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Técnicas de Contagem

Prof. Diego Brandão

(CEFET/RJ)

4 de Abril de 2019

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 1 / 43


Roteiro

1 Princípio da Multiplicação
Permutações
Combinações

2 Princípio da Adição

3 Princípio da Inclusão-Exclusão

4 Princípio das Casas de Pombos

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 2 / 43


Roteiro

1 Princípio da Multiplicação
Permutações
Combinações

2 Princípio da Adição

3 Princípio da Inclusão-Exclusão

4 Princípio das Casas de Pombos

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 3 / 43


Princípio da Multiplicação

Em muitos problemas práticos da computação, é possível contar


a quantidade de elementos de um conjunto sem ter que
propriamente enumerar esses elementos.
Para isso, utiliza-se o princípio da multiplicação, também
conhecido como
princípio multiplicativo
princípio fundamental da contagem

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Princípio da Multiplicação

Princípio da Multiplicação
Se uma operação pode ser realizada de n1 maneiras, e se para cada
uma dessas maneiras, uma segunda operação pode ser realizada de
n2 maneiras, e se para cada uma das duas operações anteriores, uma
terceira operação pode ser realizada de n3 maneiras, e assim por
diante, então uma sequência de k operações pode ser realizada de n
maneiras, onde

n = n1 × n2 × n3 × . . . × nk −1 × nk

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Arranjos e Permutações

Arranjo
Um arranjo é uma lista sem repetições de todos os elementos de um
conjunto.

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Arranjos e Permutações

Arranjo
Um arranjo é uma lista sem repetições de todos os elementos de um
conjunto.

Permutação
Uma permutação é um arranjo de todos ou de parte de um conjunto
de objetos.

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Arranjos e Permutações

Arranjo
Um arranjo é uma lista sem repetições de todos os elementos de um
conjunto.

Permutação
Uma permutação é um arranjo de todos ou de parte de um conjunto
de objetos. Em um conjunto de n objetos, é possível fazer as
seguintes perguntas:
Quantas são as permutações dos n objetos (i.e., quantas são as
permutações usando todos os objetos)?
Quantas são as permutações de r desses objetos, em que r < n
(i.e., quantas são as permutações usando alguns dos objetos)?

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Permutações - exemplo

Permutação
Considere o conjunto de 10 elementos formado pelos inteiros
{1, 2, . . . , 10}.
Duas permutações de três elementos desse conjunto são (2,3,1)
e (3,1,2).

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Permutações - exemplo

Permutação
Considere o conjunto de 10 elementos formado pelos inteiros
{1, 2, . . . , 10}.
Duas permutações de três elementos desse conjunto são (2,3,1)
e (3,1,2).
Nesse caso, n = 10 e r = 3.

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Permutações - exemplo

Permutação
Considere o conjunto de 10 elementos formado pelos inteiros
{1, 2, . . . , 10}.
Duas permutações de três elementos desse conjunto são (2,3,1)
e (3,1,2).
Nesse caso, n = 10 e r = 3.
Mas quantas permutações de três elementos existem? Precisamos
enumerá-las para responder isso?

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Quantidade de permutações

De quantas maneiras podemos permutar r elementos tomados de um


conjunto de n elementos?
1 Para o primeiro membro, é possível escolher qualquer elemento
de todos os n disponíveis.
2 Uma vez escolhido um dos n elementos, há (n − 1) escolhas para
o segundo membro da permutação.
3 O terceiro membro pode ser escolhido dentre os (n − 2)
restantes, devido ao uso dos que o antecederam.
4 Esse padrão continua até que tenham sido utilizados os r
membros na permutação.
5 Isso significa que o óltimo membro pode ser escolhido a partir de
(n − r + 1) elementos.

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Quantidade de permutações (cont.)

Em síntese, pelo princípio da multiplicação, há um total de

n(n − 1)(n − 2) . . . (n − r + 1)
permutações diferentes dos r objetos, retirados do grupo dos n
objetos.

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Quantidade de permutações (cont.)

