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VITÓRIA – ES
2018
DAVID PROTES LAMBERTI
VITÓRIA – ES
2018
DAVID PROTES LAMBERTI
Aprovado em ________________.
COMISSÃO EXAMINADORA
_______________________________
Prof. Me. Eder Lira
Universidade Federal do Espírito Santo
(Orientador)
_______________________________
Prof. Rhaony da Cruz Rocha
Examinador Externo
_______________________________
Thereza Cristina Bertolani Oliveira
Psicóloga
Examinadora externa
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AGRADECIMENTOS
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paciência, dedicação e amor ao longo desses anos, essa conquista também é sua,
te amo em um momento chamado sempre.
Eu, Mayke Decottignes Magalhães vejo que esta fase da minha vida é muito
especial e não posso deixar de agradecer primeiramente a Deus por toda força,
ânimo e coragem que me ofereceu para ter alcançado meu objetivo e poder realizar
o meu grande sonho. Aos pais que doaram seu tempo e forças para que eu não
desisti em momento algum, sempre me apoiando em toda essa trajetória, sem eles
nada disso seria possível. Eles foram a peça fundamental para a concretização de
todo o trabalho. A vocês expresso o meu maior agradecimento. Agradeço a minha
Esposa Marilia, que em todos os momentos dessa caminha sempre esteve ao meu
lado, por algumas ocasiões tive que me ausentar. Mas com muita compreensão e
paciência você fortaleceu ainda mais os meus estudos. À Universidade quero deixar
uma palavra de gratidão por ter me recebido de braços abertos e com todas as
condições que me proporcionaram dias de aprendizagem muito ricos.
Aos professores reconheço um esforço gigante com muita paciência e
sabedoria. Foram eles que me deram recursos e ferramentas para evoluir um pouco
mais todos os dias. Ao Professor Paulo Scarim, que a todo o momento sempre me
apoio nos estudos, me mostrando os caminhos possíveis que se pode percorrer.
Aos amigos do LaTerra, e do GeQA que de alguma forma sempre contribuíram com
ensinamentos. Agradeço também em especial ao Professor Vilmar que nos permitiu
que concluíssemos essa etapa da nossa trajetória nesse momento. Reconheço o
seu esforço. Ao Professor Eder Lira que aceitou voluntariamente em nos orientar
também nesse momento e ao Professor Rhaony que cedeu algumas aulas suas
para que pudéssemos realizar a oficina e também as aulas de Estágio II.
A todos os meus amigos do Curso de Geografia/UFES da turma 2014/1,
Allan, Arthur, David, Fábio, Vilnar e que a todo momento sempre incentivaram e
inspiraram.
É claro que não posso esquecer da minha família, porque foram eles que através de
gestos e palavras a superar todas as dificuldades. A todas as pessoas que de uma
alguma forma me ajudaram a acreditar em mim eu quero deixar um agradecimento
eterno, porque sem elas não teria sido possível.
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Por fim, Eu, Vilnar Roberto Bersot Neto, agradeço aos meus pais Francisco e
Lucia (In Memoriam) por sonharem comigo e me motivarem a cada dia. Sou grato a
Leticia e Jaderson por acreditarem nos meus sonhos e estarem ao meu lado desde
o início. A minha noiva Lorena pelo amor e carinho a mim concedido, pela
compreensão nos momentos difíceis que passei e me ausentei. Agradeço aos meus
amigos de faculdade que, ficaram ao meu lado durante quatro anos e meio me
dando suporte, boas conversas e incentivos. Agradeço ao David, Fábio e Mayke por
estarem comigo na construção deste trabalho, sem nossa luta não estaríamos aqui.
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RESUMO
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ABSTRACT
This paper seeks to research the teaching of urban geography from the use of
methods linked to geotechnology. To reach the scope, it is sought to adapt a
theoretical framework that guides and orients the researchers to the conceptual
perspective necessary to carry out this project.
From a pedagogical apparatus on the roles of the educator and the potential of
the instruments he uses, it is still sought for the comprehension of this research to
understand which target audience brings paradigm breaks and methodological
challenges throughout the school process. The social relationships of this generation
that was born with technology are fundamental to understand the importance of
dialogues and means of communication through electronics. This way, the group
appropriates the bibliographic framework for a practical workshop, in which the
scientific knowledge brought by Geography is approached and the knowledge
originated from experience and, above all, the exercise of citizenship.
