Sei sulla pagina 1di 52

Universidade Federal do Piauí

Centro de Educação Aberta e a Distância

LÍNGUA BRASILEIRA
DE SINAIS
LIBRAS

ESTELIO SILVA BARBOSA


2 UNIDADE 02
UNIDADE 03

Construindo a comunicação
em libras

OBJETIVOS:
• Entender a anatomia das mãos
• Conhecer as formas genuínas
• Domínio da prática com alfabeto em LIBRAS e números
• Compreender as formas de saudação utilizada na LIBRAS.
LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS – LIBRAS

Conforme o que estudamos, a LIBRAS é a língua materna dos


surdos brasileiros e pode ser aprendida por qualquer pessoa que sinta
vontade ou desejo de estabelecer comunicação com o surdo. Como língua
ela contém sua estrutura gramatical como outra língua qualquer, seja na
semântica, na pragmática, na sintaxe e/ou outros aspectos, tornando-
se um instrumento linguístico de comunicação. Possui seus próprios
elementos que conjugados e intercalados resultam na expressão de
comunicação. A aprendizagem da LIBRAS demanda prática, ou como
qualquer língua, depende de prática constante para a sua apropriação e
fluência. Quanto mais se pratica, mais se desenvolve o poder de recepção
e de emissão. Através de estudos pode se afirmar que a língua de sinais
apresenta uma organização neural semelhante a da língua oral, ou seja,
ela se organiza no cérebro semelhante a língua falada. Existem muitas
línguas de sinais no mundo.
O primeiro passo para se comunicar em LIBRAS, consiste
em aprender a conhecer o que chamamos de anatomia das mãos, as
configurações que a mão realiza durante a execução de um sinal, pois
isso consiste o alfabeto e os números sinalizados.

Anatomia das mãos

Considerando que os dedos e as mãos são ferramentas


indispensáveis para desenvolver as habilidades na comunicação
sinalizada, é necessário conhecermos a divisão das mãos. Através das
mãos criamos os sinais que irão representar as palavras, seja através
dos sinais prontos, ou da datilologia.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 5


Alfabeto - Libras

O registro mais antigo que se tem do alfabeto (o alfabeto


manual italiano o “Theasaurus” criado por Posselius) é de 1579 com a
representação do alfabeto digital numa gravura em madeira de uma obra
de “Cosmos Posselius”, em Veneza.
O alfabeto manual data dos tempos de Pablo-Bonet (1579 - 1629).
Ele escreveu um livro em 1620 divulgando o método RAMIREZ, utilizando
uma série de figuras, que representava a posição de uma mão para cada
letra e recomendando que não só o surdo aprenda como também seus
familiares e amigos. Não usou o k, x, y, z porque não são usados na
língua latina.
Segundo a história, o uso do alfabeto manual era comum na Idade
Média em Mosteiros onde era apropriado por escolha religiosa, o voto do
silêncio.
Na Educação, Pablo-Bonet acreditava que quando o surdo
conhecesse e reproduzisse de forma correta e rapidamente as letras do
alfabeto manual poderia começar a ensiná-los com a voz. O alfabeto
manual criado por L’ Epée empregava duas mãos, porém era utilizada

6 UNIDADE 03
para ensinar nomes ou termos abstratos. Os demais nomes eram
utilizados os sinais da língua de sinais. Ex: o soldado era expressado por
sinais de apresentar a arma; o gato por seus bigodes, etc.
O nosso alfabeto manual é de origem francesa e foi difundido por
todo o Brasil pelos próprios alunos do INES.
A língua de sinais usada no Brasil, recebeu muita influência dos
sinais da França e dos Estados Unidos. O alfabeto brasileiro de sinais
constituem em configurações de mãos e essas foram tiradas das formas
genuínas.

Formas Genuínas

Entende-se por forma genuína qualquer configuração que a mão


assume na criação de um sinal. São sinais que não apresentam uma
origem vinculada a algo. O quadro de formas genuínas podem sofrer
alteração à medida que novos sinais forem criados pela comunidade
surda. Exemplo de formas genuínas :

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 7


O alfabeto recebe uma variação de nomes: alfabeto manual,
alfabeto dactológico, alfabeto digital e essas variações dependem do
ponto de vista de cada teórico.

Figura número 3 – ALFABETO MANUAL BRASILEIRO

ALFABETOS INTERNACIONAIS
Na página a seguir o alfabeto de cada país tem seu próprio
alfabeto.

8 UNIDADE 03
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 9
PARA QUE SERVE O ALFABETO MANUAL

•é usado na soletração de nomes próprios de pessoas e


lugares,rótulos, etc;
•para especificar as marcas dos produtos;
•auxilia na realização de vários sinais tanto quanto os números;
•para os vocábulos não existentes na língua de sinais.

SOLETRAÇÃO

Chamamos de soletração quando damos formato às letras com as


mãos e formamos palavras.