Em síntese, pelo princípio da multiplicação, há um total de

n(n − 1)(n − 2) . . . (n − r + 1)
permutações diferentes dos r objetos, retirados do grupo dos n
objetos.
Se denotarmos esse número por P(n, r ) e utilizarmos a notação
fatorial, podemos escrever

n!
P(n, r ) =
(n − r )!

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Quantidade de permutações (cont.)

Em síntese, pelo princípio da multiplicação, há um total de

n(n − 1)(n − 2) . . . (n − r + 1)
permutações diferentes dos r objetos, retirados do grupo dos n
objetos.
Se denotarmos esse número por P(n, r ) e utilizarmos a notação
fatorial, podemos escrever

n!
P(n, r ) =
(n − r )!
Se tomarmos todos os n elementos (i.e., r = n), temos:

n! n!
P(n, n) = = = n!
(n − n)! 0!

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Exemplo 1

Exemplo
No conjunto {1, 2, . . . , 10}, a quantidade de permutações de 3
objetos?

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Exemplo 1

Exemplo
No conjunto {1, 2, . . . , 10}, a quantidade de permutações de 3
objetos?

Solução.

Para contar a quantidade de permutações de 3 objetos retirados do


total de 10, calculamos P(10, 3) = 720.

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Exemplo 1

Exemplo
No conjunto {1, 2, . . . , 10}, a quantidade de permutações de 3
objetos?

Solução.

Para contar a quantidade de permutações de 3 objetos retirados do


total de 10, calculamos P(10, 3) = 720.

Outra forma de resolver é pensar que há 10 possibilidades para a


escolha do primeiro elemento, 9 possibilidades para a escolha do
segundo elemento, e 9 possibilidades para a escolha do terceiro
elemento. Assim, pelo princípio da multiplicação, há no total
10 × 9 × 8 permutações de três elementos.

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Exemplo 2

Exemplo
São dados 4 números distintos: 1, 2, 3, 4. Quantas e quais são as
disposições possíveis destes números?

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Exemplo 2

Exemplo
São dados 4 números distintos: 1, 2, 3, 4. Quantas e quais são as
disposições possíveis destes números?

Solução.
Existem 4! = 24 disposições possíveis, como mostrado a seguir.

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Combinações

Combinação
Considere n objetos diferentes, dentre os quais desejamos escolher r
(r ≤ n). Uma combinação é uma das escolhas possíveis de r objetos a
partir dos n, quando a ordem dos objetos escolhidos não é importante.

A fórmula para o cálculo da quantidade de combinações de r


selecionados a partir de n elementos é a seguinte:
 
n P(n, r ) n!
= =
r r! r ! × (n − r )!
Repare que existem r ! maneiras de permutar r objetos.

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Exemplo 1

Exemplo
Suponha que cinco membros de um grupo de 12 devem ser
escolhidos para trabalhar como uma equipe em um projeto especial.
Quantas equipes distintas de 5 pessoas podem ser formadas?

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Exemplo 1

Exemplo
Suponha que cinco membros de um grupo de 12 devem ser
escolhidos para trabalhar como uma equipe em um projeto especial.
Quantas equipes distintas de 5 pessoas podem ser formadas?

Solução. O número de diferentes equipes de 5 pessoas é o mesmo


que o número de subconjuntos de tamanho 5 (ou 5-combinações) que
podem ser escolhidos a partir do conjunto de 12. Esse número é
 
12
= 792.
5

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Exemplo 2
Exemplo
Suponha que dois membros do grupo de 12 se recusam a trabalhar
juntos em uma equipe. Quantas equipes distintas de 5 pessoas
podem ser formadas?

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Exemplo 2
Exemplo
Suponha que dois membros do grupo de 12 se recusam a trabalhar
juntos em uma equipe. Quantas equipes distintas de 5 pessoas
podem ser formadas?

Solução. Chamemos de A e B os dois membros do grupo que se


recusam a trabalhar em conjunto. Considere as seguintes
quantidades:
n1 = número de equipes de 5 pessoas que não contêm A e B;
n2 = número total de equipes de 5 pessoas;
n3 = número de equipes de 5 pessoas que contêm A e B.
Temos que n1 = n2 − n3. Logo, n1 é igual a
   
12 10
− = 792 − 120 = 672.
5 3
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Exemplo 3a

Exemplo
Suponhamos que um grupo de 12 é composto por cinco homens e 7
mulheres. Quantas equipes de 5 pessoas, cada uma com 3 homens e
2 mulheres, podem ser escolhidas?

