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I.

Apresentar a mordomia dos bens espirituais;

II. Refletir sobre a mordomia da ação social da Igreja;

III. Conscientizar acerca da mordomia


dos crentes na Igreja Local.
A igreja local é formada por pessoas que se
reúnem para adorar, congregar e servir a
Deus. Nesta lição, refletiremos sobre as
nossas responsabilidades quanto ao lugar no
qual desenvolvemos nossa comunhão com o
Pai Celeste e com os irmãos em Cristo. Que o
Espírito Santo nos guie neste estudo!

PONTO CENTRAL
A igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.
I. A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
1. A mordomia e a valorização da Palavra de Deus. Ao longo dos séculos,
Deus confiou a proclamação de sua Palavra aos seus seguidores. Há mais de
1490 anos antes de Cristo, Deus falou com e por meio de Moisés (Êx 3.1-22;
17.14). Tempos depois, falou por intermédio de outros profetas a partir de
Samuel até Malaquias. E, nos últimos dias, revelou-se através de seu Filho,
Jesus Cristo (Hb 1.1). Hoje, pastores, evangelistas, discipuladores e
professores da Escola Dominical são os mordomos que cuidam da
evangelização e do discipulado nas igrejas locais. Por isso, todos devem zelar
pela Palavra de Deus, lendo-a, estudando-a em profundidade e realçando o
seu inestimável e infinito valor. Espera-se que, na liturgia do culto cristão, a
Palavra de Deus tenha a primazia (Sl 119.11). Num culto, a pregação e o
ensino da Bíblia Sagrada deve ter toda a prioridade. Se a mordomia da
Palavra for negligenciada, os prejuízos espirituais da congregação serão
grandes e, às vezes, irremediáveis.
Ela é Único Manual do Crente na Vida Cristã e no Trabalho do Senhor.

 O crente foi salvo para servir ao Senhor.


 Instrumento eficiente desempenho de sua missão.
 Não é automática; vem pelo estudo e prática.

“Assim será a palavra que sair da minha boca ; não voltará


para mim vazia, mas fará que me apraz e prosperará naquilo
para que designei” ( Is 55.11).

Ter o Espírito e não conhecer a Palavra de


Deus, conduz ao fanatismo. Conhecer a
palavra e não ter o Espírito, conduz ao
formalismo. Estes dois extremos são
igualmente perigosos.
Helciley F Silva
2. A MORDOMIA NA EVANGELIZAÇÃO E NO DISCIPULADO.
Uma das melhores formas de se exercer a mordomia da Palavra de
Deus é evangelizar todos os tipos de pessoas (Mc 16.15,16). De acordo
com essa demanda, a Palavra de Deus deve ser proclamada “a tempo e
fora de tempo” (2Tm 4.2). Somente ela pode transformar o interior das
pessoas. Todavia, paralelo à evangelização, deve ocorrer o discipulado
eficaz (Mt 28.19), que é a mordomia da Palavra exercida de maneira
pessoal no curto, médio e longo prazos. Sem discipulado não há
aprofundamento da fé, perseverança, fidelidade e maturidade cristã.
Isso é o que as estatísticas missionárias revelam. Onde há real
discipulado, a maior parte das pessoas permanece em Cristo. Mas,
quando o discipulado é ignorado, esse dado cai vertiginosamente.
Indo ( o esforço para alcançar as almas,
O método de Jesus constantemente )

Fazendo discípulos ( aprendizes, seguidores,


imitadores )

Batizando ( conduzindo o discípulo


desenvolvido no início da fé ao testemunho
público )

Ensinando ( compartilhando suas experiências


de cristão maduro com as primeiras
experiências dele (discípulo), até que este se
torne um discipulador )
3. A MORDOMIA NO USO DOS DONS ESPIRITUAIS.

