Sei sulla pagina 1di 10

Curso Apocalipse – prof.

Cláudio Fonseca 1

AULA 2

1. Estudo de Apocalipse 1.6

1.1 Apocalipse 1:6 “E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o
sempre. Amém.”

1.2 “E nos fez”(1.6)


O termo “fez” ποιέω /poieó /s4160/ indica eu construo, portanto, por ação divina do Espírito Santo, Deus
vai, por meio de sua palavra, construindo em nós, um caráter e personalidade de “reis” e “sacerdotes”.

A) Os sacerdotes de Cristo.
No Antigo testamento o sacerdote era o único poderia entra no santuário é falar com Deus diretamente
todavia no Novo Testamento Cristo nos faz reis e sacerdotes, logo agora podemos ter acesso diretamente a
Deus por isto p livro de Apocalipse é uma revelação direta aos sacerdotes da Nova Aliança. Em Efésios 2:18
diz:” Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.”

B) Os reis de Cristo.

No Antigo Testamento o rei era o governador do império e sua palavra era uma ordem indiscutível é ra
passado aos seus sucessores pela sua morte, assim Cristo passa a todos os santos a posição de rei (Jo.18.36) é
como reis lutamos contra os inimigos de Deus (Ef. 6.12) e nos deu poder ( Lc 10.19).

1.3 “reis e sacerdotes para Deus”(1.6)


O termo “rei/reino” em grego é empregado de forma única gr. βασιλεία,/ basileia/ Substantivo/s932/ por
trazer a união de sentido de um rei que exerce seus sacerdócio em um reino específico. Ou seja “para Deus”
portanto no reino divino. O termo “sacerdote”/ερεύς,/ hiereus / s2409/ definição: " sagrado porque pertence
ao Templo". O sacrifício oferecido por esse tipo de sacerdote é ele mesmo por meio de seu serviço sagrado,
não por ato de substituição, mas por adoração.

1.3.1 Reis e sacerdotes lembram o desígnio de Israel em Êxodo 19.6, o qual também é aplicado à Igreja pelo
uso da expressão sacerdócio real em 1 Pedro 2.9. Cristo, ao sacrificar a si mesmo (Ap 1.5), salvou e separou
para si um povo especial, os cristãos, sacerdotes reais, para oferecerem sacrifícios espirituais a Deus (Rm
8.17; Hb 3.1,14; 13.15,16).
O povo de Deus é reino não somente porque é formado de pessoas, sobre as quais Deus reina, mas porque
deve participar no reino messiânico de Cristo, conforme Ap. 5:10; 20:6; 22:5.
O objetivo de Deus era fazer, de cada filho de Israel um “sacerdote” (cf. Êx 19.6), e evidentemente isso não
pôde ser cumprido, devido à desobediência e carnalidade deles. Esse direito foi conferido à tribo de Levi, em
razão dessa tribo ter permanecido fiel ao Senhor quanto ao culto idólatra diante do bezerro de ouro (Êx 32.1-
29). O sacerdócio é um meio de comunhão, e, nessa capacidade, é conservador da nova natureza, segundo a
imagem do Espírito do Senhor, conforme 2 Co 3.18. O alvo, pois, é que tenhamos, perfeito acesso a Deus, e
isso terá de ser conseguido somente através da participação na própria natureza do Pai (2 Pd 1.4). É nisso que
consiste a “perfeição”, o que define, para nós, “como”seremos aperfeiçoados (Mt 5.48). O crente, ao aceitar
Jesus como Salvador, torna-se participante de um “sacerdócio real”, isto é, “sacerdócio e realeza”, conforme
1 Pd 2.5-9.
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 2

1.4 “a glória”(1.6)
O termo gr δόξα/ doxa/s1391/Definição: honra, renome, glória, esplendor indicam dois pontos dos atributos
divinos: A derivação de dóksa (de dokeō , "exercendo opinião pessoal que determina valor ")
- glória .s1391 / dóksa ("glória") corresponde à palavra do AT, kabo (s.ot 3519, "ser pesado"). Ambos os
termos transmitem o valor intrínseco e infinito de Deus (substância, essência).