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Exemplo 3a

Exemplo
Suponhamos que um grupo de 12 é composto por cinco homens e 7
mulheres. Quantas equipes de 5 pessoas, cada uma com 3 homens e
2 mulheres, podem ser escolhidas?

Solução.
Note que existem 53 maneiras de escolher os três homens dos cinco


e 72 maneiras de escolher as duas mulheres das sete. Portanto, pelo




Princípio da Multiplicação, temos que o número de equipes de 5


pessoas que contêm 3 homens e 2 mulheres é
   
5 7
× = 210.
3 2

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Exemplo 3b

Exemplo
Suponhamos que um grupo de 12 é composto por cinco homens e 7
mulheres. Quantas equipes de 5 pessoas contêm no máximo um
homem?

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Exemplo 3b

Exemplo
Suponhamos que um grupo de 12 é composto por cinco homens e 7
mulheres. Quantas equipes de 5 pessoas contêm no máximo um
homem?
Solução.
Uma equipe de 5 pessoas com nenhum homem é composta por 5
mulheres escolhidas a partir das sete mulheres do grupo. Então,
existem 75 = 21 dessas equipes. Além disso, pelo Princípio da


Multiplicação, 51 × 74 = 175 equipes que contêm 1 homem.


 

Portanto, o número de equipes de 5 pessoas com no máximo um


homem é 21 + 175 = 196.

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Exemplo 3c

Exemplo
Suponhamos que um grupo de 12 é composto por cinco homens e 7
mulheres. Quantas equipes de 5 pessoas contêm pelo menos um
homem?

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Exemplo 3c

Exemplo
Suponhamos que um grupo de 12 é composto por cinco homens e 7
mulheres. Quantas equipes de 5 pessoas contêm pelo menos um
homem?
Solução.
Uma equipe de 5 pessoas com nenhum homem é composta por 5
mulheres escolhidas a partir das sete mulheres do grupo. Então,
existem 75 = 21 dessas equipes. Além disso, o número total de


equipes de 5 pessoas é 12

5 = 792. Portanto, o número de equipes de
5 pessoas com pelo menos um homem é 792 − 21 = 771.

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Exemplo 4
Exemplo
Considere várias maneiras de ordenar as letras da palavra
MISSISSIPPI: IIMSSPISSIP, ISSSPMIIPIS, PIMISSSSIIP, e assim por
diante. Quantas ordenações distinguíveis existem?

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Exemplo 4
Exemplo
Considere várias maneiras de ordenar as letras da palavra
MISSISSIPPI: IIMSSPISSIP, ISSSPMIIPIS, PIMISSSSIIP, e assim por
diante. Quantas ordenações distinguíveis existem?

Solução.
Porque existem 11 posições ao todo, há 11

4 subconjuntos de 4
posições para as ocorrências de S. Uma vez que as 4 letras S estão
posicionadas, há 74 subconjuntos de posições para as ocorrências da


letra I. Depois que as ocorrências da letra I são posicionadas, há 32




subconjuntos de 2 posições para as ocorrências de P. Isso deixa


apenas uma posição para a letra M. Sendo assim, pelo Princípio da
Multiplicação, temos que o número de maneiras de posicionar todas
as letras é      
11 7 3
× × × 1 = 34650.
4 4 2
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Roteiro

1 Princípio da Multiplicação
Permutações
Combinações

2 Princípio da Adição

3 Princípio da Inclusão-Exclusão

4 Princípio das Casas de Pombos

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Princípio da Adição

Existem problemas de contagem que podem ser resolvidos contando


o número de elementos:
no conjunto união de dois conjuntos,
no conjunto diferença entre dois conjuntos, ou
no conjunto interseção de dois conjuntos.
Para esse propósito, usamos o Princípio da Adição.

