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Aula 00 – Pronomes
Curso: Português
Professor: Bruno Spencer
APRESENTAÇÃO
Olá amigos!!!
Vamos direcionar este curso à preparação para o concurso de Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB.
Como muitos já sabem, a nossa querida ESAF - e aqui eu estou sendo
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
sincero, pois aprendi a amar essa banca com todos os seus defeitos e qualidades
– deixou o mundo dos concursos públicos. Por isso, faremos um curso
baseado nas maiores bancas do país – FCC, CESPE e FGV.
Uma vez escolhida a banca, faremos o direcionamento do curso para ela.
Estamos na perspectiva de um concurso em breve para o cargo,
portanto não podemos perder tempo em nossa preparação.
Meu nome é Bruno Spencer, atualmente, exerço a função de Auditor
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB, cargo que persegui por alguns
anos. Fui aprovado em 27º lugar no histórico concurso de 2012.
Para chegar a esse resultado, podem ter certeza que foi necessário muito
PLANEJAMENTO e DEDICAÇÃO. Milagres acontecem todos os dias, mas é
fundamental que façamos a nossa parte da melhor maneira possível,
com disciplina, fé e perseverança.
Quando me vi desempregado, em 2007, após dar muita "cabeçada" e não
obter sucesso no mercado de trabalho, resolvi entrar de vez no mundo dos
concursos.
O primeiro que tentei verdadeiramente foi o da Caixa Econômica de
2008. Como estava desempregado, estudava de manhã e de tarde, à noite
frequentava um cursinho e, quando chegava em casa, estudava mais um pouco
só para relaxar. Resultado?? Consegui o primeiro lugar do polo Recife.
Isso foi o que eu precisava para ganhar mais autoconfiança, daí decidi
que seria AFRFB. Então dei seguimento aos estudos e em 2009 passei no
ATA-MF, em 2010 na SAD-PE e no MPU, em 2012 no ACE - MDIC
(excedente) e AFRFB.
Devemos, pois, lembrar que vida de concurseiro não é feita só de
sucessos. Aqui, não mencionei minhas derrotas, mas podem ter certeza que
foram tantas quantos os sucessos.
O que vejo em comum entre as pessoas que passam em concursos é que
todas estudam com confiança que um dia chegarão à vitória, por isso
conseguem manter o foco e a disciplina. Não há concorrentes para
quem está preparado.
Trabalhe sua mente, não se deixe desanimar, estude hoje para estar
preparado amanhã.
FOCO, DISCIPLINA E PERSEVERANÇA!
vai lhe dar uma boa pontuação e tempo para dedicar-se à resolução outras
matérias.
Vamos ver como a ESAF costumava distribuir a cobrança de conteúdo
nas provas de AFRFB:
OBS – Lembrando que a ESAF ainda terá participação indireta nos concursos
da RFB, possivelmente auxiliando na formulação dos conteúdos a serem
cobrados.
Aula Conteúdo
00 Pronomes
01 Classes Gramaticais
02 Verbo
03 Função Sintática dos Termos
04 Períodos e Conectivos
05 Concordância Verbal e Nominal
06 Regência Verbal e Nominal
07 Crase
08 Pontuação
09 Coerência e Coesão Textual
10 Texto
11 Ortografia, Acentuação e o Novo Acordo Ortográfico
Aula 00 – Pronomes
Olá amigos!
Hoje vamos ao estudo dos PRONOMES. Este é um assunto
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Sumário
1 – Classificação .................................................................................. 6
2 – Pronomes Pessoais ........................................................................ 7
2.1 - Retos .......................................................................................... 7
2.2 - Oblíquos ..................................................................................... 8
2.3 – Colocação Pronominal ................................................................ 10
2.4 – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais.................................. 13
3 – Pronomes Possessivos ................................................................. 15
4 – Pronomes Demonstrativos ........................................................... 16
5 – Pronomes Relativos ..................................................................... 18
6 – Pronomes Interrogativos ............................................................. 19
7 – Pronomes Indefinidos .................................................................. 19
8 – Pronomes de Tratamento ............................................................. 20
9 – Questões Comentadas ................................................................. 21
10 - Lista de Exercícios ...................................................................... 61
11 – Gabarito ..................................................................................... 87
12 – Referencial Bibliográfico ............................................................ 87
1 – Classificação
Exemplos:
Meu carro é vermelho.
meu - pronome adjetivo - acompanha e qualifica o nome “carro”
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Ele é vermelho.
ele - pronome substantivo - substitui o termo “meu carro”
2 – Pronomes Pessoais
objetos ou predicativos.
Exemplos:
• João foi ao teatro. / Ele foi ao teatro.
• Mário entregou o livro a sua amiga. / Mário entregou-o a sua amiga.
Os pronomes pessoais podem ser RETOS ou OBLÍQUOS.
Vamos ver cada um deles!
2.1 - Retos
Eu (singular)
1a Pessoa Quem fala
Nós (plural)
Tu (singular)
2a Pessoa Para quem se fala
Vós (plural)
ele(a) (singular)
3a Pessoa De quem se fala
eles(a) (plural)
2.2 - Oblíquos
ÁTONOS TÔNICOS
Exemplos:
• Devemos aprender a lição. / Devemos aprendê-la.
• Escolhemos o livro. / Escolhemo-lo.
• Fez as pessoas felizes. / Fê-las felizes.
• Vou cortar as cebolas. / Vou cortá-las.
FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012
Comentários:
Gabarito: E
Ex. Atendeu todos aquele que, mesmo envergonhados, lhe solicitaram ajuda.
Nesse caso, o pronome é atraído pelo pronome relativo QUE, mesmo estando
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“Eu te darei o céu meu bem e o meu amor também. ” – A rigor a frase está
gramaticalmente ERRADA.
