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16/08/2019 Cuscuz – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cuscuz
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cuscuz é um prato berbere originário do Magrebe (região do
noroeste do continente africano). Consiste num preparado de sêmola
de cereais, principalmente o trigo, quando a sêmola é amassada à mão
com um pouco de água até se transformar em pequenos grãos que
devem ser cozidos no vapor numa cuscuzeira e servidos com um
molho que pode ter sido feito na parte inferior da cuscuzeira. Na
Tunísia, o cuscuz tem “estatuto” de prato nacional, mas em Marrocos
e Argélia é praticamente o prato do dia.[1]

O molho que acompanha o cuscuz pode ser um guisado apenas de Cuscuz no centro de um prato de
vegetais, ou ter carne ou peixe (principalmente nas zonas costeiras). vegetais
Na Tunísia, o cuscuz mais popular é preparado com carne de borrego
e frutas secas, mas o mais famoso é feito com o estômago do borrego
recheado com ervas aromáticas e outros temperos. Em Marrocos, o
mais popular é servido com um molho de sete vegetais, que é
tradicionalmente servido às sextas-feiras, depois da oração do meio-
dia, enquanto que a receita mais doce, com amêndoas, cebola
caramelizada e várias especiarias, é reservada para dias de festa. [2] O
cuscuz foi escolhido como o terceiro prato mais popular para os
franceses, em 2011. [3]

Cuscuz com vegetais

Índice
História do cuscuz
Variações locais
Brasil
Cabo Verde
Mundo árabe
Ver também
Referências

História do cuscuz
Uma das referências mais antigas escritas sobre o cuscuz vem num livro de receitas do Al Andalus, “Kitāb al-ṭabīkh fī
al-Maghrib wa’l-Āndalus”, do século XIII; não só o título do livro indica que o cuscuz é originário do Magrebe, como
ainda utiliza a palavra “alcuzcuz”, indicando que esta preparação não é árabe, mas provavelmente berbere. Encontrou-
se também um livro da mesma época, mas proveniente da Síria, o que indica que, por esta altura, a receita já se tinha
espalhado pelo Maxerreque. No restante da Europa, as primeiras referências ao cuscuz, da França, são do século XVII.
Entretanto, existem também indicações sobre a possível origem sub-saariana do cuscuz, por um lado o facto de serem
mulheres negras as cozinheiras na África do Norte e da Alandalus e, por outro a popularidade do cuscuz na África
ocidental, embora não baseado em trigo, mas noutros cereais. [4]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cuscuz 1/3
16/08/2019 Cuscuz – Wikipédia, a enciclopédia livre

Em Portugal, no século XVI o cuscuz fazia parte da ementa diária, partilhando a mesa com o arroz e outros cereais.
Para além de vários escritos da época, o cuscuz é ainda referido numa peça de Gil Vicente. Por essa altura, os
portugueses começaram a colonizar o Brasil e descobriram que os indígenas tinham um tipo de preparação
semelhante, mas usando os frutos da terra, nomeadamente, a mandioca, o milho, o coco e outros; a designação trazida
pelos portugueses ficou e adotou as preparações locais. Entretanto, com o tempo o cuscuz em Portugal perdeu a sua
popularidade, ficando apenas o nome que foi dado a uma massa alimentícia usada em sopas. [5]

Variações locais

Brasil
No Brasil, o cuscuz pode ser feito à base de farinha ou polvilho, de milho, arroz ou mandioca. Salgada e levemente
umedecida, a massa é posta a marinar para incorporar o tempero. Daí, tem a sua cocção pela infusão no vapor. Pode
ser incrementado com outros ingredientes, como é o costume do sudeste do Brasil, ou apenas ir acompanhado de leite,
ovos, manteiga ou carne-de-charque, como é a preferência no nordeste. O cuscuz preparado no cuscuzeiro ou
cuscuzeira pode ser de milho e carimã. Na Região Norte, o cuscuz pode ser doce e consumido com leite de coco,
comumente no café da manhã, acompanhado de tapioca, iguaria popular em todo o Brasil. No Nordeste o cuscuz é
comumente consumido nas três principais refeições diárias, podendo ser o prato principal do café-da-manhã e/ou do
jantar e sendo utilizado como farofa no almoço. Antigamente no Nordeste, o cuscuz era feito com milho triturado no
pilão e moído em moinho de pedra, sendo em seguida cozido na panela, envolto por um pano (tipo pano de prato).