A glória de Deus é beleza de seu Espírito não pelo que Ele representa mais pelo que Ele é em sua
essência, que é manifestada pelos seus atributos é nunca passa, sendo uma das razões da existência humana a
glorificação de Deus isto é reconhecer sua glória o glorificando. Em Isaías 43:7 diz:” A todos os que são
chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória: eu os formei, e também eu os fiz.” Portanto,
quando glorificamos a Deus, somos como vasos de barros cheios da glória de Deus mais quando não
realizamos nosso objetivo de vida passamos a ser vasos vazios. Em 2 Coríntios 4:7 diz:”Temos, porém, este
tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.”

1.5 “domínio”(1.6)
O termo grego/ κράτος/ Substantivo/ Definição: domínio, força, poder; uma poderosa ação. A exposição do
sentido em s2904 krátos de uma raiz que significa "perfeita, completa", assim apropriadamente
domínio, exerceu poder.

O domínio de Deus inicia-se no Céus e estende-se sobre o universo, conforme Salmos 103:19 diz:”
Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.” Quem poderá mensura a
‫בב כַּ כ‬/bakkol / é um substantivo geral que
extensão de seu domínio ? o termo hebraico para “ estabeleceu “ֹּ֥‫כל‬
indicar uma extensão onde nada pode ficar fora ou seja a presença total de ser em um local, desta forma fica
clara que o domínio de Deus é universal no sentido mais amplo possível para o termo.

Teologicamente a extensão deste domínio se desenvolver em níveis os quais são: Domínio eterno ( que é o
domínio exercido nos céus pela sua presença e sobre os anjos ) O domínio natural ( que é domínio sobre
todas as coisas por ser o criador). O domínio gracioso ( que é o domínio soberano sobre os remidos na sua
aliança de graça) é o domínio glorioso ( que é o domínio na seu exercício de Juiz na aplicação da justiça
divina ) todos estes estão fundamentados no domínio absoluto ( que é domínio inerente a seus próprio ser ).

Um dos textos sagrados que melhor definir a extensão do domínio divino está em 1 Crônicas 29:11 –
12 que diz:

1 Crônicas 29:11 diz:”Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque
teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos.”

1 Crônicas 29:12 diz:”E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força
e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo.”

1.6 “para todo o sempre”(1.6)


A expressão grego αἰών/ aión/s165/ um ciclo (do tempo) o que conota um tempo sem fim ou seja a
eternidade em desenvolvimento contínuo.
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 3

A definição básica de eternidade é algo "perpétuo, sem começo e sem fim." É exatamente isto
declarado na primeira expressão das Escrituras em "No princípio Deus..." (Gênesis 1:1) ou seja antes de
tudo Deus já estava lá como ser Eterno o que confirmando no Salmos 90:2 diz:” Antes que os montes
nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Portanto
nosso conceito de tempo que serve para medir o passado, presente e futuro não pode ser aplicado a Deus já
que Ele é antes de tudo e continuará a ser depois de tudo como em circulo perfeito.

A Eternidade de Deus não é objeto de tentativa de explicação nas Escrituras antes é revelada de
forma direta por Deus uma vez que é parte da sua própria essência de ser conforme Romanos 1:20 que diz: “
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade,
se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” o que
Deus sabemos é que Dele suportamos saber nesta breve e limitada existência por Ele mesmo nos revelado.
Em Romanos 1:19 diz:” Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho
manifestou.”

1.7 “Amém”(1.6)
O termo vem do grego Partμήν /s281/ da Forma Hebraica (Indelevível), Curta
Definição: verdadeiramente, em ponto gramatical no final das frases pode ser parafraseado por: “então seja”,
ou “assim seja”. No sentido extensivo: (amḗn) é geralmente traduzido por "amém" , e às vezes "em verdade",
"de uma verdade", "com certeza", "assim seja. No sentido direto: amḗn ("amém"), como um "marcador de
ênfase", introduz uma afirmação de importância crucial - isto é, que é essencial na interpretação da
passagem geral. No sentido de aliança: A aliança baseada na verdade absoluta e que a vida é dada como
garantia no cumprimento de seu pacto.