Apesar de todo o romantismo do autor, a grafia correta seria a seguinte:
Eu dar-te-ei o céu... (futuro do presente sem palavra atrativa = mesóclise)
Repare que, caso houvesse uma palavra atrativa, aí sim, poderíamos usar a
próclise normalmente.
Ex. Não te darei... (correto)
Entretanto, essa linguagem usual em verbos no futuro, vem sendo a
cada dia mais aceita, sendo inclusive abonada por alguns gramáticos mais
modernos, devido à estranheza que pode causar o uso da quase arcaica
mesóclise.
Nesse caso, poderíamos até utilizar a próclise após uma vírgula,
enquanto a ênclise fica expressamente proibida.
Exemplo:
Ela, que você julgou ser má, far-te-á um vitorioso.
ou
Ela, que você julgou ser má, te fará um vitorioso.
Fique ligado!
Nos exercícios, verifique o posicionamento da banca a respeito do tema.
FUNCAB/ASC/CBM AC/2012
No trecho “[...] esperando uma hipótese muito remota de trazê-LO de volta...
[...]”, o pronome pessoal oblíquo átono O está corretamente empregado.
A opção em que o pronome pessoal oblíquo átono destacado também está
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Comentários:
Alternativa A - Incorreta – A palavra “não” atrai o pronome, por isso seria
correto a próclise nesse caso. “Não me queira mal...”
Alternativa B - Correta – Não se começa período com pronome átono, por
isso está correto o emprego da ênclise.
Alternativa C - Incorreta – Por mais esquisito que seja, a nossa gramática atesta
como correto o uso da mesóclise para os tempos futuro de presente e futuro
do pretérito do indicativo. “Encontrar-nos-emos depois...”
Alternativa D - Incorreta – ATENÇÃO, note que “sempre” também é uma palavra
atrativa por ser advérbio.
Eis algumas palavras atrativas: advérbios, pronomes indefinidos, pronomes
relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras negativas.
“Quando sempre me chamarem...”
Alternativa E - Incorreta – “Jamais” também é classificado como advérbio,
assim como palavra de negação, por isso atrai o pronome “te” para antes do
verbo. “Jamais te desesperes...”
Gabarito: B
OBSERVAÇÃO:
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linguagem
3 Próclise ao principal OK não conseguiu se livrar
usual
A palavra
4 Ênclise ao principal OK não conseguiu livrar-se atrativa “perde
a força”.
OBSERVAÇÃO
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3 – Pronomes Possessivos
meu(s), minha(s)
1a Pessoa
nosso(s), nossa(s)
teu(s),tua(s)
2a Pessoa
vosso(s), vossa(s)
Há situações que o uso dos pronomes possessivos seu(s), sua(s), pode gerar
certa confusão quanto a quem ou a que se referem.
Exemplo:
O cachorro comeu o seu almoço.
4 – Pronomes Demonstrativos
QUANDO USAR...
ANTES de enunciar
objeto está momento
algo OU
ESTE(A)(S) PERTO de quem PRESENTE
FALA para citar o TERMO
MAIS PRÓXIMO entre
dois já citados
objeto está momento
algo DEPOIS de
ESSE(A)(S) PERTO de quem PASSADO
mencionado
OUVE PRÓXIMO
5 – Pronomes Relativos
• O livro que estou lendo é ótimo. / O livro o qual estou lendo é ótimo.
• Falei com a mãe do seu amigo que esteve lá na delegacia.
Para evitar duplo sentido, melhor seria usar “o qual” ou “a qual”, a
depender de quem “esteve lá na delegacia”.
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OBSERVAÇÃO:
1. O pronome QUEM é usado apenas para PESSOAS.
2. O pronome ONDE é usado apenas para LUGARES.
3. NÃO se usa artigo após o pronome CUJO(A)(S).
6 – Pronomes Interrogativos
7 – Pronomes Indefinidos
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8 – Pronomes de Tratamento
SENHOR(A) •Respeitoso
9 – Questões Comentadas
1) FCC/Ana/DPE RS/Contabilidade/2017
A questão baseia no texto apresentado abaixo
Sem privacidade
Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos
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outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo
em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer
espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de
ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal,
reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações
românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e
um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e
alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se
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Lembre-se de que, como regra geral, não devemos utilizar o pronome oblíquo
após pausas.
Item III – sob o comando desses conectores modernos – sob cujo comando
O pronome relativo “cujo” estabelece relação de posse entre os nomes
“comando” e “conectores modernos”.
Gabarito: A
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2) FCC/TJ/TRE PR/Administrativa/2017
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção
da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma
patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da
alma. Estão errados.
Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz
sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor.
A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou
pior: o sentimento de inexistência.
Um dos pecados maiores da inteligência é chegar à conclusão de que o amor é
uma ficção. Muitas vezes, pessoas supostamente inteligentes consideram o
amor algo ingênuo e pueril.
A desconfiança se acha a mais completa das virtudes morais ou cognitivas. A
armadilha de quem desconfia sempre é que ele mesmo se sente inexistente
para o mundo porque este é sempre visto com desprezo.
Outra suposta arma contra o amor é a hipocrisia. A hipótese de a hipocrisia ser
a substância da moral pública parece que inviabiliza o amor por conta de sua
cegueira para com esta hipocrisia mesma. É verdade: o amor não vê a
hipocrisia. Søren Kierkegaard (1813-1855) diz que há um "abismo escancarado"
entre eles.
O amor é concreto como o dia a dia. Engana-se quem considera o amor abstrato
e fantasioso. Kierkegaard nos lembra que o amor só se conhece pelos frutos.