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Princípio da Adição

Princípio da Adição
Considere uma operação P que pode ser realizada de k maneiras
alternativas e mutuamente exclusivas. Considere ainda que
a primeira alternativa pode ser executada de n1 maneiras
diferentes,
a segunda alternativa pode ser executada de n2 maneiras
diferentes,
...
a k -ésima alternativa pode ser executada de nk formas diferentes.
Então P pode ser executada de n maneiras diferentes, onde

n = n1 + n2 + . . . + nk

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Exemplo 1

Exemplo
Um código consiste de uma a três letras escolhidas entre as 26 do
alfabeto com repetições permitidas. Quantos códigos diferentes são
possíveis de se formar?

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Exemplo 1

Exemplo
Um código consiste de uma a três letras escolhidas entre as 26 do
alfabeto com repetições permitidas. Quantos códigos diferentes são
possíveis de se formar?

Solução. O número total de códigos é igual à soma de três parcelas:


número de códigos de comprimento 1 (igual a 26)
número de códigos de comprimento 2 (igual a 262 )
número de códigos de comprimento 3 (igual a 263 ).
Assim, o nómero total de códigos é

26 + 262 + 263 = 18278.

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Exemplo 2

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 não têm quaisquer dígitos
repetidos?

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Exemplo 2

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 não têm quaisquer dígitos
repetidos?

Solução. O número de inteiros de 1 a 999, sem dígitos repetidos é


igual à soma de três parcelas
n1 = qtd. inteiros de 1 a 9 sem dígitos repetidos (n1 = 9)
n2 = qtd. inteiros de 10 a 99 sem dígitos repetidos (n2 = 9 × 9)
n3 = qtd. inteiros de 100 a 999, sem dígitos repetidos
(n3 = 9 × 9 × 8).
Assim, o número total de números inteiros de 1 a 999 sem dígitos
repetidos é 9 + 9 × 9 + 9 × 9 × 8 = 738.

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Exemplo 3

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 têm pelo menos um dígito
repetido?

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Exemplo 3

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 têm pelo menos um dígito
repetido?

Solução. Considere as seguintes quantidades:


n1 = qtd. total de números inteiros de 1 a 999

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Exemplo 3

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 têm pelo menos um dígito
repetido?

Solução. Considere as seguintes quantidades:


n1 = qtd. total de números inteiros de 1 a 999 (n1 = 999).

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Exemplo 3

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 têm pelo menos um dígito
repetido?

Solução. Considere as seguintes quantidades:


n1 = qtd. total de números inteiros de 1 a 999 (n1 = 999).
n2 = qtd. de inteiros de 1 a 999, sem dígitos repetidos

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Exemplo 3

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 têm pelo menos um dígito
repetido?

Solução. Considere as seguintes quantidades:


n1 = qtd. total de números inteiros de 1 a 999 (n1 = 999).
n2 = qtd. de inteiros de 1 a 999, sem dígitos repetidos (n2 = 738).

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Exemplo 3

Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 999 têm pelo menos um dígito
repetido?

Solução. Considere as seguintes quantidades:


n1 = qtd. total de números inteiros de 1 a 999 (n1 = 999).
n2 = qtd. de inteiros de 1 a 999, sem dígitos repetidos (n2 = 738).
A quantidade de números inteiros de 1 a 999 com pelo menos um
dígito repetido é igual a n1 − n2 . Assim, o número total de números
inteiros de 1 a 999 com pelo menos um dígito repetido é igual a
999 − 738 = 261.

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Exemplo 4

Exemplo
Suponha que dois membros do grupo de 12 insistem em trabalhar
como um par - qualquer equipe ou deve conter ambos ou nenhum.
Quantas equipes distintas de 5 pessoas podem ser formadas?

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 25 / 43


Exemplo 4

Exemplo
Suponha que dois membros do grupo de 12 insistem em trabalhar
como um par - qualquer equipe ou deve conter ambos ou nenhum.
Quantas equipes distintas de 5 pessoas podem ser formadas?