In order to accomplish the objective proposed by the workshop, the group also
works with the Veracity site platform, which allows the visualization of satellite images
in different temporal sections of the State of Espírito Santo and allows the dynamic
analysis of numerous processes, including urbanization. Therefore, it was sought out
to narrow the distances between the study area and the students' reality based on
analyzes of the municipality that the school is located, tourist points and the reality of
the students' own neighborhoods.
With the practice of the workshop fulfilled, it was realized that
geotechnologies, when suitable, are a strong tool to encourage students to
participate in the teaching-learning process and to unite science and knowledge from
different backgrounds. Added to this, we perceive how the generation Z has an
intimate communication with this instrument, which makes it become an important
interlocutor object of the exchange of knowledge.
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LISTA DE FOTOGRAFIAS
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SUMÁRIO
1. Apresentação ................................................................................................... 11
Anexos ................................................................................................................... 44
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1. APRESENTAÇÃO
1.1 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
11
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.2 METODOLOGIA
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2. APROXIMAÇÕES TEÓRICAS
Para que este trabalho tenha suas bases teóricas consolidadas, se faz
necessário rever algumas concepções pedagógicas de acordo com a própria
educação que foram apropriadas para a construção desta pesquisa. Nesse sentido
notamos uma teoria da educação pautada em uma prática educativa, ou seja, seu
conceito bem como sua função é realização de uma prática pedagógica. De modo
geral, tem-se uma busca na relação educador-educando na orientação do processo
ensino aprendizagem.
Essa aproximação no processo da troca de saber tem um ponto essencial em
seu escopo: libertar. O caráter libertário da educação segundo Freire (1971) massas
se faz algo de absolutamente fundamental entre nós. Educação que, desvestida da
roupagem alienada e alienante, seja uma força de mudança e de libertação.
Entretanto, para entender as formas de se chegar a esse escopo deve-se
pensar ainda em quais escalas a educação está distribuída no dia-a-dia da
sociedade. Nesse sentido Saviani (2003) reflete que o caráter educativo está
enraizado na natureza humana visto que para sobreviver, o homem necessita extrair
da natureza os meios de sua subsistência. Ao fazer isso, ele inicia o processo de
criação de um mundo humano, que inclui o aspecto de conhecimento das
propriedades do mundo real (ciência), de valorização (ética) e de simbolização
(arte), ou seja, em um plano não material da produção do saber. E esse campo
passa por trocas de experiências e proporcionando trocas de saberes que afirmam
as questões e preocupações para a subsistência.
Mas se o a educação está em dimensões que transcendem o papel da
instituição escolar, qual é o papel da escola? Para essa reflexão, Saviani (2003)
afirma que:
O conceito se escola se apropriado para este trabalho foi afirmado ainda por
Oliveira (2012) que reflete que a escola, enquanto instituição social, é um dos
espaços privilegiados de formação e informação, em que a aprendizagem dos
conteúdos deve estar em consonância com as questões sociais. Ou seja, deve estar
relacionada ao cotidiano dos alunos, desde o aspecto local ao global.
A pesquisa então foi pensada a partir desse papel elementar que a escola
produz dentre ao acesso a materialização do saber científico, moral e ético. Dentro
desse espaço entende-se a partir de Oliveira (2012) que não existem quem ensina
ou quem aprende, mas quem aprende a aprender. Hoje, não se pede um professor
que seja mero transmissor de informações, ou que aprende no ambiente acadêmico
o que vai ser ensinado aos alunos, mas um professor que produza o conhecimento
em sintonia com o aluno.
Para a concretização dos norteamentos trazidos pela educação, o professor
deve provocar o aluno a ser um agente ativo dentre todo esse processo dando valor
as experiências e diferentes Geografias que se descobre dentre esse processo.
Oliveira (2012) ainda reflete que:
Mas como será o professor capaz de concretizar seu papel sendo que há
variações destoantes de realidades: existem professores com muitos recursos,
outros em que a instituição de ensino já não consegue pluralizar tanto as
metodologias. Nesse sentido Zagury (2006) afirma que o professor precisa mostrar a
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beleza e o poder das ideias, mesmo que use apenas os recursos de que dispõe:
quadro-negro e giz. Observa-se nessa afirmação que a aula pode ser bem positiva e
agradável, sem os grandes recursos que permeiam todas as atividades humanas e
em todos os lugares: os recursos tecnológicos.