Isso implica que não há propriamente uma percepção do amor que não seja
prática. O gosto do amor é a confiança nas coisas que ele dá a quem o
experimenta.
pueril
c) parece que inviabiliza o amor = parece que inviabiliza-lhe
d) o ressentimento é cego ao amor = o ressentimento lhe é cego
e) o amor não vê a hipocrisia = o amor não lhe vê
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – quem considera o amor (objeto direto) abstrato =
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3) FCC/AJ/TRT 23/Judiciária/2016
Atenção: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor
de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó.
Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente
que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-
régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,
sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a
pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase
estranho à natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar
um mulungu em meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e
em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela
quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para
casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três.
E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore
ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam
no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada região do Jardim
Botânico.
Mas eu jamais seria capaz de reconhecer uma árvore de mulungu. Um dia,
procurei no dicionário e descobri que mulungu é o mesmo que corticeira e que
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Gabarito: D
5) FCC/Ana RH/ALMS/2016
A forma de tratamento, o emprego de pronomes e a linguagem utilizada estão
plenamente adequados no seguinte caso:
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Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
Alternativa C – Correta – Perfeito! Utilizamos “sua excelência” para nos
referirmos a um senador.
Quando nos dirigimos diretamente a uma autoridade, um juiz por
exemplo, devemos falar da seguinte maneira:
• Vossa Excelência chegou a alguma decisão?
Note que o verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Gabarito: C
à que tem pela arte, o que torna quase impossível, para ele, distinguir uma da
outra, opor personagem a pessoa, contrapor fato a perspectiva do fato. Fazendo
dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho viveu como um
homem/artista crítico para quem já existe arte encarnada no corpo e suspensa
no espírito do outro: fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos, apresenta-se,
mostra-se, mostra-o, mostra-nos.
(Armindo Post, inédito)
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Gabarito: C
10) FCC/AP/MANAUSPREV/Administrativa/2015
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado
e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que
saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
13) CESPE/Analista/MPU/Atuarial/2015
A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, de
inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais é o
inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir
elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua
autoria. Em outras palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que
tem por finalidade construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa
para que o titular da ação penal possa formar seu convencimento, a opinio
delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o
destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos casos de
ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada.
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa,
identificada por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma,
consiste na obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade
delitiva e, ao menos, indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita
acerca da prática de um fato de natureza penal. Dessa forma, é imprescindível
14) CESPE/Adm/FUB/2015
Texto III
A UnB investe em ideias e projetos comprometidos com a crítica social e
a reflexão. Muitas dessas experiências têm fomentado o debate nacional de
temas polêmicos da realidade brasileira, das quais uma foi a criação, em 2003,
de cotas no vestibular para inserir negros e indígenas na universidade e ajudar
a corrigir séculos de exclusão racial. A medida foi polêmica, mas a UnB — a
primeira universidade federal a adotar o sistema — buscou assumir seu papel
na luta por um projeto de combate ao racismo e à exclusão.
Outra inovação é o Programa de Avaliação Seriada (PAS), criado como
alternativa ao vestibular, em que candidatos são avaliados em provas aplicadas
ao término de cada uma das séries do ensino médio. A intenção é a de estimular
as escolas a preparar melhor o aluno, com conteúdos mais densos desde o
primeiro ano do ensino médio.
Em treze anos de criação, mais de oitenta mil estudantes participaram
desse processo seletivo, dos quais 13.402 tornaram-se calouros da UnB.
Certo
Errado
Comentários:
Nesse tipo de questão, onde se pede para identificarmos o REFERENTE – termo
a que se refere o pronome – é importante observarmos, ao menos, o período
desde o início. Em alguns casos, teremos que o buscar em períodos anteriores.
Então vamos lá!
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Errado
Comentários:
É absolutamente PROIBIDO iniciar períodos com pronome átono.
Gabarito: Certo
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
Nas estruturas “que se repetem” e “que se revela”, o pronome “se” poderia ser
deslocado, sem prejuízo da correção gramatical do texto, para imediatamente
após as formas verbais “repetem” e “revela” — que repetem-se e que revela-
se, respectivamente.
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Certo
Errado
Comentários:
Em ambos os casos há presença de palavra atrativa, o pronome relativo QUE,
por isso a próclise é obrigatória.
Palavras de ATRAÇÃO (invariáveis): advérbios, pronomes indefinidos,
pronomes relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
negativas.
Gabarito: Errado
17) CESPE/AnaTA/SUFRAMA/Geral/2014
O primeiro europeu a pisar as terras amazônicas, o espanhol Vicente Pinzon
(janeiro de 1500), percorreu a foz do Amazonas, conheceu a ilha de Marajó e
surpreendeu-se em ver que essa era uma das regiões mais intensamente
povoadas do mundo então conhecido. Ficou perplexo vendo a pororoca e
maravilhado com as águas doces do mais extenso e mais volumoso rio do
mundo. Foi bem acolhido pelos índios da região. No entanto, apesar de
fantástica, sua viagem marcou o primeiro choque cultural e o primeiro ato de
violência contra os povos da Amazônia: Pinzon aprisionou índios e os levou
consigo para vender como escravos na Europa.
A viagem de Orellana (1549) instaura o momento fundador dos primeiros mitos,
como o das amazonas — índias guerreiras, bravas habitantes de uma aldeia
sem homens. Outros viajantes, aventureiros e exploradores que procuravam
riquezas espalharam mundo afora mitos e fantasias. De todos, o mito mais
persistente parece ter sido sempre o da superabundância e da resistência da
natureza da região: florestas com árvores altíssimas que penetravam nas
nuvens; frutos e flores de cores e sabores indescritíveis; rios largos a se
perderem no horizonte (povoados de monstros engolidores de navios nas noites
escuras); animais estranhos e abundantes por todo o chão; pássaros cobrindo
o céu e colorindo-o em nuvens de penas e plumas de todas as cores.
Violeta Refkalefsky Loureiro. Amazônia: uma história de perdas e danos, um
futuro a (re)construir. Estudav. [online]. 2002, vol. 16, n.º 45, p. 10721 (com
adaptações).