Soletração ritimica

Sinais soletrados são as palavras sinalizadas com o uso do


alfabeto manual, porém com movimento próprio e na maioria das vezes,
supressão de letras. Isso acontece quando o surdo tem conhecimento da
língua oral, ele começa usar através da datilologia, e se possível cria um
sinal em cima da palavra soletrada, transformando assim a datilologia
em sinal soletrado. Existem palavras que se soletram,e que possuem
um ritmo próprio.

A palavra SHOPP - C C

10 UNIDADE 03
Dicas quanto ao uso do alfabeto manual.

•É aconselhável soletrar devagar, formando palavras com nitidez.


•Comece digitando palavras, monossílabas, depois em sequência,
dissílabas, trissílabas e polissílabas.
•Treine diante do espelho.
•Sempre ao sinalizar para o surdo mantenha a palma da mão
voltada para ele.
•Fazer uso de exercícios que trabalhem a motricidade das mãos
pois no inicio da aprendizagem do alfabeto é comum, sentir dores
na musculatura das mãos, como dos membros superiores e
inferiores em geral.
•Ao visualizar letras em cartazes e avisos, tente fazer a digitação
ou datilogia.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 11


•O alfabeto manual tanto pode ser feito por mão direita, como por
mão esquerda, o que não pode acontecer é usar as duas mãos ao
mesmo tempo.
•Digite as vogais, as consoantes separadamente.
•Os acentos utilizados nas palavras digitalizadas em LIBRAS e
feito de forma sinalizada com o dedo indicador, como são escritos.
•Para fazer o Ç (cedilhado), basta balançar a mão configurada em
C.
•Não é possível aprender LIBRAS sem o conhecimento do alfabeto
e/ou dos números, tendo em vista que, as letras e os números
sinalizados são apenas os que existem, ou seja, 27 configurações
para o alfabeto (contendo Ç, Y, K, W) e os dez números conhecidos
(algarismos de 0 a 9) exceto os números cardinais com referencial
que variam de 1 a 4.
•Para aprender o alfabeto mais rápido, faça associação dos sinais
correspondentes às letras, que tem a mesma configuração como
por exemplo:

Grupos de sinais correspondentes às letras que possuem quase


que a mesma configuração:

(H, K, P) (C, Ç) (A, S) ( B, E) (T, F) ( W, U, V, N, M) (I, J)


(O, 0) (G, Q)

Observação

Se o ouvinte ou qualquer pessoa, não se dedicar e conseguir


aprender o alfabeto e os números, que são limitados quem dirá aprender
a LIBRAS. Na LIBRAS existe uma infinidade de sinais, para isto existem
hoje uma variedade de dicionários de LIBRAS, com várias palavras
sinalizadas.

Conversar em LIBRAS requer conhecimento de vários sinais e


contextualização dos mesmos.

12 UNIDADE 03
NÚMEROS

Assim como o alfabeto os números são criados, com base nas


formas genuínas, sinais são escolhidos, de forma que venham configurar
os números.

Observação:

Para fazer o número 8(oito), você pode configurar a mão em S, e


se quiser pode fazer uma “tremidinha”.

Variação Numérica

Os números na língua de sinais sofrem o que denominamos


de variação numérica, ou seja, uma diferença de numeração ou sub-
classificação de números.

Observe figura na outra página:

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 13


14 UNIDADE 03
Expressões faciais e corporais

São sinais que juntamente com expressões faciais e corporais


dão um outro sentido ao sinal; o pensamento é captado pela visão e
decodificado, a partir do contexto em que está inserido, existem sinais
que são iguais e a significação dependerá das expressões faciais e o
corporais. As expressões faciais é que, em muitos casos, vão dar ênfase
e fluência às palavras.
Para expressar uma afirmação, negação, espanto, susto,
admiração, alegria, tristeza, uma interrogação, uma exclamação ou uma
ordem e outros, é necessário fazer uso das expressões faciais.
É Importante usar uma expressão fisionômica adequada para que
a pessoa surda sinta e entenda. A expressão é muito importante pelo
fato que ela pode mudar o significado de um sinal.

Algumas expressões faciais

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 15


As expressões faciais transmitem as emoções, os sentimentos
e importante conversa com o surdo usando as expressões faciais e
estabelecendo contato com os olhos. O olhar é a base das experiências
visuais.
Na conversação com o surdo, o uso das expressões faciais,
torna-se essencial; a princípio, poderá ser difícil o ouvinte fazer uso das
expressões faciais, por motivo da falta da vivência com os surdos. Assim
como o alfabeto requer treino, neste aspecto é importante também fazer
uso de exercício de relaxamento.

Sugestões de exercícios para relaxamento:

•Exercício Manual - É o exercício feito com os movimentos dos


membros superiores para o relaxamento das mãos e dos braços,
esses exercícios auxiliam na flexibilidade dos mesmos.
•Exercício Facial - É o exercício feito com o movimento da cabeça,
utilizando expressões faciais do rosto para treinos da musculatura.

DICA IMPORTANTE
É possível fazer uso de um espelho para fazer diversas fisionomias
(“caretas”), tal exercício ajuda muito na construção das expressões
faciais.