Nesse sentido o professor deve-se adaptar as possibilidades que lhe são
oferecidas. Neste caso em específico da pesquisa há um realce do aparato
tecnológico da geração alvo da pesquisa o que aumentou ainda mais o leque criativo
de metodologias que podem ser usados.
Apesar da disponibilidade dos recursos tecnológicos se faz ainda necessário
como serão as metodologias que vão contemplar o uso desses instrumentos.
Pensando nas possibilidades possíveis, foi-se apropriada para este trabalho a
produção de uma oficina. Segundo Paviani e Fontana (2009) a oficina é uma forma
de construir conhecimento, com ênfase na ação, sem perder de vista, porém, a base
teórica. Onde Cuberes apud Vieira e Volquind (2002) reforça o conceito de oficina
como:
Um tempo e um espaço para aprendizagem; um processo
ativo de transformação recíproca entre sujeito e objeto; um
caminho com alternativas, com equilibrações que nos
aproximam progressivamente do objeto a conhecer. Cuberes
apud Vieira e Volquind (2002, p. 11).
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relação ativa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua
disciplina, mas considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o
aluno traz à sala de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu
procedimento de pensar, seu modo de trabalhar. Nesse sentido o conhecimento de
mundo ou o conhecimento prévio do aluno tem de ser respeitado e ampliado.
Para isso, vamos adentrar melhor no conceito da Geração Z, onde segundo
Vargas et al (2017) esta geração é definida como: Pessoas que nasceram na
segunda metade da década de 90 até 2010, ligados e conectados nesse universo
tecnológico. Essa compreensão de geração se dá por um período histórico entre
cada geração que tem em média um intervalo de 25 anos. Contudo, percebe-se que
está cada vez mais rápido as expressões dessas gerações, podendo até observar
alguns trabalhos já trazendo uma definição com uma média de 10 anos. Sendo
assim, temos pessoas nascidas em um mesmo período, ou seja, na mesma geração
e que tendem a ter os mesmos estímulos sociais e culturais, onde, de certa forma
despertam esse interesse comum. Podemos atentar também que uma geração vai
muito além faixas etárias e períodos, mas podemos relacionar também alguns
comportamentos.
Existem diferentes interpretações para sua denominação, para Nilza Cercato
(2014) a Geração Z é “assim chamada pela inicial do verbo “zapear” termo que vem
do inglês, de ZAP que significa “fazer algo muito rapidamente” ainda traz as
acepções de “energia”, “entusiasmo” (CERCATO, 2014). Por outro lado, a geração é
identificada pela letra “Z” apenas por vir após a geração Y, seguindo uma sequência.
Essa geração está totalmente ligada e conectada nesse mundo virtual. São
conhecidas como nativos digitais, quer dizer, nascem num planeta já conectado,
com uso da internet, compartilhamento de arquivos, smartphones e gadgets que
tornam tudo conectado o tempo todo. São imediatistas e tem as informações com
muita instantaneidade.
Podemos refletir o que é acumulado por eles e o que de fato é utilizado
dessas informações que os cercam. O mundo digital para essa geração é totalmente
rápido, sem limites e tudo ao seu alcance, mas não é nada proveitoso se não
selecionarem o conhecimento, como diz Mario Sérgio Cortella (2016): “Não se pode
confundir informação com conhecimento. Informação é cumulativo, conhecimento é
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seletivo. [...] A gente tem uma fartura de informações, mas de nada adianta se você
não tiver clareza do que quer fazer com ela.” (CORTELLA, 2016).
É interessante ressaltarmos que além das semelhanças que os indivíduos
dessa mesma geração possuem, existem também diferenças entre esses indivíduos.
Mario Sérgio Cortella em uma entrevista em vídeo (Z Geração do Agora
Documentário, 2012) ressalta essas diferenças. Olhando o Brasil, um jovem,
pertencer a essa geração Z em uma metrópole é uma coisa, em uma cidade menor
é outra totalmente diferente. A geração Z no meio rural é totalmente diferente do
espaço urbano. Mesmo que hoje o acesso a isso se tornou muito mais fácil, ainda
assim temos diferenças, o contato não é tão intenso e em grandes proporções.