Solução.
Chamemos de A e B os dois membros do grupo que insistem em
trabalhar como um par. Logo, toda equipe formada deve conter ou
ambos (A e B) ou nem A nem B. Pela Princípio da Adição, temos que
Z = X + Y, onde:
Z = número de equipes de 5 pessoas contendo ambos A e B ou
nem A nem B;
X = número de equipes de 5 pessoas que contêm A e B;
Y = número de equipes de 5 pessoas que não contêm nem A
nem B.
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Exemplo 4 (cont.)
Porque uma equipe que contém A e B contém exatamente 3 outras
pessoas do remanescentes 10 no grupo, há tantas dessas tais
equipes quantos forem os subgrupos de três pessoas que puderem
ser escolhidos dos 10 restantes. Esse número é
 
10
X = = 120.
3

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Exemplo 4 (cont.)
Porque uma equipe que contém A e B contém exatamente 3 outras
pessoas do remanescentes 10 no grupo, há tantas dessas tais
equipes quantos forem os subgrupos de três pessoas que puderem
ser escolhidos dos 10 restantes. Esse número é
 
10
X = = 120.
3
Da mesma forma, porque uma equipe que contém nem A nem B
contém exatamente 5 pessoas dos 10 restantes no grupo, há tantas
dessas equipes, pois há subconjuntos de 5 pessoas que podem ser
escolhidos a partir da 10 restantes. Esse número é
 
10
Y = = 252.
5

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Exemplo 4 (cont.)
Porque uma equipe que contém A e B contém exatamente 3 outras
pessoas do remanescentes 10 no grupo, há tantas dessas tais
equipes quantos forem os subgrupos de três pessoas que puderem
ser escolhidos dos 10 restantes. Esse número é
 
10
X = = 120.
3
Da mesma forma, porque uma equipe que contém nem A nem B
contém exatamente 5 pessoas dos 10 restantes no grupo, há tantas
dessas equipes, pois há subconjuntos de 5 pessoas que podem ser
escolhidos a partir da 10 restantes. Esse número é
 
10
Y = = 252.
5
Portanto, o número de equipes de 5 pessoas contendo ambos A e B
ou nem A nem B é 120 + 252 = 372.
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Roteiro

1 Princípio da Multiplicação
Permutações
Combinações

2 Princípio da Adição

3 Princípio da Inclusão-Exclusão

4 Princípio das Casas de Pombos

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Princípio da Inclusão-Exclusão

O Princípio da Inclusão-Exclusão é útil para contar a quantidade de


elementos contidos na união de conjuntos não disjuntos. A seguir,
encontramos o enunciado desse princípio para o caso particular de
dois conjuntos.

Princípio da Inclusão-Exclusão
Se uma tarefa pode ser realizada ou de n1 formas ou de n2 formas,
então a quantidade total de maneiras de realizar essa tarefa é n1 + n2
menos a quantidade de maneiras são comuns às duas maneiras
originais.

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Princípio da Inclusão-Exclusão
Para duas maneiras diferentes:

|A1 ∪ A2 | = |A1 | + |A2 | − |A1 ∩ A2 |

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Princípio da Inclusão-Exclusão
Para duas maneiras diferentes:

|A1 ∪ A2 | = |A1 | + |A2 | − |A1 ∩ A2 |

Para três maneiras diferentes:

|A1 ∪ A2 ∪ A3 | =|A1 | + |A2 | + |A3 |−


|A1 ∩ A2 | − |A1 ∩ A3 | − |A2 ∩ A3 |+
|A1 ∩ A2 ∩ A3 |

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 29 / 43


Princípio da Inclusão-Exclusão
Para duas maneiras diferentes:

|A1 ∪ A2 | = |A1 | + |A2 | − |A1 ∩ A2 |

Para três maneiras diferentes:

|A1 ∪ A2 ∪ A3 | =|A1 | + |A2 | + |A3 |−


|A1 ∩ A2 | − |A1 ∩ A3 | − |A2 ∩ A3 |+
|A1 ∩ A2 ∩ A3 |

Para n maneiras diferentes:

 
n n
[ X X
(−1)k +1 

Ai = Ai ∩ · · · ∩ Ai  .
1 k
i=1 k =1 1≤i1 <···<ik ≤n

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 29 / 43


Exemplo 1
Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 1000 são múltiplos de 3 ou múltiplos
de 5?