O termo “amém” conforme evidenciamos em seus conceito básico nos traz uma profunda revelação
da natureza, caráter e expressão da trindade. Uma vez que o termo hebraico ֵ‫מן‬ ָ‫א מ‬
‫ א‬/ aw-mane/(Vem do verbo
significa: amparar, suportar, confiar, ser verdadeiro, o que permanece firme, verídico, seguro, eterno.) pacto
com um Deus confiável sobre aliança de vida, no sentido gramatical indica concorda com o que descrito ou
falado e dá seu caráter ou vida como garantia de comprimento. Este conceito é literalmente descrito em
Isaías 65:16 que diz: “Assim que aquele que se bendisser na terra, se bendirá no Deus da verdade; e aquele
que jurar na terra, jurará pelo Deus da verdade; porque já estão esquecidas as angústias passadas, e estão
escondidas dos meus olhos.”
Neste texto Deus é chamado duas vezes de “Deus do amém” ou “Deus da verdade” portanto é um
Deus que garante suas palavras com a verdade de sua existência

Portanto por ser um Deus confiável em sua palavras o próprio Deus é denominado o Deus de Amém nas
palavras de Apocalipse 3:14 que diz: “ E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a
testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:” Portanto aquele que afirma Amém esta selando
uma aliança (pacto) concordando com o que foi declarado e dando como garantia sua própria existência e
ser. O segundo ponto revelando neste texto de apocalipse 3.14 é que sendo o Cristo identificado como o
Amém é portanto Deus eterno o que é prova de sua divindade absoluta.

No Talmude(shabat 119b)existe um acrônimo nas palavras “El Melech Neeman”, que na


tradução é “Deus é um Rei Confiável” o que nos revela dois pontos da essência deste Deus do Amém:

Primeiro é um Deus Rei: Portanto afirma que sua palavra é acompanhada pelo seus reino soberano
(1 Reis 22.19; Salmos 11.4; 45.6; 97.1; Apocalipse 20.11) .

Segundo é Deus confiável: Portanto ainda que todos se revelem não confiáveis nosso Deus sempre
será é testemunho confirmando por Paulo em (2 Timóteo 4.16,17). Logo Àquele que reina e é confiável,
sejam o louvor, a majestade e o domínio para todo o sempre! Amém.
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 4

2. Estudo de Apocalipse 1.7

2.1 Apocalipse 1:7 “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e
todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”

2.2 “Eis”(1.7)
O termo em grego /Partράω / horaó/verbo/s3708/ definir um estado mental/ o que demostra que a vinda de
Cristo esta em estado de mental de vontade diferente, isto fica claro quando sabemos que na sua primeira
vinda de Cristo para a terra era no estado mental ou vontade de ser o cordeiro de Deus, agora este “estado
mental” ou proposito de vontade foi modificado para vir com Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
A situação aqui enquadra profeticamente é a “parousia” ou segunda vinda de Cristo com poder e grande
glória que ocorrerá sete anos após o arrebatamento, portanto no período da Grande Tribulação.
O “termo “eis” também indica uma estado de alerta para quem receber ou “ fique atentos” sentido este
empregado cerca de 400 vezes nas Escrituras. A temporalidade do termo “eis” também da um sentido
profético muito grande por que se referem a esta atenta ao passado, presente e futuro como uma historia que
vemos passar ou seja o plano de Deus pelos séculos.

2.3 “ vem”(1.7)
O termo grego Partρχομαι / erchomai /verbo/s2064/tem o sentido de uma ação no futuro mais que já foi
proposta no passado. O que determina a doutrina da iminência. Logo a vinda de Cristo que no presente
momento um ato do futuro já foi por Deus determinado desde o passado.Em Jeremias 29:11 diz:” Porque eu
bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para
vos dar o fim que esperais.” Este é proposito de Deus para nós: 1 Pedro 2:9 diz: “Mas vòs sois a geração
eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos
chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”

2.4 “com”(1.7)
O termo gr. μετά / meta /s3326/traduzido por “com” uma proposição metafórica indicando uma mudança de
uma extremidade a outra conforme as escritura afirma que será a vinda de Cristo ou seja da exterminada dos
céus a exterminada da terra ou mais especificamente sobre as nuvens isto é, no céus cósmico. Uma analise
gramatical no uso do termo méta antes de uma palavra que não começa com vogal tem o sentido de ponto de
encontro isto o encontro entre a igreja e o Cristo.