Quando analisamos essa discussão mais profundamente, associamos as pessoas
no contexto urbano uma particularidade em ficar mais tempo em locais fechados,
criando uma forte ligação com essa tecnologia tão acessível, criando vínculos com
isso e tornando essa troca de informações na rede mais fácil.
De acordo com Eduardo Shinyashiki (2009):
Essa era até então um local onde essa inovação ainda não tinha atingido e
mesmo que estivesse chegado, ela estava entrando sorrateiramente. Refletir sobre a
entrada da internet e das tecnologias nas escolas nos deparamos com algumas
dificuldades que precisam ser superadas no ambiente escolar, nesse sentido
Cortella (2016) comenta que:
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ultrapassada, na medida em que nos preparamos melhor,
utilizando o mundo que está à nossa volta, mas sem nos
subordinar a ele (CORTELLA, 2016).
Ao ponto que nos debatemos com essa questão seria preciso trazer uma
nova formulação para o ambiente escolar de hoje. Pensando nisso, será que essa
invasão da tecnologia frente a essa resistência de alguns professores e métodos de
aprendizagem cria um conflito dentro da escola e entre gerações? Será necessária
uma atualização das gerações passadas para acompanhar os desenvolvimentos da
geração de hoje? Esse conflito em certa forma poderia afetar a aprendizagem dos
estudantes?
Cada vez mais vemos o quanto isso vem afetando e transformando nossa
sociedade. O modo de agir, pensar e executar dessa geração tem se transformado
em velocidades inesperadas. Frente a isso, em outubro de 2016 a Sociedade
Brasileira de Pediatria lançou um manual de orientação sobre “Saúde de Crianças e
Adolescentes na Era Digital” onde afirmaram que as tecnologias presentes estão
transformando cada vez mais o mundo a nossa volta assim como o comportamento
e as formas de relação dos indivíduos. As crianças e adolescentes fazem parte da
geração digita e o uso precoce dos dispositivos tecnológicos e em diversos espaços
é inerente, não só dentro de casa. Pensar e analisar a Geração Z em diferentes
perspectivas e enxergar que além dos avanços que temos vivido, é ver que temos
por outro lado, uma intensa relação com os artifícios tecnológicos e as novas
características de convivência social que surgem com esse intenso contato.
Problematizar como que se dão essas relações e de que forma que elas interferem
diretamente na vida destes indivíduos. Cercato (2014) chama atenção para a
capacidade que eles têm de fazer diversas tarefas ao mesmo tempo. Por outro lado,
querem tudo na hora, são imediatistas, desejam as coisas com a velocidade do
mundo virtual. Neste sentido Cortella (2012) em um vídeo entrevista afirma que as
pessoas pertencentes à Geração Z apresentam grande noção de instantaneidade,
velocidade e senso de urgência, em contrapartida são pessoas mais impacientes.
Para ele, paciência não é sinônimo de lerdeza, mas sim capacidade de deixar
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maturar. É onde o indivíduo passa não absolver tanta informação assim. Diante
disso podemos analisar como seria essa interação em sala de aula com o uso das
tecnologias.
Com as tecnologias integrando todo nosso dia-a-dia, por que não integrar ela
em uma sala de aula também? Além das aulas em laboratórios de informáticas
podemos aproveitar esse uso em nosso favor, sempre atentos com possíveis
desvios de atenção. De acordo com Eduardo Shinyashiki (2009):
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Que la geografia escolar constituya um texto perfectamente
estabelecido que el professor expone y, por tanto, espera
transmitir a sus alumnus, seguiendo unas estratégias hastante
parecidas em todos los casos, y contando com La ayuda de
médios y recuros didáticos ampliamente difundidos e
compartidos. Surelacion com el saber tambiém es muy
semejante, todo lo cualhace que, al marge de pequenas
diferencias entre os professores, los saberes enseñados se
muestren praticamente equivalentes de uma classe a outra, o
que confirma la existência de uma vulgata bien consolidada”.
Lestegás (2002, p. 178).