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 30 / 43


Exemplo 1
Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 1000 são múltiplos de 3 ou múltiplos
de 5?
Solução. Considere os conjuntos A e B definidos a seguir.
A = inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 3.
B = inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 5.

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 30 / 43


Exemplo 1
Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 1000 são múltiplos de 3 ou múltiplos
de 5?
Solução. Considere os conjuntos A e B definidos a seguir.
A = inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 3.
B = inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 5.
Sendo assim
A ∪ B = inteiros de 1 a 1000 e múltiplos de 3 ou 5.
A ∩ B = inteiros de 1 a 1000 e múltiplos de 3 e 5 = inteiros de 1 a
1000 e múltiplos de 15.

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 30 / 43


Exemplo 1
Exemplo
Quantos números inteiros de 1 a 1000 são múltiplos de 3 ou múltiplos
de 5?
Solução. Considere os conjuntos A e B definidos a seguir.
A = inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 3.
B = inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 5.
Sendo assim
A ∪ B = inteiros de 1 a 1000 e múltiplos de 3 ou 5.
A ∩ B = inteiros de 1 a 1000 e múltiplos de 3 e 5 = inteiros de 1 a
1000 e múltiplos de 15.
Assim, devemos encontrar n(A) , n(B) e n(A ∩ B). Repare que
n(A) = 1000/3 = 333 (múltiplos de 3 entre 1 e 1000).
n(B) = 1000/5 = 200 (múltiplos de 5 entre 1 e 1000).
n(A ∩ B) = 1000/15 = 66 (múltiplos de 15 entre 1 e 1000).
Assim, total de inteiros de 1 a 1000 que são múltiplos de 3 ou de 5 é
333 + 200 − 66 = 467.
Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 30 / 43
Exemplo 2

Exemplo
Quantos inteiros em {1, ..., 100} não são divisíveis por 2, 3 ou 5?

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Exemplo 2

Exemplo
Quantos inteiros em {1, ..., 100} não são divisíveis por 2, 3 ou 5?

Solução. Seja S = {1, ..., 100} e P1 a propriedade que um inteiro é


divisível por 2, P2 a propriedade que um inteiro é divisível por 3 e P3 a
propriedade que um inteiro é divisível por 5. Vamos denotar por Ai o
subconjunto de S cujos elementos têm a propriedade Pi . Temos que:
n(A1 ) = 50, n(A2 ) = 33 e n(A3 ) = 20. Há 16 destes números inteiros
que são divisíveis por 6, 10 que são divisíveis por 10 e 6 que são
divisíveis por 15. Finalmente, existem apenas 3 números inteiros
divisíveis por 30, então o número de inteiros não divisíveis por
qualquer um dos números 2, 3 ou 5 é dada por:

100 − (50 + 33 + 20) + (16 + 10 + 6) − 3 = 26.

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Roteiro

1 Princípio da Multiplicação
Permutações
Combinações

2 Princípio da Adição

3 Princípio da Inclusão-Exclusão

4 Princípio das Casas de Pombos

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Princípio das Casas de Pombos

Princípio das Casas de Pombos (Versão 1)


Se n > m e posicionamos n pombos dentro de m casas, então no
mínimo dois pombos estão na mesma casa.

Princípio das Casas de Pombos (Versão 2)


Se A e B são conjuntos finitos e |A| > |B| e f : A → B, então f não é
uma função um-para-um.

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Princípio das Casas de Pombos

Na ilustração a seguir, repare que, em quaisquer das três


configurações, há mais pombos que casas.

Fonte da figura: Rosen (2012)

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Exemplo 1

Exemplo
a) Entre qualquer grupo de 367 pessoas, o que podemos afirmar
sobre suas datas de aniversário?

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Exemplo 1

Exemplo
a) Entre qualquer grupo de 367 pessoas, o que podemos afirmar
sobre suas datas de aniversário?
Resposta: deve haver pelo menos duas pessoas com a mesma
data de aniversário, porque existem apenas 366 possíveis
aniversários.