Comentários:
“Pinzon aprisionou índios e os levou consigo” (levou quem? os índios)
Enquanto o pronome OS é utilizado como objeto direto, o pronome LHES é
utilizado com a função de objeto indireto. Portanto, um não serve para
substituir o outro, visto que possuem funções distintas.
Gabarito: Errado
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Lendo o parágrafo do texto com atenção, vemos que a forma pronominal “LA”
refere-se ao termo “carteira”.
“A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira
à polícia, ou anunciá-la.” (anunciar o quê?? a carteira)
Gabarito: E
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19) CESPE/AA/ICMBio/2014
Construímos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vão
durar? Se construirmos depósitos para resíduos nucleares, precisaremos ter
certeza de que os contêineres vão resistir até que o material dentro deles não
mais seja perigoso. E, se não quisermos encher o planeta de lixo, é bom
sabermos quanto tempo leva para que plásticos e outros materiais se
decomponham. A única forma de termos certeza é submetendo esses materiais
a testes de estresse por cerca de 100 mil anos para ver como reagem. Então,
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Acerca de aspectos estruturais do texto acima e das ideias nele contidas, julgue
o item a seguir.
Em “se decompõem” e “se pode”, o pronome “se” poderia ser posposto à forma
verbal — decompõem-se e pode-se —, sem prejuízo para a correção
gramatical do texto.
Certo
Errado
Comentários:
Em ambos os casos há presença de palavra atrativa, o pronome relativo QUE
e o advérbio NÃO – respectivamente, por isso a próclise é obrigatória.
Palavras de ATRAÇÃO (invariáveis): advérbios, pronomes indefinidos,
pronomes relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
negativas.
Gabarito: Errado
20) CESPE/Cont/MTE/2014
Saiu finalmente a conta da contribuição da nova classe média brasileira
— aquela que, na última década, ascendeu ao mercado de consumo, como uma
avalanche de quase 110 milhões de cidadãos. Uma pesquisa do Serasa Experian
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
mostrou que o pelotão formado por essa turma, que se convencionou chamar
de classe C, estaria no grupo das 20 maiores nações no consumo mundial, caso
fosse classificado como um país. Juntos, os milhares de neocompradores
movimentam quase R$ 1,2 trilhão ao ano. Isso é mais do que consome a
população inteira de uma Holanda ou uma Suíça, para ficar em exemplos do
primeiro mundo. Não por menos, tal massa de compradores se converteu na
locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido das empresas. Com mais
crédito e programas sociais, em especial o Bolsa Família, os emergentes daqui
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
21) CESPE/Tec./MPU/Administração/2013
Dependerá da adesão dos demais ministros o êxito de um apelo feito pelo
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja extinta a prática
de esconder os nomes de investigados em inquéritos criminais na mais alta corte
do país. Ele defende que o STF deve livrar-se do costume de manter identidades
em segredo, ou estará contrariando todos os esforços em busca de maior
transparência. Enfatiza o ministro que o bom senso recomenda a mudança,
22) CESPE/PRF/PRF/2013
Todos nós, homens e mulheres, adultos e jovens, passamos boa parte da
vida tendo de optar entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Na realidade,
entre o que consideramos bem e o que consideramos mal. Apesar da longa
permanência da questão, o que se considera certo e o que se considera errado
muda ao longo da história e ao redor do globo terrestre.
Ainda hoje, em certos lugares, a previsão da pena de morte autoriza o
Estado a matar em nome da justiça. Em outras sociedades, o direito à vida é
inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia.
Tempos atrás era tido como legítimo espancarem-se mulheres e crianças,
escravizarem-se povos. Hoje em dia, embora ainda se saiba de casos de
espancamento de mulheres e crianças, de trabalho escravo, esses
comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo.
Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de
temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia. Muitas e muitas vezes é na
A partir das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item
que se segue.
Devido à presença do advérbio “apenas”, o pronome “se” poderia ser deslocado
para imediatamente após a forma verbal “coloca”, da seguinte forma: coloca-
se.
Certo
Errado
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
Comentários:
“o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos”
No trecho acima, temos a presença da palavra atrativa “não”, que além de
advérbio, é uma palavra de negação, a qual atrai o pronome para a posição
de próclise.
As palavras atrativas “atraem” o pronome apenas para a posição de
PRÓCLISE.
Palavras de ATRAÇÃO (invariáveis): advérbios, pronomes indefinidos,
pronomes relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
negativas.
Gabarito: Errado
apresentada.
Certo
Errado
Comentários:
No trecho acima, temos a presença do pronome relativo QUE, atraindo o
pronome SE obrigatoriamente para a próclise.
Palavras de ATRAÇÃO (invariáveis): advérbios, pronomes indefinidos,
pronomes relativos, conjunções subordinativas, palavra "só", palavras
negativas.