Portanto no arrebatamento temos dois grande movimentos em direção a um encontro, sendo o


primeiro movimento de Cristo saindo dos céus até acima das nuvens e depois a igreja ( ressuscitada e
transformada ) subindo para encontra Jesus após as nuvens.Confome 1 Tessalonicenses 4:17 diz: “Depois
nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos
ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

A combinação destas três expressão “eis”, “vem” e “com” traz a preposição essência da mensagem
de tudo o livro de apocalipse ou seja “Jesus voltará” observemos que não é dito “Ele vira” mais “Ele vem”
pela certeza profética da revelação.

2.5 “Eis que vem com as nuvens”(1.7)


A frase vem com as nuvens lembra a visão que Daniel teve acerca do Filho do Homem (Dn 7.13; Mt 24.30).
Jesus associa a visão de Daniel à Sua gloriosa segunda vinda (Mt 24-30; At 1.11).Portanto o proposito do
livro é também indicado aqui ou seja descrever o trinfo do Reino de Cristo, por ocasião da sua volta para
estabelecer seu Reino na Terra. Na expressão encontramos uma escatologia vitoriosa que determina com o
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 5

final do sistema pecaminoso deste mundo e derrota de satanás (Ap.17..18) e a implantação do inicio do
Reino Eterno de Cristo com o seu povo. (Ap.20.4; 21.1-22.5).

A visão da vinda de Cristo descrita neste texto foi profetizada por Cristo em Marcos 14.62 que diz:
“E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre
as nuvens do céu.” Observemos a expressão sobre as nuvens, ou seja, no universo cósmico. A expressão
também indica que mesmo com toda adversidade contra Cristo é sua Igreja de nada adiantará ou impedira
sua volta gloriosa é vitoriosa sobre tudo e todos Jesus é sua Igreja vira.

2.6 “ todo”(1.7)
Em grego πᾶς/pas/s.2965/definição: todos/ "parte (s) de uma totalidade" ou seja "todos" no sentido de "cada
(cada) parte que se aplica" A ênfase da imagem total então está em "uma peça de cada vez". s365 ( ananeóō )
então focaliza a ( s ) parte ( s ) que compõem o todo - visualizando o todo em termos das partes individuais.
Portanto dentro do texto a expressão “pas” indica que todos verão a Cristo em sua volta porém o efeito desta
visão provocará reações diferentes ou seja para os judeus a visão da volta significará libertação e salvação
para os gentios o juízo, a morte e destruição. Para você amando leitor qual será a reação provocada pela
vinda de Cristo? Alegria ou lamento? Ora vem senhor Jesus!

2.7 “e todo o olho o verá”(1.7)


A expressão todo olho indica que Cristo será visível universalmente na Sua segunda vinda, ao contrário do
que ocorreu em Sua primeira vinda.

2.8 “até os mesmos que o traspassaram;”(1.7)


A frase até mesmo os que o traspassaram alude à crucificação de Cristo (Jo 19.34), por influência dos líderes
judeus, e aponta para a profecia de Zacarias que diz que Israel se lamentará por ter rejeitado o Messias (Zc
12.10; Jo 19.34,37). De fato, não apenas Israel, mas também todas as tribos da terra se lamentarão por terem
rejeitado Cristo e se arrependerão por sua incredulidade. Não precisamos interpretar isto como sendo
unicamente para os que crucificaram Jesus fisicamente, mas para todos que, em todos os tempos, são da
mesma forma indiferentes e hostis como aqueles o crucificaram. Agora o crucificado será reconhecido rei e
juiz do mundo.