•Exercício Corporal: É o exercício globalizado de expressão


corporal e relaxamento através da dramatização.

Quando se estiver conversando em LIBRAS principalmente


contando uma história, para surdos, é fundamental usar o corpo para
dá ênfase a história, como também é verdadeiro o uso das expressões
faciais na tentativa de passar o sentimento da ação dessa história.

IMPORTANTE!

Conversar em libras, não é simplesmente aprender o alfabeto, os

16 UNIDADE 03
números e uma variedade de sinais. Conversar em LIBRAS é fazer uso do
alfabeto dos números, dos sinais, das expressões faciais e corporais. Não
adianta acreditar que se consegue conversar com o surdo apenas porque
conseguiu aprender o alfabeto, os números e alguns sinais.
Conversar em LIBRAS requer o uso de todos este acessórios
linguísticos (alfabeto, números, expressões faciais e corporais, conhecimento
gramatical e de classes de sinais) da LIBRAS, é necessário ter contato
com o surdo, conhecer sua cultura, estar sempre estudando, pesquisando,
conhecendo outros sinais.
A LIBRAS é uma língua, como uma língua está sempre em
transformação, a LIBRAS, também está sempre passando por transformações.
Somente os surdos podem criar sinais,quando esses não existem, para
expressar um conceito, pois são eles os usuários naturais da língua de sinais.
Ao estudante e interessado em desenvolver-se nessa área da
comunicação sinalizada com o surdo é recomendado:

•.Aumentar o seu vocabulário em LIBRAS.


•Continuar estudando a língua através de outros cursos em LIBRAS.
•Para desenvolver-se rapidamente e fluentemente em LIBRAS é
necessário frequentar ou fazer parte de associações de surdos, como
falamos anteriormente, através da convivência aprendemos sua língua
e os componentes de sua cultura.
•Assim que aprender algum sinal incorpore em sua conversação ou
através de uma frase.
•Treine sempre que possível o alfabeto manual.
•Treine sempre que possível com um surdo, através da comunidade,
das associações, das escolas de inclusão, reuniões, igrejas e outros.
Dessa forma você poderá aprimorar mais seu domínio da língua de
sinais.

Configuração de mãos

A configuração de mãos é todo o formato que a mão assume,


durante a realização do sinal. Chamamos de sinal as palavras que usamos,
porém sinalizadas. É verdadeiro afirmar que nem toda palavra possui
um sinal. Entretanto, deve-se buscar um sinal que mais se aproxime para
representação da mesma. Os sinais poderão ser configurados através dos
sinais que representam as letras do alfabeto, que representam os números e
que representam as formas genuínas.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 17


Vamos exemplificar:
Sinais configurados nos sinais que representam o alfabeto:

Em A Em B Em C

Sinais configurados nos sinais que representam os números:

Gritar Inteligente Castigo

Sinais que não se configuram nos sinais que representam alfabeto


e nem nos sinais que representam os números, os chamados formas
genuínas (diversas formas).

Banheiro Juiz Certo

Os sinais basicamente terão sua configuração, no alfabeto, nos


números ou nas formas genuínas. Através das mãos é possível, dar
formas as palavras. Utilizando os gestos a datilologia e o uso de sinais

18 UNIDADE 03
estabelecemos um canal de comunicação acessível com o deficiente
auditivo.

O inicio de uma comunicação

Nós ouvintes costumamos saudar ao encontrar um amigo (a) ou outras


pessoas; saudamos com um bom dia, boa tarde ou boa noite, perguntamos
o seu nome, enfim estabelecemos os primeiros contatos. Os surdos também,
porém há uma diferença, primeiro, porque eles usam os sinais, em vez da
língua oral e segundo, eles possuem um sinal para caracterização própria do
seu nome. É comum eles ao se saudarem, perguntarem o sinal.

Oi Seu nome? Meu Ana

Prazer Conhecer Dia Desculpe

Quanto tempo Tudo bom Por favor

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 19


Obrigada Um abraço Boa noite

Tarde Tchau

O Batismo do nome com o sinal pessoal

Os surdos brasileiros possuem um sinal próprio, os ouvintes que


têm contato com o surdo também recebem através dele um sinal, que é
dado para que eles venham se identificar.
Se o surdo estiver em uma conversa e for preciso apresentar-se
ele irá usar a datilologia, se ele tiver um sinal ele fará uso dele. É comum
eles perguntarem o nome e o sinal, na conversação.

Qual seu sinal


O sinal é dado de acordo com uma característica especifica da
pessoa, ou um acontecimento que ocorreu com ela que a identificará.
Às vezes um sinal no rosto, uma marquinha no pescoço, enfim existem
diversos critérios para o surdo criar o sinal da pessoa, é o que chamamos
de batismo com o sinal.
O desenvolvimento em LIBRAS acontece através da prática.
Quanto mais se praticar, mais habilidade se terá. Comece a desenvolver
esta habilidade treinando com os seus familiares amigos e colegas,
frases pequenas, curtas e até quem sabe, as mais complexas.