Gabarito: Certo
24) CESPE/AnaTA/MJ/2013
Marilena Chaui, filósofa brasileira, afirma que, para a classe dominante brasileira
(os “liberais”), democracia é o regime da lei e da ordem. Para a filósofa, no
entanto, a democracia é “o único regime político no qual os conflitos são
considerados o princípio mesmo de seu funcionamento”: impedir a expressão
dos conflitos sociais seria destruir a democracia. O filósofo francês Jacques
Rancière critica a ideia de democracia que tem estruturado nossa vida social —
regida por uma ordem policial, segundo ele —, devido ao fato de ela se
distanciar do que seria sua razão de ser: a instituição da política. Estamos
acomodados por acreditar que a política é isso que está aí: variadas formas de
acordo social a partir das disputas entre interesses, resolvidas por um conjunto
de ações e normas institucionais. Essa ideia empobrecida do que seja
a política está, para o autor, mais próxima da ideia de polícia, já que diz respeito
ao controle e à vigilância dos comportamentos humanos e à sua distribuição nas
diferentes porções do território, cumprindo funções consideradas mais ou
Uma igualdade que não está lá como sonho a ser alcançado um dia, mas que é
uma potencialidade que “só ganha realidade se é atualizada no aqui e agora”. E
essa atualização se dá por ações que irão construir a possibilidade de os “não
contados” serem levados em conta, serem considerados nesse princípio básico
e radical de igualdade. Para além dos movimentos sociais, existem os ainda-
sem-nome e ainda-sem-movimento. Diz o autor que a política é a reivindicação
da parte daqueles que não têm parte; política se faz reivindicando “o que não é
nosso” pelo sistema de direitos dominantes, criando, assim, um campo de
contestação. Em uma sociedade em que os que não têm parte são a maior parte,
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ANTES de
enunciar algo OU
objeto está PERTO momento ou local
ESTE(A)(S)
de quem FALA PRESENTE para citar o
TERMO MAIS
PRÓXIMO entre
dois já citados
momento
Cópia registrada para Juarez Lima (CPF: 033.254.205-08)
para citar o
objeto está LONGE momento PRIMEIRO
AQUELE(A)(S)
de quem FALA e de PASSADO TERMO entre dois
quem OUVE DISTANTE já citados
b) este/àquele;
c) aquele a esse;
d) aquele a este;
e) esse a este.
Comentários:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
QUANDO USAR...
ANTES de
enunciar algo OU
objeto está PERTO momento ou local
ESTE(A)(S) de quem FALA PRESENTE para citar o
TERMO MAIS
PRÓXIMO entre
dois já citados
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momento
objeto está PERTO algo DEPOIS de
ESSE(A)(S) PASSADO
de quem OUVE mencionado
PRÓXIMO
para citar o
momento
objeto está LONGE PRIMEIRO
AQUELE(A)(S) PASSADO
de quem FALA e TERMO entre dois
DISTANTE
de quem OUVE já citados
janela...
Alternativa D – Incorreta – O pronome conosco deveria ter sido utilizado na
oração a fim de designar companhia: todos saíram conosco...
Alternativa E – Incorreta – Entendemos que neste caso não cabe a utilização de
objeto indireto pleonástico. VEREMOS ESTE ASSUNTO DETALHADAMENTE NA
AULA DE FUNÇÃO SINTÁTICA.
Gabarito: B
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Gabarito: D
31) FGV/AB/BNB/2014
Observe a charge a seguir.
c) empobrecem-lo;
d) empobrece-no;
e) empobrece-lo.
Comentários:
Em formas verbais terminadas sons nasais AM, EM, ÃO, ÕE acrescentamos a
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33) FGV/AB/BNB/2014
SEM SOLUÇÃO
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d) Sua Excelência;
e) Sua Majestade.
Comentários:
Quando nos dirigimos diretamente a uma autoridade, um juiz por
exemplo, devemos falar da seguinte maneira:
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Sua Majestade, que é o pronome adequado para nos referirmos a reis e rainhas.
Gabarito: E
34) FGV/AB/BNB/2014
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony – Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos
com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um
clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da
praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes
deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo
esportivo.
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos
que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto Carlos
dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em Londres.
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na
Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o
governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
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A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para
apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da
Argentina.
Na frase “Foi melancólico o 1º de Maio deste ano”, o emprego do demonstrativo
“este” se justifica pela mesma razão que na seguinte frase:
a) João e Mário partiram, mas só este foi de ônibus;
b) Não me venha com este pedido de novo;
c) Passo por este momento com muita revolta;
d) Este é o meu e esse é o seu!
e) Este livro não me pertence.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – O pronome ESTE foi utilizado para citar o TERMO
MAIS PRÓXIMO entre dois já citados.
Alternativa B – Incorreta – Esta alternativa pode gerar alguma polêmica, porque
o pronome ESTE foi utilizado para indicar um passado próximo, portanto seria
mais adequada a utilização de ESSE, pois se o pedido já foi feito, então não se
trata de presente e sim de passado, concordam?
De todo jeito, esta questão demonstra que todas as banca escorregam, mas
nem sempre reconhecem. Portanto, não brigue com a banca, seja flexível, em
caso de dúvidas marque a “mais correta” ou a “menos errada”.
Alternativa C – Correta – Assim como na frase acima, esta alternativa traz o uso
do pronome ESTE indicando o tempo PRESENTE.
Alternativa D – Incorreta – ESTE foi utilizado para indicar um objeto ao alcance
de quem fala.
Texto
Jeffrey Archer, cujos livros sempre marcaram presença nas listas de bestsellers
em todo o mundo, com mais de 250 milhões de exemplares vendidos em 97
países e mais de 37 línguas, já escreveu romances, contos e obras de não ficção
que alcançaram o topo das vendas.
O autor estudou na Oxford University e durante cinco anos foi membro da
Câmara dos Comuns, durante dezesseis, da Câmara dos Lordes, e por dois anos
trabalhou no serviço penitenciário de Sua Majestade – o que inspirou muitas de
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suas histórias.
(Jeffrey Archer)
“...trabalhou no serviço penitenciário de Sua Majestade”.
O emprego da forma de tratamento Sua Majestade se justifica por
a) referir-se a uma pessoa ausente.
b) tratar-se de uma pessoa da nobreza.
c) ser o título empregado ao dirigir-se a uma rainha.
d) demonstrar respeito e admiração.
e) indicar distância entre classes sociais.
Comentários:
Alternativa A – Correta – Na ausência usamos Sua Majestade e na presença
Vossa Majestade.
Alternativa B – Incorreta – Trata-se de um rei ou rainha, não é para qualquer
pessoa da nobreza.