21
industrializados. Na escala mundial, após a década de 1950, atingiu os países
periféricos. Segundo Campos Filho (1992):
23
Outro ponto importante para essa reflexão é de entender que avanço
tecnológico está cada vez mais presente no desenvolver cognitivo das crianças e se
dá a cada vez de forma mais precoce. Assim, existe um forte contado desde
pequeno que facilita a criança ao uso desses dispositivos e emerge um sentimento
de participação quando há uma reciprocidade linguística no processo educacional:
agora o canal de troca de saber é também algo que participa do cotidiano dela e que
a mesma possui um certo domínio, logo a compreensão fica mais fácil.
Nesse sentido segundo Coelho et. al. (2017):
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Ou seja, o papel dos professores toma destaque como articulador e
estimulador desse processo. Portanto o papel da tecnologia é aditivo e não
substitutivo ao papel do professor, mas vem para aparar o profissional em novas
formas metodológicas e proporcionar um arcabouço de possibilidades, além de
conseguir estabelecer uma comunicação, atenção e uma troca de saberes mais
próxima às formas de troca de informações presente no dia-a-dia dos estudantes.
Torna-se claro então a importância das formas de pesquisas e possibilidades
que se dá dentro do ensino e processos educacionais, sobretudo ativos na geração
Z, que permitem uma forma de abordagem dentro da geografia escolar que são
passíveis de um aumento nas opções didáticas através do uso as tecnologias.
Dentro das possibilidades a serem usadas pelo ensino de Geografia está da
ciência do sensoriamento remoto com o uso de imagem de satélites. O uso do
sensoriamento remoto pode melhor ainda mais o contato com a geração Z, visto que
é cada vez mais comum a utilização de aplicativos e formas de visualização de
mapas que deixam o sensoriamento remoto normal ao dia-a-dia. Ainda assim a
perspectiva de visualização que mostra o meio como um todo, permite
compreensões que aproximam e unem os temas da Geografia e permitem ao aluno
uma visão de diversas inteirações, as quais segundo Pereira (2007):
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No âmbito escolar, o sensoriamento remoto como recurso
didático pode contribuir para o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares e construir novas significações, com inclusões
do diálogo nos avanços da ciência e tecnologia. (Pereira, 2007,
p15).
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A partir de toda apropriação teórica cabe aos pesquisadores a realização das
oficinas a partir das máximas conceituais que embasaram este trabalho e
possibilitaram a concretização da pesquisa. Entretanto, é ainda importante nos
situarmos e estudar todo o contexto que permuta o ambiente de ensino trabalhado,
buscando aprimorar a pluralidade metodológica que possibilitará novas estratégias e
abordagem que se adequem melhor com as características e atributos específicos
da escola EEEM - Irmã Maria Horta.
3.1 O QUESTIONÁRIO
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Foto 1 – Localização da Escola Estadual de Ensino Médio Irmã Maria Horta. Fonte: Google Maps,
acesso 16/05/18
28
Foto 2 – Mapa da Região Administrativa 5 do município de Vitória
Fonte: Prefeitura de Vitória
Indicadores Dados
Tabela 1 Indicadores da região Administrativa 5, Praia do Canto. Fonte: Censo IBGE 2010.
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Portanto, é visto que o bairro tem um caráter diferente em grande maioria do
contexto social dos alunos da escola e que em possíveis abordagens que faça a
união do saber científico e o saber da vivência, as metodologias devem ser
pensadas com carinho – já que existem diferentes realidades dentro de um mesmo
espaço, e que os alunos em geral não pertencem ao bairro que a escola se insere.
30
Portanto, as ferramentas temporais que o site possui possibilita uma gama
elevada de metodologias. Nesse sentido Wagemmacher, Pereira, Almeida, Tiengo e
Silva (2016) afirmam que:
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4. A OFICINA PEDAGÓGICA
Foto 4 – Problemas técnicos dos computadores. Fonte: Oficina pedagógica, 24 de maio de 2018.
Foto 5 – Explicação dos processos de urbanização do município de vitória com o auxílio do site
veracidade. Fonte: Oficina pedagógica, 24 de maio de 2018.
Foto 6 – Explicação dos processos de urbanização do município de vitória com o auxílio do site
veracidade. Fonte: Oficina pedagógica, 24 de maio de 2018.
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os grupos sempre conversavam entre si como os relatos das suas famílias
reforçavam o que as imagens do site proporcionavam ao leitor, dentre elas: “meu
avô disse que nessa época era tudo mangue e só tinha mato”, “pessoal lá em casa
fala que antigamente lá no bairro tinha uma lagoa”.