20 UNIDADE 03
Neste capítulo, foi possível conhecer a anatomia das mãos
e como os sinais são configurados. Além de conhecer os sinais que
correspondem as letras do alfabeto aos números, como também
as formas genuínas. Observamos que é necessário fazer uso
das expressões faciais e corporais e já começamos a entender o
processo de comunicação do surdo, bem como os aspectos de sua
cultura. Observamos que existe a soletração rítmica, que ajuda na
produção de um sinal. Na próxima unidade estudaremos: LIBRAS
- A Construção de uma Língua.

01 – Escreva as letras correspondentes

02- Transcreva para o português a mensagem abaixo encontrada em


datilologia.a

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 21


03- Identifique os sinais abaixo de acordo com sua variação numérica.

04 – Na LIBRAS consideramos que:

I – As expressões faciais e corporais são componentes idiomáticos


na LIBRAS.
II – As palavras geralmente usam configurações correspondentes
às formas de letras e números.
III – A LIBRAS é considerada uma língua da comunidade surda,
entretanto ela é universal.
IV - Quando nos referimos aos números, os mesmos possuem
uma variação numérica.
V- As formas genuínas também são utilizadas na configuração do
sinal.
VI - Configuração de mãos é todo o formato que a mão assume,
durante a realização do sinal.

Assinale a(s) alternativas que contêm a(s) resposta(s) correta(s)

a)( )I,II,III,

22 UNIDADE 03
b)( )III,VI,V
c)( )II,VI,III
d)( )IV,V,III
e)( )I,II,IV,V.VI
f)( ) Todas estão corretas

05 – Que importância tem as expressões faciais e corporais na LIBRAS?

06-Qual a importância em aprender o alfabeto na LIBRAS?

07- A língua brasileira de sinais – LIBRAS, utiliza a soletração rítmica como


uma de suas “ferramentas gramaticais”, no processo de formalização de
um sinal. Neste aspecto explique o que e a soletração rítmica?

08- Com suas palavras descreva a importância da LIBRAS para a


pedagogia.

09-No processo de comunicação dos surdos e sua cultura, é comum eles


perguntarem o nome e o sinal. Na LIBRAS o que significa este sinal e
para que serve?

Questões para debates.

01-Como estão integrados os surdos que conhecemos?


02- Por que a língua de sinais é tão importante para eles?
03-Convide um surdo para que ele conte sobre a importância da
comunicação, da língua de sinais, e como se sentem incluídos na
comunidade.
04- Você concorda que todos deveriam aprender a LIBRAS? Por quê?

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 23


Filme: Filhos do Silêncio

Sinopse: Baseado num sucesso da Broadway, o filme conta a história de


amor de John Leeds (William Hurt), um idealista professor de deficientes
e uma decidida moça surda, chamada Sarah (Matlin). No início, Leeds vê
Sarah como um desafio à sua didática. Mas logo o relacionamento dos
dois transforma-se num romance tão passional que rompe a barreira do
silêncio que os separa.

Filme: O milagre de Anne Sullivan

Sinopse: O filme narra a história real de Anne Sullivan, uma dedicada e


corajosa professora, que com métodos nada usuais entra em confronto
direto com os pais de Helen Keller, uma menina cega e surda, que tinha
enormes dificuldades em comunicar-se com o mundo. A garota ficara
cega subitamente, ainda bebê, devido a escarlatina. Não tendo como se
comunicar, tornou-se violenta e selvagem. Aos 7 anos ocorre o encontro
entre Hellen e Anne. Nada é fácil. É preciso trabalhar o que nunca foi
feito antes: a comunicação entre professora e aluna (e entre aluna e
mundo) é algo quase inexistente.

www.feneis.org.br
www.libras.org.br/
http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm
http://diariotils.blogspot.com/
http://www.apilms.org/index.html
www.pastoraldesurdos.blogspot.com
http://www.acessobrasil.org.br/
http://www.avape.org.br/
UNIDADE 04

Aprimorando o uso de sinais

OBJETIVOS:
• Capacidade de entender a formação de um sinal e classes de sinais contextualizados.
• Ter domínio da prática da utilização de sinais.
• Conhecer a estrutura gramatical da LIBRAS.
• Construção de frases em LIBRAS
• Introdução ao vocabulário de sinais.
Construção de um sinal

Observamos no capitulo anterior, que a construção de sinais


acontece quando configuramos a nossas mãos, seja nos sinais que
representam o alfabeto, seja nos sinais que representam os números
ou nas formas genuínas. Entretanto precisamos lembrar que a LIBRAS
é uma língua, e como língua, a LIBRAS possui sua estrutura gramatical
própria. Na língua portuguesa, temos palavras primitivas, derivadas ,
simples e compostas, também na língua de sinais temos sinais simples,
sinais compostos e sinais faciais.

Sinais simples

Caracterizam sinais simples, quando utilizamos apenas um sinal.


Exemplo: nada, nome, idade, homem, mulher.

