganho pessoal; que se conduzam com suas cabeças
e aos outros com seus corações; que conheçam o caminho, sigam o
caminho e mostrem o caminho; que inspirem e motivem em vez de
intimidar e manipular; que percebam que sua disposição é mais im-
portante do que suas posições; que moldem opiniões em vez de seguir
pesquisas de opiniões; que compreendam que uma instituição é o re-
flexo de seus caráteres; que nunca se ponham acima dos outros, a não
ser no que diz respeito a responsabilidades; que sejam honestos tanto
nas pequenas coisas como nas grandes; que transformem os reveses
em sucessos; que sigam a bússola da moral que aponta para direção
certa, a despeito das tendências sociais.
São estas vagas que existem. Para todos os brasileiros. Vagas para um
grande trabalho, sediado em nossa cabeça, manifestado por nossa voz
e por nossas mãos. Um trabalho que exige equilíbrio e bom senso.
Sem a amargura do derrotismo nem a alienação do otimismo vazio.
216
Mas que se ampara, basicamente, na capacidade de pensar positiva-
mente.
Deixar de lado a vingança pessoal, que não faz o menor sentido, por-
que nada constrói e ainda ajuda a destruir o que nos resta.
Por isso tudo, há vagas para quem esteja disposto a resistir à ideia de
desistir de lutar por valores nobres. E que esteja disposto, também, a
abandonar o transe – hipnose da crise – gerado pelo bombardeio pes-
simista a que estamos submetidos todos os dias.