Alternativa C – Incorreta – Olha a pegadinha!!!
Para nos dirigirmos a uma rainha utilizamos Vossa Majestade. Para nos
referirmos a uma rainha, utilizamos Sua Majestade.
Alternativa D – Incorreta - O pronome demonstra respeito, mas não
admiração.
Alternativa E – Incorreta – Não necessariamente, pois o dever de utilizar o
tratamento correto é para pobres e ricos.
Gabarito: A
Como se vê, alguma coisa já vem sendo feita para reduzir o problema. Mas há
muito mais a fazer. A experiência mundial mostra que as campanhas para
alertar e convencer a população, de forma periódica, da necessidade de
obedecer regras básicas de trânsito, não são suficientes para frear veículos em
alta velocidade e evitar infrações nos semáforos. O bolso, nessas horas, ajuda
a persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. A Capital Federal é um
exemplo de casamento bem-sucedido entre comunicação de massa e
fiscalização. Um conjunto de ações foi responsável por significativa queda no
número de vítimas fatais do trânsito na cidade. O governo local, a partir da
década de 1990, adotou uma série de medidas preventivas. Foram veiculadas
campanhas de conscientização, foi adotado o controle eletrônico de velocidade
e foi implementado o respeito às faixas de pedestres. Essas providências,
associadas à promulgação do novo Código de Trânsito, levaram a uma
expressiva redução nos índices de mortalidade por 10 mil veículos em Brasília
de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse período, apesar do crescimento da
frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma
indústria de multas, devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
desse aumento é o uso de álcool por motoristas.
(Pedro Ivo Alcântara. www.ipea.gov.br)
Observe os segmentos a seguir quanto ao emprego do demonstrativo
sublinhado.
veículos, o número de mortes por ano caiu de 652 em 1995 para 444 em 2002.
Analisando o emprego das formas sublinhadas, é correto concluir que o emprego
da forma “esse / essa / esses / essas” do demonstrativo
a) ocorre sempre no início das frases.
b) se refere a fatos passados há bastante tempo.
c) se liga a termos ou circunstâncias anteriores.
d) se prende ao último termo de uma citação anterior.
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10 - Lista de Exercícios
1) FCC/Ana/DPE RS/Contabilidade/2017
A questão baseia no texto apresentado abaixo
Sem privacidade
Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos
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outros das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo
em que era feio “ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer
espaço público sem recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de
ônibus, por exemplo, acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal,
reclamações trabalhistas, queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações
românticas, acordo de negócios, informações técnicas, transmissão de dados e
um sem-número de situações de que se é testemunha compulsória. Em clara e
alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos ouvidos, desfazendo-se
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2) FCC/TJ/TRE PR/Administrativa/2017
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
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Muitos duvidam da existência do amor. Muitos afirmam ser ele uma invenção
da literatura. Outros, que se trata de uma projeção neurótica imaginária. Uma
patologia da família das manias. Há quem suspeite de que seja uma doença da
alma. Estão errados.
Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos faz
sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor.
A falta de amor na vida produz um certo ceticismo em relação ao mundo. Ou
pior: o sentimento de inexistência.
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3) FCC/AJ/TRT 23/Judiciária/2016
Atenção: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no
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Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor
de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó.
Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente
que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-
régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,
sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a
pontinha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase
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a) de cuja
b) dos quais
c) de qual
d) de quanta
e) de cujos
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5) FCC/Ana RH/ALMS/2016
A forma de tratamento, o emprego de pronomes e a linguagem utilizada estão
plenamente adequados no seguinte caso:
a) Vimos respeitosamente à presença de Vossa Excelência, chefe dos Recursos
Humanos, solicitar que se dê um jeito na situação precária em que se acham os
funcionários recém-admitidos.
b) Senhor Governador: Vossa Senhoria deveis considerar que nossas demandas
são justas, razão pela qual aqui as reexpomos.
c) Como o Senador não pode comparecer, falará em seu lugar seu assessor
imediato, que tão bem representa Sua Excelência.
d) Não é por nada não, chefia, mas bem que podias honrar-nos a todos que o
estimamos com um atendimento mais cordial.
d) a questiona − resolver-lhes
e) lhe questiona − resolvê-los
dolorosas para suas vítimas. São préjuízos. Ainda assim, é forçoso reconhecer:
dificilmente vivemos sem alimentar e externar algum preconceito.
São em geral formulados com um alcance genérico: “o povo tal não presta”,
“quem nasce ali é assim”, “música clássica é sempre chata”, “cuidado com quem
lê muito” etc. Dispensamnos de pensar, de reconhecer particularidades, de
identificar a personalidade própria de cada um. “Detesto filmes franceses”, me
disse um amigo. “Todos eles?” − perguntei, provocador. “Quem viu um já viu
todos”, arrematou ele, coroando sua forma preconceituosa de julgar.
Não confundir preconceito com gosto pessoal. É verdade que nosso gosto é
sempre seletivo, mas ele escolhe por um critério mais íntimo, difícil de explicar.
“Gosto porque gosto”, dizemos às vezes. Mas o preconceito tem raízes sociais
mais fundas: ele se dissemina pelas pessoas, se estabelece sem apelação, e
quando damos por nós estamos repetindo algo que sequer investigamos. Uma
das funções da justiça institucionalizada é evitar os preconceitos, e o faz
julgando com critério e objetividade, por meio de leis. Adotar uma posição
racista, por exemplo, não é mais apenas preconceito: é crime. Isso significa que
passamos, felizmente, a considerar a gravidade extrema das práticas
preconceituosas.
(Bolívar Lacombe, inédito)
pois ele estará presente mesmo nas culturas às quais o punem com rigor.