Nada Homem Mulher Idade Nome

Sinais compostos

Caracterizam sinais compostos quando utilizamos dois sinais ou


mais na formação do sinal.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 27


Exemplo: pai, mãe, menino, irmão

Mãe Menino Irmão Pai

Sinais faciais

São sinais que não fazem uso dos movimentos das mãos, somente
da face.
Exemplo:

Ato sexual
Sinais icônicos

Na LIBRAS ainda existem os sinais icônicos, ou seja, são


aqueles sinais, que por si se explicam.São sinais que você não precisa
ter conhecimento em LIBRAS para entender, são gestos que se traduzem
espontaneamente.

Exemplos de sinais icônicos: fumar, beber, telefonar, correr,


dançar, chorar, dormir e outros.

Os sinais icônicos se caracterizam por produzir a imagem do


referente, são gestos que fazem alusão à imagem do seu significado.

Observação.

Os sinais icônicos não são iguais em todas as línguas. Cada


sociedade capta facetas diferentes do mesmo referente, representadas
através de seus próprios sinais, convencionalmente (FERREIRA BRITO,
1993).

28 UNIDADE 04
Sinais arbitrários

São aqueles sinais que não mantém nenhuma semelhança com


a realidade que apresenta. Ou seja, o seu significado é diferente de seu
referente.
Exemplo: conversa, depressa, pessoa, perdoar.

Conversa Perdoar Pessoa Rápido

Sinais geométricos

São sinais que usamos para descrição de objetos (quadrado,


retangular, triangular, circular).

Exemplo:

Presente Mesa

Estrutura gramatical da língua brasileira de sinais - libras

Assim como toda língua possui sua gramática, a LIBRAS tem sua
estrutura gramatical própria, organizada a partir de alguns elementos
que passaremos a chamar de parâmetros. Ferreira, Brito 1990, divide a
estrutura gramatical da LIBRAS em duas partes: parâmetros principais
ou maiores, parâmetros secundários ou menores.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 29


PARÂMETROS PRINCIPAIS OU MAIORES:

Esses parâmetros são formados por:


Configuração da mão (CM)
Ponto de articulação (PA)
Movimento(M)

Configuração da mão (CM)

É a forma que a mão assume durante a realização de um sinal.

Exemplo: figuras

Branco Outro

Ponto de articulação (PA)

É o lugar do corpo onde será realizado o sinal.

Sábado, Laranja, cor ou franja Aprender

Movimento(M)

É o deslocamento da mão no espaço, durante a realização do


sinal.

30 UNIDADE 04
Galinha Homem

Direcionalidade do movimento

Unidirecional: o movimento em uma direção no espaço, durante a


realização de um sinal.
Exemplo: PROIBIDO, SENTAR, MANDAR.

Bidirecional: o movimento realizado por uma ou ambas as mãos,


em duas direções diferentes.
Exemplo. PRONTO, JULGAMENTO, GRANDE, COMPRIDO,
DISCUTIR, EMPREGADO, PRIMO, TRABALHAR, BRINCAR.

Multidirecional: o movimento que explora várias direções no


espaço, durante a realização de um sinal.
Exemplo: PESQUISAR

Tipos de movimentos

Os tipos de movimentos se classificam em: retilíneo, helicoidal,


circular, semicircular, sinuoso e angular.
a) Movimento retilíneo

Encontrar Estudar Porque

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 31


b) Movimento helicoidal

Alto Macarrão Ontem

c) Movimento circular

Brincar Indiota Biclicleta

d) Movimento semicircular

Surdo Sapo Conragem

e) Movimento sinuoso

Brasil Rio Navio

32 UNIDADE 04
f) Movimento angular

Raio Elétrico Difícil

Parâmetros secundários ou menores

De acordo com Ferreira Brito (1990), a existência de outros


parâmetros, considerados secundários se classificam em região de
contato, orientação e disposição das mãos.
a) Disposição das mãos: a realização dos sinais na LIBRAS pode
ser feita com a mão dominante ou por ambas as mãos.
Exemplo: BURRO, CALMA, DIFERENTE, SENTAR SEMPRE,
OBRIGADO
b) Orientação das mãos: direção da palma da mão durante a
execução do sinal da LIBRAS, para cima ,para baixo, para o lado, para
frente, entre outros. Também pode ocorrer a mudança de orientação
durante a execução de um sinal.
Exemplo: MONTANHA, BAIXO, FRITAR.
c) Região de contato: a mão entra em contato com o corpo, por
meio de um toque, dublo toque, risco, deslizamento.
Exemplo:
Toque: MEDO, ÔNIBUS, CONHECER.
Duplo toque: FAMÍLIA, SURDO, SAÚDE.
Risco: Sinal de cirurgia, operação (faz-se o risco em um local do
corpo onde foi feito a cirurgia)
Deslizamento: CURSO, EDUCADO, LIMPO, GALINHA.