O cuscuz–paulista leva farinha de milho, feito com peixe e camarão, ou galinha, ovos cozidos e muito tempero.[6]

Além do Brasil, o cuscuz também é consumido em outros países da América Latina. Em Portugal acredita-se que
chegou no reinado de D. Manuel I (1495-1521), sendo mencionado na obra de Gil Vicente. A grafia francesa couscous,
é frequentemente usada para todas as variações deste prato em livros de culinária europeus.

Cabo Verde
Em Cabo Verde o cuscuz é um bolo tradicional, feito com farinha de
milho, e cozido a vapor num recipiente de barro especial (binde),
análogo a uma cuscuzeira. Leva pouco açúcar e é normalmente
comido quente, às fatias, com manteiga ou mel de cana.

Mundo árabe
Os palestinos tipicamente o servem em ocasiões especiais e feriados.
Foi levado por imigrantes marroquinos à Palestina, onde foi
modificado para o que é chamado maftoul, sendo considerado como
Cuscuz cabo-verdiano
um tipo especial de cuscuz, feito a partir de diferentes ingredientes e
de uma forma diferente. Maftoul é uma palavra árabe derivada da raiz
"fa-ta-la", que significa rolar ou torcer, que é exatamente o que descreve o método usado para fazer maftoul à mão,
rolando o triguilho com farinha de trigo.[7]

Na Argélia, Marrocos, Tunísia e Líbia o cuscuz é geralmente servido com legumes (cenoura, batatas, nabos, etc.)
cozidos em um picante ou suave caldo de carne ou ensopado, acompanhado com um pouco de carne (em geral, frango
ou carneiro).[8]

Ver também
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cuscuz 2/3
16/08/2019 Cuscuz – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cuscuz de tapioca
Cuscuz Paulista

Referências
1. «Tunisian Couscous: A Family Tradition - Tunisia Live» (https://web.archive.org/web/20170930175147/http://www.
tunisia-live.net/2012/04/08/tunisian-couscous-a-family-tradition-2/). Tunisia-Live (em inglês). Faten Bouraoui. 8 de
abril de 2012. Consultado em 19 de março de 2019. Arquivado do original (http://www.tunisia-live.net/2012/04/08/t
unisian-couscous-a-family-tradition-2/) em 30 de setembro de 2017
2. CNN, By Nisrine Merzouki, Special to (28 de fevereiro de 2014). «8 Moroccan dishes to tantalize your taste buds»
(https://www.cnn.com/travel/article/8-moroccan-dishes/index.html). CNN Travel (em inglês). Consultado em 19 de
março de 2019
3. «COUSCOUS (FROM MOROCCO)» (https://www.vahrehvah.com/indianfood/couscous-from-morocco).
WELCOME TO VAHREHVAH (em inglês). Consultado em 19 de março de 2019
4. «Did You Know: Food History - History of Couscous» (http://www.cliffordawright.com/caw/food/entries/display.php/
topic_id/3/id/34/). www.cliffordawright.com (em inglês). 19 de março de 2019. Consultado em 19 de março de
2019
5. «\A História do Cuscuz» (http://www.jangadabrasil.com.br/julho/cp11070a.htm). Jangada Brasil (Revista
eletrônica) ed. 11, julho de 1999. Julho de 1999. Consultado em 07/2012 Verifique data em: |acessodata=
(ajuda)
6. dos Anjos, Margarida; Baird Ferreira, Marina (2011). Aurélio júnior - dicionário escolar da língua portuguesa (http
s://www.worldcat.org/oclc/931064891). 1 2. ed ed. Curitiba: Ed. Positiva. ISBN 9788538547358.
OCLC 931064891 (https://www.worldcat.org/oclc/931064891)
7. «Palestinian Couscous (Maftoul) -» (http://www.kitchenofpalestine.com/palestinian-couscous-maftoul/). Kitchen of
Palestine (em inglês). Eman. 21 de março de 2013. Consultado em 19 de março de 2019
8. James Bainbridge e Alison Bing, Vorhees,; Heidi., Edsall, (2011). «Moroccan Cuisine». Lonely Planet : Morocco.
(https://www.worldcat.org/oclc/858104157) (em inglês). Footscray, Vic.: Lonely Planet. p. 436-444.
ISBN 9781741795981. OCLC 858104157 (https://www.worldcat.org/oclc/858104157) |ultimo= e |autor=
redundantes (ajuda); |ISBN= e |isbn= redundantes (ajuda)

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