10) FCC/AP/MANAUSPREV/Administrativa/2015
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado
e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que
saíram do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das
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caprichosa.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos
sublinhados por, respectivamente,
a) substituir-lhe – atribuindo-o - tomá-lo
b) substituí-la – atribuindo-lhe - tomá-lo
c) substituí-la – lhe atribuindo - tomar-lhe
d) substituir a ela – atribuindo a ele – lhe tomar
e) substituir-lhe – atribuindo-lhe – tomar-lhe
13) CESPE/Analista/MPU/Atuarial/2015
A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, de
inquérito policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais é o
inquérito policial que um procedimento administrativo destinado a reunir
elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal e de sua
autoria. Em outras palavras, o inquérito policial é um procedimento policial que
tem por finalidade construir um lastro probatório mínimo, ensejando justa causa
para que o titular da ação penal possa formar seu convencimento, a opinio
delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o
destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos casos de
ação penal pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada.
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal
possa, enfim, ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa,
identificada por parte da doutrina como uma condição da ação autônoma,
consiste na obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade
delitiva e, ao menos, indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita
acerca da prática de um fato de natureza penal. Dessa forma, é imprescindível
14) CESPE/Adm/FUB/2015
Texto III
A UnB investe em ideias e projetos comprometidos com a crítica social e
a reflexão. Muitas dessas experiências têm fomentado o debate nacional de
temas polêmicos da realidade brasileira, das quais uma foi a criação, em 2003,
de cotas no vestibular para inserir negros e indígenas na universidade e ajudar
a corrigir séculos de exclusão racial. A medida foi polêmica, mas a UnB — a
primeira universidade federal a adotar o sistema — buscou assumir seu papel
na luta por um projeto de combate ao racismo e à exclusão.
Outra inovação é o Programa de Avaliação Seriada (PAS), criado como
alternativa ao vestibular, em que candidatos são avaliados em provas aplicadas
ao término de cada uma das séries do ensino médio. A intenção é a de estimular
as escolas a preparar melhor o aluno, com conteúdos mais densos desde o
primeiro ano do ensino médio.
Em treze anos de criação, mais de oitenta mil estudantes participaram
desse processo seletivo, dos quais 13.402 tornaram-se calouros da UnB.
Internet: < www.unb.br> (com adaptações).
Sistemas/2015
O Programa de Responsabilidade Socioambiental Viver Direito do TJDFT foi
instituído por meio da Portaria GPR n.º 1.313/2012. As bases do Programa Viver
Direito, seus objetivos e sua meta permanente são apresentados,
respectivamente, nos artigos 1.º, 2.º e 3.º da referida portaria, os quais são
transcritos abaixo:
Art. 1.º Reeditar o Programa de Responsabilidade Socioambiental do TJDFT
Viver Direito, cuja base é a Agenda Socioambiental do TJDFT que, em
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No que se refere aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
Nas estruturas “que se repetem” e “que se revela”, o pronome “se” poderia ser
deslocado, sem prejuízo da correção gramatical do texto, para imediatamente
após as formas verbais “repetem” e “revela” — que repetem-se e que revela-
se, respectivamente.
Certo
Errado
17) CESPE/AnaTA/SUFRAMA/Geral/2014
O primeiro europeu a pisar as terras amazônicas, o espanhol Vicente Pinzon
(janeiro de 1500), percorreu a foz do Amazonas, conheceu a ilha de Marajó e
surpreendeu-se em ver que essa era uma das regiões mais intensamente
povoadas do mundo então conhecido. Ficou perplexo vendo a pororoca e
maravilhado com as águas doces do mais extenso e mais volumoso rio do
mundo. Foi bem acolhido pelos índios da região. No entanto, apesar de
fantástica, sua viagem marcou o primeiro choque cultural e o primeiro ato de
violência contra os povos da Amazônia: Pinzon aprisionou índios e os levou
consigo para vender como escravos na Europa.
19) CESPE/AA/ICMBio/2014
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Construímos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vão
durar? Se construirmos depósitos para resíduos nucleares, precisaremos ter
certeza de que os contêineres vão resistir até que o material dentro deles não
mais seja perigoso. E, se não quisermos encher o planeta de lixo, é bom
sabermos quanto tempo leva para que plásticos e outros materiais se
decomponham. A única forma de termos certeza é submetendo esses materiais
a testes de estresse por cerca de 100 mil anos para ver como reagem. Então,
poderíamos aprender a construir coisas que realmente duram — ou que se
decompõem de uma forma “verde”. Experimentos submeteriam materiais ao
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Acerca de aspectos estruturais do texto acima e das ideias nele contidas, julgue
o item a seguir.
Em “se decompõem” e “se pode”, o pronome “se” poderia ser posposto à forma
verbal — decompõem-se e pode-se —, sem prejuízo para a correção
gramatical do texto.
Certo
Errado
20) CESPE/Cont/MTE/2014
Saiu finalmente a conta da contribuição da nova classe média brasileira
— aquela que, na última década, ascendeu ao mercado de consumo, como uma
avalanche de quase 110 milhões de cidadãos. Uma pesquisa do Serasa Experian
mostrou que o pelotão formado por essa turma, que se convencionou chamar
de classe C, estaria no grupo das 20 maiores nações no consumo mundial, caso
suas aquisições.
Carlos José Marques. A classe C é G20. Internet: <www.istoedinheiro.com.br>
(com adaptações).
21) CESPE/Tec./MPU/Administração/2013
Dependerá da adesão dos demais ministros o êxito de um apelo feito pelo
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja extinta a prática
de esconder os nomes de investigados em inquéritos criminais na mais alta corte
do país. Ele defende que o STF deve livrar-se do costume de manter identidades
em segredo, ou estará contrariando todos os esforços em busca de maior
transparência. Enfatiza o ministro que o bom senso recomenda a mudança,
mesmo que alguns dos integrantes do Supremo defendam a manutenção do
procedimento adotado em 2010.