Formação de frases em libras

Para produzirmos uma frase em LIBRAS nas formas afirmativa,


exclamativa, interrogativa, negativa ou até mesmo imperativa, é
necessário estarmos atentos ás expressões faciais e corporais a serem
realizadas, simultaneamente às mesmas.
Forma Afirmativa: a expressão facial deve ser neutra.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 33


Exemplo:
ELA, PROFESSOR

Ela Professor

Forma Interrogativa: Sobrancelhas franzidas e um ligeiro


movimento da cabeça inclinando-se para cima.
Exemplo:
VOCÊ É CASADO?

Você Casado

Forma exclamativa: sobrancelha levantadas e um ligeiro


movimento da cabeça inclinado-se para cima e para baixo. (Pode vir
também com um intensificador).
Exemplo.
CARRO BONITO

Carro Bonito

34 UNIDADE 04
Forma negativa: a negação pode ser feita através de três
processos:
a)Com acréscimo do sinal NÃO à frase afirmativa.
Exemplo:
EU OUVI NÃO

Eu Ouvir Não

b) Com a incorporação de um movimento contrário ao do sinal


negado:
Exemplo:
GOSTAR / NÃO GOSTAR

Gostar Gostar - não


c) Com um aceno da cabeça que pode ser feito simultaneamente
com ação que está sendo negada ou juntamente com os processos
acima:
Exemplo:
PODER/PODER-NÃO

Poder Poder-não

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 35


Formas negativa/interrogativa: Sobrancelhas franzidas e aceno
da cabeça negando.
Exemplo:
CASADO EU NÃO?

Casado Eu Não

Formas exclamativa/interrogativa
Exemplo:
VOCÊ QUER CASAR?

Você Casar

LEMBRANDO

As línguas de sinais utilizam as expressões faciais e corporais


para estabelecer os tipos de frases, com as entonações na língua
portuguesa, por isso para perceber se uma frase em LIBRAS está nas
formas afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou até mesmo
imperativa deve estar atento ás expressões faciais e corporais.

36 UNIDADE 04
Observamos que para estabelecer comunicação com o surdo
fazendo uso da língua brasileira de sinais-LIBRAS e necessário por
parte do estudante de LIBRAS, a aprendizagem constante dos sinais,
reproduzidos pelos surdos. Comunicar-se em LIBRAS é ter a capacidade
de entender os sinais desde sua formação e contextualização até sua
estruturação gramatical. É válido lembrar a existência de sinais simples,
compostos bem como a sua unção no processo de comunicação. É
pertinente lembrar o uso das expressões faciais e corporais como
componentes idiomáticos da LIBRAS. O aluno estudante de LIBRAS
precisa enriquecer seu vocabulário de sinais, evidenciando que seja
sempre contextualizados.

01-Por que a estrutura da LIBRAS não é igual à estrutura da língua


portuguesa?

02-Comente um pouco sobre os parâmetros da língua de sinais-LIBRAS.

03-Explique o que são parâmetros secundários.

04- O que são sinais icônicos?

05- Pesquise e Escreva:


a) 3 (três) sinais configurados em números.
b) 3 (três)sinais configurados no alfabeto.
c) 3 (três)sinais configurados em forma genuína.
d) 3 (três)sinais compostos.
e) 3 (três)sinais simples.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 37


06- identifique os sinais abaixo.

07- Crie duas frases em libras depois sinalize para o professor.

a)________________________________________________

b)___________________________________________

08- Faça associação: ligando o sinal ao tipo de frase correspondente.

a) FORMA EXCLAMATIVA
b) FORMA AFIRMATIVA
c) FORMA NEGATIVA

38 UNIDADE 04
Atividade especial (obrigatória)

Construção do portfólio

Orientação para construção do portfólio em língua brasileira de sinais-


Libras

1 – Objetivos:

É levar o aluno ao conhecimento de uma variedade de sinais,


utilizados pela comunidade surda.
Possibilitar ao aluno a construir um ferramenta para seu trabalho
com o surdo, através do portfólio.
Utilizar a construção do portfólio, como algo prazeroso, divertido
e dinâmico.

2-Orientação

O portfólio deve ser construído em pasta própria para portfólio ou encatde


nadas contendo:

•Uma capa
•Introdução /ou apresentação (pessoal)
•O alfabeto
•Os números
•Uma folha para cada letra do alfabeto que deve aparecer em
português em LIBRAS. Esta folha deve conter vários sinais que
começam com aquela letra, com o sinal e a tradução do mesmo.
•Uma conclusão (pessoal)
•Referências bibliográficas

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 39


3- Modelo de construção do portfólio
3.1 Capa do portfólio

Margem superior 3cm

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI-UFPI


(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)
COORDENADOR DO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE DE EaD
(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)
DISCIPLINA LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS
(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado, 01 esp.)
ALUNO
(Times 12, negrito, maiúsculo, centralizado)

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

PORTIFOLIO EM LIBRAS
(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado): (Times 12, negrito, centralizado)