Os alunos iam cada vez se impressionando com o dinamismo da urbanização
do município e sua curiosidade se despertava a cada clique. A curiosidade era tanta
que por diversas vezes fomos chamados para responder perguntas sobre o contexto
temporal que eles estavam pesquisando e trazer curiosidades de como era certa
região antigamente (Foto 7).
Foto 7 – Alunos pesquisando suas localidades e perguntando curiosidades sobre a região. Fonte:
Oficina pedagógica, 24 de maio de 2018.
Foto 8 – Alunos pesquisando suas localidades e perguntando curiosidades sobre a região. Fonte:
Oficina pedagógica, 24 de maio de 2018.
38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Patrícia Silva Leal; GIRARDI, Gisele; SANTOS, Louriene Gonçalves dos.
Potências educativas do mapeamento colaborativo com novas tecnologias na
relação da juventude com a cidade. Seminário Nacional "infâncias e Juventudes na
Cidade: Um Diálogo Com A Educação, Vitória - Es, p.862-874, maio 2017.
DINIZ, M.S. A geografia que a gente aprende não é a geografia que a gente ensina.
Geo UFRJ – Revista do Departamento de Geografia UFRJ, Rio de Janeiro, n. 7, p.
79-87, 2001.
40
Disponível em: <https://revistaptp.unb.br/index.php/ptp/article/view/1399>. Acesso
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GÜNTHER, Hartmut. Como Elaborar um Questionário. Série: Planejamento de
Pesquisa nas Ciências Sociais, Laboratório de Psicologia Ambiental (UNB), Brasília,
n. 1, p. 1-15, 2003. Disponível em: <http://www.psi-
ambiental.net/pdf/01Questionario.pdf>. Acesso em: 20 mai.2018.
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da Universidade/UFRG/1999. p 57-63
KRAMER, Gisieli; et. al. O uso do sensoriamento remoto como recurso didático para
o ensino da Geografia no sexto ano do Ensino Fundamental. In: Simpósio Brasileiro
de Sensoriamento Remoto (SBS R), 14, 2009, Natal - RN. Anais.Natal, 2009. p.
2429-2435.
41
OLIVEIRA,Wilandia Mendes de. Uma abordagem sobre o papel do professor no
processo ensino/aprendizagem.
SIMIELLI, Maria Elena. Cartografia e ensino de geografia. In: Marcas dos PEEs-
Leageo-Ufes. Anais. Vitória, 2010. v. 1, p. 1-12.
VARGAS, André Azoury; ARAÚJO, Cintia Soares de; ALMEIDA, Djeana Rocha;
FREIRE, João Wellington; BARBARA, Raiana Pereira. O que (como) comem:
geografando hábitos alimentares na geração z. 2017. f. TCC (Graduação) - Curso de
Geografia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2017.
VIEIRA, Elaine; VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: O quê? Por quê? Como? 4.
ed.Porto Alegre: Edipucrs, 2002.
42
WAGEMMACHER, Adrielly Almeida Koffler França. PEREIRA, Arianydos Santos.
ALMEIDA, Brenno Olegário. TIENGO, Rafaela de Paula.SILVA, Rodrigo Pancinida.
A geografia e a identidade espacial dos educandos: ossaberes geográficos com a
plataforma “veracidade” noscotidianos escolares. f. TCC (Graduação) - Curso de
Geografia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016.
ZAGURY, Tânia. Fala mestre. In: NOVA ESCOLA, nº 192, p.20-22, maio, 2006.
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ANEXOS
Péssima 0
Ruim 0
Regular 1
Boa 0
Excelente 0
De 1 a 02 vezes 0
De 02 a 04 vezes 0
04 ou mais 1
Grande 1
Médio 0
44
Baixo 0
4 - Quais recursos normalmente são utilizados para esse tema?
Vídeo; Imagens antigas e recentes; música
8 - Esse tema é melhor para ser trabalhado e debatido nos níveis e turmas.
9 - Qual tipo de avaliação sobre esse tema pode trazer melhores resultados?
Avaliação Somativa 0
Avaliação Formativa 1
45
Avaliação Comparativa 0
Avaliação Diagnóstica 0
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