2.9 “e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”


Entre este grupo citado também estão os exércitos que estarão cercando a cidade de Jerusalém quando Cristo
voltar em glória no final do período da Grande Tribulação (Zc 14.1-5;Mt24.29-31). A expressão do grego:
Πασαιαἱφυλαιτηςγης· Todas as tribos da terra. Observemos que o juízo na vida de Cristo é para todos os
pecadores vivos na terra.

Normalmente, essa expressão significaria que Jesus é o objeto da tristeza das “tribos”, ou seja, elas estão
tristes pela injustiça que cometeram ao crucificar Jesus. Significaria que os homens seriam convencidos da
maldade de seu terrível crime, procurando, arrependidos o perdão de Deus. Mas em todo o Apocalipse não
há nenhuma indicação de que os maus se arrependerão. Pelo contrário, o julgamento de Deus serve somente
para confirmar a maldade dos maus (9:20; 16:9,11). Por isso, devemos entender que Cristo não é o objeto,
mas a causa da sua tristeza; eles se lamentam sobre Ele por causa do julgamento terrível que Ele fará cair
sobre eles.

2.10.”Sim. Amém.”(1.7)
O termo gr. Ναιαμην· Sim, amém. É verdade, que assim seja. Nosso Senhor virá e executará juízo
sobre os judeus e gentios. Isso os judeus e gentios particularmente sentiram.
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 6

3. Estudo de Apocalipse 1.8

3.1 Apocalipse 1:8 “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há
de vir, o Todo-Poderoso.”

3.2 “Eu sou”(1.8)


O termo Palavra Original: ώγώ/ Parte do discurso: Pronunciação pessoal do pronome que por
Definição: Eu, o pronome de primeira pessoa têm força e ênfase.

A definição de Deus: Expressão Grega: ego eimi é sua divindade: Descartes disse: “Penso, logo
existo.” Jesus disse: “Eu sou.” Quem dos dois é maior? Claro, Jesus é o maior porque ele estava fazendo
uma proclamação sobre o Seu Ser Divino, enquanto Descartes estava falando sobre como ele tinha
consciência de que existia. A expressão grega ego “eimi” significa “Eu sou” e denota “auto-identidade na
auto-suficiência”. Quando Jesus declarou: “Antes que Abraão existisse, eu sou”, ele afirmou Sua
preexistência eterna e Sua divindade absoluta (João 8:58). Abraão, tal como todos os mortais, surgiu em um
momento no tempo. O Filho de Deus, ao contrário de todos os mortais, não teve um começo. Ele é eterno, e
Ele é Deus. Isto é evidente no uso das palavras de Jesus, “Eu sou” para Si mesmo. Esta declaração recorda a
Septuaginta (o Antigo Testamento em grego) tradução de Êxodo 3:6, 14, em que Deus revelou sua identidade
a Moisés como o “Eu sou quem Eu sou.” Assim, Jesus estava afirmando ser o sempre - existente e auto-
existente Deus. Nenhuma outra figura religiosa em toda a história fez tais afirmações de divindade. O
Evangelho de João registra outro “Eu sou” das declarações que Jesus fez. Estas afirmações começam com as
palavras “Eu sou” e, em seguida, continua a manifestar uma profunda reflexão teológica em termos de
declarações metafóricas. As declarações “Eu sou” encontradas no Evangelho de João são: o Pão da vida, ou
o pão vivo (João 6:35, 48, 51), a luz do mundo (João 8:12, 9:5), a porta (João 10:7, 9), o Bom Pastor (João
10:11, 14), a ressurreição e a vida (João 11:25), o caminho, a verdade e a vida (João 14:6), e videira (João
15:1, 5). Estas declarações do “Eu sou” são frequentemente associados com os milagres de Jesus. A
declaração e o milagre contribuem para a compreensão do outro. Assim, quando Jesus proclama que Ele é a
luz do mundo, Ele continua a trazer vista ao cego. Antes de Jesus levantar Lázaro dos mortos, Ele diz a
Marta que Ele é a ressurreição e a vida. A ressurreição de Lázaro é a intenção de mostrar o poder de Jesus
para dar vida agora e para demonstrar Seu poder de fazer o que Ele proclamou que era capaz de fazer. Depois
de Jesus ter alimentado os cinco mil, ele declarou que era o pão vivo que desceu do céu. Cada um desses
milagres é interpretado pela declaração “Eu sou”. Somado tudo, as declarações “Eu sou” no Evangelho de
João nos ajuda a identificar Jesus como divino. Ele é o Deus sempre existente.