É ultrapassado o entendimento de que, ao não identificar os investigados, o STF
estaria protegendo pessoas que, no desfecho dos processos, poderiam vir a ser
absolvidas ou ter seus casos arquivados. Por essa norma, os investigados são
identificados apenas pelas iniciais, como se o STF estivesse, de alguma forma,
resguardando acusados de algum delito. Assegura o presidente que a presunção
de inocência não justifica o que define como “opacidade que prevalece no
âmbito dos processos criminais no Supremo”.
Reverter essa restrição significa, segundo a argumentação do ministro, ser
transparente não só para a justiça, mas também para toda a sociedade.
Zero Hora, 8/4/2013.
Com base na leitura do texto acima, julgue o item a seguir.
22) CESPE/PRF/PRF/2013
Todos nós, homens e mulheres, adultos e jovens, passamos boa parte da
vida tendo de optar entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Na realidade,
entre o que consideramos bem e o que consideramos mal. Apesar da longa
permanência da questão, o que se considera certo e o que se considera errado
muda ao longo da história e ao redor do globo terrestre.
Ainda hoje, em certos lugares, a previsão da pena de morte autoriza o
Estado a matar em nome da justiça. Em outras sociedades, o direito à vida é
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inviolável e nem o Estado nem ninguém tem o direito de tirar a vida alheia.
Tempos atrás era tido como legítimo espancarem-se mulheres e crianças,
escravizarem-se povos. Hoje em dia, embora ainda se saiba de casos de
espancamento de mulheres e crianças, de trabalho escravo, esses
comportamentos são publicamente condenados na maior parte do mundo.
Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de
temas polêmicos que atraem os holofotes da mídia. Muitas e muitas vezes é na
solidão da consciência de cada um de nós, homens e mulheres, pequenos e
grandes, que certo e errado se enfrentam.
E a ética é o domínio desse enfrentamento.
Marisa Lajolo. Entre o bem e o mal. In: Histórias sobre a ética. 5.ª ed. São
Paulo: Ática, 2008 (com adaptações).
A partir das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item
que se segue.
Devido à presença do advérbio “apenas”, o pronome “se” poderia ser deslocado
para imediatamente após a forma verbal “coloca”, da seguinte forma: coloca-
se.
Certo
Errado
24) CESPE/AnaTA/MJ/2013
Marilena Chaui, filósofa brasileira, afirma que, para a classe dominante brasileira
(os “liberais”), democracia é o regime da lei e da ordem. Para a filósofa, no
entanto, a democracia é “o único regime político no qual os conflitos são
considerados o princípio mesmo de seu funcionamento”: impedir a expressão
dos conflitos sociais seria destruir a democracia. O filósofo francês Jacques
Rancière critica a ideia de democracia que tem estruturado nossa vida social —
regida por uma ordem policial, segundo ele —, devido ao fato de ela se
distanciar do que seria sua razão de ser: a instituição da política. Estamos
acomodados por acreditar que a política é isso que está aí: variadas formas de
acordo social a partir das disputas entre interesses, resolvidas por um conjunto
de ações e normas institucionais. Essa ideia empobrecida do que seja
a política está, para o autor, mais próxima da ideia de polícia, já que diz respeito
ao controle e à vigilância dos comportamentos humanos e à sua distribuição nas
diferentes porções do território, cumprindo funções consideradas mais ou
menos adequadas à ordem vigente. Estamos geralmente tão hipnotizados pela
“necessidade de um compromisso para se alcançar o bem comum” e pela
opinião de que “as instituições sociais já estão fazendo todo o possível para
isso”, que não conseguimos perceber nossa contribuição na legitimação dessa
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da parte daqueles que não têm parte; política se faz reivindicando “o que não é
nosso” pelo sistema de direitos dominantes, criando, assim, um campo de
contestação. Em uma sociedade em que os que não têm parte são a maior parte,
é preciso fazer política.
Marco Antonio Sampaio Malagodi. Geografias do dissenso: sobre conflitos,
justiça ambiental e cartografia social no Brasil. In: Espaço e economia: Revista
Brasileira de Geografia Econômica. jan./2012. Internet:
<http://espacoeconomia.revues.org/136> (com adaptações).
31) FGV/AB/BNB/2014
Observe a charge a seguir.
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33) FGV/AB/BNB/2014
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
34) FGV/AB/BNB/2014
SEM SOLUÇÃO
Carlos Heitor Cony – Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Riocentro,
que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do
fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.
Jeffrey Archer, cujos livros sempre marcaram presença nas listas de bestsellers
em todo o mundo, com mais de 250 milhões de exemplares vendidos em 97
países e mais de 37 línguas, já escreveu romances, contos e obras de não ficção
que alcançaram o topo das vendas.
O autor estudou na Oxford University e durante cinco anos foi membro da
Câmara dos Comuns, durante dezesseis, da Câmara dos Lordes, e por dois anos
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frota de 436 mil para 469 mil veículos, o número de mortes por ano caiu de 652
em 1995 para 444 em 2002.
Foi um processo polêmico. O governo foi acusado de estar encabeçando uma
indústria de multas, devido ao grande número de notificações aplicadas.
Reclamações à parte, o saldo das ações se apresentou bastante positivo.
Recentemente as estatísticas mostram que o problema voltou a se agravar. O
número de vítimas fatais de acidentes no trânsito passou de 444 em 2002 para
512 em 2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos principais motivos
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11 – Gabarito
1 A 7 A 13 E 19 E 25 A 31 B
2 D 8 D 14 E 20 C 26 B 32 D
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3 C 9 C 15 C 21 C 27 B 33 E
4 D 10 D 16 E 22 E 28 D 34 C
5 C 11 E 17 E 23 C 29 B 35 A
6 C 12 B 18 E 24 C 30 A 36 C
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12 – Referencial Bibliográfico