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1. (FESP) Ao dizer que “o telegrama não passa de um brontossauro nesta época de comunicação eletrônica”, em
termos de linguagem figurada, temos aqui a presença de um(a):
A) pleonasmo B) hipérbole C) eufemismo D) anacoluto E) metáfora
2. (FESP) As expressões “antena parabólica” e “telefone celular” podem sofrer elipse do primeiro termo, ficando,
assim “o celular” e “a parabólica”; o caso abaixo em que ainda NÃO se admite a elipse do termo indicado é:
A) o (navio) transatlântico C) o (funcionário da) caixa E) o (correio) eletrônico
B) o (time do) Palmeiras D) a (caneta) esferográfica
3. “O Bolsa Família” tem uma forma estranha, pois o artigo é masculino e o substantivo é feminino, o que se
explica pela omissão do termo “programa”. O mesmo ocorre em:
A) o (telefone) celular C) o (cão) fila E) o (teatro) Municipal
B) o (navio) transatlântico D) o (dente) canino
4. (FESP) Ao utilizar a expressão “Os traficantes contam com um arsenal de drogas”, o autor do texto emprega
uma figura de linguagem denominada:
A) metonímia B) catacrese C) pleonasmo D) elipse E) metáfora
5. “Vinham as garotas, digamos, de vida fácil”; neste segmento do texto ocorre exemplo de uma figura de
linguagem, que é:
A) hipérbole B) anacoluto C) eufemismo D) hipálage
6. (ANTT – 2005) “Quando os meus olhos se abriram para as agruras e também para os prazeres da vida”
apresenta uma antítese, ou seja, a presença de palavras de sentido oposto. O mesmo ocorre em:
A) “O outro, tão lento e parado que mais parecia uma C) “o chofer é rei, é soberano, é tirano”
tartaruga” D) “Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram”
B) “e triunfal e desabrido o automóvel entrou”
7. (CEDERJ) Ao dizer que a unidade de reportagem era a “alma” do processo,o autor do texto exemplifica uma
figura denominada:
A) hipérbole B) eufemismo C) metáfora D) metonímia E) personificação
8. (CVM) “O menino não era um ser humano, era um bicho”; a figura de linguagem presente nesse segmento é
uma:
A) metonímia B) comparação C) metáfora D) prosopopeia E) personificação
9. (FGV) “E sai pra fora, a público, a água de lavagem desses pedágios.” Em outros contextos, a expressão sai
pra fora poderia ser considerada pleonasmo, redundância. Assinale a alternativa em que ocorra caso de
pleonasmo sem efeito estilístico.
A) Aos jovens, devemos-lhes confiança. D) Ele subiu lá em cima daquele morro.
B) Chovia uma chuva fininha naquela cidade serrana. E) Depois da discussão, chegaram a um consenso
C) Os homens, conhecem-nos as mulheres. geral.
10. (FGV) Nos versos “Onde, o lábio para cantá-la? / Onde, o tempo de ser ouvida?” há exemplo de uma figura
de linguagem, especificamente de uma figura de construção, conhecida como:
A) elipse B) anacoluto C) pleonasmo D) hipérbato E) silepse
11. (INPI) Embarcar, na sua origem, era empregado com referência a barco, mas aparece hoje com referência a
outros transportes. O item abaixo em que a palavra sublinhada também mostra desvio do sentido original é
(catacrese):
A) O avião vai decolar com o animal a bordo. D) A poltrona ficou estragada por causa da chuva.
B) O porco chegou a enterrar as patas na comida. E) A investigação do incidente vai ser demorada.
C) Os passageiros estranharam, surpresos, o fato.
12. (CEDERJ) Ao dizer que o país está “mergulhado na sujeira” o autor se utiliza de uma figura denominada
hipérbole, que representa um exagero, exatamente como ocorre no seguinte item abaixo:
A) o grande volume de lixo demonstra a falta de educação do brasileiro.
B) o chorume atinge rios, lagos e a Baía de Guanabara.
C) metade dos municípios não possuem esgoto sanitário.
D) a população passou a vida atirando lixo nas correntes dágua.
E) há milhares de crianças trabalhando com o lixo.