3.3 “o Alfa e o Ômega” εἰμι τὸ Ἄλφα καὶ τὸ


A autodescrição de Deus como o Alfa e o Ômega (a primeira e a última letra do alfabeto grego), princípio e o
fim, indica que Ele é o Todo poderoso e eterno, já existindo antes que tudo fosse por Ele criado. Esse
conhecimento pode ser um grande conforto para quem está sofrendo (v. 9). O alfa é a primeira letra do
alfabeto grego, significando o “primeiro” (Ap.22.13) ou “princípio” (Ap.21.6). O ômega é a ultima letra do
alfabeto grego, e significa o “último” (Ap.1.172).

3.3.1 Ocorrências
Ap. 1:8; 1:11; 21:6; 22:13.
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 7

3.4 “o princípio e o fim”(1.8)


O termo grego ρχή/ arché /s742/definição: começo que conota o ponto incial ou seja deste ponto em diante
pode ser marcado o inicio e como também é o termo grego τέλος / telos / ou fim que conota a consumação de
tudo nele.

Observemos que existe uma combinação de expressão em Apocalipse 1:8 “Eu sou o Alfa e o
Ômega, o princípio e o fim,” que a união das letras do alfabeto grego com a afirmação de ser o “o princípio
e o fim” portanto o declarante do texto fala de se mesmo ( conforme Apocalipse 1:17 ),portanto a
interpretação é obvia trata-se da divindade eterna manifesta em Cristo pela execução de seus atos divinos. (Is
41,4;44,6)

3.5.” diz o Senhor”(1.8)


O termo grego κύριος/ kurios /s2962/ propriamente, uma pessoa que exerce direitos absolutos de
propriedade: Senhor. Também indica um dono (mestre) exercendo plenos direitos. O Senhor está guiando a
história de maneira soberana em direção à sua consumação, à vitória de Cristo sobre tudo e todos (1 Co
15.24-28).

O quando o texto qualifica Cristo como “senhor” revela sua divindade e chama a expressão de seus
atributos absolutos (onisciência, onipotência e onipresença ) em um ato de revelação expressiva para cumpri
sua vontade que no momento profético em tela a vinda de Cristo em glória. O grande senhor ( Colossenses
1:17 ; Hebreus 1: 3).

4. Estudo de Apocalipse 1.9

4.1 Apocalipse 1:9 “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e
paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo
testemunho de Jesus Cristo.”

4.2 “Eu, João, que também sou vosso irmão”(1.9)


João se identifica fortemente com seus leitores como um irmão e companheiro na aflição, uma tribulação que
alguns já estavam sofrendo (Ap 2.9,10). Qual maravilho é unidade que existe no corpo de Cristo (sua igreja)
pelo vinculo do amor.

O termo irmão é muito adequado a João o apostolo da cruz e companheiro em tudo na vida de Cristo.
Chama a atenção da igreja ao fato de sermos gerados por Cristo é incorporados a família divina de Deus.

4.3 “e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo”(1.9)


Paulo disse que haveria muitas tribulações (At 14.22) para os cristãos antes da vinda do reino (Ap 11.15).
Tais provações servem para desenvolver paciência e maturidade cristã (Tg 1.2-4); afinal, suportá-las é um
pré-requisito para reinar com Jesus (Rm 8.17; 2 Tm 2.12). João recebe a ordem de enviar as visões que teria
às sete igrejas da Ásia. Elas o conheciam bem, ele era tão familiar aos cristãos da Ásia que eles o chamavam
de seu irmão. Ele participava com eles da tribulação e do reino. Estes são dois assuntos de destaque no livro:
as dificuldades que a igreja enfrentaria e a vinda do Reino. A aflição é o quinhão do povo de Deus, nesta era.