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Exemplo 1

Exemplo
a) Entre qualquer grupo de 367 pessoas, o que podemos afirmar
sobre suas datas de aniversário?
Resposta: deve haver pelo menos duas pessoas com a mesma
data de aniversário, porque existem apenas 366 possíveis
aniversários.
b) Entre um grupo de 11 pessoas no elevador de um prédio de 10
andares, o que podemos afirmar sobre o andar de destino delas?

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Exemplo 1

Exemplo
a) Entre qualquer grupo de 367 pessoas, o que podemos afirmar
sobre suas datas de aniversário?
Resposta: deve haver pelo menos duas pessoas com a mesma
data de aniversário, porque existem apenas 366 possíveis
aniversários.
b) Entre um grupo de 11 pessoas no elevador de um prédio de 10
andares, o que podemos afirmar sobre o andar de destino delas?
Resposta: deve haver pelo menos duas pessoas que vão sair no
mesmo andar.

Diego Brandão (CEFET/RJ) Matemática Discreta 35 / 43


Exemplo 2

Exemplo
Um milhão de árvores crescem em uma floresta. Sabe-se que
nenhuma árvore tem mais do que 600 mil folhas. Mostrar que, a
qualquer momento, há pelo menos duas árvores na floresta que têm
exatamente o mesmo número de folhas.

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Exemplo 2

Exemplo
Um milhão de árvores crescem em uma floresta. Sabe-se que
nenhuma árvore tem mais do que 600 mil folhas. Mostrar que, a
qualquer momento, há pelo menos duas árvores na floresta que têm
exatamente o mesmo número de folhas.
Solução.
As árvores são os pombos e os números de suas folhas são casas.
Pelo PCP, como não existem mais pombos que escaninhos, haverá
uma casa com mais de um pombo nela.

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Exemplo 3

Exemplo
12 alunos fizeram um ditado. João cometeu 10 erros, e cada um dos
outros estudantes cometeu menos do que esse número de erros.
Prove que pelo menos dois alunos cometeram igual número de erros.

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Exemplo 3

Exemplo
12 alunos fizeram um ditado. João cometeu 10 erros, e cada um dos
outros estudantes cometeu menos do que esse número de erros.
Prove que pelo menos dois alunos cometeram igual número de erros.

Solução.
Vamos presumir que os alunos são pombos e colocá-los em 11 casas
numeradas 0, 1, 2, ... , 10, de acordo com o número de erros. Na casa
0, colocamos aqueles estudantes que não cometeram erros, na casa
1, aqueles que cometeram exatamente um erro, na casa 2, aqueles
que cometeram dois erros, e assim por diante. Certamente, a casa 10
é ocupada apenas por João. Agora aplique o PCP.

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Exemplo 4

Exemplo
Quantas cartas devem ser selecionadas de um baralho de 52 cartas
para garantir que obtemos pelo menos 3 cartas do mesmo naipe?

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Exemplo 4

Exemplo
Quantas cartas devem ser selecionadas de um baralho de 52 cartas
para garantir que obtemos pelo menos 3 cartas do mesmo naipe?

Solução.
Uma vez que existem 4 naipes, se selecionarmos apenas 8 cartas,
então é possível que tenhamos 2 cartas de cada naipe. Então 8 não é
suficiente para garantir pelo menos 3 cartas do mesmo naipe. No
entanto, se selecionamos 9 cartas, então o PCP nos diz que vai haver,
pelo menos, 9/4 = 3 cartas do mesmo naipe. Assim, 9 é o mínimo que
podemos selecionar para garantir pelo menos 3 cartas do mesmo
naipe.

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Exemplo 5

Exemplo
Sejam A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}. Provar que se cinco inteiros são
selecionados a partir de A, então pelo menos um par de números
inteiros têm uma soma de 9.

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Exemplo 5

Exemplo
Sejam A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}. Provar que se cinco inteiros são
selecionados a partir de A, então pelo menos um par de números
inteiros têm uma soma de 9.
Solução.
Vamos partir o conjunto A em quatro subgrupos, {1, 8}, {2, 7}, {3, 6} e
{4, 5}, cada um consistindo de dois números inteiros cuja soma é 9.
Se 5 inteiros são selecionados a partir de A, então pelo PCP, pelo
menos dois devem ser do mesmo subconjunto. Mas então a soma
destes dois números inteiros é de 9.