Margem inferior 2cm

40 UNIDADE 04
3.2 Folha de rosto - anverso (EXEMPLO)

Margem superior 3cm

ALUNO
(Times 12, negrito, maiúsculo, centralizado)

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

PORTIFOLIO EM LIBRAS
(Times 14, negrito, maiúsculo, centralizado): (Times 12, negrito, centralizado)

Margem inferior 2cm

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 41


3.3 Apresentação ( EXEMPLO)

Margem superior 3cm

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

FONTE 12 ESPAÇO I/5 TIMES NEW ROMAN OU ARIAL

ARESENTAÇÃO

Sabe-se que na história dos surdos aproximadamente 2000 a


1500 a.C., os egípcios e antigas leis judaicas protegiam o surdo,os
mesmos eram considerado um ser sem condições de ser educado.
O objetivo da Língua LIBRAS é dar as pessoas instrumentos
que os tornem capazes de dialogar, favorecendo a formação da
identidade do sujeito surdo e o contato com outra pessoa.
Sua limitação resume apenas a um bloqueio na recepção de
determinados imputs orais e auditivos dentre eles o lingüístico.
Quanto ao trabalho de linguagem desenvolvido no oralismo,
procura-se “ensinar” linguagem, valendo-se de atividades estruturais
sistemáticas.
Enquanto a criança não deficiente ouve a fala, o portador de
deficiência auditiva precisa “vê-la” nos lábios do modelo orientador,
e complementá-la com os elementos que percebe através da via
auditiva. Assim sendo, se a linguagem do orientador for falha e
inadequada, o surdo terá sua linguagem também falha e inadequada.
A linguagem é um instrumento de interação interpessoal e social,
capaz de habilitar o ser humano no desempenho de suas tarefas
comunicativas, por meios de gestos, mímicas, palavras escritas,
faladas ou sinalizadas.
Compreende-se, assim que língua é um código utilizado por um
determinado grupo de pessoas ou pelo povo de um determinado
lugar, como é o caso da língua de sinais, língua portuguesa, língua
francesa e outras.

Margem inferior 2cm

42 UNIDADE 04
3.4. Alfabeto e números

Margem superior 3cm

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

COLOCAR ALFABETO EM LIBRAS


COLOCAR OS NÚMEROS EM LIBRAS

Margem inferior 2cm

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 43


3.5- Letras e sinais

Margem superior 3cm

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

COLOCA A LETRA DO ALFABETO DE ( A até Z)


COLOCAR O ALFABETO EM LIBRAS COM A LETRA CORRESPONDENTE
COLOCAR OS SINAIS QUE INICIAM COM AQUELA LETRA( NO MINIMO 04)
UMA FOLHA PARA CADA LETRA ( VER ANEXO)

Margem inferior 2cm

44 UNIDADE 04
3.6 - Conclusão

Margem superior 3cm

CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS


( PESSOAL DO AUTOR)

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 45


3.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Margem superior 3cm

O AUTOR DO PORTIFOLIO DEVE COLOCAR AQUI AS FONTES CONSULTADAS PARA A


COSTRUÇÃO DO SEU TRABALHO EM ORDEM ALFABETICA RESPEITANDO AS NORMAS
DA ABNT (NBR 14724

Margem Esquerda 3cm


Margem Direita 2cm

Margem inferior 2cm

46 UNIDADE 04
Questões para debates

01-você concorda que todos deveriam aprender LIBRAS? Justifique.


02-Qual o papel do intérprete da língua brasileira de sinais-LIBRAS?

Filme: No Silêncio do Amor


Sinopse: o filme apresenta uma análise sobre a aceitação dos surdos na
sociedade brasileira. No Silêncio do Amor (Love Is Never Silent) uma jovem,
filha de pais surdos-mudos, se vê impedida de levar uma vida normal como
os outros jovens de sua idade, por proibição deles. Porém um grande amor
fará com que estas decisões tomem rumo inesperado. De 1985, é um retrato
sensível da jovem Margaret, passado nos anos da Depressão Americana.

Filme: Black
Sinopse: é um filme indiano de 2005 falado em hindi e inglês indiano. Dirigido
por Sanjay Leela Bhansali. Gira em torno de uma garota cega e surda, e seu
relacionamento com o professor, que mais tarde, desenvolve a doença de
Alzheimer. O enredo de Black é parcialmente baseado na história verdadeira
da vida de Helen Keller. O filme começa com Michelle McNally (Rani Mukerji),
uma mulher cega e surda, a visitar seu ex-professor Debraj Sahai (Amitabh
Bachchan), que agora tem o mal de Alzheimer, em um hospital. O filme se
passa então em flashbacks do passado e de sua infância. Michelle é uma
garota que perdeu a visão e a audição alguns meses depois do nascimento
e passa a viver em um mundo negro onde está isolada na escuridão de sua
própria existência, presa por sua incapacidade de ver, ouvir e se expressar.
Ela cresce cada vez mais frustrada com esse mundo à sua volta, tornando-
se uma violenta e incontrolável criança. Seus pais, Paul e Catherine, apenas
vivem para "tentar controlá-la”, até que um dia a luz brilhe no fim do túnel.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 47


Dicas de Livros

INTÉRPRETE DE LIBRAS – Cristina Broglia Feitosa de Lacerda


Quem deseja aprofundar seus conhecimentos e conhecer melhor
o mundo do intérprete da LIBRAS, não pode deixar de lê este teórico.