Três fases são descritas no texto: primeiro a “aflição” que a luta para permanecer fiel até o fim,
segundo o “ reino” que conquistado pelo que vencer aflição em Cristo Jesus é terceiro a “paciência” que a
expectava da chegada do reino desencadeia com poder motivado de resistência aos santos por amor a Cristo.
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 8

Temos nós este mesmo sentido de vida até nossa revelação afinal o termo “reino” está no meio da expressão
pois é aflição e a paciência que o nos faz está centralizados no Reino de Cristo ( 2 Timóteo 2:12).

4.4 “que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.”(1.9)


O sofrimento imediato de João estava relacionado ao seu exílio na pequena ilha de Patmos, no mar Egeu.
Embora o apóstolo tivesse sido exilado como uma tentativa de silenciar a palavra de Deus e o testemunho de
Jesus Cristo (a palavra grega traduzida como testemunho significa literalmente testemunha, e está associada
à palavra mártir), João, continuou escrevendo o Apocalipse (1:2) como testemunha de Cristo, afinal nada
pode calar a igreja de Deus na terra.

4.5 “...na ilha chamada Patmos”(1.9)


A palavra “ilha” ou “ilhas” encontram-se cerca de 38 vezes nas Escrituras e, alguns dos lugares onde
aparece a palavra “ilha” pode ser traduzida para seu original hebraico “AI”. Os antigos usavam esta palavra
do texto em foco: “ai” como “terra costeira” ou no sentido hodierno de Continentes. Era termo de
designativo das grandes civilizações gentílicas do outro lado do mar. João, porém, como sabemos, não deixa
nenhuma dúvida a seus leitores quanto à “ilha” de seu exílio, esclarece ele: a “ilha” é “chamada Patmos”.
João estava na ilha chamada Pamos. A maneira de se expressar dá a ideia de que João não estava mais em
Patmos quando escreveu o livro. Parece que ele teve as visões em Patmos, mas compôs o livro algum tempo
depois. Patmos era uma de diversas ilhas pequenas a sudeste da costa da Ásia Menor. Tinha uns 16
quilômetros por 10, uma ilha nua, vulcânica, com elevações de até 300 metros. Na literatura romana,
encontramos indicações de que ilhas como esta eram usadas para exilar criminosos políticos. O
termo “Patmos” significa “mortal”. O sentido original é, em razão de seu aspecto tristonho representado
pela mesma ilha que leva esse nome.

Na atualidade A ilha chamada Patmos é uma das Espórades e fica no Mar Egeu, entre a ilha de Icaria e o
promontório de Mileto. Agora é chamado Pactino, Patmol ou Palmosa. Deriva toda a sua celebridade de ser o
lugar para o qual São João foi banido por um dos imperadores romanos; se Domiciano, Cláudio ou Nero não
estão de acordo, mas foi provavelmente o último. Patmos, sua capital e porto principal, fica no leste de Long.
26176; 24 ', norte-lat. 37176; 24 '.

4.6. “e pelo testemunho de Jesus Cristo.”(1.9)

O termo grego μαρτυρία/ marturia/s3141/ testemunho / tem o sentido de viver a fé não panas uma
confissão de fé uma pratica desta fé de forma diária. Todavia João deixa claro que tal ato não vem de sua
força ou vontade exclusiva mais de uma dependência de Jesus Cristo, por isto é fala “de” Jesus Cristo onde
termos a partícula grega “τό “ ou seja vindo de... ( Jesus Cristo ) em Provérbios 21:31 lemos: “ Prepara-se o
cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.” Em 1 João 5:4 diz: “Porque todo o que é
nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”

5. Estudo de Apocalipse 1.10

5.1 Apocalipse 1:10 “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz,
como de trombeta,”

5.2 “Eu fui arrebatado no Espírito”(1.10)


Uma declaração de total submissão ao Espírito Santo (Lc 22.3). A frase aqui implica em uma experiência em
êxtase, entrar em transe (At. 11:5; 22:17). Paulo descreveu uma experiência semelhante em 2 Co 12:2,
quando ele “foi arrebatado até o terceiro céu” e “ouviu coisas que não podem ser explicadas por palavras
humanas”.