13. (UFRO) “...o barulho cristalino dos vidros...”; na verdade o adjetivo cristalino se refere a vidros e não a
barulho, num exemplo de linguagem figurada denominado hipálage; o item em que ocorre o mesmo tipo de
construção é:
A) a nova face da moda C) os fracos resultados do D) o recente computador da IBM
B) o cheiro quente do café comércio E) as brancas folhas do papel
14. (FUVEST) Considere este trecho de um diálogo entre pai e filho (do romance Lavoura Arcaica, de Raduan
Nassar):
- Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada.
- Misturo coisas quando falo, não desconheço, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde
me contradigo, piso quem sabe em falso, pode parecer até que exorbito, e há farelo nisso tudo, posso assegurar,
pai, que tem muito grão inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo para o meu uso os fios do que
estou dizendo.
No trecho, ao qualificar o seu próprio discurso, o filho se vale tanto de linguagem denotativa quanto de
linguagem conotativa.
a) A frase estou lúcido, pai, sei onde me contradigo é um exemplo de linguagem de sentido denotativo ou conotativo?
Justifique sua resposta.
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b) Traduza em linguagem de sentido denotativo o que está dito de forma figurada na frase: se há farelo nisso tudo,
posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro.
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15. “Agora, pesquisadores do mesmo país que varreu esse mamífero da face da Terra...”; nesse segmento
observa-se uma metonímia, ou seja, a utilização do todo (o país) por uma parte (alguns cidadãos do país). O item
abaixo que também contém uma metonímia é:
A) Os cientistas anunciaram que obtiveram o DNA de um animal extinto.
B) A idéia é reunir os fragmentos e reconstruir o genoma do tigre da Tasmânia.
C) O tigre da Tasmânia é um ícone australiano porque o país carrega a culpa de tê-lo exterminado.
D) Especialistas dizem que o grupo australiano está longe de reconstituir o DNA do tigre da Tasmânia.
E) O tigre da Tasmânia não era um felino, mas um marsupial, como o canguru.
16 (FUVEST) “Conta-me Cláudio Mello e Souza. Estando em um café de Lisboa a conversar com dois amigos
brasileiros, foram eles interrompidos pelo garçom, que perguntou, intrigado:
- Que raio de língua é essa que estão aí a falar, que eu percebo tudo?”
A graça da fala do garçom reside num paradoxo. Destaque dessa fala as expressões que constituem esse
paradoxo. Justifique.
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17. (FUVEST) A enumeração dos nomes expressa gradação ascendente em:
A) “menino mais gracioso, inventivo e travesso”.
B) “trazia-o animado, asseado, enfeitado”.
C) “gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou perseguir lagartixas”.
D) “papel de rei, ministro, general”.
E) tinha garbo(...) e gravidade, certa magnificência”.
18. (FUVEST) Na frase “(...) data de nossa independência política, e do meu primeiro cativeiro pessoal”, ocorre o
mesmo recurso expressivo de natureza semântica que em:
A) Meu coração / Não sei por quê / Bate feliz / Quando te vê.
B) Há tanta gente lá fora / Aqui dentro, sempre / Como uma onda no mar.
C) Brasil, meu Brasil brasileiro / Meu mulato inzoneiro / Voiu cantar-te nos meus versos.
D) Se lembra da fogueira / Se lembra dos balões / Se lembra dos luares. Dos sertões?
E) Meu bem querer / É segredo é sagrado / Está sacramentado / Em meu coração.
19. (JMGD) Todas as frases abaixo são corretas. Assinale a única que encerra anacoluto:
A) Os homens parecem ignorar a verdade. D) Os homens parece-lhes não existir a verdade.
B) Os homens parece ignorarem a verdade. E) Aos homens parece não existir a verdade.
C) Os homens parece que ignoram a verdade.
20. (JMGD) Concordância ideológica ou silepse é a concordância com a idéia que temos em mente e não com o
termo presente na frase. Numere os exemplos de acordo com o tipo de silepse: 1) silepse de número; 2) silepse de
gênero; 3) silepse de pessoa.
( ) Também a mim parece boa gente a gente Aguiar. Nunca tiveram filhos?
( ) Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.
( ) Assim se é castigada, quando se é culpada, como eu.
( ) A porteira passou a chamar gente para verem o espetáculo.
( ) Os rapazes, que mal havíamos dormido, vieram logo ao pátio.
( ) A gente é obrigado a enfrentar um tempo destes?
( ) Está uma pessoa ouvindo missa, meia hora o cansa e atordoa.