Os dons espirituais são concedidos por Deus para dar poder e


unção à Igreja. Eles confirmam a pregação da Palavra, a fim de
glorificar a Cristo. A Bíblia mostra que os dons espirituais foram
confiados unicamente à Igreja, ou seja, aos salvos: “Cada um
administre aos outros o dom como o recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus”. Na Bíblia há
orientação para o uso correto dos dons espirituais (1Co 14.40).
Por esse motivo, certas práticas estranhas ao Movimento
Pentecostal não devem ser estimuladas nem toleradas no culto
público, tais como marchar, pular, rodopiar ao som de batidas,
correr de um lado para outro, sapatear, fazer “aviõezinhos” etc.
Segundo a Bíblia, isso é meninice, imaturidade e, muitas vezes,
revela apenas carnalidade e infantilidade (1Co 3.1).
A mordomia dos bens espirituais envolve a
valorização da Palavra de Deus, a evangelização,
o discipulado e o uso dos dons espirituais.

SÍNTESE DO TÓPICO (I)


II. A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA

1. A assistência social no Antigo Testamento. No Antigo Testamento,


encontramos o fundamento para a obra de assistência social:
1.1. Nos salmos. Davi, homem de Deus, analisando a situação do
próximo, afirmou: “Fui moço, e agora sou velho, mas nunca vi
desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl
37.25). Certamente, já com idade avançada, o salmista podia concluir
que o “Jeová Jiré” não desampara jamais aqueles que o servem (Sl
82.3,4).
1.2. Nos provérbios. O sábio escreveu: “Informa-se o justo da causa do
pobre, mas o ímpio não compreende isso” (Pv 29.7). O texto mostra que
não podemos nos omitir quanto à necessidade de nossos irmãos.
1.3. Nos profetas. Isaías, o profeta messiânico, clamou pelos
necessitados (Is 1.17). Jeremias, o “profeta das lágrimas”, falou em
defesa dos oprimidos (Jr 22.3). O profeta Ezequiel não deixou de
contribuir, protestando contra Jerusalém, pela sua omissão em atender
aos pobres (Ez 16.49). Zacarias foi usado por Deus de igual modo para
exortar sobre o cuidado com os necessitados, incluindo órfãos, viúvas e
estrangeiros (Zc 7.9,10).
2. ASSISTÊNCIA SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO.
Aqui também encontramos fundamentos para a obra de assistência
social:
2.1. Nos Evangelhos. Jesus, em seu ministério, multiplicou pães e
peixes duas vezes para alimentar as multidões (Mt 14.13-21; Mt 15.29-
39). Isso indica que Jesus deu muita importância à necessidade de
socorrer os famintos. Assim, na igreja local, os cristãos têm o privilégio
de prover o alimento necessário para aqueles que necessitam do pão
cotidiano.
2.2. Nos Atos dos Apóstolos. Os diáconos foram escolhidos para
cuidar da assistência social da igreja. Tal trabalho foi considerado pelos
apóstolos um “importante negócio” (At 6.1-6). Dentre as características
da Igreja Primitiva, vemos que os crentes “tinham tudo em comum” (At
2.44,45).
2.3. Nas Epístolas. O apóstolo Paulo, ensinando sobre os dons, dá
ênfase ao ministério de socorro aos pobres e carentes (Rm 12.8). O
apóstolo Tiago, de início, em sua carta, já afirma que a verdadeira
religião é visitar os órfãos e as viúvas e guardar-se da corrupção (Tg
1.27), pois “a fé sem as obras é morta em si mesma” (Tg 2.17).
3. AGINDO PARA GLÓRIA DE DEUS E O ALÍVIO DO PRÓXIMO.
Não precisamos, portanto, do Socialismo, ou do Marxismo, ou da Teologia da Libertação (braço
auxiliar do marxismo que dessacraliza o evangelho e politiza o Reino de Deus) para acolher e
cuidar dos necessitados. Os representantes dessas ideologias usam um ideal supostamente
nobre para escravizar pessoas e perpetuarem-se no poder. Infelizmente, o nosso país, bem
como toda a América Latina, é vítima dessa ideologia nefasta.
O fundamento da igreja local para a prática social está nos salmistas, nos profetas, em Cristo e
nos apóstolos, ou seja, em toda a Bíblia. A Igreja de Cristo deve socorrer os menos favorecidos
porque o amor de Deus está em nós, e, portanto, devemos amar o nosso semelhante (Mc
12.30,31; cf. Gl 2.10).
Que estrutura as igrejas locais têm para atender os novos convertidos que se acham entre
certos grupos: prostitutas, moradores de rua, drogados, famintos, deficientes e deprimidos? É
preciso, à luz do exemplo do nosso Salvador, e dentro das nossas possibilidades (Ec 9.10),
estruturar o mínimo de condições para resgatar tais segmentos. Sejamos zelosos na mordomia
da ação social!
“O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado
por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo
(para que pudéssemos amar somente sua alma), nem
como um corpo sem alma (para que pudéssemos
preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico),
nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que
pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um
indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que
ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico
e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser
definido como ‘um corpo-alma em sociedade’. Portanto, a
obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser
reduzida para somente uma parte dele.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A ação social no Antigo Testamento tem base
nos livros dos Salmos, Provérbios e profetas;
no Novo, nos evangelhos, nos Atos dos
Apóstolos e nas epístolas.
III. A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL

1. Em primeiro lugar é preciso congregar. É notório o


crescimento dos “desigrejados”. Não temos espaço aqui para
entrar em detalhes sobre o fenômeno. Entretanto, um dos
maiores perigos deste movimento é esta falsa ideia: já que a
“igreja sou eu”, não preciso frequentar os cultos regulares,
nem ser membro de uma igreja local.
Ora, não é isso o que a Bíblia ensina, mas exatamente o
contrário: “não deixando a nossa congregação, como é
costume de alguns” (Hb 10.25). Quer sua igreja local seja
grande, quer seja pequena, ou um ponto de pregação, alegre-
se em orar com os irmãos, participar da ceia do Senhor, ouvir
a Palavra de Deus, compartilhar os dons espirituais e assistir
aos mais necessitados. Tenha a alegria de congregar! Ame a
Cristo, o cabeça; mas ame também a Igreja, o seu corpo.
2. LÍDERES CRISTÃOS COMO MORDOMOS.
Os pastores das igrejas locais, como
mordomos cristãos, têm grande
responsabilidade diante de Deus pelas
almas que lhe são confiadas. Essa
responsabilidade está amparada no próprio
exemplo de Jesus. Nosso Senhor ensina-
nos como cuidar das almas que o Pai nos
confiou. Ele lavou os pés aos discípulos, e
ensinou: “Entendeis o que vos tenho feito?
[…] Porque eu vos dei o exemplo, para
que, como eu vos fiz, façais vós também”.
Aqui, está claro que nenhum líder deve
comportar-se como “maior que os outros”,
inacessíveis aos humildes servos do
Senhor, mas todos devem fazer parte da
“irmandade da bacia e da toalha”. Essa
perspectiva consciente da liderança
evangélica é o mais eficaz antídoto contra
“Vós deveis lavar os pés uns dos outros”
O Crente deve obedecer a mensagem de servidão.
Não há sensatez religiosa quando não sou um servo
Os atos de misericórdia são tão importantes quanto os atos de
adoradores.
Nossa espiritualidade existe não para ser empregada em direção a
Deus, mas ao próximo.
“Eu vos dei o exemplo”
O crente servo segue o modelo de Cristo.
Nenhum modelo denominacional substitui o de Cristo.
Ninguém deveria ser indicado para nenhuma função na igreja se não
tem o perfil de servo.
3. A MORDOMIA DOS MEMBROS E CONGREGADOS.

Numa igreja local, além dos líderes terem uma


responsabilidade específica, o membro do Corpo de Cristo
deve ser útil à Obra do Senhor, exercendo a mordomia do
Reino de Deus conforme a sua capacidade. Orando, louvando,
testemunhando, evangelizando, visitando enfermos e
afastados, liderando departamentos e realizando outras
atividades. É preciso trabalhar “enquanto é dia” (Jo 9.4).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A mordomia dos crentes na igreja local leva em


conta a necessidade de congregar, os líderes e
também os membros como mordomos do Reino de
Deus.
CONCLUSÃO
A mordomia na igreja local abrange muitas tarefas.
Precisamos saber a nossa vocação e perseverar nela para
servir melhor ao Senhor e à sua Igreja. É um grande privilégio
servir a Deus com os dons que Ele nos deu. Portanto, seja um
mordomo fiel na igreja em que você congrega. Ame a Deus,
ame ao próximo, ame à igreja e congregue com alegria.
Valorize a igreja local.

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