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Exemplo 6

Exemplo
Se uma gaveta contém 10 meias pretas e 10 meias azuis, quantas
meias devem ser retiradas aleatoriamente de modo a garantir que se
obtenha duas meias da mesma cor?

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Exemplo 6

Exemplo
Se uma gaveta contém 10 meias pretas e 10 meias azuis, quantas
meias devem ser retiradas aleatoriamente de modo a garantir que se
obtenha duas meias da mesma cor?
Solução. Retiramos a primeira meia, que pode ser preta ou azul.
Retiramos a segunda meia, que pode ser preta ou azul. Quando a
terceira meia é retirada, ela tem necessariamente a mesma cor que
uma das outras duas retiradas. Portanto, precisamos retirar 3 meias.

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Exemplo 7

Exemplo
Um pacote com jujubas contém dúzias delas. Há jujubas de oito cores
diferentes. Quantas jujubas devemos retirar do pacote de forma a
garantir que tenhamos no mínimo duas jujubas da mesma cor?

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Exemplo 7

Exemplo
Um pacote com jujubas contém dúzias delas. Há jujubas de oito cores
diferentes. Quantas jujubas devemos retirar do pacote de forma a
garantir que tenhamos no mínimo duas jujubas da mesma cor?

Solução. Retiramos a primeira jujuba, que pode ser de qualquer uma


das oito cores. Retiramos a segunda jujuba, que pode ser de qualquer
uma das oito cores. E assim por diante. Quando a nona jujuba é
retirada, ela tem necessariamente a mesma cor que uma (ou mais)
das outras oito retiradas. Portanto, precisamos retirar 3 meias.

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Exemplo 8

Exemplo
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se selecionamos 5 inteiros distintos
de A, para no mínimo um par deles, a soma resulta em 9?

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Exemplo 8

Exemplo
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se selecionamos 5 inteiros distintos
de A, para no mínimo um par deles, a soma resulta em 9?

Solução. Vamos partir o conjunto original nos seguintes conjuntos


disjuntos: {1,8} {2,7} {3,6} {4,5}. Observe que cada inteiro em A ocorre
em apenas um subconjunto e que a soma dos inteiros em cada
subconjunto é 9. Sendo assim, se 5 inteiros são escolhidos, pelo PCP,
dois devem ser do mesmo subconjunto.

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Exemplo 8

Exemplo
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se selecionamos 5 inteiros distintos
de A, para no mínimo um par deles, a soma resulta em 9?

Solução. Vamos partir o conjunto original nos seguintes conjuntos


disjuntos: {1,8} {2,7} {3,6} {4,5}. Observe que cada inteiro em A ocorre
em apenas um subconjunto e que a soma dos inteiros em cada
subconjunto é 9. Sendo assim, se 5 inteiros são escolhidos, pelo PCP,
dois devem ser do mesmo subconjunto.

pombos? casas?

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Exemplo 8

Exemplo
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se selecionamos 5 inteiros distintos
de A, para no mínimo um par deles, a soma resulta em 9?

Solução. Vamos partir o conjunto original nos seguintes conjuntos


disjuntos: {1,8} {2,7} {3,6} {4,5}. Observe que cada inteiro em A ocorre
em apenas um subconjunto e que a soma dos inteiros em cada
subconjunto é 9. Sendo assim, se 5 inteiros são escolhidos, pelo PCP,
dois devem ser do mesmo subconjunto.

pombos? casas?
pombos: cada um dos cinco inteiros selecionados.
casas: cada um dos subconjuntos da partição.

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Exemplo 9

Exemplo
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se selecionamos 4 inteiros distintos
de A, para no mínimo um par deles, a soma resulta em 9?

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Exemplo 9

Exemplo
Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}. Se selecionamos 4 inteiros distintos
de A, para no mínimo um par deles, a soma resulta em 9?

Solução. Não. Essa é uma situação em que o PCP não é aplicável.


Por que?

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