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS:


CAMINHOS PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA – VOLUME I
Quem trabalhar com o ensino de língua portuguesa para o surdo,
não pode deixar de consultar esta obra.

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS:


CAMINHOS PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA – VOLUME II
Este livro continua as orientações para o ensino de língua
portuguesa para o surdo.

LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E LÍNGUA


PORTUGUESA – SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS – Denise Coutinho
A língua portuguesa e a LIBRAS são apresentadas nesta obra,
que enfatiza as principais diferenças na comunicação com orientações
que irão ajudar estudantes iniciantes da LIBRAS.

PASSOS PARA INCLUSÃO – Rossana Ramos


A inclusão é pertinente no presente século. Esta obra traz algumas
orientações e atividades pedagógicas para o trabalho em sala de aula
com crianças que têm necessidades educacionais especiais, inclusive o
surdo.

O SURDO: CAMINHOS PARA UMA NOVA IDENTIDADE – Maria


Cecilia Moura
Este livro, dentre os demais, é uma obra célebre na abordagem
histórica do surdo,sua cultura e identidade. O estudante que quer
aprofundar seus conhecimentos gerais na história do surdo não pode
deixar de ler esta fonte.

48 UNIDADE 04
http://www.deficiente.com.br/
http://www.ines.org.br/libras/index.htm
http://www.dicionariolibras.com.br/
http://www.senai.br/psai/
http://www.dicionariolibras.com.br/website/index.asp
http://www.ines.org.br/
http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=931&canal=revista
http://www.lsbvideo.com.br/product_info.php?products_id=139

APOENA. Inclusão de pessoas com necessidades especiais nos


eventos do Senar. p. 24 – 26.

Caderno T.V. Escola: deficiência auditiva, 2001. p. 5 – 17.

MARCHESAN, Irene &. D’AGOSTINHO, Lídia. Desenvolvimento da


linguagem. Monografias Médicas. Série Pediatria, Savier, 1999.
OMS. Organização Mundial de Saúde, 2001.

Revista integração, ano 7, nº. 18 – 1997. O processo de aquisição


da linguagem por crianças surdas.

SASSAKI, Romeu Kasumi. Como chamar as pessoas que tem


deficiência. In: Vida independente. São Paulo, RNR, 2003. p. 12 –
15.

_______. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão.


In: Mídia e deficiência. Brasília: agência de notícias dos direitos da
infância e Fundação Banco do Brasil, 2003. p. 160 – 165.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. O Tradutor e


intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa.
Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos – Brasília – MEC; SEESP, 2002.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 49


FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do
surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990.

GOTTI, Marlene de Oliveira. Português para deficientes auditivos.


Brasília: Editora da UnB, 1991.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. O Tradutor e


intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa.
Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos – Brasília – MEC; SEESP, 2002.

BRITO, L. F. Integração social e educação de surdos. Rio de


Janeiro: Babel, 1993.

FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do


surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990.

GOTTI, Marlene de Oliveira. Português para deficientes auditivos.


Brasília: Editora da UnB, 1991.

COUTINHO, Denise, LIBRAS e Língua Portuguesa: semelhanças


e diferenças. Volume II. Editora ARPOADOR. 2000, João Pessoa.
Paraíba.

Kojima Catarina – língua de sinais, a imagem do pensamento.


Editora Escala Ano I nº 01.p. 24.São Paulo.

– língua de sinais, a imagem do pensamento. Editora Escala Ano


I nº 02. São Paulo.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. O Tradutor e


intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa.
Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos – Brasília – MEC; SEESP, 2002.

BERENEZ. N. & FEREIRA BRITO.L. Pronouns em BCSL, and ASL.


Sign language Reaserch 87:26-36. 1990.
Carlos. Em atualidades da educação bilíngue para surdo. Porto
Alegre: Mediação, 1999.

Dicionário Bilínge. Língua brasileira de sinais – Libras. Língua


Portuguesa. Departamento de Educação Especial – DESP –
Teresina, 2002.

50 UNIDADE 04
FELIPE, T. A (1988) Signo Gestual-Visual e Sua Estrutura
Frasal na Língua dos Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros.
Dissertação de Mestrado. UFPE.PE. 1988

FERREIRA BRITO. L. Uma abordagem fonológica dos sinais da


LSCB. Revista Espaço:INES ano .nº. 1 p.20-43.R.J, 1990.

OATES, Eugênio. Linguagem das Mãos. Aparecida. São Paulo:


Editora Santuário, 1983. 2 ed. Sociedade Torre de Vigia de Bíblia e
Tratados. Linguagem de Sinais. São Paulo, 1992.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –LIBRAS 51

Potrebbero piacerti anche