A preposição “ἐν” que é “no” indica um estado de suspensão ou seja a mente de João ao ver as coisas
espirituais foi tolamente abstraída de coisas terrenas para compreender a essências das coisas espirituais
Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 9

reveladas. Portanto a revelação vem diretamente ao espirito de João. Por esta razão o texto em grego incia-se
com a expressão γενόμην/ genómen/ estive /s1096 /que é literalmente nascer de novo ou conhecer um novo
mundo. Portanto João deixa a dimensão terra adentra em nova dimensão como se nascer lá.

5.3 “O dia do Senhor”(1.10)


No texto a expressão grega κυριακός/ senhor/ vem antes de gr. ἡμέρα/ dia o que revelar que o dia é
governado pelo que antecede, ou seja, o senhor, por isto Cristo é o senhor do dia conforme nos revela Marcos
2:23-3:19). A expressão também indica o momento do kuriake ou momento de partir o pão que ocorria aos
domingos (Isto é, o dia que geralmente chamamos domingo; denominou o dia do Lordx, em memória de sua
ressurreição dos mortos.) o dia da ressurreição. ( 2Co. 12: 2-4 ).

Termo usado pelos primeiros cristãos para se referir ao primeiro dia da semana, o dia da ressurreição do
Senhor. Os romanos separavam determinados dias para adorar o imperador, chamavam de “o dia de
augustiano”, por isto os cristãos reservaram o dia de domingo como o dia de adorar a Cristo chamando-o de
dia do Senhor (At. 20:2; 1 Co. 16:2). Refere-se ao “o primeiro dia da semana” (Mc 18.9). No sentido
técnico, a expressão “o dia do Senhor”, na Bíblia, possui quatro empregos:
(1)Dia do Senhor Jesus Cristo. (relaciona-se ao arrebatamento);
(2)Dia do Senhor, Cristo ou Filho do homem; (relaciona-se a volta em glória );
(3)Dia de Deus ou do Senhor: no sentido próprio; (relaciona-se ao juízo divino);
(4)Dia do Senhor; (relaciona-se o dia da ressurreição de Cristo);
Em contra posição de fatos:
(1) O sábado recorda o descanso de Deus na criação (Êx 20.11; 31.17);
(2) O domingo a ressurreição de Cristo (Mc 16.1,9);
(3) No sétimo dia, Deus descansou;
(4) No primeiro dia da semana, Cristo esteve em atividade incessante.

5.4 “e ouvi”(1.10)

O verbo grego ἀκούω / akouó /s181/definição de compreendo ouvindo deixa claro que João estava
perfeitamente compreendido a mensagem recebido afinal àquele que poderoso para revelar também é
poderoso para nos fazer compreender suas palavras.

5.5 “uma grande voz, como de trombeta”(1.10)


Por ocasião da chegada da lei de Deus ocorreu o uso das trombetas (êx.19.16-19). A Voz como de trombeta
significa que João tenta descrever o indescritível. Por isso a palavrinha “como” aparece aproximadamente
setenta vezes no Apocalipse. Além disso, ele se utiliza também da expressão “como”, “semelhante”. Aqui
trata-se, portanto, de um som sobrenatural e assustador, que contém tudo.

O termo grego ὀπίσω / por traz / tem o sentido de volta-se para a melhor posição para ver algo, ou
seja o Espírito fez João volta-se para o centro da revelação. Onde μέγας/grandes σάλπιγξ/trombetas estavam
a φωνὴν / anunciar. Portanto o toque da Trombeta chama atenção e revela a natureza da revelação que se
seguir que por toque de fhônen ou ato real de justiça.

AUTORES: Ir. Cláudio Fonseca e Ir. Peter Wilson


Curso Apocalipse – prof. Cláudio Fonseca 10

REFERÊNCIAS

PEDRO DA SILVA, Severino, Apocalipse: Versículo por versículo, Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2005.

LADD, George, Apocalipse: Introdução e comentário, 1. ed. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980.

Potrebbero piacerti anche